Poema para minha Irma Gemeas
Seria ele a culpa?
Seria ele minha amargura?
Não sei por exato...
Mas, ele é uma pedra no meu sapato.
É minha reclusão, minha repressão.
É o motivo da minha depressão.
É ele o alguém a findar minha liberdade...
LUTAR EM NOME DO AMOR
A luta de um gladiador
É para da arena sair respirando
Minha luta é pelo amor.
Já que o mundo está mudando
Palavrinha sem cor
Por ela vou continuar lutando.
O amor não pode morrer
Agonizante em mórbido amanhecer
Não... Enquanto algo puder fazer.
VAMOS
Vem!
Deitar na minha rede
Tomar o meu sossego
Esquecer a rotina
Abraçar o dia, alegria
Vem!
Fazer uma melodia
Transformar a dor em felicidade
Matar a saudade
Seja minha poesia
Minha cantiga de amor
Venha ser meu calor
Ser minha eterna magia
Vem!
Ver o sol se pôr
Sentir a maresia no rosto
Seja minha flor
Meu doce desejo.
Nem a morte valeria
Hoje eu poderia morrer, morrer pra te punir
outrora já pensei que minha morte
seria também morte para ti.
contudo, agora não é bem assim,
creio que nunca fui tão importante
como erroneamente imaginei
não vejo mais paixão nos teus gestos
nem desespero em tuas reações
quando sofro a angústia mortal do abandono.
há um egoísmo cruel em tua liberdade recente
quando por amor te dei alforria
não tenho mais parte contigo em teu paraíso
nem no teu inferno.
e aquele encanto do amor da juventude
inexoravelmente se apagou
como estrelas na eternidade cósmica
no apogeu vigoroso do meu querer, da minha empatia,
hoje não somos nem metade do que fomos um dia
mesmo se poeta eu fosse, como Dante, jamais saberia
descrever a tua atroz indiferença em poesia.
Eu estou imersa
E talvez isso fale muito
E não fale nada
É minha insegurança
E porque estou imersa
Tenho medo
E porque estou imersa
Ainda te guardo em segredo
Eu posso parecer entregue
Mas eu te dou aquilo que sonhou
Aquilo que pediu ao céu
as fadas ouviram, Deus abençoou
Eu estou imersa
Mas não da mancada
A mesma mão que da
Pode também tirar
Eu estou imersa
E só posso sentir
Eu falo o que sinto mesmo
Porque se tivesse aqui...
Ah, mas se tivesse aqui
Ia poder olhar meus olhos
E ver que me faz sorrir
Gosto que me faz sentir... a vida de novo
Eu estou imersa
Mas não tenho pressa
Porque quero apreciar
Slow motion, cada minuto conta
Eu sou desses
Motorista da minha vida
Não sou esses
Que vai e volta. Minha viagem é só de ida
Eu apareço e desapareço
Mudo e me reinvento
Nascendo e renascendo
Nunca me contento
Eu sou desses bicho do mato
Cheio de gíria e não sei de nada
Gosto de campo e sou um agricultor nato
Eu sou desses da cidade
Gosto da tecnologia e da evolução
Não me importo muito com a idade
Desde que sempre tenha uma revolução
Eu sou desses religiosos
Sempre estou em uma igreja
Do grupo de cristãos rigorosos
De nada adianta viver se não é Deus que você almeja
Eu sou desses pagãos
Faço bruxarias e cultuo os deuses
Os bruxos e bruxas são meus irmãos
E estou nisso a meses
Eu sou a indagação
A pergunta, a dúvida e a questão
Sou a rebeldia fora do padrão
Sou o religioso sem religião
O rico sem um tostão
O popular dançando com a solidão
Eu sou o que dá na telha
Não me prendo em conceitos de lobo e ovelha
Eu formo o meu próprio mundo
Crio conceitos rasos ou muito profundos
E se eu não me contentar, eu destruo
E começo tudo outra vez...
Ó morte, quão tarde vos amei.
A corrupção que tu instauraste em minha alma
destruiu minha mente.
E a impiedade matou minha alma.
Encantar-me-á o vosso olhar,
vós me seduzistes até o abismo,
e neste abismo encontro-me agora.
Não pode haver verdadeira paz
onde as feridas da dor
penetraram tão profundamente.
Só a morte e somente ela me livrará
deste sofrimento sem fim.
Eu te amo;
Com todas as forças da minha alma;
Sem nenhuma força do meu corpo;
Pois meu corpo é infestado de pecados;
Minha alma é pura;
Por isso apenas te invento nos mundos dos ideais;
Você é a pessoa perfeita;
Eu te amo porque você é bela, por dentro;
Mesmo não tendo te conhecido;
Isso é apenas amor;
Amor genuíno;
Amor puro;
Amor que não escolhe nem julga;
Amor de cristo;
Amor correto;
Eu repito nesse verso;
Eu te amo.
Minas Gerais, meu coração
Minas Gerais, minha paixão
Sou mineiro com muito orgulho
E te transformo em Canção
Eu observo tudo. Reparo nos detalhes, nas ações de todos à minha volta — cada um com suas ambições, seus objetivos. Alguns são movidos pelos próprios sonhos. Outros, pelo ego.
Quando encaro meu reflexo, percebo: sou movida apenas pelo medo.
O medo de fracassar me atormenta. Ele alimenta a minha obsessão — essa necessidade constante de ser perfeita, de me aperfeiçoar em tudo, de me destacar dos demais.
Meu medo me dá um desejo incansável de ser a melhor em tudo, de superar a todos.
Eu quero ser excepcional.
## Adeus Sem Retorno
Não quero dizer nada,
apenas repetir o eco da minha alma.
Se você não entende o que faz,
se vê que está correta,
não vale a pena insistir.
Palavras que você não vai ouvir,
serão palavras ao vento,
chegando aos seus ouvidos vazias,
sem alma, sem cor.
E minha dor só aumenta.
Então hoje é um adeus,
sem um até breve.
Um adeus sem retorno,
um adeus sem esperança.
o Sol da minha tarde
A Luz em meio a tempestade
O sentimento que despreza qualquer formalidade
É o brilho que ultrapassa as nuvens que a querem esconder
O coração de gelo que nunca deixou de arder
Uma incógnita, mas só pra quem não teve a sorte de a conhecer
É quem te entende mesmo sem concordar
Quem aceita teus defeitos sem precisar te mudar
Que te aconselha sem nunca te julgar
É o calor que aquece a minha vida
Richard R. Rodrigues da Silva
Desenredos
Qual o exato tamanho
da minha dor, da sua dor
da nossa dor?
Qual o momento certo
da felicidade, da sua
da nossa?
Sobra guerra, falta pólvora
sobra lágrima, falta
quem chora
Eu sei que amanhã
minha tristeza voltará,
mas hoje quero me afastar dela
como se nunca tivesse habitado em mim.
Que ela morra,
ao menos por hoje,
morra agora,
como se este instante
fosse eterno.
Labirinto de Nós
Teu cheiro ainda dança na minha pele,
feito brisa que me embriaga a alma,
me perco em lembranças, febris e eternas,
onde tua boca roubava minha calma.
Tua ausência queima em meu peito,
um desejo que grita e enlouquece,
é saudade que arde em segredo,
é vontade que nunca adormece.
Teu beijo... incêndio sem medo,
mãos que me tomam sem hesitar,
pés entrelaçados no leito,
corpos que o tempo não sabe apagar.
E entre risos e sussurros quentes,
nosso enredo se faz sem pudor,
somos labirinto de nós,
perdidos no vício do amor.
Toque e Fogo
Em meio ao riso, ao nosso enredo,
minha mão desliza, sem medo.
Na curva macia, morena e quente,
um aperto leve, um toque ardente.
Teu olhar responde, faísca e chama,
brilho escondido, desejo que inflama.
Na dança sutil de pele e arrepio,
teu corpo se curva, entrega ao frio.
Não é só toque, é jura, é laço,
é ter-te perto num breve espaço.
Entre risos, entre segredos,
aperto tua coxa e perco os medos.
Teus músculos tensos, um leve tremor,
denunciam o fogo do nosso calor.
É um gesto simples, mas tão profundo,
como se eu segurasse em minhas mãos teu mundo.
E quando afrouxo, num jogo envolvente,
tua pele implora, pede mais quente.
Entre apertos, suspiros, ora pois,
somos apenas nós… só nós dois.
POSTAL
.
.
Carrego comigo um postal...
Lembrança da minha terra:
minha paisagem natal!
.
Debruçado sobre a Baía,
ou de braços estendidos
(não sei bem assim ao certo),
um Cristo de Pedra abençoa
o resto do mundo em pessoa.
.
Anoiteceu no retrato...
Casas e ruas cintilam:
só há luz, não há maltrato.
.
As misérias se apagaram;
pobrezas não há mais
(sutilezas fotográficas).
.
O morro tem um colar
de barracos que são pérolas,
a avenida tem formigas
coloridas que são gente,
e a sombra deita em praias
assoalhos diferentes.
.
Carrego comigo um postal...
Anoiteceu na gravura
que a perícia de um fotógrafo
fez de um momento imortal.
.
No retrato em que nasci,
não há seres infelizes;
só há luzes de mim sorrindo,
e ondas no mar suspensas.
.
Toda coisa ruim sumiu:
a câmara filtrou tudo
na beleza de um postal!
.
Aonde vou
carrego comigo o postal...
.
Mal se forma uma conversa
sobre pátrias e valores,
exibo aos estrangeiros
a beleza de um postal.
.
– um pouco envergonhado –
... não faz mal.
.
.
[José D'Assunção Barros.
Publicado na revista Nós, vol.10, nº2, 2025]
A minha madrugada às vezes tem o seu silêncio quebrado por uma voz ou por outra forma de musicalidade tão agradável que alcança a alma durante um momento simplesmente memorável
entre algumas notas em harmonia com as palavras como os sentimentos e versos de um linda poesia, a vida expressada pela arte, então, junto a música que ouço a um poema que faço, inspirado em demasia
Com isso, o tempo vai passando e o meu sono vai ficando um pouco de lado, todavia, assim, satisfaço o meu vício poético e vou dormir mais relaxado, dando uma direção sadia aos meus pensamentos para eu não ficar acordado.
*VIDA UZUMAKI*
... Vivo em outro ciclo;
Essa é minha rotina,
Sempre tão repetitiva,
Como numa espiral, está é minha vida;
O começo de um ciclo,
Terminando o anterior,
Sempre tão monótono,
Que chato, tão repetitivo;
Todo dia a mesma coisa,
Mesmo ritmo, mesmas horas,
Já estou acostumado,
Com os dias repetitivos;
Num loop de dia e noite,
Como se eu fosse Sisifo,
Empurrando uma pedra em meu caminho,
Isso é tão repetitivo;
Como sempre nada muda,
Fica sempre igual,
E por minha vida ser repetitiva...
Paixão Oceânica
O azul mais belo,
Mistério a desbravar,
Como um grande pirata, no mar,
Minha liberdade, vou encontrar.
Vento na proa,
Azimute definido,
Indo até a popa,
Contra as ondas, destemido.
"O mar levou toda a tristeza,
Todo sentimento ruim,
Isso que me deixa"
Navegar os sete mares
E é o que me deixa feliz,
Yo ho ho hou!
O que faz eu enfrentar,
Até gigantes, sem cair,
Yo ho ho hou!
A liberdade dessa jornada,
O sal das ondas no casco,
O balanço do nosso barco,
De bonbordo a estebordo é a minha casa.
O maior tesouro viver,
Viver e sentir o fogo arder,
Arder e não doer,
Simplesmente apenas viver...
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