Poema Ordem e Progresso
"Quando vejo gringos me apavoro
Me apavoro porque estou presa no Brasil
Mesmo que seja a terra dos encantos mil".
"Ora me alegra com fervor,
Ora me enche de pavor,
Ai como ele trama
Faz ver-me horrenda como lama."
"Muitos não prosseguem
Sempre fica uma cicatriz
A princípio nada conseguem,
Na jornada pra ser feliz."
"Todos temos uma criança dentro de nós
Ela nunca morreu
Aquela baixa voz.
Porém, você a esqueceu..."
"Nos momentos de enfermidade
Mal fico de pé
Bate uma saudade
De quando eu era
Mais forte que uma maré."
"Para mim não há mais Sol
Vou tentar esquecer
Sinto-me como um peixe preso no anzol.
Que o melhor venha suceder!"
Eu sempre me "apaixonei" fácil, mas nunca tinha me apaixonado de verdade ao ponto de sentir "borboletas no estômago" mas sempre achei que era como os doramas ou contos de fadas. Até conhecer você, você me fez sentir coisas que eu nunca havia sentido antes. O meu conforto era me aprofundar no teu olhar, entrelaçar os seus dedos nos meus, mexer em teus lindos ondulados cabelos, sentir uma saudade inexplicável quando ficava muitos dias sem te ver, te adimirar e pensar o quão sortuda eu era em te ter. Mas as circunstâncias e as opiniões alheias nos afastaram, e acabou se tornando em algo frio. Porém ainda existe muito sentimento, e ambas sabem disso, mas infelizmente não somos maduras o suficiente pra lidar com toda essa situação. E me dói vê-la todos os dias, e me recordar de tudo o que passamos juntas.
Eu queria poder te amar sem o medo dos julgamentos, mas não consigo lidar com isso..
Tá doendo, e muito, eu não irei esquecer nossas lembranças, eu sei que amei a pessoa certa.
Seu capítulo no meu livro acabou, mas por algum motivo não consigo virar a página.
Sei como pesa
o peso da ausência,
a essência da alegria,
e a magia da presença.
A importância e a beleza
da certeza que leva
alguém a me esperar.
Detalhes bons que ficam
entre tantos outros,
que são ruins e
que também marcam
como as palavras que ouvi,
direcionadas para alguém
que não era eu.
Certamente erros,
consequências automáticas
da insanidade juvenil.
Imperfeição entre pureza,
sujeira entre sentimento,
logo então me resta a refletir,
amei e fui amado,
cuidei e senti os
melhores cuidados,
errei e também senti os
erros sobre mim.
O amor não avisa, chega de supetão e te faz de refém;
Então que além de correspondido, que seja também verdadeiro;
Contudo não ame exageradamente, esteja atento a sua volta, talvez seja como no deserto, o que vê é uma visagem e não percebe a tempestade de areia que te engole.
Oh... Tolo jovem
Olhou para o céu e viu luz onde não existia
Agora vive em meio a toda essa angústia
Enganou-se com uma estrela de mentira
Se encantou da forma mais pura e inocente
Isso lhe viciou e destruiu como qualquer entorpecente
O infeliz resultado, foi provar uma dor que jamais sentira
Recordo-me que seu maior remédio era ser floricultor
Pois ao cultivar suas rosas você se sentia tão bem
Hoje em dia vejo que cultiva apenas dor
Seus sentimentos bonitos cada vez mais sucumbem
Seu jardim já não está tão florido
As suas tão preciosas rosas estão morrendo
Já não tenho visto você sorrindo
Me parece que a cada dia um pedaço de si vem perdendo
o amor arranca nossas vestes
e nos deixa nus
desmitifica nossos achismos
revira nossos tabus
é no corpo que ele nos toca e deixa marcas
cicatrizes
e digitais
é no toque que ele nos envolve
nos deixa vulneráveis
e iguais
é vento etéreo que sopra em nossos cabelos
nos desejando livres
e aceitando nossas diferenças
é cachoeira que bate em nossos corpos
livra-se dos títulos e dos status
e mesmo em sua grandeza pede licença
se faz nos versos e estrofes de um inacabado poema
sem pontuações
com muitos fins e recomeços
nos tritura em mil pedaços
em muitos restos e cacos
nos devora
dilacera
e engole por inteiro
é a explosão que nos desfaz em estilhaços
adentra pelos poros e termina na saliva
e no beijo
e quando faz doer
o que machuca no fim não nos faz morrer
ele sempre retorna das cinzas
e se refaz em calmaria
verso
canção
poesia
você diz que a minha poesia arde
mas se eu dissesse que ela queima porque ela é real
que ela deságua porque já foi mágoa
que ela transborda porque já foi rio
que chora porque hoje sorrio
você riria ou ainda a apreciaria?
se dissesse que ela grita porque meu coração que a amplifica
e toca porque minha alma personifica
que conforta porque é onde meu peito crava
e goza porque faço amor com cada palavra
você me chamaria de sádico ou amante?
de poeta ou farsante?
se dissesse que ela aprendeu a bater porque já foi surrada
que ela puxa o gatilho
mata em legítima defesa
ateia fogo nas querelas
despe, caça e se faz de presa
você chamaria a polícia ou queimaria comigo?
abraçaria minha sensibilidade
ou procuraria alguém mais raso e menos poético?
À DISTÂNCIA DE UM OLHAR
Sinto que já amanheceu
O sol ainda não nasceu
As paredes consigo sentir
Meu caminho tento descobrir
Do lado de fora posso ouvir
Os pássaros a cantar
Das flores, seu perfume sentir
Suas cores apenas imaginar
Com cuidado vou me guiando
Em cada movimento pensar
Uma leve brisa no rosto
Com muitos obstáculos a superar
O mundo não foi feito para mim
Com todos os seus desafios a vencer
Desde o início até o fim
Do amanhecer ao anoitecer
Sonho um novo amanhecer
Do sol, um belo nascer
Sua luz poder enxergar,
À distância de um olhar.
Ivan F. Calori
ASAS VITORIOSAS
Foi dada a largada
Asas pude ganhar
Decidida e preparada
Nada vai me atrapalhar
De forma silenciosa
Corro, não há tempo a perder
Quero ser vitoriosa
Vejo o que ninguém mais vê
Tantas flores para visitar
Mas sozinha não estou
Multidões ao meu lado
Correr até o fim eu vou
Obstáculos no caminho
Preciso me concentrar
O prêmio está logo ali
Com foco, vou conquistar
Tocar a linha de chegada
O prêmio vou receber
Uma alegria compartilhada
Que jamais vou esquecer.
Ivan F. Calori
indiretas são tão baixas
baixas e endireitas
pessoas indiscretas
aderindo razões incompletas
teus alvos estão no alto
e tu embaixo catando treta
tão mascarada és
que proferiu-se secreta
tão afetada és
que tornastes incorreta
atiradoras fracas e descobertas
tuas palavras jamais serão concretas
cansei de gritarias
cansei das obstinadas tentativas
e agressões à garganta por demais quererser ouvido
de alertar
àqueles pelo que sabem bem o que fazem
de sangrar
por demais segurar para obter o mínimo
hoje me limito ao silêncio e a exclusão da minha presença
onde é preciso forçar para eu caber
meu corpo imediatamente se esgota e anseia por fuga
onde a energia que estou entregando não é bem recebida
meu ser logo me expulsa
a indiferença agarra-me pelas mãos
e me leva embora
A Sereia
Ouvi a sereia cantar o meu nome
Entrei no mar com aquela fome
De quem se alimenta de beijos e abraços
Sorri sincero ao ver no horizonte
A fonte de inesgotável espaços
Para serem preenchidos de romance
De um canto apaixonado.
Cágados
A vida passa
Isso é inegável fato
E estamos cada dia
Afogados em agonias
Cada vez mais
ao mundo cágados
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