Poema Rir de Charlie Chaplin
As vezes me perco no seu olhar,
E não sei se um dia você irá perceber...
Mas é impossível não te admirar,
E sua beleza e seu jeito meigo me faz entender;
Que só serei feliz nessa vida,
Se ao seu lado para sempre eu viver.
Ultimamente tenho ficado mais na minha casinha: o pensamento.
Sim! eu estou morando lá, por enquanto. Fico lá, ouvindo os alertas da consciência, fazendo autorreflexões, muito tranquilo.
Às vezes, lacrimeja no cantinho do olho, mas são os respingos da alma, quando não pode fazer o corpo gemer.
Pelos cantos da boca às vezes vem também aquele risinho, sublime e matreiro, esticando a pele do meu rosto de forma sorrateira.
Quando chegam as murmurações eu prontamente transformo tudo em gratidão, aprendizado e dou uma voltinha no pensamento vago para relaxar.
Tenho usufruído do que recebo de "direitos autorais" ou melhor, dos direitos causados pelas minhas atitudes, uma deliciosa e inevitável colheita, mesmo sem ter sido um santo, e tendo cá os meus espinhos e calos, desfruto de tudo que vem igualmente feliz: sinto espadas de fogo ao meu redor que me protegem, ouvidos estão sempre atentos aos meus clamores, harpas tem embalado o sono e há sempre um pouco de trigo no canto da cozinha para sovar o meu pão.
Resisti, apesar do peso e do medo! Mesmo quando os abraços vinham seguidos de punhais, resisti!
Mesmo quando a "autossabotagem" tentava contrapor, eu resisti!
Agora, passado tudo, pelo menos eu acredito, quero ficar mais um pouco no casulo do meu pensamento.
Ah! Se houver algum tempo livre, saio daqui e dou uma passadinha na contemplação, mas só ficarei lá se a felicidade também me acompanhar.... sem pressa, por enquanto, só pensar!
Um pouco de poesia...
O encontro...
Penetro no oceano intempestuoso de te tua alma
Naufrago nos profundos sonhos do teu ser
Estendo as mãos à menina de teus olhos
E me resgato em você...
Vejo e sinto o universo da vida
Envolto na inconstância do querer
Espero as ondas me conduzirem
Ao terreno sólido da praia...
Penetro na areia de que foi feito
Sinto que o barro perfeito
Hoje feito e modelado segue em sopro e vida...
Espero como barco não naufragado
Feito ancorado
No mais profundo do teu barro
Ser teu porto a luz do sol e na obscuridade da tempestade...
A MENINA DE PALMARES
Havia uma menina
cuja infância se foi na cheia
afogada nas águas pretas
e escuras do Rio Una
Daqueles tempos molhados
carrega consigo meia dúzia de fotos
e os espaçamentos da memória
cujas lacunas completam o inteirar de sua história
Na inocência dos seus olhos
brincava com a farra das águas
assistindo do alto da casa que lhe era abrigo
junto com outras crianças que como ela
aguardava o retorno desalojado dos pais
Era uma infância úmida devorada pela fome da boca
inundada de dilúvios e pelo banhar selvagem do rio
Não nasceu dos ossos das costelas
mas da mesma argila e do mesmo barro que Adão
Por sobre as águas das chuvas e do lado
boiavam entre bonecas e tiaras
as sobras flutuantes de suas lembranças
e do vestido submerso de sua primeira comunhão
apenas sobreviveu o terço presenteado de sua mãe
No leito em que hoje dorme convivo com suas noites
e me banho todo dia me enxaguando
nos afetos encharcados dos líquidos
de seus mais profundos amores
CAETANIANDO.
O sol não nasce em Santo Amaro
Sem que o poeta Caetano
esteja com os versos cantando;
Poesia com samba de roda, meu caro.
Dança criança, velho e a moça morena.
Com isso faz o lindo recôncavo baiano se alegrar.
O tempo é um deus generoso que deixará
Caetano Veloso como um eterno poema.
A ditadura tentou lhe ditar,
Mas Caetano nunca andou só.
Ele é protegido pela força do orixá.
E abençoado pela reza de de Dona Canô.
Caetano é uma ladainha.
Sua amizade com Gil,
É como o berimbau e o capoeirista;
Que a capoeira da vida os uniu.
Caetano é filho da terra sagrada,
Que é filha da mãe África.
Que a pariu no fundo do navio.
A Bahia é a poesia
e Caetano Veloso é o poeta que a canta com muita alegria.
Sobre Mãinha escrevi: SOMOS UM
Meu olhar é o dela.
Meu cabelo crespo é o dela.
Meus lábios carnudos é o dela.
Até meu sorriso!
A cor da pele é dela.
O nariz esparramado é
o dela.
O rosto, é o dela.
Se tivermos distantes, a alma não se desconecta;
Somos uma alma, só dividida em dos corpos.
Nem a morte pode nos separar.
Pois até depois de mortos, a vida faz questão de nos juntar.
Somos a beleza do continente africano;
Eu sou seu poeta,
E ela, meu poema que declamo.
Mãe é um pedaço de Deus:
Porque é uma vida que gera outra vida!
Fragmentos do meu livro: Dom Amaro.
O amor platônico me deixa perdido,
Por não ser achado por quem eu amo.
Meu peito dói tanto
Pelo fato de não ser correspondido.
Não é uma dor que me mata.
É uma dor que me abraça,
Que me arde por inteiro,
E eu ao mesmo tempo, sinto-me bem.
Por saber que, mesmo sendo ser humano
Eu consigo amar alguém.
Trecho de um poema do meu livro: Dom Amaro.
Na Corda Bamba e de Sombrinha:
Dizem que é na corda-bamba que se enxerga melhor o abismo!
Pois bem, cuidado com a corda bamba: quando alguém só falou mentira da pessoa que descartou, todos ao seu redor acreditarão.
Mas, quando esta pessoa, contou ao descartado, podres (ou não, vai saber né), de todos os seus ouvintes, só precisa que um deles saia da posição de fiel.
E olha que este mundo é pequeno demais e hoje eu confidenciei a um deles tudo o que você contava dos outros.
A pessoa riu de mim: ela também já sabia do teu abismo. E contou que muitos deles também já sabiam...
Segue o baile...
A BETHÂNIA
Maria Bethânia
deixa nossa pátria mais amada.
Sua voz é consolo para alma.
Seu cântico é oração.
Ela é a própria expressão da poesia,
Deixa o coração de minha Santo Amaro cheio de alegria...
É o livro que nós devora.
É a flor a desabrochar....
Maria Bethânia não é padroeira,
Mas é a nossa deusa!
Como não tenho uma foto
Irei versos escrever
Para parabenizar
Quem inspirou-me escrever
Apelidada como inteligível
É pura, meiga e bondosa
É muito proeminente
Etérea (figurado) e donairosa
Quero que hoje seja
Um dia muito peculiar
Que você se divirta muito
E que tenha lembranças para recordar
Te desejo tudo de bom
Paz, amor e felicidade
Que você tenha ainda muitos anos
E que seja feliz de verdade
Parabéns para exímia mulher, Gyulia !
Foi tão diferente aquela vez,
Que eu não consigo esquecer
Se tudo foi por acaso,
Ou se precisamos alguma coisa rever
Eu sei que de um sonho não passará
A vontade de te abraçar
De tocar nos seus lindos lábios,
E de para sempre puder te apreciar
Quão importante são as palavras...
Que deixam-me fora do chão
Difícil continuar escrever;
Sem tê-la como inspiração
É pena que sou apenas
Mais um que na sua vida passará,
Querendo conquistar seu belo coração;
E infelizmente, somente tentará
Obrigado por aquele olhar,
Que lindamente deu ao me avistar
Sei que já faz muito tempo;
Mas para sempre vai lembrar
Data: 26/09/2019
Anjo caído
Só me fez
Se sentir assim tão bem
Depois me levou o encanto do meu mundo
Me esfriou
Depois me gelo
como pode ser tão mau!?
Ao ponto de me fazer chorar
Depois me ver surta no olhar
E você rir
finge se importa
Mais na verdade me deixa só
Eu sei parece besteira mais me deixa falar
Se eu calar
Agora ou depois
Do que adianta eu fala ou calar
Se tanto faz
Você é imundo
Eu inocente
Você me acusa
Depois me acalma
Me tortura depois
Se faz de amigo
Se diz fiel mais infiel
Alimenta minha raiva
Diz que me ama e não vai me deixa só
Me joga no lixo
Faz eu pensar
Que não sou capaz
Eu vivo a te esnobar
Eu te esqueço
Depois você volta
Me deixa triste
E diz quer quer meu fim
Vem me carregar pela mão
Diz que quer brincar
Como esquecer jamais
Se sua brincadeira é me torturar
Eu choro
Você ri
Eu digo não ligo
Você me provoca
Eu reajo
Você me odeia
Diz que me aceita
Mais me faz sangrar
Eu faço você queimar
E de novo retorna
Depois me procura
A me torturar
Diz que não gosto
E de mim e quer se vingar
Quando você vai parar
Você tem poder
E eu sou só humano
Você é sombrio
Você não me esquece
Eu odeio
Quero mandar você de volta pra lá
Mais você vai e diz que logo vem
Que não me esquece porque me ama
Mais na verdade me odeia porque faço queimar..
Mais seu segredo eu sei
Ele te manda
Você pode me feri
Mais não pode me carregar se ele não permiti
Você não se domina
Se eu revelar seu rival você se ofende
Você me odeia
porque não pertenço a ti
Mais mesmo assim não desiste
Você não cansa
Mais não esqueça que há outro que não dorme
Ele tem a chave de onde você mora
E te destrói.
Se eu contar ele me feriu Data: 30/05/2019
Apenas assim
Aqui não é meu lugar
Eu não quiz feri
Aquele que nunca conheci
Só quiz parti
Pra bem longe daqui
Me proteger do mau
Que nunca fiz pra ninguém
Vou andar além da escuridão
Esquecer das palavras que me feriu
E das mentiras que você fez de mim
Sem mágoas
Não pode me julgar
Para um reino que só quiz brincar
Ele levou meu sonho
Me fez mergulhar em um abismo sem fim
E agora quem vai me salvar?
Esse pesadelo não termina
Apenas continua cada dia cada noite
Estou presa dentro de mim
Sair por ai
Sem razão ele me levou
Para o mundo da imaginação
Que nunca me fez bem
Se eu contar
Ele me feriu...
Afundo no oceano Data: 31/08/2019
A cada momento
Eu ando no caminho ou na brisa
Uma peça escondida virada e rejeitada
Eu viro do avesso
Eu ando junto com o silêncio
As músicas invade- me por dentro
Sou pura dedicada as vezes ingrata
Se ando a vagar só
Ou a noite vem me abraçar
O que pode vim me rejeitar
O mundo se crio e agora se rompe
Quem mais ele tem pra tragar
O mar já agitado as onda vem levando os sonhos e afundando no oceano
O que tem pra tirar e a dor pra curar
Meu viver se pode ter
Meu argumento e consolo vai saber
A procura do prazer
E você nada a me dizer
Fim neste momento silêncio
Alguém entra em cena mantenha- me a boca calada enquanto
Eu sangro e afundo no oceano.
Sabor de fel Data: 01/09/2019
Ola noite traíra
Hoje me prendi em ti
Eu vou andar por ai esquecer
Que me vou mais além
Só tenho sonhos com a escuridão
Meu bem não chore
Eu sou teu doce
Tão doce
Seu veneno é cruel
Você me expõem
Eu me tranco
Eu sou assim
Você vive e mata
Eu morro mais uma vez
Eu volto no fim
Mais não sou imortal
Não escondo não
Sou realista assim
Sem medo
Temo a escuridão
Ela é mais cruel ja vivi nela
E quero voltar
Eu sonho todos dias
Ela me fazia bem
Eu temo ela e ela me da prazer
Espera eu voltar
Meu anjo não mais
Eu me vou e me vou
Puni eu não
Eu sou assim
Você fez isso de mim
Acredite seu veneno é cruel
Meu doce é puro e ao mesmo tempo tem sabor de fel.
Foi cruel Data: 19/09/2019
Para onde foi seu vício?
Junto com meu pranto
Eu calei
Você gritou
Viu algo passar
Mais se afasto
Medo no olhar
O que viu
Foi espanto
O que fez foi cruel
Seus dias arruinados
Sua vida estragada
Seu amante ameaçado
Seu vício imprestável
Para onde vai seu pavor
Tarde de mais!
algovenho e te levou...
Chora baby!
Diz que a ama!
Enquanto ele ri do seus medos e te afoga no oceano..
Segredo Data: 19/09/2019
Ele afunda
Eu abandono
Eu temia
Ele dizia
Virei
Você foi mais forte
Mais o deixei
Eu já não tinha sua vida
Sou forte e aliada como uma alma que vaga
Carreguei a escuridão
O silêncio com o segredo
O que via era sua crueldade
Seu olhar fixo me fazia me sentir mau
Não entendo nada sei
Sou argumento
Ele é lenda
E eu na estrada da vida
Ele vira pó já carregado com o vento
No corredor do tempo
Um enigma uma chave
Para porta certa
Outa fechada
Ver o fim não fica fácil
Ter a vida é dolorida
Ela leva tempo
Por isso mais um motivo para manter viva
Mais no decorrer sobrevivo me alimentando do seu e do meu vício que não me determinam mais me deixa alucinar
(prazeres me fascina)
Sou adrenalina
estou de passagem.
Sou apenas argumentos do tempo
Junto com meu e seu silêncio...
Por isso mantemos segredos..
Eu sou aquilo que você brincou
Data: 21/09/2019
Eu aqui
E daí
O que fiz
O que feriu
Não importou
A dor você causo
Não ligo
Você esfriou
E eu gelei
O mundo você tiro
A paz eu criei
Mais você rompeu
Você invadiu
E fez chegar tão longe de mim
Mais você me fez sai de mim
Não me odeia mais
Eu sou aquilo que você brincou
Sou enigma que você entro
Sou equilibro
Que você desnorteio
Sou o que você riu
Quando eu chorei
Sou aquilo que você fez de meu bem querer até me fazer sofrer
Sou a flor
Que você despedaçou
Sou a rosa que você fez murcha
E deixo espinho pra me torturar
Sou angustia o pavor
Sou tudo que você sonhou
E realizou
O mundo percorreu
E a escuridão me acompanhou
O caminho que trilhei
As armadilhas você espalhou
Você arrancou o valor de ser mais eu
No oceano mais profundo me arrastou
Por dentro me quebro
E eu enterrei o mais o precioso em mim
Você fez aquilo que não sou
Você me segue
E eu corro sem proteção
Pra onde vou?
Ou o que será que você chama de fim?
Deixa-me dançar Data: 11/04/2020
Diga-me o que farei
Meu mundo anda devagar
Adrenalina aqui não mais
Deixa-me dançar
Só pra ver o que vai dar
Vou sair por ai
Vou dançar
Ver o planeta girar
Meu prazer vou disfarça
Eis me aqui
Quero dançar
Até me acabar
Festa irei entrar
Até disfarça
Deixa-me dançar
Quero sentir
Meu gelo
Até me esfriar
Meu ego
Esta a explodir
Eu vou evoluir
Estou aqui
Não quero disfarça
Só assim
No principio ao fim
Não me diga que fui longe de mais
Quero dançar
Deixa-me dançar
Até no fim
Eu farei melhor
Meu esforço é disfarça
Estar feliz tanto faz
Eu só quero dançar
Até me acabar
Deixa-me expirar
Vou no fim progredir
Esta sou eu
Então o que fazer
Essa só eu
Até não mais me dispensar
Evoluir
Chegar entender o que me diga vai n esqueça
Eu sei que esta no fim o princípio
Eu vou no fundo
A maré
Esta agitada
Mais eu não sou uma fracassada
Garoto não me espera
Porque não estou mais..
Dessa vez fui longe de mais
Por isso digo deixa-me dançar
Não espera mais
Sou assim
Não Sou fácil
Mais tem que me aturar
Sou as vezes chata
Porque não estou bem
Mais quando voltar
Eu vou dançar me fará melhor
No fundo eu me vi
Prisioneira eu andei
E na rua eu vaguei
Você não viu minha lágrimas
Eu chorei no meu pranto
Mais dancei
Pra dizer a deus as dores
Eu não quero mais sentir
Esse mau estar
Só dizer vou me animar
Até meu ego poder voltar
Por isso digo deixa-me dançar
Até me acabar...
Meu mundo implacável
Data: 15/10/2020 Hora: 17:30
sozinha me encontro
sozinha estou
afundo nas amarguras e noites traiçoeiras
pela escuridão dou meu ultimo suspiros
volta-me
na inocência e me leve-me para as purezas
me tira desse infinito
meu mundo implacável
corpo cansado
alma desabilitada
me sinto torturada e embriagada
vejo o fundo
mais suspiro com o vício
de dizer e não mentir
de fazer e não transmitir
de ver mais não corresponder
meu doce veneno
encerrando com um beijo.
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