Poema para um Lider
Claríssima luz de Nosso Senhor,
Carinhosa Mãe do meu amor.
Carrego-te com todo candor,
Clariana oferenda assim eu sou.
Jardineira da devoção,
Cada vez que oro o ofício,
Bate forte o meu coração,
Numa clariana forte canção.
Carrego-te com doce louvor,
Carinhosa Filha do Senhor,
Claríssima luz em esplendor,
Clariana nasci, eu sou o que sou.
Orando no paraíso terrestre,
Persisto num mundo celeste,
Não desisto, persisto e insisto
Na oração eu encontro o sentido.
Caminhando pelo mundo sou peregrina,
Nada me prende, tenho o Deus da vida.
Caminhando pelo mundo sigo infinita
- semeando
A Palavra, a Verdade e a Vida.
Tenho uma canção, uma rota
E a carta náutica
Até para decifrar:
a rota que me leve
para viver e te reencontrar.
Talvez eu não consiga chegar,
- não me importa!
Eu não vou sossegar jamais!...
Porque talvez eu não transmita
- segurança
Através do meu jeito de calar
E de seguir em frente,
Neste mundo descontente.
Eu tenho um jeito de me expressar
- diferente
Talvez não me perceba assim,
Eu falo diferente sim;
De um jeito que jamais esquecerás de mim.
Tenho o balanço das amendoeiras
(mãos extremamente macias),
Tempo para escrever poesias
(tenho muito o quê cultivar),
Tempo para ventar versos...,
(para espalhar o meu perfume)
E no teu íntimo penetrar.
Valsa em mim, não durma!
Balançam as amendoeiras,
Lá no meio da rua...,
Assim sendo infinitamente - tua,
Um acorde iluminado pela Lua
Ciente de que és o Sol e regente,
Das orquestras das orquídeas
Dos afetos sem perfídias,
Valsa em mim porque me toca
Algo mui sublime que plantaste
De tal forma que hoje rio à toa.
Tenho tempo porque tenho,
Tempo e o balanço
das amendoeiras,
O que há em mim,
tem tempo para tudo;
Tenho no pulso
O relógio do amor,
Para mim, o amor não passa
E não muda - nunca!
Brisa tão mansa,
Como a infância,
Doce esperança,
Mística cândida,
Sublime poética
De ser trigueira
E madrugadeira
Que balança
Como uma amendoeira.
A minha extravagância
Tão atemporal,
A minha loucura
Tão celestial,
Nascem do desafio
Tal como o vento
Cortante,
No oceano
A desafiá-lo,
Sou um mistério
Inteiro;
Nascido para te desatinar.
Não pode e não
haverá de existir
Nada mais belo
e interessante,
E que nos conduza
a (fluir);
Nos levando
ao infinito
Do amor e da vida
alucinante.
Não sossego
e nem deixo sossegar,
Porque o que sinto
é de arrepiar:
Na poesia e na gentil
arte de amar.
Não devo nada
a ninguém
Nada mais
justo e forte:
É princípio
de (alguém)
Que é capaz
de amar
Até além
da morte...
Não calo e nem
deixo de escrever,
Aquilo que sinto_ eternizo
Na poesia o quê é,
e também há de ser!
Não nego o quê
bate no peito
Arrepiando a pele,
O amor é assim:
imperfeito.
Revirando o juízo,
Para tudo ele
encontra um jeito.
A poesia tem
a leveza das espumas
Ela voa pelo ar
tal como as plumas,
A poesia vira tudo,
e até te [revira
Te fazendo novo
para amar incrivelmente.
O canto que vem
de dentro,
É fruto que ninguém segura,
É a natureza que
ninguém [furta];
Ela é expressão do
meu sentimento.
Ai, poesia!...
Tão perfumada,
Escrita tão plena,
e tão apaixonada;
Voltei a ser menina
em versos [simples,
Não menos belos e
não menos importantes.
O barulho do mar
é como o riso,
Ninguém consegue
prever,
E jamais conseguirá
[conter];
Ele é como o curso
do destino.
Ria bem alto,
mesmo sem
contentamento.
Alegre-se
[sempre],
afastando todo
o sofrimento,
A liberdade pode vir
a qualquer momento.
Nunca vi flores tão bonitas,
- todas bem perfeitas
Lindas flores infinitas,
- super perfumadas
Pareciam até pintadas!
Todas muito bem nascidas
Na cidade de Colinas;
Rodeada por cursos d'água,
Coroadas por cascatas,
Todas bem regadas!
Sim, nestes versos inventados,
Bem intencionados,
Para arrancar das colinas,
Mil sorrisos,
Para semear felicidade
No meu canteiro.
Se um dia eu vier ao encontro
Do teu povo,
Da tua cidade que é um jardim,
Eu seja reconhecida
Não como uma simples turista;
Mas como alguém que ama,
A sua gente e a sua cidade
Ainda quando os conhecia
Nos campos de flores e da poesia.
As flores sobre o asfalto,
- suspiram
As emoções ao alto,
- inspiram
Multicores descrevem:
os amores secretos,
e os desejos indiscretos.
Em versos sinceros,
- imensuráveis
Não menos belos,
Censuráveis por uns,
- admiráveis
Por alguns...,
Curvados as boas letras
Para que não te esqueças.
Porque me descortinas,
Danço no meio da neblina,
Faço propositalmente rimas,
Canto de menina,
Bordado de senhora,
Cuidado de poetisa,
Passo de dançarina,
Sono de musa repousado
Desdobrado sobre as colinas.
Pela minha letra fatal
Desabrocha mansamente,
Pelo meu verso imortal
Carinhoso simplesmente,
Realiza no meu corpo
O segredo dos teus lábios,
Abrigado na tua mente.
Pelo soneto perfeito
Escreva o teu destino,
Pela harmonia corpórea
Revelada secretamente,
Fruto particular da história
Silenciada pelo nosso beijo,
Inviolável ninho de carinho.
Pela minha poesia inesgotável,
Ora tecida em versos ricos,
Ora bordada em versos pobres,
Poesia santa, profana e condenável.
Pelo sonetista que nos vê - e crê,
Pela fé no amor inabalável,
Ora e desabrocha;
Vê e se enamora daquilo que é,
E o coloca para sempre como intocável.
Recolhe o tempo dentro de ti,
Brinca com o tempo adentro,
Recoste sobre o meu ombro
E deixe o corpo falar de tudo.
Retire entre nós as espumas,
Deixe que nasça todas as luas,
Entregue-se aos sons das ondas
Para tomares ciência e as contas.
'Inverne-se' para o verão chegar,
Recrie-se para a paixão balançar,
Liberte-se de tudo o que te prende
E deixe livre só aquilo que sente.
Desce a aura rosa do céu,
Dando sorriso ao mar,
O Sol doce como mel,
- Assim resolveu se entregar
Durante as baixas temperaturas,
Ele resolveu rimar-se com o mar,
Aberto as boas loucuras de amor
Remando no oceano de tanto amar.
Esculpindo
nas pétalas do tempo,
Desenhando
as carícias serenas,
Desejando agir
com maturidade,
Jogando bem longe
o momento
Para fazer de nós
uma eternidade.
Ventando madrugada
adentro,
Escrevendo até
a aurora florescer,
Despertando do sono
não dormido,
Poemizando de vez
até você aparecer
Para fugirmos
deste mundo esquisito.
A verdade que tanto
eu quero,
É a mesma que
eu carrego,
Venho porque
lhe tenho amor;
Eu por ti
jamais sossego.
Alentando da melhor
forma as horas,
Semeando ao vento
as mil floradas,
Que hão de irromper
muitos poentes,
Audazes entre nossas
frontes coladas,
Unidos nos nossos
abraços contentes.
A essência que
tanto eu quero,
É a mesma que eu carrego,
Venho com o mesmo amor,
Que de ti tanto espero.
Ventando tudo
que tenho para ventar,
Amando além daquilo
que ninguém
faz ideia do
que é amar,
Vou além de tudo,
supero o universo,
Só para provar
o quanto te quero;
e a medida de amar
sem medida,
Amar amando
a nossa história,
Vivendo para te amar,
Enfrentando toda
a inveja,
Só para viver
todo o amor
que houver nessa vida.
As cores se envolveram
Na curva do horizonte,
As duas não se esqueceram;
E é bem aqui dentro de mim,
Que você se esconde.
As espumas e as ondas,
Os beijos das sereias,
As carícias entre as espumas,
Iluminando as mil maneiras,
Escrevendo as boas loucuras.
As cores - 'as nossas',
Os perfumes - a prosas,
Os vinhos - e as rosas,
As mãos - amorosas,
Os beijos - sonetos,
Seguem todos em mim,
A vida prosseguindo o curso,
E eu jamais te esqueço - padeço.
A liberdade tem os seus próprios [sinais,
Ela é ousada, e sempre quer muito mais.
A liberdade precisa das nossas [marcas,
Ela é audaciosa, é rainha de muitas espadas.
A liberdade tem tudo dos doces haicais,
Ela é o quê é em mil toques [sensuais.
A liberdade precisa de todos os [jeitos,
Ela precisa de todos, e que venham inteiros.
A liberdade tem a sua poesia própria,
Ela é escrita por poetas que fazem [história.
Olhe para alguma parte
Do meu corpo
Sinais que mostram
Um convite
Para ser aventurado
E que fique entre nós
Bem acordado:
Ele não é para ser
- revelado
É o nosso canteiro
- embriagado
Repleto de pimenteiras
Por nossas mãos arteiras.
Maviosa flor do meu amor,
Cintila em tom purpúreo,
Maravilhoso é o teu amor,
Refugiados do mundo,
Juntos escrevendo o verso
No universo íntimo, protegido.
Carinhosa trova sabor de beijo,
Passa, não passa e repassa
Pelo melhor que a língua tem:
- a tua suave e discreta boca
Que por ela morro, permaneço
Entrego-me em poesia quase louca.
Amorosa amante não desfaço,
Da minha posição extrovertida;
Pegue cada poema, toque a lira,
Determinada pelo destino, criativa,
A matar-te de amor no bom sentido
Não deixando-te nenhum pouquinho
Satisfeito sob o meu corpo feminino.
Ninguém pode
deter-me
Desejo é
pertencer-te
Ninguém pode
julgar-me
Anseio é
reencontrar-te
Ninguém pode
condenar-me
Eu hei de viver
só para amar-te.
Desejo que
só me pertence
Ninguém
pode deter
Anseio que só
me estremece
Ninguém
pode 'fazer'
Eu hei de vivê-lo
para sempre.
Recolha-me
e absorva-me
Toma-me, coma-me
e beba-me
Devora-me
com ganância
Repleta-me
sem moderação.
Confesso que estou
na tua [mão
Entretida
com o nosso tempo,
Alguém deu
forma a [paixão;
Surgiu lindo
como um dia de sol,
Iluminando carinhoso
o [coração.
Cada passo
nas areias, uma marca,
De um grande amor
que não passa,
E uma grande distância
que maltrata,
Nem o tempo o dissipa,
e o sossega;
Fazendo de todos dias
a minha entrega.
O mar baila
em [celebração,
O tempo se ergue
em oração,
Talvez seja
um grande sinal:
Que voltarás
para a minha vida
Para habitar
pleno de [paixão.
Cada momento
não foi em [vão,
Nem mil almas
te encantarão,
Sei que sou a mulher
da sua vida,
E para sempre serei...,
- a dona do seu
delicado [coração.
Escutei o conselho do pescador:
Joguei a rede dos desejos,
Para ver se busco o meu amor.
Joguei também o perfume
Só para ver se ele percebe,
O tamanho do meu ciúme.
Escutei o conselho do pescador:
Vestirei-me toda de renda,
Para que ele note o meu esplendor.
O amor é uma embarcação,
Que faz de nós novos marujos;
Mareja os olhos, e guia o coração.
Escutei o conselho do pescador:
"- Pendure na festa uma rede,
fazendo com que cada um escreva
o tamanho dos seus desejos.
Não importa se é Festa da Tainha,
O importante é que se tenha fé na vida;
Como os pescadores acreditam no mar,
Não desista nunca de acreditar no amor."
Talvez eu seja a chave
Do seu maior segredo;
Talvez eu seja breve,
Na palma da sua mão.
Talvez me carregue
No jardim do coração.
Apenas um hibisco
De intenso vermelho,
A ser regado pela paixão.
Talvez eu seja sempre:
Repleta e não me cale.
Talvez eu seja a veia:
Da saudade de tudo,
Que sobra e sobrevive.
Talvez eu seja tua,
O tempo há de me dizer,
Ele irá me responder:
- Que valeu a espera
Desse amor sem limite.
Ali, logo ali está,
A vida a vibrar,
Bem no mangue,
Não tão distante,
E bem perto do mar;
Na Ilha dos Remédios,
Vou a cura procurar
Pela cura do mal de amor,
Devo ir, e se lá eu não for,
Comigo para sempre ficará
A repleta dor desse mal de amor,
- Que talvez nunca passará... -
Ali, bem dentro de ti,
Com o barulho do mar,
Sublime cantante,
Menestrel brilhante,
Indo sempre ao mangue,
Para a vida cultivar,
Nas carregadas redes de pesca,
Para enriquecer a festa e alimentar,
O povo que luta e ama,
Nessa terra que o mar balança,
Floresce no sorriso a alma açoriana.
As emoções são como flores,
Não permita que arranquem:
as suas pétalas
Viva imensamente o seu jardim,
Não cale a sua vida interior, enfim.
Não deixe que te governem,
Tome as rédeas da tua vida,
Não existe alma garrida
Estando ela em companhia de Deus;
Não se iluda com falsas promessas,
Viva intensamente em suas terras:
serenamente, silencie a sua mente.
Existem aqueles que oferecem
- conflitos -
Para sair no final da história
como heróis;
No fundo não passam de bandidos
Para fazer de um país um celeiro
de oprimidos;
Enganando-os que tudo se encontra
- resolvido -
Um verdadeiro oceano de ressequidos.
Não deixe que te desgovernem,
Sê senhor de si mesmo,
Enfrente a realidade,
Fuja da alienação e da maldade,
Pare para pensar em silêncio,
Apazigue o coração e o pensamento,
Para depois não haver lamento,
Não te leves por qualquer onda,
Elas são agéis e te pegam,
E quando menos você imagina:
aí já foi tarde!
Estarás agarrado com a barafunda,
Casado com a Ditadura,
E completamente perdido na noite escura.
Escrevo porque sinto,
Ouço você vivendo,
Bem aqui (dentro).
Assim ainda te vejo,
Indo rumo (adentro),
Com todo o sentimento.
Escrevo porque sei,
Que não estou só,
Tenho você que me (tem),
Eu sou o teu maior bem.
Porque tudo requer:
carinho e (manha)
Um dia tudo se ajeita,
E virás com amável sanha...
Escrevo pétala por (pétala),
Em sílabas com bons tons,
Melodias próprias das cítaras,
Harmonias das mil canções,
Do solstício do inverno,
Revelando para as emoções.
Ainda nos desejo,
Assim nos (creio),
Nada em mim é passageiro:
tudo é repleto, concreto e inteiro.
Assim procuro escrever
Curvo-me ao teu mistério,
Jamais desistirei de nós
Eu te encontrarei no alto hemisfério.
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