Poema Rir de Charlie Chaplin
Nas vastidões celestes, onde o firmamento se abre,
Reside um coração que busca o que é verdadeiro e cabe.
Entre astros e mistérios, ele encontra um tesouro raro,
Um amor que transcende o espaço, algo que nunca foi tão claro.
Na imensidão do deserto, sob o fulgor das estrelas,
Nasce um sentimento puro, que não conhece vãs querelas.
É um amor que floresce como a rosa em seu pequeno mundo,
E se torna mais radiante a cada novo segundo.
Nesse reino de areia e vento, onde a solidão é lei,
Do encontro de duas almas surge uma sábia fé.
É um amor que não se mede em palavras ou gestos vãos,
Mas na conexão profunda entre dois corações sãos.
E assim, entre o brilho dos astros e o mistério do além,
Cresce um amor etéreo, que transcende o próprio além.
É a essência da vida, a razão de toda jornada,
Um laço que une dois seres em uma única estrada.
Que perdure para sempre esse amor, tão puro e tão sincero,
Como a luz que ilumina o caminho do viajante verdadeiro.
E que nos lembre, em cada estrela que brilha no céu,
Que o verdadeiro amor é eterno e fiel.
Trilhas do Despertar
Na alvorada, meu caminho se ergue,
Cada aurora uma página, um verbo que aflora.
Não persigas os trilhos que escolhi,
Meu destino vagueia, sem rumo definido.
Não gravarei meus passos na terra,
Sou a brisa que dança, a chuva que não molha.
Em cada partida, sou o desconhecido,
Entre sombras e luz, sou o eco perdido.
Meu caminho é uma melodia sem partitura,
Uma dança sem coreografia, uma aventura.
Não busques razões onde só há mistério,
Sou o verso que flui, o sonho sincero.
Na aurora de cada dia, eu renasço,
Um viajante do tempo, um eterno laço.
Não me prendas ao chão, pois sou o voo,
Em direção ao infinito, sou o próprio eu.
Uma jornada de amor
No pó dos dias, além dos beijos e abraços,
Nas entrelinhas das brincadeiras e brigas,
Sob a vastidão da distância que nos separa,
Descobri um amor que transcende o tempo.
Entre risos e lágrimas, entre idas e vindas,
Cresceu silencioso, como um broto no deserto,
Um sentimento tão puro, tão profundo,
Que me consome e me enlaça em teu mundo.
Foi depois das noites insones e dos dias vazios,
Depois de perder-me em labirintos de saudade,
Que entendi o quanto és essencial em minha vida,
E como tua presença preenche cada parte de mim.
Assim, nesta jornada de descobertas e redenção,
Amar-te tornou-se minha mais doce obsessão,
E a cada instante, a cada batida do coração,
Sinto-me mais próximo de ti, em completa comunhão.
Que sejamos então dois viajantes do destino,
Caminhando juntos nesta estrada de amor sem fim,
Onde cada curva, cada desafio, nos fortalece,
E onde o nosso amor, eterno, jamais perece.
Não era amor
Em sombras veladas, trilhamos caminhos,
Não era amor, eram enganos mesquinhos.
Na teia ardilosa, um jogo de ilusão,
Não era amor, era cilada em ação.
Promessas vazias, como vento a soprar,
Não era amor, era um ardil no ar.
Em laços frouxos, a confiança se desfaz,
Não era amor, era cilada que se faz.
Sob o manto da sedução disfarçada,
Não era amor, era armadilha armada.
Em palavras doces, mentiras tecidas,
Não era amor, era ilusão, eram feridas.
Na dança perigosa, corações na mira,
Não era amor, era a trama que conspira.
Um jogo traiçoeiro, paixão simulada,
Não era amor, era cilada, era farsa encenada.
Assim, no labirinto de enganos traçados,
Não era amor, era o fio dos dias cortados.
Desvendando a miragem, a verdade se revela,
Não era amor, era cilada, uma história que se degela.
Na cidade pequenininha, havia uma casinha
Na casinha tinha uma pequena arvorezinha.
A arvorezinha deixou de ser pequenina
E virou um pé de bananinha.
A menina que queria tudo e que queria nada:
as vezes eu não sei se o problema sou eu
ou eles
normalmente eu
eu acho
a minha cabeça é uma bagunça arrumada
aos olhos alheios parece tudo organizado,
mas se vc abrir as gavetas la no canto,
você vê a verdade
as minhas emoções são instáveis
minhas reações também
minhas relações também
eu nao sei o que sou
o'que quero
quem eu quero
ou por que eu quero
Eu quero tudo.
e não quero nada.
Eu quero todo o amor
toda a beleza
a luxúria
e a riqueza
mas não quero nada de conflitos
nada de repreensões e rigidez
nada de frieza
nada disso
Na minha bagunça organizada tem tudo
eu eu quero que não tenha nada
mas se tiver nada, vai ficar vazio
dando espaço pras brechas de infelicidade que eu mesma crio
esse fungo que é a infelicidade
essa substância mortal que eu gero
é quase um suicidio
estou me matando com esse fungo
logo baratas se juntam ao quarto
e o nada se torna tudo
e outra vez eu torço para que o tudo se torne o nada
Burraco sem fundo
Algo me atrai
Cai
Buraco sem fundo
Esclamei pro mundo
As paredes sussurram
Vc está acabado!
Me finjo de mudo
O silencio me atrai
Me contrai
Sinto lâmina
Me perfurando
Algo me ilumina
Me distraio
Estamos em maio
Ou abril?
Eu realmente quero sair?
Mas pra onde ir?
Não gosto deste mundo
Mas estou morrendo
Neste burraco sem fundo
Injusto
Mundo injusto
Queria gritar
Mas estava mudo
Som agudo
Som humano
Um ser
Desumano
Mundo justo
Sem humano
Obrigado homem
Por tornar esse mundo
Injusto
Entre olhares perdidos e silêncios compartilhados,
Dois corações batem em compasso acelerado.
Nunca trocaram palavras, nunca se tocaram,
Mas suas almas se reconhecem, jamais se enganaram.
Há uma conexão que transcende o verbo e o toque,
Um sentimento profundo que nenhum outro reprova.
Nos encontros casuais, seus olhos se encontram,
E o mundo ao redor parece desaparecer, em calma.
Eles criaram um idioma próprio, sem som,
No balé sutil dos olhares, a dança da paixão.
Seus olhos contam histórias, sem precisar de voz,
E assim seguem unidos, nesse amor sem protocolos.
Um casal unido pelo mistério do destino,
Que escolheu se comunicar sem nenhum desatino.
Pois no silêncio que os une, há um amor sem fim,
E mesmo sem palavras, sabem que são um para o outro, enfim.
Você já viu o nascer do sol?
É a transição de temperatura
Onde o calor do sol
Aumenta o calor de sua gostosura
Seu corpo e suas linhas
São totalmente detalhadas
O corpo de uma Deusa
Que é linda e admirada
Sua beleza me encanta
Seu sorriso me alegra
Seu corpo me aquece
E você toda me completa
O tempo e a rotina
Que o dia não corrói
O homem e a raça
A parede e a traça
O vinho e a taça
O bairro e o mundo
O universo e o infinito
Tudo parece mais bonito
Quando as coisas dão certo .
Por certo; tens de crer
Ores querido!
Para que, ao ouvir o bramido
Não seja o teu gemido de infelicidade.
O bairro venceu.
Lástima! lástima, lástima.
Mágoas a lamentar
A plateia não era...
não era definitivamente
minha!!!
050424
Até mais com gosto de adeus
Um sorriso de lagrimas
Da realidade meu sonho, você
Faz a falta, minha falta
Do meu sonho, não real, eu
Gatos
Gatos
Majestosos
Soberanos
Donos de si
E dono dos donos.
Ritual de beleza
E encantos
Olhos
Pelos
Gestos
Movimento
E sono.
Tudo numa ostensiva arte de sedução
Cotidiana.
Amigos afetuosos
Independentes
Carentes.
Mas uma carência
Sem mendigar
O carinho;
Ocupa um espaço
Da importância
De ser diferente
E saber a verdade
De que é:
Imprescindível
Insubstituível
E único.
(Suzete Brainer do livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)
Uma ferida não fecha assim tão rápido. E, se não for tratada corretamente, pode infeccionar e contaminar o resto do corpo. Pode ser tarde até que se note a infecção.
Eu perdoo o passado na maioria dos dias. Em alguns, não. Cada pequena ocorrência ativa minha memória, e os meus sentimentos logo assumem o controle.
Ainda estou me curando.
Persistir é uma tarefa árdua porque você não sabe até quando vai ter que aguentar. Não somos invencíveis. Não damos conta de tudo. Parece que nada está mudando realmente.
Estou cicatrizando, eu acredito.
"Siga em frente." Deixe a ferida se fechar e não fique cutucando, não vai mudar o que aconteceu. Pegue todo aquele amor e cuidado que você tem e aplique em si próprio. É hora de desacelerar, olhar para si e passar a se enxergar. Esse processo é só seu.
Eu era jovem, antes. Correndo contra o tempo, sentindo que cada momento era único e decisivo.
Fiquei mais velha, depois. Ouvia as crianças rindo e relembrava os bons e velhos dias de liberdade e inocência preservadas. Naquela época, comecei a pensar que a vida era muito pesada para mim e que, talvez, eu já havia passado por tudo nela.
Me encontrei lá, então: presa em um turbilhão de impressões próprias sobre a minha vida, e apenas desejando encontrar meu caminho de volta. Mas, dessa vez, não poderia ser como uma jovem mulher aprendendo seu caminho, tampouco como uma senhora pronta para desistir desta existência de morte e começos contínuos.
Deveria ser alguém que não tem medo da passagem do tempo, de seus arcos e encerramentos. Uma pessoa cujos pés estão firmes no chão e, ainda assim, consegue voar como apenas uma criança pode fazer.
Quanto tempo passara ali, entre idas e vindas de pessoas aguardando o momento de partir, ruminando pensamentos do que se foi e do que há de vir.
Envolta numa maré de rostos esperançosos, entristecidos, cansados... A rotina nos alcança todos os dias.
Encontramos durante as horas, porém, pequenas doses de alegria, motivação e encanto que tornam a batalha diária menos exaustiva. Que bom!
Esses pequenos momentos entre o embarque e desembarque, até durante a jornada, não são desperdiçados
Tudo pode acontecer, assim como o seu oposto é verdadeiro. Todo tempo é momento de reconhecer a vida.
Coleciono sonhos, amores, cicatrizes.
Toda e qualquer variação do que fui ainda reside em mim.
As decepções e dores passadas, não foram compensadas pelas alegrias de agora. Talvez, nunca serão.
Entretanto, sinto que as primeiras vão perdendo sua força, pouco a pouco, e já não incomodam tanto.
Já as alegrias, essas parecem iluminar mais forte a minha alma, como se eu pudesse percebê-las com novos sentidos.
Descubro em cada caminho novidades e destinos. Existem coleções inéditas a serem formadas.
Vem sorrir para mim, ao meu lado, a cada dia.
Deixa teus olhos encontrarem nos meus as verdades que não consigo dizer.
Encontra em mim a parte que te pertence, deixa-me encontrar em você o reflexo de mim.
Fale-me sobre as coisas que ainda não sei, e escute: eu tenho muito que dizer. Ame quem sou pelo que você é. Então, logo, amar-te-ei com tudo o que eu sou.
Na superfície dura e fria do espelho, o reflexo embaçado de um rosto me encara de volta.
É uma visão turva de uma expressão duramente composta, criada com o propósito de aparentar uma natureza distante daquela que atormenta o meu íntimo.
Uma caricatura do eu, imagem vendida por mim e aceita pelos outros.
Mandíbula cerrada, sorriso composto, postura altiva e determinada. É o suficiente. Embalagem perfeita para a vitrine da vida, mais uma na prateleira de objetos inanimados esperando receber qualquer estímulo externo, ou ganhar vida.
O Ódio de Liz Albuquerque
Que orgulho Liz Albuquerque sente de seu ódio. Um ódio desbravador, engajado, perspicaz; um ódio que ergue bandeiras, cria movimentos, causa desordem, desvia e encerra caminhos, abre esgotos a céu aberto.
Liz Albuquerque é o pseudônimo de Maricleide Rocha da Silva. Seu ódio ilustra manchetes, concede entrevistas, lê, escreve, desenha, pinta, esculpe, canta, dança, encena, sai de cena, ampara, abandona, prende, liberta, cura, planta, replanta, mata, desmata...
Odiosa e temida, a ativista é dada a lacres e clichês virtuais.
O ódio de Liz Albuquerque, não é um ódio qualquer, um ódio a ser desprezado, ou confrontado.
Não e não! Seu ódio, embora paciente, é justo, certeiro, impiedoso e livre de remorsos.
É preciso odiar muito para sobreviver ao ódio de Liz Albuquerque.
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