Poema Quase de Pablo Neruda

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BR MORTE 153

Na imensa e negra passarela
Desfila a senhora da escuridão
Escolhendo a cada cratera
Aqueles que ficam, aqueles que vão...

Aqueles que em seu corpo trafegam
Levam na alma o medo
Pois suas crateras revelam
Ceifas de vidas tão cedo...

Caminho frio da incerteza
Margens do descaso cruel
Onde paira a fúnebre tristeza
Derramando lágrimas de fel...

Imensa lâmina opaca
Unindo o sul e o norte
Espalhando corpos e sucatas
BR caminho da morte...

Gigantesca vergonha Nacional
BR da insensatez
Caminho torvo e mortal
BR morte 153.

Já perdi a conta de quantas noites em claro passei, em que cada uma delas pensei o quanto você me faz feliz.
E assim ponho-me em meu lugar, lembrando que sou só um mero aprendiz na arte de amar.

Já perdi a conta de quantas folhas
rasguei, rabisquei e reinventei pra descrever meus sentimentos por ti.
Mas a verdade aqui é que,
é um grande dilema escrever um poema, quando só se sabe sonhar.

Vou fazer de conta que já me esqueci
dos dias mais quentes, das noites mais frias;
mas no fim de contas, o que faço aqui,
neste catavento cheio de avarias...?

Sopram na aragem ventos duma sorte
que tanto dominam laços corrompidos;
e vindos do nada, passam com desnorte
pelo catavento, junto aos meus ouvidos..

Faço que não oiço, porque fiz de conta
que já não sou eu, nem me reconheço;
oiço esses zunidos, com a cabeça tonta,
dou-me ao manifesto, dão-me qualquer preço...

Porém, contrafeito, tão-pouco me valho,
nesta condição, com um ar cinzento;
sou mais um andrajo, pareço um bandalho,
junto ao velho eixo deste catavento.

A vida


Ela é vista muito bem nos olhos de alguns

Ela é passageira para quem perde tempo

É valiosa para quem sabe viver bem

É significativa quanto é bem expressiva


Viver é ser sábio com arte

E poucas pessoas são os artistas

Mas a vida não é só alegria e nem tristezas

Não é só amor e muito menos dor


Para uns a vida é mais longa

Para outros é mais curta

Uns sabem jogar bem com ela

Outros desperdiçam as oportunidades


De fato a vida é uma só

E deve ser bem vívida

Mais aproveitada

E leve possível


Viva muito bem hoje e sempre

Agradeça a Deus por você existir

Pois mais cedo ou mais tarde

Você prestará contas quem a concedeu

A quem ela se espera

Caminha a lagrima gritante

em sua terra ora selva ora serva
Elegante

Espera-se quem a ela ofereça a flama
incessante de si mesma plaina
Infante
Sob mares de singela gana amante
de imersões e sensações.

Apareça-me bela
Leve-me até ela
E as torne parte de mim.

PASSAMENTO

Dentro do meu silêncio
Existe sempre um intento
Que ninguém escutará
Tampouco sequer tocar
Pois se o silêncio há
Sofre em mim um sentimento.

Talvez eu sofra de amar
De sonho ou de pesar
Ou sofra de pensamento.
E já que eu sofro por dentro
Bem melhor é o passamento
Do que essa dor suportar.

Sei, não haverá lamento
Sequer pedirei alento
Minha morte irei honrar
Pois melhor morto é estar
Do que eu viver a penar
De tudo que é sofrimento.

Mas sempre irei lembrar
De como foi bom te beijar
E ter o meu peito tremendo.
E se foi intenso o momento
(O do nosso juramento)
Pra sempre o amor viverá.

Diego Muniz
14/01/2019
facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz (instagram e twitter)

Somente quando tu puderes dar sentido às coisas pequenas é que poderás sentir as coisas grandes. Estar invisível aos olhos não pode significar estar morto ao coração.

facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz

O GATO PRETO

Alma negra que percorre a noite
No telhado briga, ama, e mia. Frígida!
Ao brilho da lua, num acoite
Uma paulada fria tira uma vida
Das sete que se tinha na alma
Renasce frio como uma hidra
Dum cemitério cheio de camas,
Descansa nos olhos amarelos a irá
De um bichano astuto e misterioso
Que ao voltar da morte cansativa
Devora os olhos do ser monstruoso
Que lhe tirou uma vida progressiva.

Não que você

não mereça

eu te querer,

Você em pouco

tempo povoou

a minha fantasia

Elevando a minha

vaidade feminina.



Não posso ficar

onde sei que não

tenho como

emocionalmente

sustentar;

Não preciso

prever o futuro

porque sei que

entre nós tem

tudo para dar errado.



O amor pede de nós

profundos cuidados,

Da forma que você

está acostumado,

Não sou eu é que

farei impossível

para te modificar.



Não, não há nada

de errado comigo,

E nem contigo;

Apenas temos

expectativas

diferentes,

Só não quero

colocar o meu

coração mais

sob o teu perigo.

Cruzou uma

borboleta

amarela,

e entre meus

seios repousou;

o rumo tomou

e algo inspirou

que o amor

estará surgindo.



Não perco

o meu olhar

sobre você,

e por ti não

irei deixar

de esperar.



Fui plantar

as rosas

do destino

para quando

a vida

nos colocar

no mesmo

caminho.



Longe irei,

se precisar

com a condição

de não deixar

o amor se perder,

e eu não voltar.

No silêncio desta

noite nos prevejo

no giro do carrousel

dos teus abraços

e adorando os seus

beijos no melado

doce dos teus lábios.



Na galáxia dos teus

olhos profundos

navego ao ponto

de perder horas a fio

nos teus castanhos

e sublimes mistérios

de nossos desidérios.



É a lembrança do

que não vivemos,

porém sentimos

como já nós nos

conhecêssemos,

e silenciosamente

nos pertencemos.



De maneira mística

a sua presença

e a ausência capto

como estivesse diante

das minhas vistas,

Não fazes nem idéia

de cada sonho que

venho embalando

e reinaugurando

o Ano Novo a todo

o romântico instante.



A verdade nós dois

sabemos o quê já

está escrito sobre

tudo aquilo que

nos faz a cada

dia mais unidos

e mais absolutos.

A praia pode
estar deserta,
Você nunca
estará sozinho,
No coração
sou presença
que não
se ausenta
nem quando
o olhar
se distancia.

Eia a indecência
que te aquece
como o sol,
aos teus lábios
é sal e oceano
que te intensa!...

O silêncio é
a proposital
forma de
trazer a tona
o que arrepia,
e para você:
sou o sublime,
o apelo,
o que levita
e a tua fantasia.

Não nos

conhecemos,

E como

conhecidos

fôssemos,

Tu me trazes

para ti abrindo

espaços,

Com esse

jeito atrevido

Forte como

um raio,

Intenso como

um oceano

E com uma

pele igual

ao sol

acendendo

o amanhecer

caribenho.



Sem dar

chance de

pensar nas

consequências,

E de surpresa

me levou

para um

rumo impensável

ao paraíso

e impenetrável.



O teu carisma

apaixonante

me fez absoluta

e rendida,

Ao permitir

escrever em ti

um ousado

poema sobre

o teu corpo

que é um em si,

Reconheço-me

mágica e divina,

e celebrante

do incontável,

Assim me vejo

nas mãos

do imensurável

sob o jugo sedutor

deste teu calor.

Apreende na tua

sede os teus

lábios aos meus.



Porque não

sei nem por

onde começar...



Apreende na tua

fome o meu

corpo ao teu.



Porque longe

de mim

querer me

salvar de ti.



Apreende o meu

peito bem

unido ao teu.



Em ti não

serei mais eu,

seremos

o infinito.

Entre as passagens,

repletos de esperas,

os olhares se moveram

como bailam os planetas,

eles se reencontraram

para acertar os ponteiros,

os aromas dos entremeios

entre perfumes e a plateia,

como fôssemos cometas,

para fugir da alcateia,

e abrir novos caminhos.



Navegar nos teus olhos

me fez outra pessoa,

das esferas dos anseios

tu me viste e veio

com poéticos enleios.



Atração irreversível

dos corações a aurora,

paixão irrepreensível.



Meu espírito a gosto,

nas mãos de novembro

bem naquele momento

que o mundo parou,

a tua pele me arrepiou.



Encanto irremediável

das histórias o poente,

paixão incontrolável.



Por nós tu interveio,

porque sabes de mim

e do tímido silêncio.



Ainda não tivemos,

nem a glória do tempo,

entrecruzadas passagens:

dádivas do bom amor,

você me disse e repetiu:

- Você tem valor!

Só o tempo irá dizer

se sou eu o teu amor.

Pequena flor
Em um jardim
com poucas cores
Ali vejo entre as árvores
Entre pássaros e folhas

É você bem escondida
É pequena ,é colorida

Com nome desconhecido
Mas assim mesmo
Já que você está comigo
Te chamarei de pequena flor
Pois para mim traz paz e amor

Gire com força a roda do destino,

Vire a página com determinação,

Segue com coragem e valentia,

Admire o horizonte e a paisagem;

Torna o teu peito mansa paragem.



Cuide bem do teu coração,

Ele nasceu doce e perfeito...,

O outro amor não teve jeito,

O novo virá sem nenhum freio.



Dizer que amor menor existe:

- É uma enorme (covardia)!

Sorria se o amor se deu por findado,

Nenhum amor é (errado),

Só porque não foi correspondido;

Ele te deu é uma nova chance

Para que venha o amor infinito.



Trace um trajeto para o amor,

Ele precisa conhecer o teu candor.

Tire o passado do teu peito,

Assim o novo amor ganhará jeito.

O poeta não me deixou,

ele não é [tolo],

Apenas foi passear

no jardim da eternidade.



Ariano [vive]...,

Um poeta nunca 'morre',

morrer é coisa de humanos;

Os poetas são anjos.



O sertão ele me deixou

como [legado],

Agora sei como arde,

e que o significado de sertão:

- Se entende por saudade.

Não brinque com o meu fogo,

Sei brincar com a tua fantasia,

Não intente com o meu juízo,

Sei assumir com a grandeza

De ser diferente: sou poesia.



Não evite os meus beijos,

Sei buscar o melhor de ti,

Não invente [escapar...,

Sei farejar-te e irei atrás

Do aroma que eu senti.





Não disperso o desejo,

Sei salsear com a tua alegria

Não experimente esquecer,

Sei abraçar-te com jeito

De causar toda a energia.



No meu corpo tenho a sina,

Serei a tua sublime alcova,

Sou muito mais [alma

Do que você imagina:

Sou a loucura que fascina.



Sou gemido, sussurro e grito,

O incêndio mais elevado.

Eia, vulcão atrevido!

O meu corpo bem macio

É que te faz ainda menino.



Danço e rasgo o verbo,

A liberdade que me deste,

Peguei como um [laço,

Abraço com a vontade

De ter qualquer possibilidade.



Darei o meu melhor riso,

O meu inefável paraíso,

A liberdade que recebi;

O teu corpo terei a qualquer custo,

Na intensidade que me [atrevi].

Como a espada que corta

Este verso maldizente quer:

Que o mal que você fez

Contra um animal de rua

Volte em triplo simplesmente,

Para que o quê você fez seja

- lembrado eternamente -

Como o escudo que protege

Este verso de maldição

Vai colocar juízo na sua cabeça

E também no seu coração!



O poeta é o protetor da Humanidade,

Que tem na poesia a sua artilharia

E nas letras a mais nobre infantaria.



O poeta é o som do violão,

Que toca na tua mão

E no teu pobre coração.



O poeta é o agricultor da espiritualidade,

Que vive de plantar o amor

Na estrada da Humanidade...



Como a porta que se abre para a luz,

Permita-se a claridade!

Lembrem-se muito bem lembradinho:

Que maltrato à animais de rua

Ou qualquer um animal

Vai muito além do crime...,

É expressão escandalosa de crueldade!!!

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