Poema palavras
PRECE
O que era pra ser um poema,
acabou virando uma prece:– Oh Deus, humildemente, vos peço:
Não permitais nunca que eu perca
a humanidade.
[entrelinhas]
amei-a
nas entrelinhas
de um poema
e
tudo não passou
de
um flagrante
de
raro deslumbramento
"Tua beleza me salvará"
(primeiro poema)
Graça e dons, tudo te foi dado,
Da escrita dos deuses,
Teu destino foi traçado.
Serás única em tua beleza,
Nasceste perfeita,
Não ouso buscar-te noutra natureza.
Que encanto usas? Qual feitiço conjuras?
Pois, em ti, me perco nesse martírio.
Porém, grato sou, ó deuses,
Por esta paixão insana, este desejo proibido,
Por vosso sutil egoísmo.
Isaac Ordous
Escrevi um poema pra minha mãe há mais de 3 anos, e até hoje eu choro quando leio.
Principalmente quando chego na última estrofe, que aliás foi por onde comecei a escrever o poema.
Mania maluca minha que eu tinha, na época, de começar a escrever os poemas, contos etc pelo final, e aí só depois vinha na mente a ideia do início e do meio.
Eu poderia tentar, mas admito que dificilmente outra homenagem que eu fizesse chegaria no mesmo nível.
Fato é que o escritor "limita" o próprio potencial quando ele escreve de coração
E esse é um retrato fiel.
Te amo, mãe.
Poema – "A Loucura Mais Doce"
Você foi a loucura mais doce,
um furacão manso que me levou.
Perdi-me em teus olhos sem norte,
mas nunca desejei voltar do que sou.
Foi febre, foi riso, foi chama,
um delírio onde o medo não cabia.
Deixei cair a razão, a trama,
e me vesti da tua melodia.
Teu toque era verso sem rima,
teu silêncio, um grito que me dizia:
amar é perder-se com calma
na insanidade que o amor anuncia.
Um poema é um todo de uma parte inteira
como o eu do homem que no final das contas
é alguém feito das palavras de outro tantos...
Passeando novamente no pensamento de um poema
Com mais calma
Passa nova palavra que não tava na primeira ida
Ideia agora clara
Passear na leitura faz bem a alma...
Queimando tédio!
Lendo um poema alheio ganhei um sorriso
Lá tá uma peça do quebra-cabeça
Que completo comigo
Era isso mesmo, olha essas palavras
Contando-me isso e aquilo
Foi no jardim colher letras
Para montar um poema
Atraindo com elas o fervor das borboletas
E ao leitor a cena
Poesia é a lamina que medrilamina a alma
Poema espada que separa a apta medula e alma do espirito
Que aquece o coração escorre a seiva em sera quente pelas fendas da alma
Escuto as lagrimas rolando do meu rosto na noite
o dia céu cinza e a noite tão vermelho
A paixão e o amor sobre o fogo refina e na trinca com lagrimas de eros e o martelo de tor centelhas e sons do alto do olimpo...
Jornada entre alamedas o vento e espelho sangra percebo que já não dar para chegar
By Charlanes OLiveira Santos
Ensaio aquele poema para te esperar...
Sussurra o destino nas asas do tempo, ao amor retorna, como a lua extraviada que beija o mar como o manto noturno, lágrimas salgadas, agora doces, Pintam o céu com tons de eternidade
O coração, outrora em pedaços, Costura-se com fios de esperança
E as noites silenciosas, sussurram eu nunca parti, apenas me escondi era como o vento que acaricia teu rosto e como canção que você ouvia que embalava teus sonhos
Como a luz da aurora que pinta o horizonte
E eu fiquei aqui ate espera uma poeta latino que escrevem versos de luz na vastidão celestiais
Esculpindo rugas na pele e na memórias no coração lembrança e miragens que distorcidas parecia ilusões ate você voltar somos viajantes na carruagem do destino
Na efemeridade das palavras a epifania nos segredos cósmicos no mistério do quintessencial afeto são eco do futuro deste amor que ressoa além das fronteiras do tempo
E rende se ao amanhecer, naquele dia o amor se torna inefável, indizível, sublime. Serendipidade e derretemos o valo do ouro que costura os destinos mais raro que o diamante rosa
Nesta eunoia a bela harmonia que as letras e versos da me forças para rasgar o coração e adentrar nas fenas da alma e exprimir meus sentimentos que escrevemos com o pulsar do coração
O poeta é que sabe!
Ele é dono do que num poema cabe:
Belicosas metáforas ou não, ou então
Atalhos, fina ortografia ou alto calão!
O poeta é dono! O poeta é que sabe!
Enquanto um poeta tem de a sentir,
Um tolo tem de a perceber e explicar!
Poesia é como o rio, a chuva e o mar,
Há que molhar pés para depois sorrir!
Tanta tola criatura que uma razão dá
À poesia que lê, e diz que ela requer
Um preceito, que por vezes não há!
Enquanto versos o poeta compuser,
Ilustre e tola gente nunca entenderá
Que poesia, é o que o poeta quiser!
Poema: Críticas
Tu me criticas
Eu te critico
Nós nos criticamos
Acabamos brigando
Nunca mais se falando
E agora só me resta sofrer
Poema para o M(ar)
À frente estava ele, revolto, barulhento
Mas era um barulho silencioso
Era paz
As ondas se faziam fortes
O vento soprava por entre as pessoas
Chovia
Parecia calmo, mas não estava
Algo acima dizia:
Vai dar tudo certo.
Eram as estrelas.
Poema- O avião das 09h:
O avião das nove riscou o céu do sertão,
como se fosse um sonho escrito em luz.
De cá, fiquei só de pé, no chão
olhando o sol nascer por trás da cruz.
Leva no ventre um punhado de gente,
cada um com seu rumo, sua fé, seu talvez.
Uns fogem da fome, outros da mente,
outros só buscam o que nunca se fez.
Nunca entrei num avião confesso.
O vento me basta, a terra me entende.
Já viajei sem mapa e sem endereço,
pelos caminhos que o tempo acende.
São Paulo, dizem, é cidade que engole,
de tanto brilho e tanta pressa.
Mas o sertão, mesmo quando dói, consola
é dor bonita, é luta e promessa.
O avião das nove leva esperança,
leva o amor de um povo inteiro.
Lá vai o sonho, lá vai a mudança,
lá vai o futuro num céu estrangeiro.
A mulher na janela enxuga o rosto,
com o mesmo pano que cobre o pão.
E pensa será que ele chega disposto?
Ou volta cansado da ilusão?
O menino corre e aponta o dedo
Olha, mãe, o passarão de ferro!
E o pai responde, num tom de segredo
Quem sabe um dia, filho, eu espero.
O chão é quente, o tempo é lento,
mas o coração arde, pulsa, insiste.
Cada rosto do sertão é um monumento
de quem vive e ainda resiste.
E lá de cima, quem voa não vê,
que o mundo é maior do que o mapa mostra.
O sertão cabe em qualquer nascer,
em qualquer alma que seja nossa.
São Paulo é pedra, fumaça e ponte,
mas também tem gente que sonha e sente.
Enquanto aqui, o sol no horizonte
ensina o homem a ser semente.
O avião das nove virou lembrança,
um risco branco no céu vazio.
Mas dentro de mim ficou a esperança,
como um lampejo, suave e frio.
E eu penso, calado, olhando o ar
um dia, talvez, eu vá também.
Mas se um verso puder me levar,
então eu já voei e fui além.
Poema- Canção das Mães
Mãe, teu nome é mais que palavra, é oração,
É o alicerce que sustenta o coração.
És farol em noites densas de escuridão,
És o começo e o fim de toda canção.
Como desvendar o mistério que te cerca?
Sabes a verdade antes mesmo que se confessa.
Teu olhar penetra o silêncio do não dito,
E, com um sorriso, desfazes o conflito.
Tu, que és forte em tua fragilidade,
Que lutas com amor e serenidade.
Mesmo quando o peso do mundo te encontra,
Transformas o cansaço em amor que desponta.
Teus braços carregam mais que um corpo pequeno,
Carregam sonhos, medos, e o futuro sereno.
És arquiteta de vidas, construtora do amanhã,
Com teu amor, ergues um mundo que ninguém desmancha.
Teu coração bate no compasso do universo,
És mãe, és verso, és o próprio reverso.
Onde a dor se torna força, o pranto, coragem,
E a saudade se dissolve na tua imagem.
És rainha sem coroa, heroína sem medalha,
Teu trono é o lar, tua força nunca falha.
Enquanto o mundo mede forças em batalhas,
Tu vences no amor que nunca se cala.
Mãe, teu brilho é eterno como as estrelas no céu,
És o poema escrito no mais puro papel.
Nenhuma palavra jamais será suficiente,
Para descrever o que és, tão simplesmente.
Que este poema seja teu espelho e tua história,
Um tributo eterno à tua memória.
Pois em cada dia, não só no teu,
Celebramos o amor que em ti floresceu.
Poema- Meu lar , meu mundo
Fui convidado para conhecer a terra do reggae, e então chorei ao ver a dura realidade, onde Gonçalves Dias sonhou com a liberdade, mas a tristeza se esconde em cada esquina o que dirá da minha princesa do sertão, onde nasci, hoje perdida em solidão. Sem autoridades que tragam amor, só sofrimento, um grito sem valor. crianças indo para as escolas em pau de arara, outras indo a pé, pegando poeira na estrada. Por que tanto sofrimento? A vida tão cara, flores que brotam em solo de dor e jornada. As casas de palha, as paredes de barro, reflexo de uma vida em meio ao desamparo. Na terra do bumba meu boi, onde o ritmo ecoa, mas a dor da miséria é que verdadeiramente ressoa. Caminhando com olhares que falam de dor, escolas em ruínas, sem amor nem valor. Futuro incerto, sonhos esmagados, Um grito silencioso em corações cansados. Olhei para aquela criança com olhos de mar, “Estou com muita fome”, me disse em súplica. O coração apertado não soube como agir, um clamor que ecoa e nunca se explica. se o comunismo ou socialismo é bom, o Maranhão vai te dizer! Um voto por um Bolsa Família que abrace, que traga dignidade e esperança ao lar. Que cada criança tenha um futuro que enlace, e que a fome se torne apenas um lugar. Na terra do reggae e dos versos de amor, é preciso um canto por justiça e verdade. Que as vozes se unam na luta que entoa, por um Maranhão livre da dor e da saudade. Assim sigo em frente com o olhar mais atento, carrego essas histórias no peito aflito. Com amor como escudo e esperança como vento, que leve as sementes de um futuro bonito.
ADAILSON PEREIRA SALES
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