Poema Quase de Pablo Neruda
A saliva de uma mulher promíscua expele substâncias mais mortíferas e devastadoras que as pélvicas toxinas das pétalas de Oleandro.
Uma comunidade que se concentra em amontoar objetos jamais alcançará o progresso. O mundo não foi feito para cultuarmos a matéria e sim aquilo que magistralmente a gerou.
Não permita que os seus inimigos sejam maiores que as suas convicções. Sua natureza deve ser um pilar impenetravelmente absoluto.
As decisões que são tomadas nos pedestais superiores sempre provém de mentes que carregam neurônios tipicamente petrificados.
A moral tem a missão ímpar de dignificar o homem. Aqueles que a incorporam, absorvem imediatamente a sumptuosa doutrina dos anjos.
O homem deve ordenar inteligentemente suas ações para que a sua alma seja polida por intermédio de seus movimentos interiores e exteriores.
É impossível para um homem matar definitivamente o seu semelhante. Deus não deu esse magistral poder aos mortais.
É crucialmente desnecessário atacar uma alma pequena, dado que ela se desintegra naturalmente pela forma como foi desenhada no universo.
Desenha no vento todas as insciências que acolher e escultura no esquecimento todas as injúrias que receber. Isso o tornará integralmente livre das amarras da vingança e das teias diabólicas e nefastas da amargura.
Em um copo transbordante de verdade, um pingo de heresia é capaz de converter o fluxo transparente e torna-lo obscuro.
Os eixos que mantém a sociedade saudável são a família, a educação, o conhecimento, a sabedoria e a igreja.
Uma sociedade que se afasta de Deus encontra a ruína e a perdição. O alicerce de toda sabedoria humana provém da criatura mais absoluta do universo.
Os atalhos são frequentados por estultos que passaram a existência inteira na indolência e nas fétidas mordaças erigidas pela ignorância.
Quem se adaptou melhor as mudanças senão aquele que bebeu o néctar da liberdade de ideias, engolindo a criatividade de forma irresponsável e intrépida para vomitar pensamentos inusitados e tipicamente excepcionais?
A característica mais acentuada de um ignorante é querer refutar com ódio e furor, aquilo que nunca poderá compreender (e admirar).
