Poema Prima para Prima
Tornar-me a sua
poetisa da imigração
é o desejo que levo
misteriosamente
para que seja somente
do meu coração
para o teu coração
em nome do romance
que está sendo
escrito diariamente
sem nenhuma explicação.
Corruptos e corruptores do passado, do presente e, fatalmente, do vindouro.
Ponham suas barbas de molho, ponham-nas de molho, mesmo as mulheres sem barba.
A pátria Brasil caminha a galope ligeiro, ordeiro, vanguardeiro, alvissareiro e justiceiro.
Montada numa verdadeira e necessária democracia do povo, pelo povo e para o povo!
Para terminar, em bom e claro português apenas digo:
Isso, com exclamações, sem qualquer reticência para o futuro.
Companheiros, camaradas e comparsas – cambada essa que acha que são – vamos lá!
E isso dá o que falar, não é um determinismo, pois o poder na língua portuguesa chama-se DESEJO.
Vejo o Sabiá-laranjeira pousado em um Ipê-amarelo.
Num tronco resistente, levemente tortuoso, canta forte e assustada a tênue avezinha.
Mas que raro e singelo ver esse monumental e pátrio dueto!
Aquele que muito reza – é o que designa – o cordial vozear do sabiá.
O pé de ipê explana ideal firmeza – cascuda árvore nomeia que é.
No princípio era o Verbo... E o que fez a Arquivologia?
Ao surgir pensou-se que seria arquivística disciplina
Legítima tríada corrente, vicissitude raiz, englobante e integrada.
Com o tempo vestiu princípios e técnicas que lhe deram
Nova roupagem, escreveu no continuum gerúndio alguma terminologia
Perenal tesauro, assim gerando, criando, formando léxicos lastros
– eis o repositório arquivístico digital confiável, real e exato.
Um lugar de muita viagem... E embarques!
Uma ambiência de paz, ciência, cidadania e integridade.
Um prédio arquitetônico que agrega valor à vida em comunidade.
Um recinto de celeridade, tecnologias, patrimônio, memórias e identidade.
Um paraíso de convivência, acolhimento, aprendizagem e notabilidade.
Meu pedaço de vida e (trans)formação!
Memória no olhar, lugar de aprender e visualizar.
A memória provoca dores e amores, alívios e dissabores.
Há memória que enunciam gritos, tornam-se escritas palavras.
Há memória alinhada ao dever de ser esquecida ou revelada, cores jamais apontadas...
A memória avisa, protege, retalha, acaricia, alucina e nós decompõe.
— Escancaro a janela pra criança que existe dentro de mim!
— E vejo histórias, melodias
risos, alegrias, corretivos “SINS & NÃOS”
— Ela floresceu, sorrindo, brincando, dançando, se divertindo.
— O rio evoluiu, sua rota seguiu, cresceu!
— A Jovem, estudou,
outros idiomas aprendeu,
agora ela quer encontrar o verdadeiro amor.
•Ela sonha.
•Ela viaja.
•Outros países, conhece.
Mas não se esquece...
Esta sempre em busca daquele tão sonhado amor.
— Ela passa pela vida,
deixando suas pegadas, suas marcas
às vezes profundas,
outras bem delicadas!
— De quando em quando ela fica impaciente.
Querendo logo encontrar, aquele amor ardente, surpreendente.
Desses que fazem acelerar o coração da gente.
Hoje, já adulta, bem sucedida, bem resolvida, ela caminha a beira-mar, e começa consigo mesmo a falar.
A se questionar;
Meu amor, por onde andas?
Onde você esta?
(Te buscarei além do horizonte)
Rosely Meirelles
🌹
INFLUXO
A tristeza vil que não se esvai,
De certo que não se harmonizou,
O peito palpita e o fluxo atrai
Novamente a brasa que tocou:
Ao peito rígido a bomba-coração.
Que bombeia e segura a alma.
Se fosse chamá-lo seria de ação.
Porque o espirito ora se acalma.
Então em segundo chamá-lo-ia
De espirito, pois vibra toda alma.
Mas há dias que dói, dói e adia
A felicidade do pobre, e desalma;
O pobre que desanima e berra.
A felicidade do pobre e' atrasada;
Uma felicidade atrasada e aterra
O sonho no tempo da[ abrasada].
Os sonhos deveriam cumprir meta.
O sonho sempre chega atrasado
Para o pobre, mas não o "porreta",
O que tem espirito, mas o vasado.
O coração nada sabe das almas.
O coração e' um falseador tático.
Quando e' tristeza bate palmas.
O coração nunca será temático.
Pobre de espirito, espirito carece.
Precisa de animus de avivamento.
Ao coração pode fazer uma prece,
Mas a alma que flui renascimento.
poeta_sabedoro
A poesia das sete
cores místicas
correm do meu
sangue para o seu,
e não vai parar
o quê em nós
anda crescendo;
Não iremos calar
por muito tempo,
Disfarçar já não é
mais o meu forte,
e a culpa é sua.
Não nego que
sempre te atento
no meu pensamento.
Ei,
Não que haja dor
Essas coisas entre nós, tu sabes que inegrece nossos humores, nossas mensagens agora com cheiro de dores...
Lembra daquele tchintchin ao por do sol, nossos beijos, sensualidade e vaidade, aquele milagre de amor,
Aquela cor de deuses em nós, os mais perfeitos do mundo, só pra nós!
Hoje nossos dedos não respiram nenhum oi pra outrem, nossos corações já não batem nossa batida, e olha como te vejas tímida, lendo isso!!
Tempos bons!
Rodeio de Luto
De terça para quarta
a tempestade dançou
por aqui e vestiu
de luto a nossa Rodeio
neste mês de janeiro,
A chuva e o barro
pela rua nos cobriram
de medo e desespero.
Atrás da minha casa
tem um barranco
que temo tanto,
e na rua paralela tem
outro que preocupa
da mesma maneira.
A nossa cidade
de luto também luta,
A gente amada
da nossa Rodeio nunca
desiste de seguir
em frente e ama
a vida imensamente.
Rodeio em momentos difíceis
A tempestade de terça
para quarta abriu
uma cratera na rodovia
que aborrece a todos
desde sempre,
e espero que amanhã
para nós seja diferente.
Eu choro pelos mortos,
pelos desaparecidos
e pelos efeitos
na nossa área urbana
que teve muitos
ponto atingidos.
Os momentos difíceis
da minha cidade
também me pertencem
porque moro nela,
sou parte dela
sinto como ela
e vibro por ela.
Nem os momentos
difíceis que Rodeio
está vivendo
no Médio Vale do Itajaí
não me fazem desistir
de amar de morar aqui.
Pensando numa maneira
de virar a sua cabeça,
a todo o momento
para tudo o quê ando
escrevendo como
poetisa romântica
por você seja venerado,
todo poema seja sentido,
nada em mim seja resistido
e tudo o torne a cada dia
apaixonado e mais convicto.
(Falar de amor será
a cada dia mais explícito).
#poetisabrasileira
Você sabe que te amo
e nós dois continuamos
em silêncio por tudo
aquilo que sonhamos;
e sabemos que encontramos
na poesia romântica que
as nossas mãos podem nos dar.
Como podes me perder tão facilmente
se eu estava aqui o tempo inteiro?
Se eu morri milhares de vezes
pra te ver sorrir?
Se troquei o mundo
pelo teu abraço?
Se segui todos os
seus conselhos?
Se confessei a ti todos
os meus erros?
Se foi você quem
me fez sorrir?
Se foi você quem
me fez existir?
Como podes me perder tão facilmente
se eu estava aqui o tempo inteiro?
- ex amor
Deitada como um animal morto, incapaz e inútil.
Vi o mundo com outros olhos.
Pessoas deixaram de ser importantes e de se importar.
Um grande peso na alma e no ar.
Música nos ouvidos e uma luz escura ao redor.
O peso e a dor de se levantar parecem imensos.
Em meio a tantos medos prefiro ficar aqui onde não tenho receios.
Solto um suspiro e me viro para o teto.
Fecho os olhos e me sinto segura.
Só me sinto assim aqui.
Nesse lugar para muitos repugnantes para mim é como a droga para o viciados
É como o amor para os amantes.
Como a morte para os cansados
Um leve vento pela janela.
A visão como um filme passando.
E eu como se estivesse parando.
A cada volta da roda, cada parada, cada estrada.
Para ter o mesmo destino de sempre.
O caminho se repete várias e várias vezes.
Apesar do caminho ser sempre o mesmo se vê coisas diferentes.
Sejam pessoas, animais ou lugares.
O caminho me mostra sempre novos ares.
Mas afinal, aonde eu quero chegar?
Eu tenho uma meta ou estou apenas me deixando levar?
POESIA ( I )
O poeta pinta em palavras
Às vezes vivas
Naturezas mortas
O Poeta esculpe em versos
Às vezes em jardins
Estátuas pálidas
Em pedras nuas
Telas transparentes
Exposta a própria alma
Inepto vivente, louco
Ou nada disso
O Poeta diz o que sente
Inventa o que não sente
Diz o que pensa
E diz sem pensar
Flerta com a sabedoria
E ela às vezes flerta com ele
A inteligência, a lógica, a razão
Em sua magnitude fazem reverência
À simplicidade do poeta
POESIA (II)
O poeta precisa as palavras
Precisas palavras
Vertidas em poesia
Dizem do poeta
O que palavras não podem dizer
O poeta precisa da poesia
Ela é que não precisa do poeta
Impreciso
Os navegadores modernos já não temem a viagem:
não é sobre mar que navegam.
E ainda que existam os piratas, os monstros e os abismos,
não há glória em demovê-los da aventura.
Queria para mim o espírito do grande poeta,
reduzida a forma para caber em quem eu sou,
para explicar esse temor que eu sinto
de uma evolução em que não haja a essência anímica do sangue
e cujo combustível seja o meu corpo e a minha alma.
Não conto gozar a minha vida;
só temo torná-la pequena
em um mundo sem o calor das afeições humanas,
onde não haja piedade, não haja paixão.
Cada vez mais assim penso:
Nas estranhas águas que nos levam adiante
e anunciam a obsolescência da nossa Raça,
navegar é impreciso, e viver é uma necessidade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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