Poema para uma Amiga que se Mudou
Idioma Treino Travessia
Nervoluindo acachapado,
Elascomendo Macatarrão.
Espremeado tresminguálias
Casco
Barco
Tensaõ
Fim da primeira lição.
Força fere cimento
Virga Madeira Verga
Trapassa, mente, mente.
trapassa, mente, trapassa!
Fim da segunda tarefa.
Fúria instinto dura tempo,
Velocidade deslocamento.
Céu parado, sol calado,
Palermo marujo forjado.
Fim do quarteto engendrado.
Uns porquês invadem minha mente,
Enlouqueço mais a cada nova tentativa de entendê-los.
Tento compreender o incompreensível, Seus Planos.
E quanto mais tendo, mais as respostas de esvaziam.
Vejo os anos escorrendo pelos meus dedos, e o que fiz, além de respirar?
Sonhos sem oportunidades, estão adormecendo.
Medo é meu companheiro noturno, e as noites vem se tornando mais sombrias. Acordo em desespero, tenho que enfrentar mais um dia.
E surgem novos porquês, e mais uma vez, sem respostas.
Traga-me a tal felicidade que os livros de princesas diziam.
Tira-me dessa impiedosa realidade, que a vida me sucumbiu.
Cobranças! preciso ser, preciso ter, preciso existir.
Mas ninguém sabe os porquês, que existem ali.
►Para Ela ♫
Meu amor, me diga por favor
Por que causar-me tanta dor?
Eu já não sinto o seu amor
Agora não vejo cor.
Meu amor, me diga por favor
Por que causar-me tanta dor?
Veja só como eu estou
Eu quero sentir seu calor
Vamos nos encontrar
Naquele lugar que costumávamos ficar
Te beijar sobre a luz do luar
Eu quero te amar.
Você se lembra daqueles dias lindos
Que éramos comprometidos
Vendo juntos o nascer do Sol
Nos envolver debaixo do lençol
Ter aquele tempo merecido
No aconchego do seu sorriso
E aquele momento de alegria
De me acordar dizendo bom dia
Ah que falta que você me faz
Hoje te quero muito mais
Te levar para festejar
Ou ficando em casa para namorar
Tudo que eu puder lhe dar
Eu vou lhe dar
Só com você eu quero ficar
E quem sabe até nos casar
Você de branco lá no altar.
Meu amor, me diga por favor
Por que causar-me tanta dor?
Eu já não sinto o seu amor
Agora não vejo cor.
Meu amor, me diga por favor
Por que causar-me tanta dor?
Veja só como eu estou
Eu quero sentir seu calor.
Você se lembra quando tudo começou?
Quando você me beijou
Relembrando aquele dia eu estou
Me lembro como me deixou
Fui pra casa numa felicidade
Já querendo te ver mais tarde
Quando eu dormi, contigo eu sonhei
Desde aquele instante, eu te desejei
Eu só estava querendo te abraçar
O meu amor querendo te mostrar
E depois, eu me apaixonei
Meu coração eu te dei
E hoje fico com a lembrança
Te ter é minha esperança
Mesmo que tenha aquela distância
Possuo minha confiança
Que vamos estar juntos outra vez
Do seu charme sou mais freguês
Me desculpe pelo meu português
Mas eu amo você.
Meu amor, me diga por favor
Por que causar-me tanta dor?
Eu já não sinto o seu amor
Agora não vejo cor.
Meu amor, me diga por favor
Por que causar-me tanta dor?
Veja só como eu estou
Eu quero sentir seu calor.
Hoje me dei folga,
Parei a vida e fui ver o tempo passar.
As nuvens cobrindo o sol descansam,
Os pombos dançam,
As flores deixam seu perfume no ar.
Nada me empolga,
Pois o mormaço invade a alma,
E a tarde calma,
Faz a saudade voltar.
A canção mais bela
É cantada
No momento em que nossos lábios se encontram
Tudo gira
Nada para
Escute o grito em seus olhos
E a pequena fagulha a queimar
Queimando, dançando
Queimando minhas esperanças
Dançando sobre suas cinzas
Velejando num mar de destruição
Velejando sobre nossa canção
Fracasso
Campanha
para tocar no peito
Não precisa ter vergonha
E nem ficar sem jeito
Anote aí
no caderninho
Marque uma consulta
Corra!
Que ainda dá tempo!
Vamos colorir
Outubro de rosa
Para lembrar da importância
Que um simples toque
Pode salvar a vida da mulher
Na dúvida
Procure um especialista
Faça parte da Campanha
Contra o Câncer de Mama.
Sobrevivi
Até aqui.
Sobreviverei até onde não sei
Doce ilusão, amarga ironia
É a minha vida
Mundo gira e você continua parado
O tempo passa, mas capacidade?
Hipocrisia não? Não viva e não minta
Respire até o ar se esvair
lembrarás de que chegou até aqui
Se calar consente, então jamais feche sua boca
Jamais deixei de grita e acreditar
Lute no mundo sombrio e perverso
Sangre na sua vitória
E sorria na derrota
O olhar sempre foi de criança,
ironia, recuar quando o outro avança,
é feio, sentir sem demonstrar emoção,
o medo tem utilidade, a covardia não.
Se entregar e suar faz parte do jogo,
O outro se dando por completo,
E você assistindo sentado, achando pouco.
Insensatez
Você é minha consciência
Tão transparente como água
Aos tons da seda amarga
Desta inconsciência
Rubras sentenças que apaga
Feito uma praga
De veraneio ignorância
Despejando toda a ânsia
Monstro dentro da adaga
Perfurando a palavra
De perjúrio nesta saga
Parando o mundo Agora
Poente melodia sábia
Do que mais ria
Vinho
A cada beijo fica mais transparente
Mesmo fria sinto seu doce sabor
Sendo seca me das mais vigor
De todas és a mais atraente
Minha melhor amiga
Minha melhor amante
Venha deixar-me fumegante
Sem rodeios ou intriga
Contigo tenho mais chance
De ser o que sempre quis
Boêmio e sempre aprendiz
Viverei este eterno romance
Só tu entende este semblante
Que em minha vida és constante
Segunda Garrafa
Você altera meus sentidos
Bani meu discernimento
Aflora o velho ressentimento
Com sentimentos feridos
No doce sabor você me trai
Ao mesmo tempo que atrai
Através do que já sabia
Vide a bela agonia
De estar mais um dia
onde posso ver
e posso ser
Apenas na segunda rodada
é que se vê a magoa
de forma incessante
Brilho Eterno
Em um dourado luar
Da qual já não tenho ciência
Cheios da inocência
De pejos à beira mar
Fez então em um olhar
Todo o brilho que este pode lhe dar
Inundando de luz
Aquilo que seduz
Será que és um anjo
E essa são suas auréolas
Ou és o rearranjo
De certas pétalas
Que não ouso falar
Para tais olhos prontos para amar
Segunda Via
Quero viver no sonhar
Pois lá você é minha
Onde toda fantasia obtinha
Sem medo de acabar
Realidade imaginada aclarar
Regada a doce molinha
Das lágrimas infinitas nessa linha
Dominado pelo desejo de amar
No véu e imaculado de um olhar
Enclausurado pela sede que tinha
Da venusta companhia
Que venho abonar
E nesse reino que quero morar
É onde a realidade vira poesia
Anjo Negro
Eu filho da crença e esperança
Dono de luz e paz
Acalanto mordaz
Escondido nessa temperança
Eu que sou de fala mansa
E discípulo de um solarengo
Mudo palavras de realengo
Do senhor da Hamsá
Recôndito nessa ânsia
Em suma instância
Envolto ao impossível
Como tudo que é invisível
Anjo resoluto e voraz
Da luz que não possuo mais
Você
Sinto falta de nossas conversas
Falta dos teus verdes olhos
Esperando meus conselhos
Com pedidos à expensas
De uma nova trama
Sem se importar com a minha má fama
Se ao menos pudesse velos
Quais são seus pesadelos
Se ao menos soubesse
O motivo disso tudo
O que vive lá no fundo
Se pudesse tocar tudo o que disse
E assim extraísse
Toda a dor do seu mundo...
Primeiro Réquiem
Só a loucura faz sentido
Só ela serve de abrigo
Deixe a sanidade em seu jazigo
E o bom senso perdido
Olhe meu amigo
Um mundo distorcido
Seja bem vindo
E venha comigo
De valores invertido
Há de ficar enrubescido
Com o que digo
Palavras em castigo
Fique de orgulho ferido
E ache o próximo artigo
Réquiem 2
Para falar da morte
Tem que se falar da vida
E o que nela é contida
Tendo o amor de estandarte
Alegrias e dores também fazem parte
Em suma vontades sem sentido
Faz da razão um bandido
Tornando a vida uma arte
Sem certo ou errado
Onde nada é proibido
Para um coração inspirado
Na pratica um pecado
Por conta da libido
Então o amor é desferido
Sobre o Réquiem
Vou apenas esclarecer
Que o amor dramático pode fazer
Parte das minhas poesias
Mas não dos meus dias
Não que não tenha amores ou rancores
Apenas vivo sem pensar
você já deve ter ouvido falar
Dentre todos esses rumores
Que a vida está a passar
E nós somente a olhar
Se dou um tempo de tudo
E ao final fico mudo
Não é por desafeto
E sim porque o futuro é incerto
Como tudo nessa redoma de concreto
Que um dia se desfaz
E no outro se refaz
Estes são os meus sentimentos
Que nuca são sãos mas sempre verdadeiros
Apenas acredite na fantasia
E siga a melodia
Assim como a que dizia
Neste ciclo infinito de perguntas
E respostas prescritas
Mas que nunca são ditas
Se não entendeu
Ou apenas se perdeu
Fique tranquilo
E veja aquilo
Que falei inúmeras vezes
Para todos os deuses
Nada é tão complicado
E nada é tão simples
Já que é assim que é a vida
Porque não ter uma bela despedida?
Réquiem 9
Só por hoje, morro satisfeito
Pois fiz tudo o que queria
E vivi o maximo que podia
Mesmo que tenha sido imperfeito
Sou grato pelo que teve feito
Colocando barreiras que impedia
Futuras desventuras em meu dia
Grato pelo sorriso sem jeito
E as palavras que tenha dito
Sempre em tom amigo
Inclusive as sem sentido
Meu atroz mais antigo
Sem nunca ter entendido
O porque te sigo
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