Poema Quase de Pablo Neruda
Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoques, mudanças constantes. De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas, Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva pra dormir logo. Invoco o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres. Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, prolongo o início.
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
Pátria brasileira (esta comparação é melhor) é como se disséssemos manteiga nacional, a qual pode ser excelente, sem impedir que outros façam a sua.
As glórias de empréstimo, se não valem tanto como as de plena propriedade, merecem sempre algumas mostras de simpatia.
Não seria propriamente um efeito da arte, concordo, e sim da natureza; mas que é a natureza senão uma arte anterior?
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
A linha que separa a ingenuidade do mal inconsciente é visível, e traz em si a sobriedade das escolhas e, quase sempre, se reflete para dentro das certezas de forma inviolável. Às vezes o momento da escolha é pensado na margem daquilo que é resultante de insatisfações, ou mesmo decepções sem o devido cuidado às análises desprezando, sem querer, possibilidades que não terá conserto somente com o pensamento. As aflições e angústias poderão ser rasas diante do irreversível e serão companheiras da tardia reflexão e do inválido desejo, ainda que a solidariedade sobreviva. O desprezo ao antes pode representar o caminho para a segregação, e depois disto olhar o próximo poderá nos levar a descobrir irreparáveis e duríssimas verdades.
Mesmo que não haja luminosidade, ou mesmo que as luzes fuquem ofuscadas não devemos procurar conflitos nem permitir que os desgastes tenham vida e cresçam... O que ficou para trás terá espaço nas lembranças, mas não terá a significância que importa ao que se deseja, portanto o tempo pode compreender o tempo e dele extrair o necessário para o que é mais simples de viver, e o fim por vezes pode se mostrar como solução e a espera vem com um doce sentido de querer e um inquietante desejo de reviver, pois todo recomeço traz consigo um diferente sabor que pode não agradar, porém persistir e acreditar pode nos fazer desfrutar de êxtases insuperáveis.
Então, pequena Amélie, os teus ossos não são feitos de vidro. Podes levar algumas pancadas da vida. Se deixares escapar esta oportunidade, eventualmente o teu coração vai ficar tão seco e quebradiço como o meu esqueleto. Então, vai apanhá-lo!
Pode ficar irado como um cão raivoso da forma como as coisas acontecem... pode praguejar e amaldiçoar o destino... mas quando chega perto do fim... tem que perdoar.
Das falácias do próspero e do aproveitador a diferença é notável. O próspero te serve o seu melhor, um banquete. O aproveitador pode fazer melhor, mas te dá um lanchinho( tudo "inho" quando dá)... Só que na hora de ser servido exige sempre o seu melhor, só quer o banquete...
Não é só pelo fato de simplesmente te dizer um eu te amo, mais te provar isso com ações, a forma mais linda de expressar o sentimento por alguém,na forma como te olho, na forma como te trato,e como sempre estou ao seu lado, eu te amo minha princesa, agora e sempre!!!
Eu brincava de rodar livro de Arte na ponta dos dedos e jogava bem alto e pegava rodando nem me importava quando ele caia com as páginas abertas não me interessava
isso mudou na vez que rodei e ele caiu na página onde dizia que Romero Brito era o novo Pablo Picasso, não tive dúvida rasguei a página e voltei a rodar...
A concorrência pode copiar seus preços, produtos e até mesmo suas ideias. Mas jamais poderá copiar o valor e a experiência que você oferece aos seus clientes.
Experiências ruins servem de aprendizado para aumentar a possibilidade de ter êxito na próxima tentativa.
O mundo na maioria das vezes nos entrega o papel de figurinista. Depende de nós, sermos o protagonista da nossa história ou não.
Qualquer um pode dar o preço que o cliente deseja, mas poucos oferecem o valor que o mesmo realmente precisa.
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