Poema para minha Irma Gemeas
Meu Chimarrão Tradicional
é e sempre será a minha
inspiração fundamental
para as voltas que o mundo dá,
E mesmo que haja tempos
desafiadores ele sempre
será o meu companheiro
que comigo jamais falhará,
Pois quem tem o seu
Chimarrão Tradicional por
perto jamais sofrerá de dor
de amor por muito tempo
ou sequer padecerá
de solidão em pensamento.
Sou do Sul do Sul que se encontra
baixo ao Hemisfério Celestial Sul,
Na minha terra se celebra o Solstício de Inverno e vive o Lunistício
em companhia do Chimarrão,
com o sabor do Pinhão,
e ouvindo músicas e cantando
as músicas da nossa tradição.
A minha Pátria sob
a dança do Sol e da Lua
neste Solstício de Inverno
é a Pátria que se identifica
por duas árvores de flores
amarelas que sempre
que florescem parecem
com pequenos sóis
suspensos e atraem
os mais lindos sentimentos.
Antes do Lunísticio os deuses
dançaram nos Hemisférios
revelando as sublimes auroras,
A minha terra é onde nasce
o Pau-Brasil sob o condão
do Hemisfério Celestial Sul,
terra que pediria todas às vezes
para nascer quantas
vezes Deus me permitisse,
minha Pátria d'alma, de corpo
de coração e que nas águas
atlânticas perfazem a sua costa
azul, poética e majestosa.
A Lua anda preparando
o meu interior aqui
na minha bela Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
para receber entusiasmada
a Festa de São João,
A minha poesia é livro
aberto assim como o seu coração.
Na minha cestinha caipira
tem Doce de Abóbora
com formato de coração,
paixão e poesia
para chamar a sua atenção.
A minha alma de poetisa
tem a cor e a maravilha
do Ipê-amarelo-cascudo
e de todas as cores dos ipês
e dança no horizonte
sempre que a aurora vespertina
toca no Pico do Montanhão,
Sim, eu sou brasileira
de corpo, alma e todo o coração.
Minha madrugada poética
ditada pela Via Láctea
que me leva a acordar com ela
para ver o Sol raiar
e passar por onde a beleza
do Ipê-amarelo-cascudo
está disposto de enfeitar
os cabelos de quem por ali passar.
Ipê-amarelo-cascudo florescido
aqui na minha Cidade de Rodeio
em pleno no Médio Vale do Itajaí
mostra que vir até a mim há de ser
o teu destino desde o dia que te vi.
Tenho nas flores do Pau-Brasil
e do Ipê-Amarelo a minha
inspiração profunda e sutil,
Se existe reencarnação pediria
a Deus para voltar sempre
como brasileira todas
as vezes que me for permitido
porque é esta a minha terra
de alma, corpo, coração
e do meu mais inevitável destino,
Como mulher assumidamente
de poesia e cosmos latino-americano,
e de amor infinito sul-americano,
amar o meu Brasil Brasileiro
sempre estará em primeiro plano.
O Aipê com sua flores
aqui na minha linda
Cidade de Rodeio
nesta tarde tranquila
no Médio Vale do Itajaí
até se parece com um doce,
E toda esta beleza por
um instante me faz
esquecer de aquilo
que passei sem merecer.
Vou levar a minha
chave para ganhar
a bênção de São Pedro,
Vou pedir sabedoria
para São Paulo,
Quando se tem fé na vida
não há nada mais
que fique em segredo,
Do teu amor juro
que não terei medo,
Depois da Missa
vou lá no Arraiá só
para ver se te encontro,
Porque ando nos vendo
juntos até em sonho.
Joguei a minha jangada
no mar para a procissão
de São Pedro e São Paulo
com muita fé acompanhar,
Como ainda não posso
navegar no seu mar,
Vou pedir esta graça
para mesmo ele não
sendo o santo casamenteiro,
Decidi ir de santo em santo
pedindo até você o seu
lindo coração me dar,
O importante é não parar
e quando este dia chegar
do nosso amor eu vou cuidar.
O Ipê-mandioca floresceu
aqui na Cidade de Rodeio
no Médio Vale do Itajaí,
Florescida das minhas
poesias e convicções
simplesmente me apaixonei
desde a primeira que te vi,
E te amar muito e de maneira
derradeira eu imensamente escolhi.
A minha Umbuzada Sertaneja
você irá provar com certeza,
vai me devotar um beijo
de amor e serei a partir disso
a musa de cada novo poema.
Eu sou filha orgulhosa
da nossa Amazônia Azul
deste Atlântico Sul
onde está sagrada
a minha absoluta poesia
pela rota infinita
dos povos do Sul Global
que me ilumina e guia.
Murapiranga carinhosa
enfeitando a minha
tarde com as suas pétalas,
É a própria poesia
na face da Terra,
Prestar veneração é
meu destino por ser poeta.
Sou eu que fotografo
as artes da minha Mãe
como quem colhe frutas
no pomar do Universo
neste nosso Hemisfério,
e no meio de tantas artes
é a poesia o meu caminho certo.
Tocando está o sino da Igreja Matriz
São Francisco do Centro de Rodeio,
que é a minha bela cidade
amada do Médio Vale do Itajaí.
Madrugada de Outono e eu ainda buscando pelo meu amável sono,
Entrego-me nos braços da poesia
e do silêncio para me buscar e encontro.
Com os meus sonhos de olhos
abertos derrotando o enfadonho
até o próximo passo sem pressa
cultivando firme nesta terra
oportuna gentileza, virtudes e festa.
Sem limite para foragir de tudo
o quê é tristonho, torna o convívio
bisonho e os princípios avilte,
não permito que me tomem de assalto
e tampouco me drenem,
peço para ter forças para reagir
atirando em um absurdo por segundo
se for preciso para vencer o mundo.
Maria-leque-do-sudeste
voa pela Mata Atlântica,
Ave rara da minha Pátria
amada, gentil e romântica,
peço me leve nas tuas
asas para me afastar de tudo
que me afaste de ser amável
e afável mesmo que seja
só por um instante para que
nada que me afaste de mim
tenha poder sobre a ótica
pelas lentes da bondade
e da minha identidade própria.
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