Poema que Descreve o Amor
Chorou um coração,
em despedida desse mundão,
a agonia de se perder um alguém...
e a lembrança de momentos que infelizmente
não irão voltar...
Porque eu me pergunto...
sem resposta eu irei ficar...
A vida machuca o coração, essa ferida jamais sairá.
Sou do tempo...
Que se beijava as mãos dos pais,
Avós, madrinha e padrinho pedindo a benção.
Sou do tempo...
Que tarefa dada era tarefa cumprida.
Sou do tempo...
Que acordava cedo para ir a igreja rezar.
Sou do tempo...
Que o lar era o local respeitoso e harmonioso.
Sou do tempo...
Que se rezava na ceia.
Sou do tempo...
Que se respeitava uma mesa farta,
Onde não existiam sobras, porque a comida era sagrada,
(a dedicação da mãe em prepará-la; não se podia jogar o amor fora e nem chamar de restos o alimento).
Sou do tempo...
Que se respeitava o ser humano, os idosos acima de tudo, que chamávamos de pessoas mais experientes.
Sou do tempo...
Das travessuras, das surras; isso não deixa ninguém revoltado, simplesmente era punido e pedia perdão.
Hoje o tempo meu ultrapassou e nem sei mais quem sou!
O melhor de nós
A melhor maquiagem: o sorriso.
O melhor colar: o abraço.
O melhor diamante: o coração.
A melhor riqueza: a saúde.
O melhor sentimento: a fé.
O melhor reconhecimento: a gratidão.
O melhor silêncio: a paz.
O melhor presente: o amor.
A melhor bênção: a vida.
O melhor de nós: Deus conosco.
Enxergo melhor na escuridão
Nas trevas da formosa afeição
Suor de vontade e descontrole
Sachê biológico, me poupe
Empático, renegado, relegado
Empréstimo pego com o diabo
Empírico, oneroso, mal-amado
Empanado, pelo sol injuriado
Em mim, há você, o pecado
Pecado desvairado, desatino guardado
Explosivo no órgão louvado
Dizem que o tempo ajuda. É mentira. Talvez mais mentira do que o teu "amo-te".
O tempo piora as coisas. A saudade aumenta e a dor acumula. A única diferença é que
aprendo a lidar com isso todos os dias. Parece que não andar bem é andar normal, não está certo. Por muito tempo que passe, sempre que ouvir o teu nome não vou ficar indiferente, afinal não sou como tu que consegue esquecer tudo sem remorsos.
Apenas boa noite.
O dia acabou,
a noite chegou,
é hora de contemplar a luz do luar,
deixar partir o cansaço e o corpo repousar.
É hora se entregar aos braços de Morfeu,
se deixar levar pelo sonho de estar nos braços de quem se ama.
É hora de se deixar levar pelo frescor da noite,
ouvindo o som do silêncio,
tendo no pensamente aquele simples desejo de receber o seu boa noite!!!
Eu julgo as pessoas pelas atitudes e pelo caráter, não pelo físico e nem pelas escolhas.
Escolho meus amigos a dedo, não tenho muitos, mas tenho o suficiente.
Sei que eles vão me seguir aonde eu for, e me ajudar sempre que for preciso.
Quando estou perdendo o controle, a cidade gira
Você é a única que sabe, você diminui isso
Se alguma vez ouve alguma dúvida
Meu amor, ela decai sobre mim
(...)
Achei o que procurava.
Uma Paixão Arrebatadora.
Mas era isso o que eu procurava?
Achei a droga que cura minha dor,
agora estou viciada.
Talvez eu necessite dessa droga.
Droga de Paixão.
CHUVA SEM SONO
Sinto-me cansada , cansada deste inverno.
Sinto falta do calor, do sol.
Dos dias compridos, das noites quentes.
Há muito que a hora de jantar já passou
Por isso a sala está escura
A janela de casa está aberta
.......A chuva cai com força lá fora.
Abraças-me por todos os cantos da casa.
Quando estamos sozinhos
......Parecemos dois adolescentes
Gosto de ver a água a cair no telhado
..... E no muro da frente
Imaginar o mar bravo, as suas ondas
São duas e meia da manhã
E eu ainda acordada a ver-te dormir
A chuva continua a cair
Ouve-se no telhado, como eu gosto de ouvir a chuva
Com as minhas mãos toco no teu rosto
........Gosto de ver-te dormir.
Pareces um anjo, mas roncas como um porco.
Tenho uma pequena esperança, que estejas a sonhar comigo
.......São três e meia da manhã
E eu ainda acordada a sentir a chuva a cair.
Quando nossos olhos se cruzaram, eu já sabia que te amava!
Nossas almas já haviam se beijado, mesmo antes de nossos corpos se tocarem!
Essa familiaridade, essa vontade descontrolada de te abraçar e dizer que saudade, só podia significar uma coisa!
Enfim encontrei o amor!
Ciúmes = alcoolismo
Você se cura do alcoolismo um gole por vez. E o manter para não ter uma recaída é "não dar o primeiro gole".
Com o ciúmes é igual! Pare de pensar no que pode estar acontecendo, "não dê tempo para a primeira idéia ruim aparecer na sua mente"
A Arte de Soltar
Um Caminho para a Resignação Consciente!
A resignação, muitas vezes mal compreendida como um sinônimo de desistência ou fraqueza, é, na verdade, uma das mais profundas expressões da arte de soltar. Longe de ser um ato de rendição derrotista, ela se manifesta como um reconhecimento lúcido dos limites do nosso poder e, paradoxalmente, como um portal para a verdadeira liberdade interior.
Soltar não é abdicar de lutar por aquilo que importa, mas discernir o que está verdadeiramente em nossas mãos e o que pertence ao fluxo incontrolável da existência. É desatar os nós da expectativa, do apego ao que não pode ser mudado, e da ilusão de um controle onipotente. Nesse processo, aprendemos a diferenciar entre a persistência necessária e a teimosia infrutífera que nos exaure.
Quando soltamos, não estamos simplesmente deixando ir; estamos fazendo espaço. Espaço para a aceitação, para a serenidade que emerge da compreensão de que nem tudo pode ser moldado à nossa vontade. É um convite à humildade, ao reconhecimento de que a vida, em sua complexidade, carrega caminhos que não prevemos e desfechos que não escolhemos. A resignação, então, torna-se um ato de coragem: a coragem de enfrentar a realidade como ela é, e não como gostaríamos que fosse.
É nesse soltar que encontramos uma paz peculiar, não a paz da ausência de problemas, mas a paz da ausência de resistência inútil. A arte de soltar nos ensina que, às vezes, a maior força não reside em agarrar-se, mas em saber liberar. E ao fazê-lo, abrimos as portas para novas possibilidades, para o fluxo da vida que, de outra forma, ficaria estagnado pela nossa insistência. A resignação, assim, se revela não como um fim, mas como um ponto de partida para uma existência mais leve, mais sábia e verdadeiramente livre.
Depois, quando tudo passar, não venha culpar o vento pela bagunça.
Você sabia onde estava cada coisa.
Sabia quem era importante, o que merecia cuidado,
o que precisava de abrigo.
O vento passou por todos nós,
mas só bagunçou o que foi deixado de lado.
Você segurou o que tinha prioridade para você.
AMIGOS (soneto)
Onde estarão os amigos na amizade
Aqueles que trilharam ao nosso lado
Na diversidade, no momento calado
Ou aquele aliviado pela boa vontade
Por onde andarão, tivemos um passado
Insólitos prazeres, manhas e civilidade
Os perdoados e os ainda na rivalidade
Apontados na memória com bom grado
Tem também os de nossa intimidade
Tão queridos e pelo coração amado
Sempre relembrados com felicidade
Todos no meu poetar com significado
Com muita e deveras grande saudade
Aqui vai o meu sincero, muito obrigado!
Luciano Spagnol
Agosto, 2016
Cerrado goiano
Carta de um poeta ao Papai Noel
Papai Noel
como criança neste cordel
te peço!
um presente no sapatinho
com apreço
um pouquinho de tudo que é generoso
dos povos: o amor, o ato misericordioso
sabedoria, onde possamos dar graças
afeição, fé, saudando todas as raças
muita paz, oração, muita alegria
nos livrando de todo o mal
embalados pelo coro celestial
de Boas Festas e, um Feliz Natal!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, dezembro
CONSOLAÇÃO
Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos
Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos
Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente
Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
ÚLTIMA PÁGINA
Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera
Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera
Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia
Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”
Acorda e sente meu beijo
Ouve minha voz
A ti propor desejos
Enrosca no meu corpo quente
Me enlaça com esse fogo ardente
Me ama como antigamente
Me toma inteira
Que eu te quero inteiro
Vou te engolir primeiro
Ser tua feiticeira
Num delírio louco
E depois do amor completo
Me deitar um pouco
No teu corpo nu
E te dizer de coração aberto
Que o mar é pouco
Pro tanto que eu te quero perto.
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