Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

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⁠A vida me guiou sozinha,
sem muito planejamento.
E, passo a passo,
caminho e cresço.

Nesse caminhar,
existe o que procuro,
mas também aquilo que encontro.

Agradeço a quem passou
ou continua ao meu lado.
Celebro os momentos,
os lugares onde estive.

Convivo com meus defeitos,
busco corrigi-los.
Recebo o abraço do tempo.
Vida, nada me deves!

⁠⁠Que Saudade!

Saudade dos que já foram
Saudade dos que nem chegaram
Pois sei que irão partir
Saudade de brincar
Saudade de sorrir
Saudade das coisas que aqui estão
Saudade dos amores que virão
Saudade de todos que amei com paixão
Que saudade!
Saudade da minha avó, do meu pai, da minha mãe
Saudade dos meus tios, saudades do meu avô
Saudades de todos que o tempo levou
A vida é assim, chegada e partida
Mas só existe saudade,
Se a vida foi bem vivida


Do livro Turbilhão de Emoções

⁠Lei da natureza humana

Nasce, é alimentado, cresce, é alimentado,
se desenvolve, é alimentado, se reproduz e é alimentado, passa o tempo, adoece e morre.

Por ventura seria isso que o leitor lê,
o processo da vida humana?
Ou o ciclo de uma paixão?

No silêncio da noite, o coração chora,
Lembranças de um amor que se foi embora.
A solidão é a companhia mais fiel,
Enquanto a saudade corta como um punhal cruel.

As lágrimas rolam, amargas como o adeus,
Ecoam no vazio, sem esperança nos olhos meus.
O amor que era tudo, agora é apenas dor,
Um sentimento perdido, sem rumo, sem calor.

Mas no peito ainda resta uma chama a queimar,
A esperança teimosa que insiste em não se apagar.
Mesmo na tristeza, há beleza em sentir,
Pois o amor verdadeiro nunca deixa de existir.

⁠A Ponte (Refeito)

Havia um guaxinim bobo
Que morava lá na mata
Era muito e bem amado
Tinha uma vida pacata.

Resolveu sair dali
Pois sempre onde passava
Não se via pertencente
Nem diversão enxergava.

Viajou pela cidade
Logo se foi a procurar
A peça que lhe faltava
Um dia terá de encontrar.

Questionou a sua escolha
Já estava a duvidar
De ter decidido errado
Ir embora do seu lar.

Chegou numa velha ponte
Tudo parecia cair
Mas teria um horizonte
Não podia desistir.

Escutou dela uma voz
Que dizia com fervor:
“Venha achar tua alegria”
Ele aceitou com louvor.

Com pressa foi pela ponte
Viu a hora de sorrir
Mas o tal não esperava
Que a ponte iria partir.

Pobre guaxinim ingênuo
Creu em palavras astutas
Assim tarde percebeu
Mentiras de pernas curtas.

De seu fim pode aprender
Algo que vivo pensando
Mais vale ter um só pássaro
Do que dois deles voando.

⁠E assim sigo criando nuvens...

Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada
Suaviza sua alma
Deus nos ajude! Thibor

⁠No deserto da inocência,
onde meninos se tornaram sombras,
a civilização se despenca,
e a selva grita em ondas.
Coroas de folhas, reis sem trono,
a essência da ferocidade aflora,
o temor e o poder, num jogo trono,
a amizade se despedaça e implora.
Entre gritos e ecos de guerra,
a luz da razão se esvai,
na luta pela ordem, a terra
se torna um abismo voraz.
E ao final, na cena cruel,
os rostos revelam a verdade,
na luta entre anjo e o fel,
a infância se esvai na tempestade.

⁠Na sombra densa do instante cruel,
a dor se aninha, um lamento fiel.
Cada suspiro, um peso no peito,
o tempo é lento, o mundo é um leito.
Lágrimas caem, como chuva em desatino,
são ecos de dores que vão, mas não são destino.
Momentos pesados, como noite sem fim,
mas no fundo da alma, há uma luz, um assim.
O sofrimento é breve, como um golpe profundo,
ensina a fragilidade que habita o mundo.
E mesmo na tormenta, a esperança se acende,
sabe que a dor passa, e a vida se estende.
Assim, entre feridas, um sopro de calma,
a dor é um capítulo, não o fim da alma.
E ao final da tempestade, um novo amanhecer,
cada cicatriz conta a história de viver.

⁠Gostoso mesmo é ter. Conexão, química
Reciprocidade, tesão,calmaria e intensidade
Com a mesma pessoa.
É sobre isso!

Eu te amei:

⁠Eu te amei de todas as formas e maneiras possíveis. Dediquei-me de corpo e alma a te amar da forma mais pura. Te amei nas estações floridas da primavera, nos dias escaldantes do verão, nas folhas caídas do outono e nas noites frias do inverno. Te amei em cada adversidade, em cada momento de alegria, e até mesmo em sua partida, quando você despedaçou meu coração. Ainda assim, continuei te amando com cada fragmento partido.

Durante sete meses, lutei e chorei, preso em um ciclo interminável de dor e resistência, até perder a razão e deixar o coração falar por mim. Finalmente, fui até você e derramei a última gota de amor que restava em mim, mesmo sabendo que nada seria recíproco. Fui até o fim, não por esperança, mas por gratidão, por tudo que compartilhamos e, acima de tudo, pela misericórdia infinita de Deus, que caminhou conosco e nos deu a resposta que tanto ansiávamos para acalmar nossas almas.

Agora, devo seguir em frente, com o coração pesado, mas determinado a te deixar ir, mesmo que te deseje intensamente.

⁠O brilho do Sol pode até ser o maior já visto em todo o planeta.
Porém, quando a noite chega, noto que as estrelas tão brilhantes formam uma sinfonia quase que perfeita.
Mas um dia a lua cheia, imensa, quase que laranja, me deixou tremendo, não era nada discreta.

Como um grande viajante aventureiro, descobri nesse mundo inúmeras belezas naturais.
E que não precisava olhar tão longe para encontrar coisas tão raras, belas e surreais.
Vi extensos rios levando vida as maravilhosas vegetações e aos extraordinários animais.

Contudo, o mundo ainda viria a me surpreender.
Algo radiante que eu não poderia explicar,
Tão intenso como um grande amanhecer.
Mais belo do que eu poderia imaginar,
Eu conheci você,
A maior obra que Deus poderia criar.

⁠Esperança Unida
Uns acreditam no destino, outros em por acaso. Mais ele acredita em Propósitos. Um jovem cheio de sonhos e de repente um belo tempo em sua vida se apaixonou por uma jovem linda e amorosa. Ela mora tão distante dele, mais o incrível é determinação que os dois tem para que esse amor venha ser mais próximo, o jovem vem pensando.
Oh! Como eu anseio viver a essência do amor que já senti...
É um amor que, mesmo longe, se faz presente;
É um amor belo, verdadeiramente belo, mesmo sem toque;
É um amor forte, que nos torna puros, simples e alegres como crianças;
É um amor vasto, que nos ensina a humildade e a beleza do ser e valorizar cada momento;
É um amor de flores, que brilha em cada estação da vida;
É um amor ousado, que respeita o coração querido;
É um amor que se entristece com a distância e a incerteza, mesmo sem nunca ter estado junto;
É um amor que traz serenidade em meio à dor da separação;
É um amor que encurta distâncias e une almas em um só sentir;
É um amor que traz a promessa de encontros memoráveis;
É um amor que nos faz saber que somos um do outro, mesmo diante das limitações;
É um amor que renova a vida;
É assim! Este é o nosso amor.
E oramos todos os dias para que esse lindo amor venha ser presencial e que tenham uma linda história para contar.

⁠Espero ansioso todos os dias

Para a luz do sol

Iluminar teu rosto e assim te admirar

Como a praia admira o mar



Você

⁠Viver é bom
A vida é bela
A ti dedico ela
Beijos quentes
A luz de velas

⁠Tu és meu grande amor,
Que arrebata minha alma, inflama meu ser,
Me consome até o último alento,
Mesmo quando machuca, sou incapaz de te abandonar.

És fonte de incertezas e esperanças,
Um paradoxo que desafia a razão,
Mas entre nós, surge a clareza:
Há diferença entre o grande amor e o amor certo.

O grande amor, um fogo ardente que consome,
Deixa cicatrizes profundas, marcas da paixão desenfreada,
Enquanto o amor adequado é o fogo que aquece,
Que acalma a tormenta e traz serenidade.

É o amor que não causa dor, que não traz sofrimento,
Mas sim paz e plenitude,
Aquele destinado a mim,
Que nunca deixa dúvidas, simplesmente é certo e perfeito.

⁠CANTO II

Janela d'alma, visão
Íris líquidas pingantes
Longe, longe, coração
Ah, distâncias distantes.

Na ronda teu juízo
Envolto em madeira e terno
No bosque paraíso?
Na floresta inferno?

Se com luz,
Voo alto
Asas de Ismália.

Se na cruz,
Não falto
Mortalha.

⁠RUSH

Quando passei nas Andradas
Uma quinta-feira dessas
Caminhando com pressa
Vi os carros parados
Olhando pros lados
Ansiosos
Rosnando.

E no meio da rua
Um mulato vestindo verde
Com a carne nua
Sangrando
Morto.

E nas calçadas, nos andaimes
Doze menos um operários
Todos temporários
Trabalhavam.

E os caros com pressa.
E o mulato não saiu.
E como não saiu,
Passaram.

⁠VALSA

No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.

⁠PAIXÃO

Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura

Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos

Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!

(Guilherme Mossini Mendel)

CAMINHO A TRILHAR

Aos caminhos
Que seguia me perguntava
Sobre a escuridão
Que me rodeava
Os porquês
Não bastavam

Porém, um gato sobre uma
Árvore sorriu e me guiou-me
Sobre a luz
Lado a lado estava comigo tal gato.

E nos céus
Mais claros
Vi Vênus
Então soube, que as coisas mudariam.
As estradas estão iluminadas
Em nos, em mim, em você
Nasceu a luz, luz do conhecimento

Oh, lua que nos transforma
Oh chuva que nos purifica
Oh, Vênus o entardecer e amanhecer

-bruno