Poema para um Lider
A noite
E cada noite que não durmo
É mais uma filosofia
Em meio a fumaça fria
De um neblinar noturno
É mais um poema duro
É mais uma dura dor
Poemas de cor de couro
De preto e branco sem cor
Rasgou-me o couro
E a carne não curou
E não o coração parou
Perante punhal que o perfurou
A dor tão dura
E incessante como corte cego
Mais forte que a armadura
Do forte guerreiro grego
Mas juro que não me apego
E se contestado, nego
E a noite que se arrasta
Num tempo que só se perde
Na dor que não se afasta
Do peito que sempre arde
A noite ainda é meia
Mergulho na dor inteira
Não há sono que me venha
Tirar dessa noite dura
E eu ajo sem bravura
Não choro, mas não infrento
A dor, que não busco a cura
Sem cura eu me contento
Atento a vida dura
Que de tempo é duradoura
E de sorriso tão rara
E rara de coisa sincera
E a noite já é mais que meia
Perdida pra quem tem pouco
Criança pra quem tem tempo
É dura pra quem pranteia
Capas de deixar o louco
Criança pra quem tem tempo.
Certa vez!
Ao ouvir cânticos de despedidas
Fiquei pensando na vida
Que levo
Para um outro eu
Se tenho preocupações demais,
Tiro a paz de mim
E de meu outro eu.
Por que não,
levar sempre a vida
Na simplicidade?
Se após o corpo cessar!
Só restará de mim,
O meu outro eu.
E quando para mim,
Cantarem despedidas
Só quero estar com a paz de mim;
Em meu outro eu.
O aprendiz e seu sábio.
O sábio transmite seus ensinamentos
O aprendiz verte td sedento
Um sábio sagaz
Um aprendiz voraz
Os ensinamentos são como lições de vida
Que uma vez ouvidos mudam o pensamento
Sacodem o aprendiz e atrasam sua partida
Ele sai de seu mundinho e finalmente enxerga a vida
O sábio sorri
Traz a humildade dentro de si
Ele vem de outro mundo
E o amor se torna profundo
Um aprendiz apaixonado
Seu corpo pelo calor é castigado
O sábio não vai corresponder
Porque ele é sábio o suficiente para não o fazer
Um aprendiz sem rumo, sem destino, sem caminho
Um belo sábio com seus talentos
Um aprendiz vivendo sozinho
Um sábio vivendo o momento
Um sábio sem aprendiz
Um aprendiz perdido
O sábio feliz
O aprendiz ferido
Histórias de amor sem um final feliz
Às vezes pode ser tarde demais
Às vezes o amor prega peças
Agora o sábio descobre seu amor pelo jovem aprendiz
O aprendiz já longe
Corre além do horizonte
O sábio não quer errar
Mas ele é humano e pode falhar
Mundos distintos
Ninguém seguiu o instinto
Separados por ninguém
Envoltos no abraço de um outro alguém
Mas a lembrança não quer paz
Ela gosta de imaginar futuros
Sábio e aprendiz ergueram seus muros
Mas o amor ainda almeja muito mais
O amor em si não tinha barreiras
E o calor pedia pra ser saciado logo
Eles podiam encontrar maneiras
Encurtar distâncias e satisfazer o fogo
Unidos pelo acaso
Separados pelo destino
Ou estariam unidos pelo destino
E separados pelo acaso?
Se és mais um que diz; sabeis que estou distante e bem feliz, enterrado n'onde o sol se esconde, e som se expande, aqui, piano e ando, sempre a sorrir.
Se és daqueles que jamais; sabeis então que sou capaz, não irei corroborar o que algo de bom não faz, e por favor, senta e ouve, entenda o que o piano te traz.
Se te surpreende, então que você se sente, e o que o piano tem presente, faça o sentir ser só da gente, fechado na sala, pelo som cadente.
Mas se depois você sonhar, saiba então que o meu sonho aqui está, de quimera a um servir, para o bem de alguém, que pode escutar.
Como irmão ou família, em conversa de esquina, onde pouco se diz e tudo se explica, basta apenas um olhar para eu poder transpassar:
Piano meu, fizemos uma verdade nova se aflorar, um sonho novo para transbordar o tempo e vencer no senso de se perder no ar.
Virtual
Vive numa cidade de nome complicado
Perto da Irlanda, é ali após um WWW
Posso ir à sua rua, te encontrar no portão
Enviaria flores, mas gosta de todas
E todas não são especiais,
Somente uma se lhe apetece
O fuso horário nos faz lua e sol
E a muito não temos um eclipse
Então, te envio cartas eletrônicas
Algumas longas e lúdicas
Outra feliz, mas solitário
Relato-te o meu cotidiano
Mas ontem a rede caiu
Faltei ao nosso encontro
Primeiro amor
Em tempos de tão profunda escuridão
Ainda acho no teu coração,a pureza de um amor belo ao qual se deve contemplar..
Um amor que inebria aos lirios do campo
E desperta o desejo, que nos olhos dos santos, se matem abarcado
Se mantém puro em meio a maldade
Uma tentação doce, sem vaidade
Que se devora noperjúrio dos amantes
Um pouco instavel, porem nunca incostante.
Que não se limita a unico ser
Um segredo bem guardado, ao qual poucos iram conhecer
Um tesouro perdido, que conseguir
Encontrar em vc.
Eu queria te escrever
um gibi.
não
um
comic book.
Eu queria te escrever
Um gibi,
daqueles
da infância,
que prendia toda atenção.
Histórias de reviravoltas,
de tantos viras
e tão poucas voltas.
Eu queria te escrever
Um gibi, assim,
num papel
vagabundo,
igual teu amor,
soltando a cor
na ponta
dos dedos.
Eu queria em ti escrever
um gibi,
marcar na tua
pele sulcos da tua
extrema
covardia.
E te vender
por qualquer preço,
expor na
prateleira
da esquina,
um lugar
bem barato,
gasto amor
de tantas
mentiras.
MEDO DE ABELHA
Tenho medo de abelha,
é um segredo de orelha.
Não, só por conta da dolorosa ferroada,
mas, pelo tamanho que fico diante da danada.
O inseto, que naquele instante é maior do que eu;
Tentando fugir, me escondo dentro de mim, no grande breu.
Fico apavorado e saio correndo,
quando vejo o que aqui está vivendo...
Parece coisa de criança,
aflita sem segurança.
Mas, é sério mesmo seu doutor,
nem fantasma me dá tanto temor.
Prefiro enfrentar um leão,
que já saio na mão.
A maldita me joga na sarjeta.
É a filha mesmo do capeta.
Um demônio disfarçado
Perseguindo-me amedrontando
Remoendo minha alma
No inferno não tem calma
O zumbindo, em meu ouvido, diz:
_Não fuja do que é, pois eu lhe fiz;
Venenosa amarela.
Revela-me que sou ela.
É conhecendo-se que vai se encontrar.
Futucando nos medos que carregar.
Saber se é um homem que tem medo de abelha,
ou se é abelha que tem medo de cochichar, na própria orelha.
CASA DO SABER
Dentro da cabeça tem um mundo inteiro,
que vai crescendo a cada dia.
Neste mundo não tem porteiro,
que esconda a chave da sabedoria.
FRANGO DE PADARIA
Morei uma vida toda por um segundo
No olhar pidão de um cachorro zoíudo
O taco de frango, engordurado confundo:
Se como, ou saio daquele mundo?
QUARTO DE CRIANÇA
Uma girafa voando,
Um cavalo voando,
Um cachorro também,
Não sabia, nem falar direito
E eles voavam lé em cima.
Um dia cresci
E me contaram que estava
ERRADO
Se eu soubesse NUNCA
iria crescer
Para ter olhos
E ficar cego
Sem ver.
CAMA MACIA
Cama macia para sono pesado
Por um instante tornou-se retardo
Descansando, acordar para quê?
_Se nesse sonho lucido tudo vê
O frio da noite, o breu do dia
Estancada de joelhos em fé pia
Lágrimas banhavam a fria cova
A mãe rezava segurando a rosa
Carnaval apoteótico de vermes com fome
Cavucando carne gelada, a forma se some
Sem pressa, agonia vagarosa a alma consome
Uma chorrava em prantos, enquanto outra ria
A última trouxe a morte; Daquela, a sua luz sumia
Sonhando acordado em cama macia
SALVE, DEDÉ SEIXAS
Conheci um atlante andando no chão
Vi com meu olhos, iludidos pelo ancião
Com meia idade, tinha saber de um milhão
Falou de uma universidade, por ele cursada com fervor
Daquelas que a vida, te coloca como aluno e professor
É um ser que se inventou, como homem, sábio e doutor
Maluco beleza, que veio aprender o que tinha pra ensinar
Não cresceu, pra esconder seu tamanho, e humildade mostrar
Aos olhos dos que carregam o mundo, nas costas a lhes esmagar
Os pensamentos e as palavras em medidas bem pitada
Encheu livros, cabeças, poemas e conversa animada
Percorreu o mundo, voltando pra amada
Em sua fome desenfreada, um tal de Nietzche devorou
Vomitou outro Seixas, aquele do rock and roll
Filosofraseando o mundo encantou
O Dom Quixote da Suíça Pernambucana
Desbravando o frio daqui, dentro do sertão em chama
Enfeitou-se de glória, sem espaço pra fama
Na simplicidade ocultou, os poemas da vida espalhada
Editores não enxergaram as obras, pelo leitor aclamada
Do poeta de fogo, que tira poesia, entre a cruz e a espada
Vou falar só uma vez, pra quem lê e quem não leu
Que mistério nele transcendeu, nas frases que escreveu
O pequeno se fez grande, e como sol a iluminar se deu
É primavera penso. Mas,
Sempre fica algo lá no
Fundo, um resquício
De outros outonos. E
Sempre me recordo
Das paixões que não
Vingaram, dos amores
Que não brotaram e
Dos romances que esfriaram
Por falta de calor. É ninguém,
Nem mesmo o amor,
Resiste a tantos invernos
Batendo no peito, no
Coração e na alma.
Abraço da Felicidade
Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me Apaixonei Por Um Poeta
Somos movidos por emoções. Tudo a nossa volta está ligado a emoções, felicidade, tristeza, euforia, dor. Quanto mais emoções, mais intensa julgamos nossa existência. Mas, em meio a tanta intensidade, não valorizamos os momentos de simplicidade e calma que a vida esconde e que chega de mansinho e torna-se tão especial que transborda, contagia, emociona.
Entre tantas emoções, a que mais buscamos é a felicidade, todos nós queremos ser felizes e acordamos todos os dias dispostos a andar de mãos dadas com ela. Porém, são tantos os atropelos diários, que sempre julgamos que a felicidade está no amanhã ou está nos momentos de maior euforia, em que soltamos gargalhadas ou estamos rodopiando ao vento.
De repente, nos vemos num momento tranquilo, numa noite fria, vestidos num moletom, meias quentinhas, vendo TV, e, uma imensa calma nos invade, a ponto de sentirmos tanta paz que adormecemos. Num sonho bom, ouvimos uma voz agradecendo a Deus por aquele instante, por existirmos, por estarmos ali, por aquele abraço com a felicidade.
Em meio a toda simplicidade daquele momento, se acorda, envolvidos no abraço. Com toda a calma, percebemos naquele abraço que o momento é tão especial que o coração dispara, nos falta o ar e se descobre que a calma daquele instante se agita e se transforma em vulcão.
E descobrimos que andar de mãos dadas com a felicidade é sonho passado, e que, seu abraço é o melhor lugar.
https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta
O amor que quero pra mim:
Quero um amor que cante, um amor que dance, um amor poeta. Um amor que se declare pra mim todas as manhãs. Que durante todo o seu dia ele sorria ao se lembrar de como mexo nos cabelos ou como sou desajeitada ao executar uma tarefa simples. Que quando aconteça uma coisa boa, ele só tenha vontade de vir correndo pra me contar, pra brindar comigo. E se algo triste o rondar, que busque meu colo pra se aconchegar ou meu ombro pra chorar. Que me veja como a mulher mais linda em todo o mundo, que todos os detalhes do meu corpo sejam os mais atraentes que seus olhos já viram. Que me veja tão maravilhosa, que o medo de me perder ronde seus pensamentos e por isso ele cuide todos os dias desse amor. Que se eu cometer alguns erros, ele segure em minha mão e me indique o caminho. Que quando o dia terminar, por mais que as coisas não tenham saído a contento, ele se sinta feliz, só por me ter do lado. Que não durma sem pensar em mim e desejar que no dia seguinte eu esteja ao seu lado.
Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VXSbYs9Viko
Um Sorriso!.
Dirigiu-se a mim
Como quem não quer nada,
E com apenas um sorriso
Ela me conquistava.
Um sorriso!.
Não o que todos tem,
Mas aquele tão único e belo
Que apenas ela a detém.
Tão maravilhoso de observar
Tão maravilhoso de se perder,
Ficávamos tão encantados por aquilo
Que esquecíamos de responder.
Capaz de conquistar
Capaz de enfraquecer,
Capaz de desviar
Qualquer olhar desvencilhado
Que ficou admirado
Por algo que não se costuma ver.
CAIXINHA VERMELHA
Sinto que deverás preencher um vazio que possuo nesta caixinha vermelha
Que trago no bolso esquerdo.
Sinto que eu posso estar te fazendo feliz
ao te dar um futuro
embalado na caixinha vermelha
FACE A FARSA
Feixe — de vara — sujo e condenado
Em contorno de um machado afiado
Subversor medido a golpe dado
Marcha com o corpo decapitado;
Procuras patente que não se aponta
— Ainda devotarias apreço militante
Se conotar símbolo semelhante
Prenda-o que será temida afronta;
Acéfalo de natureza — anomalia
Se procuras amainar esqueça
Aceite-se que és um ser sem cabeça;
Paradoxo de incerteza — antinomia
Se outrora via-se versus a ver
Conjugas agora o verbo vencer.
OBLAÇÃO DO PENSAMENTO
Em uma longa vibração positiva
Que vem de um lugar distante
Toca meu coração a cada instante
Como uma energia cheia de vida
Que vem ao vento, traz sentimentos
Provocado pelo anseio de te querer
E livra-me da solidão só em saber
Que estás comigo em pensamentos.
Eu fecho os olhos, esqueço de tudo,
Vou ao seu encontro e nossa metade
Une-se como nunca antes aconteceu
E a restrição do mundo fica mudo,
Perde o tempo e o espaço à vontade
Porque agora só existe Você e Eu.
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