Poema para minha Irma Gemeas

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A minha rima deixaste em estado lírico,
rap galáctico scratch bombástico,
ficas estático em modo lunático,
mano fica atento que isto vai virar um clássico.

Você é minha causa perdida morte e vida madrugada fria noite e dia;
É tão louco é meu sufoco;
Você jura que é normal, faz um carnaval fora de época
Só pra me provar que ta legal;
É a sombra que eu carrego porque o coração é cego;
É loucura, anestesia geral, cocaína, overdose pura;

Contigo não fico, nem curto por ti algum luto, nem por apenas um dia.
Nem por nove minutos.

Não adianta, por mais que eu tente, eu não consigo te esquecer. Você marcou a minha vida. Eu tento te tirar da minha mente, tento te esquecer, mas eu não consigo.
Não tem como mentir, pois está na cara, eu ''amo você'' demais, e tudo que eu mais queria era que você voltasse aqui e falasse que me ama. Mas eu sei que isso é só mais um sonho bobo. Pois você nunca me amou e nunca irá me amar.
Eu amo você e só queria poder acreditar que em algum dia você também me amou.

Sol Indesejado

" Este sol que brilha pela minha janela, ilude-me dos meus sentimentos. Engana-me maliciosamente, como um balde de tinta cobre as fendas de uma parede velha. Mesmo a própria parede encontra dificuldade em se revelar a ela própria.
Assim me sinto eu com o sol...astro maldito e sedutor, cria miragens em tudo que ilumina. És belo, és acolhedor, mas mentes com quantos raios tens. Se te pudesse amar... talvez entendesse a tua felicidade, mas a minha alma não tolera mais ilusões, além das que eu já vivo. Aguardo... de persianas fechadas pelo esplendoroso escurecer e pela palpitante chegada da minha doce e fiel lua... "

Você é uma pessoa linda, que foi chegando aos poucos na minha vida e, quando vi, já tinha tomado uma grande parte de mim. Juntas, passamos alguns dos melhores momentos de nossas vidas, você também deve achar o mesmo.
Talvez estas palavras sejam insuficientes para expressar toda a minha admiração, meu amor, minha amizade e todo o meu respeito por ti, amiga. Como qualquer um, sempre tivemos nossos momentos difíceis, ataques de ciúmes, medo, distância, uma infinidade de coisas. Eu só gostaria que você soubesse que é uma das pessoas mais importantes para mim, que confio em você, que torço pela tua felicidade e estou muito feliz agora por saber que está tão bem. Sinto falta das nossas loucuras, nossas conversas, os choros, as risadas. O que seria de mim sem você?
Saiba, a distância não é nada se comparada à grandeza de todas as coisas.
Os verdadeiros sentimentos ficam dentro de nós e jamais são arrancados!
Te amo, amiga!

Sem Deus, meus filhos, minha família e você, meu fã, eu não poderia te feito isto tudo, seu amor, seu apoio e lealdade fez isto tudo ser possível. Você estava lá quando eu realmente precisei de você, seu sempre e presente amor ajudou-me e enxugou minhas lágrimas e carregou-me. Eu precisarei da sua devoção e apoio para sempre. Você é minha inspiração.
Com amor...
(comunicado escrito no dia do seu julgamento para os fãs)

Para que minha vida me bastasse, precisava dar seu lugar à literatura. Em minha adolescência e minha primeira juventude, minha vocação fora sincera mas vazia; limitava-me a declarar: "Quero ser uma escritora". Tratava-se agora de encontrar o que desejava escrever e ver em que medida o poderia fazer: tratava-se de escrever. Isso me tomou tempo. Eu jurara a mim mesma, outrora, terminar com vinte e dois anos a grande obra em que diria tudo; e tinha já trinta anos quando iniciei o meu primeiro romance publicado, A convidada. Na minha família e entre minhas amigas de infância, murmurava-se que eu não daria nada. Meu pai agastava-se: "Se tem alguma coisa dentro de si, que o ponha para fora". Eu não me impacientava. Tirar do nada e de si mesma um primeiro livro que, custe o que custar, fique em pé, era empresa, bem o sabia, exigente de numerosíssimas experiências, erros, trabalho e tempo, a não ser em virtude de um conjunto excepcional de circunstâncias favoráveis. Escrever é um ofício, dizia-me, que se aprende escrevendo. Assim mesmo dez anos é muito e durante esse período rabisquei muito papel. Não creio que minha inexperiência baste para explicar um malogro tão perseverante. Não era muito mais esperta quando iniciei A convidada. Cumpre admitir que encontrei então "um assunto" quando antes nada tinha a dizer? Mas há sempre o mundo em derredor; que significa esse nada? Em que circunstâncias, por que, como as coisas se revelam como devendo ser ditas?

A literatura aparece quando alguma coisa na vida se desregra; para escrever - bem o mostrou Blanchot no paradoxo de Aytré - a primeira condição está em que a realidade deixe de ser natural; somente então a gente é capaz de vê-la e de mostrá-la.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. A Força da Idade, Nova Fronteira, 2009

Anjos caídos nos meus pés
Sussurraram vozes na minha orelha
Morte diante dos meus olhos
Deitada ao meu lado, eu temo
Ela acena para mim, devo me entregar?
Sobre o meu fim, devo começar?
Esquecendo por tudo que eu caí
Eu subo para conhecer o meu fim

Oh sim, eu sou o grande fingidor
Fingindo que estou bem
Minha necessidade é tanta que eu finjo muito
Pois estou sozinho mas ninguém percebe.

⁠Tentei gritar
Mas minha cabeça estava embaixo d’água
Eles me chamaram de fraca
Como se eu não fosse filha de alguém
Poderia ter sido um pesadelo
Mas parecia que eles estavam ali

Vou botar fogo nesse asilo
Respeite minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem

Da próxima vez vou ser mais corajosa
Serei minha própria salvadora
Ficarei em pé sobre meus próprios pés

A minha alma não vai ser expulsa
Eu vou lutar ate meu último suspiro
Eu prefiro insistir na vida até o fim dessa agonia
O juizo final se realiza todos os dias

A minha menina é um anjo
Só fiz questão de devolver pro céu
Pra tentar livrar desse mundo sujo, imundo
Pra tentar livrar desse mundo tão cruel

Você não tem ideia de que é minha obsessão?
Eu sonhei com você quase todas as noites essa semana
Quantos segredos você consegue guardar?
Porque há essa música que encontrei que me faz pensar em você de alguma forma e eu a coloco para repetir
Até eu dormir

O poeta que faz poesias

Recrio sentimentos,
Que brotam da minha alma.
Escrevo, palavras desalinhadas
Sobre um papel...
Construo frases frias, quentes....
Amargas doces...
Refaço amores, desfaço ilusões.
Preencho os vazios do meu coração,
Destranco sentidos...
E quando escrevo,
Posso ser tudo...
Um pássaro, uma folha,
Um amor, uma dor.
Descubro novas formas de amar,
Novos caminhos, para percorrer.
Refaço personagens, desfaço mentiras.
E escrevo.... como escrevo....
Palavras em chamas,
E com elas...
Vem a poesia.

Campo De Girassóis

A minha alma...
É um campo de girassóis.
Vestida de aquarela.
Nas cores verde-amarelo!

Saudades... Saudades que não sai da minha vida,
Deita comigo e não me deixa dormi,
vou trabalhar e ela vem junto do meu lado,
tento mudar o meu pensamento,
mas é a saudade que vem em todos os momentos...
Não aguënto mas sentir saudades,
Deixa eu matar ela para que ela não me mate,
Deixa eu tiver para eu me sentir melhor
Eu ti adoro!!!

Não entendo,
gosto tanto de você, mas você parece me ignorar,
me dá asas para voar em minha imaginação, me enche de ilusões,
me dá um chão, porém, quando menos espero me tira-o,
dependo de uma ação sua para ter uma reação,
será que ainda não notou?
não me contento apenas com seu desprezo,
quero mais que isso,
se não pode me dar,
deixe que eu sofra em paz, viva sua vida,
tentando achar o seu amor, de pessoa em pessoa,
já que é isso que faz todos os dias,
viver apenas momentos que passam e se vão.

A minha taça ergo

A minha taça ergo, em louvor
daquela em que tudo é belo
e para todas as mulheres
serve, parece, de modelo.
A ela, um brinde, E se na terra
outras houvesse a elas iguais,
Seria a vida só poesia
e o tédio um nome e nada mais.