Poema Passei para Deixar um Beijo
Eu não quero te ver
Nem tampouco te ouvir
Nem sentir suas mãos
Tocando em mim
Eu não quero lembrar.... de você
E se eu lembra-se de esquecer
Tudo que eu sinto por você
Mais uma vez estou a pensar, na mina
do cabelo liso e longo, a qual só em
ouvir o nome me apaixono.
E só bastou um olhar, para por ela eu
me apaixonar.
Agradeço muito a ela, porque me fez
perceber que só amar em secreto não
vale a pena.
Do lado dela senti o que é amar e ser correspondido, pra sempre levarei essa
sensação comigo.
Com um forte aperto de mão, já acelerou
meu coração.
E na hora da despedida nós abraçando,
as lágrimas derramando.
E aqui termina,mais quando me lembro desta história, meu coração ainda se anima.
MÃE
Amor puro- sem exagero
Broto do meu sorriso
Quando entro em desespero.
Minha estrela africana
Aquela que eu amo
Aquela que tanto pasmo
No olhar sereno de cristalina
Dela não me engano
Que este monossílabo
É o hino de um amor eterno!
E mesmo quando o verbo
Da idade se conjuga no infinito
Ainda deixa aquele gosto bonito
- Mãe...
Minha mãe...
Ainda lembro aquele dia ...
Talvez eu me esqueça de alegria
Talvez não queira mais escrever poesia
Talvez pudesse eu te escrever uma carta
com o lápis da tua sensibilidade.
Talvez...mas talvez mesmo
No fundo só queria dizer te amo
Minha querida mãe.
Ngunza Domingos Alberto.
Brasileiras são curvas,
dessas pra afrontar,
no balanço dos quadris,
que vão ao ritmo do mar.
São bossa e samba,
são miscigenação.
Têm a leveza de um grão de areia,
são damas de coração.
São sereias, são litoral,
daquele que te banha a ilusão.
A preguiça vem chegando
Vontade de fazer nada
Ficar deitado na rede
Na varanda ou na sacada
O dia inteirinho à toa
Numa vida muito boa
Perto da mulher amada
Numa ilha bem deserta
Nem frio nem quente demais
Comida ali à vontade
Fazendo o que um casal faz
Até ficar bem cansado
Tirar um cochilo pesado
Voltando ao que nos apraz
Venha ver a pessoa sem rumo,
Venham ver a pessoa sem direção,
Pra onde ela vai essa é a questão.
Quando tentou se achar,
Mas mesmo assim não conseguiu se encontrar.
Deixou tudo aquilo que quis fazer,
E hoje nem sabe o que quer ser.
Julgou ser tão capaz,
Mas não sabia que ficava tão pra trás.
Dizia ser livre e apaixonado,
Mas quando notou estava abandonado.
Ele estava só,
Nem notou que ele mesmo se fez o nó.
Criou um caminho tão sozinho,
Apenas abandonou tudo no caminho.
Fez de si a própria morte,
Ele construiu a própria má sorte.
São Ninguém
Não espero muito de ti.
Apenas quero que sejas quieta,
mas fala o que pensas. Aqui
te faze amarela, mas também apoeta.
Porque poeta só sofre
e obrigo-te a sorrir.
Não me importa o que, em teu coração-cofre,
estejas a sentir.
Sou tua garantia de vida!
Ordeno-te que conte as sílabas
de tuas frases. Guria atrevida,
difícil de ser lida, nada
puro atrairá.
Afinal, anjo, quero teu bem.
Sê sedosa mas não brilhe.
Sê belíssima feiura, submissa
a, em ti, confiar.
Sê céu, sê terra.
Sê fogo e sê ar.
Sê amor e sê medo.
Sê tu mas sê tredo.
Sê digna torpitude.
Não espero muito de ti
pois já a fiz um tudo.
Todos sabemos que tudo-mudo
nada mais é que tu: nada.
Apenas quero ouvir o som da dor do mundo,
Daquele que respirou profundo,
Ou daquele que chegou ao fundo.
De viver sorrindo,
Mesmo que na vida tudo está se distruindo.
Falou apenas para a escuridão,
Que existe um vazio em seu coração.
Quando aqueles que mais importavam lhe deixaram na mão,
Medindo tudo que sobrou, adivinhe encontraram a depressão.
Pegou a dor e a decepção,
E pulou pra ver se podia deixar sua solidão,
Criou asas apenas para ter sua própria punição.
amar os que se foram
Porque não esquecer o passado
Se ele já não nós pertence
O passado deixa sempre saudade
E por isso convive com o presente
Não é fácil esquecer o passado
Sempre relembrando quem me fazia amar
Amar antes era felicidade
Agora é saudade a me torturar
Em cada verso o sol flamejante
Que é saudade em meu peito a queimar
Vou vivendo os dias presentes
Com saudade no coração
Carrego flores em minhas mãos
Caminho de encontro com minha solidão
Impossível ñ amar,
Mas apenas eu quero odiar,
Sentimentos que ñ quero corresponder,
E nunca quis me submeter,
Ferir aqueles que estão felizes,
Apenas deixaria cicatrizes.
Quem ao longe me deixou viver,
E agora é o mesmo que não posso esquecer.
Composição dum Nada
Ao som da orquestralma, que solenelucida
nossa antiga caosciladora descida,
subimos agora escada avulsa e comprida.
Tal como composição por aglutinação,
tornamo-nos um. Para isso, perdi-me
em ti, que te perdeste em mim. Por tanto,
perdemo-nos em nada. Por quê?
Somos um, somos nada.
Ser que me envolve e tem, ancião
tu és de mim. Já que sou tu,
me chame pelo teu nome;
já que és eu, fogo cru,
chamarei-te pelo meu.
Porque te necessito assim como ar.
Porque te almejo assim como andar.
Porém estou sufocada por esse nada
e paralisada por aglutinação indesejada.
ENTRE PONTES
Cá estou eu, do lado de cá da ponte.
O lado da triste vida
O lado sem fantasia
Do outro lado, o lado da alegria
Onde há grande felicidade
Lá se vive com vontade
É lá que eu quero chegar
Tenho uma rota a traçar
Estou eu a caminhar
Sem nunca conseguir chegar
Talvez eu tenha que mudar
Talvez os passos a dar
A velocidade de andar
Talvez o modo de tentar
Ou melhor, o de pensar
Talvez então o lado de cá
Fazendo esse lado melhor
E não mais esperar o pior
Fazendo deste, o melhor lado
O meu melhor estado
Ficando aqui
No ponto mais agradável
Onde o mau fica fraco
No lado mais aproveitável
Tão pouco a luz,
Apenas a loucura,
Queria nadar na escuridão.
Me entregar aos seus braços,
Mergulhar em sua boca,
Abalar seu coração.
De Ré
Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.
É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.
Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.
Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.
Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.
Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.
É chato né?
Ficar sem ninguém
Sem fazer cafuné
Ahh que falta tem
Tirar umas fotos com ela
Ou deixar ela te maquiar
Levantar ela como se fosse uma princesa
Ou até mesmo levar pra viajar
É ruim sabe, ver pessoas se beijando
Enquanto eu aqui sem ninguém
Achando que só estou atrapalhando
A vida de quem vive se pegando
Bom, há muitas pessoas que eu possa conhecer
Além de, é claro, viver com ela com todo querer
Ou talvez nada disso aconteça
E ficarei com sentimentos tristes na cabeça
Seja Foda!
Exatamente, seja foda, mas por quê?
Seja feliz com muito prazer de viver
Seja otimista com toda confiança no mundo
Seja determinado com suas escolhas de ser
Seja abundante na vida para ficar no topo de tudo
Tudo pode ser bom pra você
poderá ficar rico, famoso ou respeitado por todos
Basta ter conquistas na vida e não só ficar em lazer
Pois isso vai arruinar todos os seus sonhos
O fracasso é só uma fase pro sucesso
Suas falhas podem ser resolvidas
Acreditando no seu potencial em excesso
De pouco em pouco serão reconstituídas
Sempre seja positivo e confiante
Pois essas duas coisas são a base de tudo
Tudo pra você vai ser bom de agora em diante
E vai fazer de você a pessoa mais feliz do mundo
Tenha Felicidade
Tenha Otimismo
Tenha Determinação e
Tenha Abundância
DEDICADO AO LIVRASSO DE CAIO CARNEIRO:
SEJA FODA!
“SPLEEN”
O céu do cerrado, hoje, amanheceu plúmbeo
Sobre o espírito meditabundo, só e chuvoso
E, ungido toda a reta do horizonte, nebuloso
O dia virou noite, e o meu fausto olhar, ateu
Neste temporal escuro tal calabouço lodoso
Onde a vontade quer encontrar o êxito seu
Espavorido, o acaso coloca asas de fariseu
Em um voo infeliz, tão enfado e impetuoso
A chuva a escorrer as traças da melancolia
Imita as aranhas tecendo sua espessa teia
No beiral do vazio, numa angústia sombria
O trovão dobra, de repente, e furibundo
E a alma encarcerada em lúgubre cadeia
Chora o verso, suspirando e gemebundo
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, de 2018
Cerrado goiano
Mais querida dos seres da Terra
Mentora da vida em propriedade
Mimo recebe de seus frutos
Mole em sua especial entidade
Mudado pela inata maternidade.
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