Poema Ordem e Progresso
Sabe!Sinto sua falta!
Eu sou inteira, mas com você me sinto um gigante!
Eu estou feliz sozinha, mas com você transbordo de felicidade.
Eu me amo, mas com você esse amor exarcerba.
Eu amo a vida que levo, mas estando com você esse amor se multiplica.
Não basta saber,é preciso por em pratica. .......
A vida tem um pouco de tudo aquilo que me disseram.mas para ver acontecer foi preciso querer, investigar e confiar. ...
Deus mostrou a direção,mas foi preciso ampliar a visão com esforço,carinho e dedicação.
O mundo é uma escola e estamos aqui para aprender.
A verdadeira capacitação,não esta no poder do homem que indica a direção,tudo vem do alto e não é por acaso que diz o ditado: "Deus não escolhe os capacitados,Ele capacita os escolhidos"....
Ficar perdido é só para quem não abre a visão para enxergar com os olhos do coração.
Porque tudo o que vem de Deus é leve ,é simples e cheio de paz.....Para discernir basta querer sentir....
A ciência nunca provou a fé,mas São Thomé deixou na história uma percepção para nos ajudar a aprender a lição.
Dizem que o contador é triste,
Coisa mais triste não há,
Quando trabalha, trabalha sem vontade,
Nunca tem tempo, mal consegue respirar;
Dizem que é triste por que conta a dor,
Mas se a prosa me permite,
Não tem nada de verdade,
No que dizem desse trabalhador,
O que se poder contar sobre a sua profissão,
É que ele é o mais devotado dos profissionais,
Considerado um verdadeiro cirurgião,
Conhecedor implacável das vísceras empresariais,
Dono de uma habilidade que dispensa apresentação.
Defensor dos princípios éticos e da contabilidade
Sendo o seu mais ardoroso defensor,
Possuidor da mais digna credibilidade,
Exercendo sua profissão com extremado valor
Trazendo do mundo contábil para a realidade,
Um ensinamento compensador: é melhor ser credor do que devedor.
Inspiração...inspiração.
O que é inspiração?
Inspiração é o que faz meus olhos brilharem, e faz meu pensamento viajar.
Inspiração é o que me leva além...além dos meus limites.
Ao me inspirar...vejo um futuro que ainda não existe. Mas vejo em mim a possibilidade de realizar.
O que me inspira? O que me faz viajar?
As vezes um sorriso...as vezes um olhar...as vezes toque...as vezes o falar.
É viagem sem sair do lugar.
Ao mesmo tempo mil lugares visitar.
Imaginar...imaginar...é só começar!
- São anjos.
- São pessoas.
- São anjos.
- Pessoas.
- Anjos!
- Pessoas! Só pessoas Renata. Com defeitos e problemas como qualquer um. – Ele disse já sem paciência com a conversa.
- Não interessa! – Ela disse também sem paciência. – São eles que iluminam meu dia. – Sussurrou.
As vozes ecoavam por toda a casa. Todos comemoravam o amor deles, o amor dele. Estavam decidindo tudo em meio a risos e suspiros, decidiram datas, locais de viagens, marca do moveis, nome dos filhos. Ela? Ela saia calmamente sem nem ao menos ser notada, deixando que lhe decidissem a vida como sempre haviam feito. Subia os degraus de madeira deixando o vozerio para trás.
O segundo andar consistia em um longo corredor até a outra extremidade da casa, com uma infinidade de portas . O sol iluminava o fim do corredor o que somado a todas as portas fechadas, dava a ela a sensação de “luz no fim do túnel”. Luz! Para ela luz sempre esteve associado a liberdade. Nem ela sabia explicar o porquê disso.
Os passos, antes lentos e arrastado, iam ganhando velocidade a medida que o longo corredor era vencido. A luz toca-lhe a pele, a determinação toca-lhe a alma e o corpo toca o vidro. Eis que a liberdade vem acompanhada de estilhaços que lhe marcam a pele. Mas a alma, pulando enfim para a liberdade, não liga
Ela encontrava-se sentada na cadeira branca que tinhas os braços unindo-se as costas e havia colocado-a perto do aparador. A perna direita servia de apoio para o caderno enquanto a outra passava por baixo desta e as pontas dos pés repousavam sobre o móvel.
O lápis corria preciso sobre o papel. Os longos cabelos cor de cobre caiam de maneira desordenada sobre seus ombros e ela sorria sozinha à medida que o desenho tomava forma. Nem percebeu a hora passar e só deu-se conta do quão tarde era, quando os raios de sol iluminaram o desenho.
Sorriu mais uma vez ao olhar a obra agora pronta. Era ele. Deitado em sua cama, adormecido. Era só um desenho, um desejo. Apesar da perfeição dos detalhes, da maneira que a coberta enroscava-se na perna dele, da mexa fora do fluxo no travesseiro, ele nunca estivera naquela cama, nem em nenhum outro canto daquela casa a não ser dentro dela.
Ficou impresso nas paredes...Os risos, os sonhos,as promessas, as falas doces, os "Bom dia" e "Boa noite". Ficou impresso nas paredes as gargalhadas de todos, até o brilho que tínhamos no olhar está impresso na maldita parede. Está tudo lá. Nos cômodos, nos moveis,na rotina...
Mas também ficou impresso na parede os choros, os lamentos, os “Por quê?”. Também ficou impresso nas paredes cada magoa, cada decepção, cada vez que notamos que estava dando tudo errado e desmoronando. Ficou impresso nas paredes os gritos, as ofensas, os momentos de solidão acompanhada. Está tudo lá. Nos cômodos, nos moveis e na rotina.
No fundo ele é o mesmo menino que fugiu pela janela, que deixou marca de queimado no chão do quarto e que fingia ir dormir quando a vó mandava, mas continuava acordado.
É o mesmo menino que correu riscos por um amigo, que fez guerra de lama e que mesmo gostando da casa da vó, sentiu falta de casa.
É o menino que queria não magoar ninguém nem ser magoado, que se convenceu que todos irão machuca-lo e tenta estar preparado.
É o menino que se culpa por coisas que não estavam em suas mãos e sofre calado por isso.
É o menino que quer muito alguém que fique, quer alguém que o veja e não que só enxergue as mascaras que ele usa para falar com a maioria.
No fundo ele é o mesmo menino de antes e espero que ele saiba que isso faz dele um homem e tanto.
- O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA ANA?! – Ele perguntou aos gritos quando parou no meio da garoa que começava a se intensificar, obrigando-a a se virar para ele.
Ela entreabriu os lábios, mas as palavras não saíram e ela ficou apenas olhando a chuva ensopar os negros e curtos cabelos dele e os pingos que escorriam e lhe lavavam a face.
- O que você quer que eu diga? – Ele perguntou novamente, dessa vez em um tom extremamente baixo e com as mãos ainda segurando os braços dela, mas ela continuava sem dizer nada.
- Que toda vez que ela ri é a sua risada que invade meus pensamentos? Que toda vez que beijo a cabeça dela, que beijo o rosto dela…Toda vez que eu a beijo eu penso em você? Que aquele belo par de olhos negros parecem absurdamente errados quando me fitam de manhã cedo, pois meu único pensamento é que eles deveriam ser azuis? Seus olhos azuis. Quer que eu diga que é para você que quero dar colo? Que é em você que penso assim que acordo? Que todos os meus pensamentos antes de dormir são repletos de você? Que minhas palavras não fluem tão facilmente com ninguém além de você? Que não importa o quão ruim esteja o meu dia, dois minutos de conversa contigo e eu já estou rindo e fazendo piada porque você me traz uma leveza e uma paz incomparáveis? Que o que eu mais queria é que fosse eu o cara a te chamar de “minha”, mas não sou e isso me causa uma fúria enorme? Que eu te amo e que ninguém será capaz de fazer tão parte de mim quanto você? Eu digo Ana! Eu digo quantas vezes você quiser ouvir. Mas não me cobre coisas que você não fez. Não recrimine atitudes que você tomou primeiro. Eu estou aqui e sempre estarei. Aceitei o lugar que me coube e isso é mil vezes melhor do que não ter você de forma nenhuma, mas não me culpe por ter dado um pouco de espaço a outra pessoa.
… E vez ou outra apostaríamos corrida na chuva e entraríamos em casa molhando todo o tapete. Tomaríamos um banho quente, pegaríamos as canecas com cafe e começaríamos a rir antes mesmo de tomar o primeiro gole. As pernas estariam emboladas no sofá e o computador estaria tocando umas das musicas que vivemos mandando uma para o outro.
Apenas a luz da cozinha estaria acesa, para que a sala ficasse com uma meia-luz. Você mudaria de posição ao acabar o café e deitaria a cabeça no meu colo, fechando os olhos para logo pegar no sono.
Eu ficaria cantando baixinho as musicas que tocassem, mesmo com meu inglês ruim e mesmo sabendo que você certamente ouviria.
E eu finalmente velaria teu sono, como sempre prometi fazer…
Minha mente meio tórpida balança entre o agora e o talvez, absorvendo possibilidades que quase parecem lembranças de tão intensas sensações que experimenta.
Meu ser meio adormecido, tenta agarrar-se a dolorosas ilusões que aos poucos se desfazem e escapam feito poeira passando por entre os dedos.
Minha mente, agora lucida, castiga-me com memórias forjadas, desejos inalcançáveis e abre reais feridas.
Meu ser já tão cansado, entorpece-se mais uma vez e minha mente volta a balançar.
Naquela noite ela não passou correndo pela passarela como sempre fazia, ao invés disso parou e pousou as mãos no guarda-corpo e olhou os carros que passavam por baixo e em alta velocidade enquanto o vento gelado chicoteava sua face.
Pela primeira vez ela entendeu o porquê não gostava de alturas. Não era medo de cair, era vontade. O tremor que sempre percorria seu corpo e as mãos suando frio, eram na verdade o resultado da briga interna de pular ou não.
Um “E se…” ecoava dentro de sua cabeça. Já era tarde e não havia quase ninguém por ali, não haveria quem tentasse fazer algo. Uma leve inclinada para frente, apenas para olhar melhor a distância que lhe separava do chão.
Tão súbito quanto havia sido sua parada, ela se foi. Soltou as mãos do guarda-corpo e retomou o caminho que a levaria até o ônibus que precisa tomar para casa. Cair era realmente tentador, mas não dessa vez
Há uma infinidade de coisas que eu queria fazer e ter que aceitar que não poderei faze-las, é deveras devastador.
Eu queria faze-la rir convulsivamente de coisas idiotas todos os dias. Assim, por mais exaustivo que sua rotina tivesse sido, ela conseguiria esquece-la, ainda que apenas momentaneamente.
Eu queria tira-la da rotina. Arrasta-la comigo sem dizer para onde e na verdade, queria arrasta-la sem ter um lugar definido, só sair, olhar estrelas, sentir o vento. Os momentos insanos e não programados tendem a ser os mais memoráveis.
Queria provoca-la na hora errada. Talvez ela ficasse com raiva e me ameaçasse, mas sei que mudaria de ideia quando ficássemos a sós.
Queria por ela no colo toda vez que estivesse prestes a desabar e sussurrar em seu ouvido que tudo bem, que ela podia cair, eu seguraria o mundo dela enquanto isso.
Queria abraça-la forte quando estivesse tendo um daqueles pesadelos e cantarolar baixinho até voltasse a dormir aninhada em meus braços.
Queria ser o motivo da alegria dela, da paz dela, ser o que a faz levantar sorrindo todas as manhãs. Queria ser o que a tira do eixo e o que a traz de volta. Queria ser para ela tudo o que ela é para mim.
Há uma infinidade de coisas que eu queria fazer e ter que aceitar que é outra pessoas quem as faz, é deveras devastador.
Nove da manhã, os raios do sol entram pela janela e iluminam os pequeninos olhos claros com raios dourados. Elas os herdara dele, assim como os cabelos cor de mel, da mãe herdara os cachos e as bochechas saltadas.
Onze da manhã e ela corre, ao menos tenta, mas curtas pernas ainda cambaleiam levando-a em direção ao pai e arrancando risadas da mãe.
Duas da tarde e a tolha está esticada sobre o gramado, deitados sobre ela, ambos brincam com a pequena. Sorrisos, risos e olhares repletos de felicidade. E há quem diga que o paraíso não é aqui.
É fim de tarde e a maçaneta da porta de entrada gira, a casa vazia encontra-se na penumbra e ela entra sozinha.
Já é noite, a escuridão tomou conta e as luzes não foram acesas, não há risos nem conversas intermináveis, nem beijos e abraços. Tudo ficou em um futuro que não virá e ela está sozinha e ficará assim.
Acredite, ela preferia ser diferente. Preferia ainda ser capaz de sorrir por qualquer coisa, sorrir de verdade. Não aquele sorriso que ela ensaia todos os dias em frente ao espelho para poder fingir que esta tudo bem e preferia sair pulando em poças na chuva ao invés de sucumbir na tempestade dentro dela.
Acredite, ela ainda ama ver o sol nascer e dormir ouvindo as gotas de agua tilintarem no vidro da janela, ela ainda ama dar as mãos e girar no meio da rua, mesmo que isso pareça ridículo,ela ainda ama abraços apertados, sair andando de madrugada sem ter um rumo, só para olhar o céu estrelado. Ela ainda torce para chover enquanto você estão a pé e longe e casa só para poder correr com você na chuva, ela ainda ama cantar mesmo que desafinado e que sujem o nariz dela com a massa do bolo.
Acredite, ela se divertiria bem mais se a massa acabasse espalhada em vocês dois e por toda a casa do que dentro do forno.
Acredite, ela ainda ta ali em algum lugar, mas ela esta se afogando de forma lenta e não consegue voltar a superfície. Ela estica as mãos diariamente na esperança de que alguém veja e a salve… Porem é caos demais para saber lidar, se nem ela consegue imagina outra pessoa.
Acredite, ela entende, mas isso não tira a dor que ela sente por estar morrendo.
Visionário Solitário
Seria a mulher um objeto de submissão?
Seria o homem sem coração?
Seria o animal sem sentimentalização?
Seria o ser humano apenas exploração?
A natureza é exemplo de liberdade
E não temeridade.
Era de politicagem;
É o tal Antropocentrismo
Resultado de tanto Egocentrismo.
Pão e circo
Ciclo infinito.
Olha lá aquela mulher
Que engraçado ela está dirigindo um carro
Olha lá aquele homem,
ele está estendendo roupas,
como que pode?
E aqueles animais?
Que não estão sofrendo mais.
Mas que lugar estranho,
Será que é um sonho?
Não é não,
é a realidade
Que com o passar do tempo vamos conquistando a igualdade
E para isso acontecer,
basta estudarmos para nossa mente amadurecer.
Vamos todos florecer
E em um mundo novo viver.
- Luan Sousa e [K.F]