Poema Prima para Prima
Ao teu lado
A escuridão transforma-se diáfana
Os lençóis lúgubres tornam-se escassos
A ojeriza que transcende o mundo
Desfaz-se num mar contínuo de paixão
Os pássaros cantam em sincronia
A mais bela canção que nos envolve
Viver ao teu lado é lembrar que
É impossível existir sem resistir a você.
Mata a fome que te mata
Come o pedaço de pão
Caído no chão e desfigurado
Come aquilo que te come
Às pressas, mas come
Come sem saborear
Apenas ao som do mastigar de pedaços
Com o estalar das mandíbulas desesperadas
E o ranger dos dentes amarelados pelo tempo.
Carnaval e Amor
Aquilo que um dia foi amor,
n'outro o chamou de feio
Disse com dizeres repletos de ruins prazeres,
dos quais jamais podiam ser ditos:
Você é feio, uma pessoa horrível
Quando se pensa, se diz o que imagina
O não pensar e o falar por falar é o mesmo que nada
Além daquilo que vejo, não serei tolo
Bem sei que não só há beleza no mundo,
como também não há só feiúra
Entre o principal erro e o errar por errar
Reconhecer que não és o dono da palavra razão,
é mais do que necessário, é uma obrigação
Sem sombra de moral, muito menos de dúvidas
Se o errar é humano, desumano seria o falar por falar
Mesmo sem poder dizer que te amo, jamais irá esfriar
o sentimento que um dia foi seu, meu, nosso
Jamais irá passar o entrudo que causaste em mim,
pois carnaval e amor, são eternos mesmo com fim.
Teus olhos com
os meus se cortejam
como os condores,
Parecem até dançar
Cueca Paceña enquanto
derretemos de amores,
Vou contigo para onde tu fores.
O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.
Os ramos do Madroño
são misturados nas festividades
aos incensos dos altares
pela liturgia em todos os lugares.
A fertilidade, a abundância
e a sabedoria são representadas
por este abrigo que conta sobre
até das resistências não contadas.
Sob uma Madroño na Nicarágua
hei de te encontrar pleno de amor
e de primavera que não passa.
Mesmo que você não tenha
ainda próximo de mim chegado,
sei que tenho o teu peito apaixonado.
Bambaquerê para lá
e para cá no ritmo
desta Chimarrita
o seu coração dará,
E toda a poesia
no meu sorriso
você vai reparar.
Quero você no meu
Bambaquerê,
Nesta Ribada
a gente vai festejar,
Porque no final
será só eu e você,
A gente vai se ter
e não vamos nos perder.
Neste Quero-mana
a alma vai
neste Bambaquerê
mesmo sem
entrar na dança
por nunca parar
de pensar em você.
Demoramos muito
para nos encontrar,
O amor chegou
para ficar com
nossos carinhos
feitos de pompom,
O amor grudou
em nós e mostrou
que é prá lá de bom!
Coaxando à beira rio
Me enamorou
Lavando o pé no fio,
Quando me viu pulou
Quando te encontro distraída,
Caçando em banho de sol,
Jacente na vitória régia,
Sereia!
Eu te amo, como amo a lagoa,
As poças, a chuva e moscas...
Te quero toda minha,
Sapinha linda.
O mundo sem você era inimaginável
E não aceitava o eminente fim
Perdoei o que não era maleável
Assim mesmo não quis ficar, pobre de mim
Chorei o que não podia
E todos os teus retratos dei fim
Amei quem não devia
Assim mesmo não te esqueci, pobre de mim
As vezes me vi caindo
Sem ter onde me apatifar
As vezes me vi voando
Ensaiando outra vez amar
Mas não, chega
Se for pra viver assim, pobre de mim
Sapo e seus amores rasos
Cantava e dançava a beira da poça, choveu a tarde inteira, e pela noite foi festa. O sapo nadava, gritava e não queria nada mais da vida, era só alegria, na poça tinha tudo o que queria.
Uma vez perguntaram:
- Sapo, o que essa poça tem de tão especial? Tem milhares como ela só nessa trilha, e quando o sol vem, ela se vai, não te precisa, já tu, fica sem ter onde pular. Não acha melhor parar de se jogar assim ?
BESTEIRA! Disse o sapo. Amar é assim mesmo, nem sempre da pra se doar, está presente, a ausência é necessária pra poder sentir saudade.
Pobre sapo, amou sempre poças, quando o amor é mar.
Meu primeiro soneto
E todos os barés saberão
Que em meu peito oscila,
Hora o amor, hora a dor,
Castigo de quem sente.
O amor que te ofereço é de graça,
Não tem cor e nem raça,
É seu, feito a mão,
E Deus o artesão.
Ah! Mas a dor...
Ela sim é a pintada tropicana,
Feroz e impiedosa!
Me rasga o peito de uma vez,
Devore em uma só bocada,
Tudo isso que sonhei.
Guerra
Sem ter direito
Invade sem precedência
Mata inocentes
Sem motivo e evidencia.
Só pra mostrar que é o maior
Leva medo e destruição
Pebre os habitantes
Que tem que deixar seu pedaço de chão.
Milhares de mortes
Pobre inocentes
Fugir ou ficar
Ou quem sabe contar com a sorte.
Guerra leva medo e pavor
Quem a provoca tem sempre um argumento
É pra levar a paz
E acabar com o sofrimento.
Ganhar uma guerra é bom,
Mas a paz é bem vinda
Eu ainda acredito
Que evitar um guerra é melhor ainda.
Sim estou apaixonada
mas não é paixão física
é uma paixão de criança
aquela que a inocência alcança
É uma paixão de olhar
de chorar ao se encontrar
e se ele não me quer
ai que pra mim o mundo acaba
Ai que estou amando
ele é lindo
e se não me admira
ai que outro olhar não mira
e um suspiro fundo finca
é meu peito estourando
é meu coração de balão
as vezes colorido,
as vezes não
Lupaganini
35 & Still The Fk'n Rocket Man!
Ame o que você faz, apenas certifique-se de que o que você faz não é tudo o que você ama.
A lenda do belo soldado.
Estamos à beira de um mundo de ouro e glória.
Hibisco vermelho
Cor da paixão
Bem me quer
Estou mal
Mal me quer
Estou bem
Bem me quer
Estou mal
Estou bem ou estou mal
O que você me faz
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