Poema para um Lider
"Conflitos"
As vezes me sinto só
Por um lado é bom estar só
Mas pensando melhor não
Mas o que fazer?
Esqueço de mim mesma
De tudo em minha volta
Não ligo
Finjo que não vejo
Faço de conta que não escuto
E assim que levo a vida
É assim que é meu mundo
Ela só!
Ô mania!
De tentar me arrancar um cheiro
De moldar o meu mundo inteiro
Me arrastar para tua dança
Ô mulata!
És a magia que me enlaça
Tentação de virar a cabeça
Inspiração das minhas poesias
Mas que coisa!
Teu olhar quebra o meu anseio
Teu ritmo, um samba perfeito
Alivia a minha vida confusa
Minha nega!
É só essa tarde, vamos voar
Sei lá, tentar
Espalhar o amor, seja onde for.
SONETO DE IMPROVISO
Vem desse ar seco do cerrado
Um soneto tangido pelo vento
Que retumba do ipê frondado
Brisando odor no pensamento
Uma canção mágica de alento
Tal qual um afago resbuscado
Desfolhado em encantamento
Inebriando o estro engasgado
Um sopro de tão suavemente
Sentido, tão leve se presente
Que a alma sente sem perceber
É visão poética e contundente
Que traz fascinação para gente
Bela, que no encanto a de haver
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Hoje dia de Santo Antonio e Fernando Pessoa.
Um nasceu no dia em que o outro faleceu.
Se Santo Antonio foi Fernando de Bulhões, Frei António e depois Santo,
Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
Um fazia milagres o outro criava poetas inteiros.
Não sou sábio e nem poeta;
Sou apenas um peregrino.
Sou passageiro viajando,
Nesse trem da vida chamado DESTINO.
Em pedras pisarei;
Espinhos me ferirão.
Sem medo, seguirei meu caminho.
Sem mágoas no coração.
Ainda que me assalte;
Essa solidão voraz.
Seguirei meu destino,
Com o coração em paz.
Ainda que eu caia;
Mas tão logo levantarei,
Mesmo com pedras e espinhos,
Com FÉ, sei que vencerei.
Se soubesses que almejo,
um belo e doce ensejo,
pra sanar todo o desejo,
de um tão sonhado beijo.
Entenderias que este beijo,
não é um louco desejo,
e sim o único ensejo,
de ter-lhe no futuro que almejo.
A um Coração Partido
Caro coração
a quem a fadiga alcançou com tanta atrocidade
para roubar-lhe o que conquistou
Coração machucado e dolorido por causa
das quedas nos buracos
que se encontravam
nas estradas pelas quais sempre andou só.
Pobre coração!
Tantas vezes partido
que esqueceu de como viveu um dia
sem ter sofrido.
Abatido, entristecido, talvez até esquecido
Quantas vezes por si só
lutou contra exércitos
sem ao menos ter uma espada em mãos?
Quantas vezes
chorou amargamente
tentando sorrir para deixar contente um outro coração?
Agora fique em paz, amigo
pois as lutas já cessaram.
Ninguém mais há para confortar,
confrontar ou até mesmo te magoar.
Vá, coração
Sem encontrar sequer uma razão
do porque de tanto se sacrificar.
Viagem ...
Deito-me,
por um momento,
saio de mim
a viajar no espaço-tempo,
intrigante, indefinido, infinito ...
Em êxtase, ebuliçao molecular,
ultapassando paredes densas
dimensões insanas
segredos retidos
de sentimentos febris ...
Tremores, dores, suplícios
a repudiar aquilo que verga-me
as articulações cansadas do esquecimento,
em sensações difusas
de passado perdido,
eclodindo,
em presente futuro,
recordo!
O outrora equecido
agora latente
em peito doente ...
A lembrar de ti,
em momento vago
percisei cavalgar no espaço,
vislumbrando minha face à tua face
indagando-me
em profanas perguntas,
cobranças vazias,
fugindo no horizonte,
infinito e estelar
dissipando-se em poeira,
a memória universal,
em arquivos de tempo.
Regresso!
Velocidade da luz,
diversas galáxias,
passando em instantes,
retomo meu corpo,
abrindo, olhos assustados,
respiração ofegante
em suores polares.
Retomando os sentidos,
fui ao passado esquecido,
em futuro presente,
por um só momento,
ver-te mais uma vez.
Francisco Marques
22.03.2016
Há um jeito de encontrar um pleito bom
Leito surreal, isso traz consigo a ironia preconceituosa
Há casos em que os réus são mais heróis do que você que mente ao céu
Dizendo não merecer um mundo mal
Isso me corta a alma
Aonde eu quero ir há um mundo que espelha-me e ouve-me
Para o impacto da verdade derradeira eu quero o freio e para o mundo eu grito "love me"
Tudo igual, receio e Não
"Sou" a voz que traz o mal
Right now, isso me cospe o mal insano e vira Rock ideal
__De onde você vêm?
__Qual é o valor que têm?
__Se tá na "merda" que "merda" você faz pra ter o bem?
Há um ideal que trouxe-me pela contramão
Diz alguém no som que faz, "o amor é mais", da boca sai hipocrisia de forma clássica
Ao ideal meu feeling pela contramão
Esse "monstro" vai despir só os pontos vitais
Quais são vitais?
Sou só "criança" que vai longe até demais
Tudo igual, receia ao Não
"Sou" a voz que traz o mal
Eu tentei esquecer-me da dor por não ter dito muito mais.
Então viva,
Mesmo sabendo que um erro te faça cair e chorar.
Porque nós temos duas pernas bem grandes,
Que sempre irão nos levantar.
Cada dia que se passa
Não tem um momento que eu não lhe abraça
Sempre pensando em você
Enquanto pessoas querendo ti ver sofre
Mas a questão é, porque eu a amo
Porque sempre eu a chamo
De Meu bebê, De Meu neném
Ou até mesmo de Meu bem
Seu jeitinho fofo que eu adoro
O único sorriso que não sai de minha cabeça
Todos os dias que eu acordo
Já vou logo pensando na sua presença
O carinho que recebo de você
É a melhor coisa que eu ganho na minha vida
Pois isso é algo que nunca vou esquecer
Enquanto ainda estou a viver
Quero que saiba que sempre te amarei
Alguém que jamais esquecerei
Um pedaço de meu coração
Que quando encontrei no chão, segurei em minhas mãos e jamais o soltei
O meu amor por você é tão grande
Quanto milhares de milhões de pessoas subindo na escuridão de um monte
AUTORRETORNO
Eis um póstumo chegando aos esgotos do paraíso para viver sua eternidade!
“Recevez en retour cet être qui est votre création.” – assim falei para um barbudo
sisudo sentado sobre uma nuvem de merdas…
Claro! Descarreguei minha raiva porque não queria estar ali
naquela situação idiotizada, diante duma besta que me pretendia julgar
pelos feitos – bons e maus – duma vida que só queria que fosse minha.
O canalha divinizado ouviu-me impassível como se Deus fora!
Olhou-me e descarregou uma gargalhada celestial – mas demoníaca!
Pasmo fiquei diante daquela insanidade divinal, de miserável sabedoria.
Afinal, quem pensara ele fosse para me dar – a mim – aquele tratamento!?
Porventura, não sabia aquele idiota – que tudo sabe! – ser-me um poeta!?
Imaginei-me estar diante do meu outro Demiurgo – tão criador!… tão criatura!…
E logo percebi que aquele demônio era pura e tão somente uma ilusão!
Merda suculenta nos esgotos das veias da Hybris de nossas criaturas.
Chega um dia que tudo na nossa vida muda, nos livramos de pessoas toxicas, aprendemos que deixar a poeira baixar as vezes é a melhor opção, aprendemos que falhar fazer parte e
que levantar é a melhor condição para seguir em frente.
Aprendemos ser que feliz tem muito mais haver com que você é do que com que você tem, aprendemos que ter o coração bom é o ato mais lindo do mundo e essencial pra ser feliz. Chega um dia que aprendemos que nem no amor e nem na vida não podemos exigir das pessoas aquilo que não somos.
Eu me sinto como
um tempo chuvoso
com tempestades e trovões
que escondem a luz do sol.
Eu me sinto como
uma pintura
borrada e fora do lugar
de um arista perfeccionista.
Eu me sinto como
um corpo
funcionando sem o coração
com as veias entupidas de sangue frio.
Eu me sinto como
o planeta Plutão
que não é mais planeta.
Eu me sinto como
um vaso
importante que o dono deixou cair.
É assim que eu me sinto.
Agora que a noite chegou
trouxe a saudade para mim
veio apenas em perfumes
de um suave e adormecido jasmim
Olha, de tudo teve inicio.
Uma pequena mensagem, um singelo cumprimento...
Não queria me apaixonar.
Amar, deixa confundido esse coração tão perdido e destruído.
Tão pequeno e sensível.
E foi então...
Que em meio a bagunça da minha vida
Aconteceu você.
A razão minha de amar em paz
E não sofrer mais.
De sorrir como um tolo
E rir das trapalhadas do outro.
De ser feliz
E de brincar atoa
Sem sentir medo de magoar
E ser abandonado quando se afeiçoar
Não quero mais nada.
Apenas quero te amar até de madrugada.
Relembrando todos os momentos
Da noite passada
Releio os textos,
Ouço teus áudios
E sempre deixo que escape de meus lábios
Um sorriso, um riso sempre apaixonado.
Não quero mais do que um riso sincero.
Não peço nada além de um longo abraço.
Não posso ver seu rosto derramando lágrimas.
Em um choro de tristeza e incertezas.
E ver os seus sonhos tão loucos em pedaços.
Deixa eu dizer que te amo;
Deixa eu pensar em você;
Deixa eu mostrar que me importo
Mesmo sem querer.
Isso me acalma
Me acolhe a alma.
Hoje contei para as paredes
Coisas do meu coração.
Hoje contei as horas
Sabendo que iria te ver.
Já liguei só para ouvir a sua voz;
Já pensei que fosse morrer de saudades;
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia e quando não devia,
Me apaixonei por teus sorrisos;
Me encantei por seus defeitos;
Me admirei por seus feitos;
Me atirei sobre seus lábios
E no fim me vi realizada por completo
Te considero uma dúvida sussurrada,
E a resposta encontrada
E aqui dou o meu adeus
Esperando ser lembrada a cada canto da sua casa
E ser amada por muitos lados pertencentes a ti.
Torcendo que não seja a única
A estar assim
Chuva
Era como a chuva
Como vinha sem rumo.
Recordando um amor antigo.
Pedindo por um ombro amigo
Era como a chuva
A maneira que era passageiro
Sem ter um preço.
Tocando o seu violão, ouvindo o chuvisco bater
Nas telhas do telhado
Era como a chuva.
A maneira como sofria e
Como sempre trazia uma ventania
Por isso desejo a você: Namoro no portão,
Domingo sem chuva, Segunda sem mau humor,
Sábado com seu amor...
Já é difícil tentar dizer tudo quando só o seu olhar
Me deixa sem palavras
Por isso se eu fosse a chuva poderia me conectar
Com o teu coração da mesma maneira que ela une
Os eternamente separados, Terra e Céu?
Dessa maneira eu comparo o amor, que mais me parece
Uma chuva fina que vai inundando nosso coração
Com um sentimento tão bom.
O HORIZONTE se afasta mais e mais
A cada passo que eu dou
Como um pássaro fugindo do inverno
Sem pestanejar, bateu asas e voou
Como um jogo de conquista
Onde conquistado e conquistador
Se misturam freneticamente
Ao passo que não podem se opor
As suas linhas curvas
Pelo Sol são banhadas
Onde céu e terra se encontram
Resplandecente e indomável
Jaz entre os montes
Um desejo implacável
Como meu algoz.
O que consegue formar um sentido para mim, entrego…
Sobre o que ainda não consigo entender, me aquieto, espero
Como a areia precisa da quietude da água para se assentar no fundo do mar
Ou no fundo do copo, espero
Quieta por fora, gritando, porém, por dentro...
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