Poema Ordem e Progresso
POEMA - MEU QUERER
Queria...
Queria que soubesse o quanto amei você
Mas o tempo foi passando e queria te esquecer
Tentei ao máximo
Te substituir
Mas acredite não foi possível
É você que me faz sorrir.
Não quero ser o poema que ficou guardado;
Não quero ser o pranto sufocado;
nem quero ser o sonho preso no coração.
Quero ser rimas livres voando pelos ares;
Quero ser planos suaves fluindo pelos olhares,
e sonhos despertos pairando na amplidão.
Não quero ser do amor a confissão negada;
Não quero ser do canto a voz inacabada,
nem de sede morrer sem a fonte alcançar.
Quero ser a confidência da paixão concedida;
Quero ser a canção que vai além da vida,
e encontra a fonte quando a sede chegar.
"Poema da cançâo e do amor"
É ouvindo musicas,observando a vida e sonhando que vem a vontade de escrever.
E hoje veio a vontade de falar de um sentimento nobre.
E foi assim...que...
Usando letras para só do "amor" falar.
Pois quando escrevo,o coração palpita.
Porquê é com coração que escrevo.
Para apenas falar.
Onde exponho aqui minhas inspirações e acabam transformando em poemas.
Assim me permito escrever.
Sobre o amor que sinto.
Pois ouço,observo,sonho e sinto
Não quero falar algo fora do contexto
Só quero expor aqui o "amor"
Ouvindo músicas acabo cantando.
Só cançôes,apenas cançôes que vem do coração.
Nesse meu mundo de ouvir e cantar.
E acabo cantando o mais nobre dos sentimentos.
E um dia....lá no alto.
Muito alto...Mas bem alto gritar o "amor" E nessas cançôes apenas ser "amor"
Nada mais que "amor"...
Ame...,
Pois é Amando que somos só "amor"
Autor :José Ricardo
se poema eu sei escrever ?
Claro que sim, sempre escrevi!
Poema se escreve como previ
Vem subindo bem fri
Depois transborda igual a refri
Espalhando as palavrinhas
sobre as linhas do meu velho cadernin
Contando toda histórias que já sofri
E agora conto aqui
Poema para a morte
Num palco de horror venho me apresentar
Onde tristeza me cerca e a solidão me assola.
Vejo um rastro de escuridão no meu caminho
Não vejo sentido para continuar
Vejo amigos companheiros tombando
Perdendo a dura batalha para a dor
A morte vem se apresentar como a dama do pavor
Não sei se a temo ou se a abomino
Pois me tirou minha alma ainda que não tenha levado minha vida
Seria preferível ter me tirado a vida à tirar-me tudo
Pois o que adianta a vida se é penosa a lida
Não se tem que amar, ou com quem contar.
Ó dama do horror a ti declaro meu doloroso pedido
Leva-me agora para onde os levastes
Para que novamente os ame, Novamente os diga que não posso viver sem eles ao meu lado
Não me obrigues a viver sem ter a companhia dos meus amigos
Que me acompanharam até então.
Eu ouço o seu sussurro
Tua tenebrosa voz me atordoa
Estou indo ao seu encontro
Embora a temendo não a hesitarei...
Delírio
Não é poema
Não é esquema
É sentimento
E pensamento
Sem desalento
É movimento
É abraços
Esperados
Com esperança…
Por amor...
Passei uma fita na alma..
Escrevi um poema e estampei...
O sino badalou nas noites frias...
Sem dormir...
Ali eu estava..
Das tristezas que eu sentia...
Por você não está aqui...
Você..
É o lema do meu tema..
E o tema do meu lema...
Tentei disfarçar o que eu sentia...
Mais não consegui...
O meu amor por você...
Florou...
Você foi o caule da árvore dos frutos que eu comia...
Fostes as flores que vinham na primavera...
Fostes as folhas secas que caia para depois voltar a ficar bela e cheia de esperanças...
Foi Milagre do amor...
Sim....
Puro milagre e eu não sabia...
Ilusões talvez me levou a outro rumo...
Fazendo eu perder o bem mais precioso que eu tinha na vida...
Até que um dia eu acordei...
Quero eu agora...
A me entregar á ti...
Oh amor meu...
Faz-me eu te amar como sempre quis...
Faz-me sonhar como nunca sonhei...
Sei que quer o meu amor pra vc...
E como sei...
Quero tirar as pedras e nossas dores
Deixe-me tocar sua alma.
Não seja cruel e fria...
A tua armadura está aqui...
Não à quebre....
Regue e cuide...
Seguiremos juntos....
Nosso amor prevalecerá....
Dos estrelados que em há....
Sonhos mais que a magia...
Vivemos assim...
Eu sou o jardim...
E você é a flor...
Que cuida um do outro...
Não por troféu....
E sim...
Por amor...
Autor :Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
Poesia é o poema que morre apenas por existir.
A vida continua te fazer chorar pois a estrofe termina sem sentido.
Enquanto o soneto de teus lábios declaram a poesia que morreu...
Palavras jogadas num momento.
No que é soneto se torna roubado ?
Pois a pois é uma forma expressão.
Demonstra que reações flutuam nas sombras da alma.
No resquícios de lembranças boas amizades.
Nas profundezas desejos da sombra.
Animações.
Que tudo pode transgredir.
As regras da língua morta.
Pois o esquecimento é apenas um remédio.
Nas maiores virtudes da gramática.
Errado pois somos o produto da sua imaginação.
“Somos um poema curto
em uma página de vazio sem fim,
palavras são faróis
que inflama e luta
para levar luz às margens escuras do infinito
e sons místicos lutam para dar voz
para os seres não vividos,
para levar uma jovem alma até o portão do nascimento. ”
O VELHO POEMA.
Doeu no peito!
Rasgando a minh'alma!
O velho Poema
Em um dia de Sol.
Se energizou com a luz...
Anoiteceu...!
Ao cair da madrugada
Encontrei-me com a lua,
Afinei minha grafite,
Quase morrendo eu estava...
Voltei ao cabeçalho,
E entitulei minha escrita,
Senti a dor da viola chorando comigo...
Ouvia até ao amanhecer
Os curiós gorjeavam...
O vento gelado
Zunia minha imaginação....
No solo semeado
Colhi flores e muitas rosas.
O som da gaita
Tinindo se espraiava...
Amanheci!
Chorando com essa poesia.... Renasci!
Nos anos que se foram
Os tabus quebrados eu reconstrui,
Bem longe desse mundo histórias belas vivi...
Do outro lado do horizonte
Senti as estrelas brilharem,
Deixando o velho Poema perfumado.
A voz que rasgava em mim
Se misturavam com as gotas do orvalho,
E em instantes não me encontro mais
Usando os dedos das mãos...
Eles salpicam no meu teclado ilusório....
Acho que não sou eu!
Não sei mais quem sou nesse momento de escritas....
Afino minha grafite novamente,
E percebo....
Opa!
Como escrever com grafite
E teclado de uma só vez?
E algo vem a me dizer:
Sou eu!
Sou eu e ninguém mais!
Inspiração e poesia...
Poema e canção;
Versos da alma e coração.
Todos num só!
Seus dedos são a grafite;
Sua alma é inspiração....
E seu acesso a tudo isso...
Tem o coração como teclado,
Que bombeia letras.
E nesse ciclo da vida
Inspira poesias em sua imaginação...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
Poema do desamor
Se passaram anos desde a aurora daquele amanhecer, víamos pássaros, flores e até o pôr do sol nascer
Sorrisos, abraços e beijos, me perdendo conscientemente em você...
Três dias, você se foi, como as outras, sim, mas diferente, deixou entardecer em mim seu olhar incandescente...
Hoje me encontro estável, mas irracionalmente doente, reguei nosso amor e infelizmente, jogada fora a semente.
O POETA, O POEMA E A POESIA
Eu como Escritor...
Não crio imagens...
Mais ás caço...
E com elas..
Observo e faço poesias....
Essa vida que levo...
Respiro o alfabeto completo....
Uso meu olhar e junto letras...
E derramo no filtro de minha alma....
Após isso...
Me sinto um caçador...
Aos poucos....
Me transformo em um trovador...
Nutrido e abastecido com letras filtradas dentro de mim...
Uso-as...
E faço Poemas e versos...
Universo esse...
Que me pernite em ser um Poeta....
Onde a dor e o clamor...
Misturam-se com alegrias e poesias...
Nas idas e vindas...
O teclado é o companheiro...
Onde o toc...toc...toc do meu dedilhar...
Se faz em meus ouvidos a melodia não cantada...
E poesia não falada...
E o poema não definido...
Explicar em detalhes...
Não...
Isso é inexplicável...
E defino tudo isso..
Em um sabor doce e notável...
E sinto que sou o poema...
Que faço o verso..
E inspiro poesias....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Recôndito.
No recôndito desse poema...
Existe algo que não se revela...
Isso...
É segredo e navega em uma embarcação á vela....
Ela...
Está a deriva...
E está sendo levada pelas marés....
Levará algum tempo....
E ela chegará em algum lugar...
Como Poeta...
Meu desejo e fixa-la em uma ilha deserta...
E subirei á bandeira no mastro...
De preferência com tons luminosos...
Caso alguém no oceano sem fim venha visualiza-la....
Será contemplado com esse segredo...
Mas se contar o que nele há...
Lamentável é dizer....
Recôndito ele...
Nunca mais será....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rígido e sólido.
Me envolvendo com algumas significativas expressões....
Vou fazendo esse poema com uma única fração....
E desmedindo minha imaginação....
Saí garimpando dentro de mim...
Um evento silecioso...
Calado e tentando dar nitidez á essa escrita...
Senti o fogo da paixão....
Nessa minha rara visão que é desmedida...
Rígido e sólido....
Escapei da solidão....
Exclui o que foi dado a mim voluntariamente....
E fui seduzindo as rosas do jardim...
E por alguma razão...
Arranquei o propósito...
E fui lavar meu rosto na vasta imensidão....
Predestinado e usando muita precisão....
Por algum motivo...
Nem sei como dei vida...
Á essa inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
POEMA PARA O DIA DA MULHER
Agora sei o que é chuva
eu só conhecia tempestade.
Você me mostrou isso
eu pensei que eu era uma
plebeia rude e você um audaz
cavaleiro e hoje sei; fomos
criados príncipe e princesa
e somos rainha e rei.
Obrigado majestade por me
revelar isso: nossos súditos.
Poema : Sereia
Quero teu abraço sentir , só assim poderei meu sorriso abrir.
Quero sua voz escutar pois feito sereia tens o poder de encantar.
Teu encanto , não precisa de tanto para me impressionar.
Dormindo ou acordado ao teu ser estou conectado .
Sereia dos contos , se desaponto , vc aparece e liga meus pontos.
Ainda bem que tu és real , onde chegas melhora o astral.
Teu olhar penetrante , como estrela brilhante ilumina o coração viajante .
Neste poema não a linhas, rimas, estrofes suficientes.
Pois não posso medir em palavras a sua importância.
Quantos anos levara para descrever teu sorriso,
Ou o timbre da sua voz.
Quantas linhas seriam necessárias para medir seu caráter.
Ate faltaria folhas para falar das suas emoções que são muitas.
Mas nunca faltara pessoas que reconhecem a sua importância.
Sirius Alnitak
Dedico
Dedico um poema...
aos que nunca desistem de em si próprio cativar o Poema;
Dedico uma canção...
aos que nunca desistem de em si próprio,
viver a própria canção;
Dedico um verso feliz...
aos que nunca desistem de ser em si próprio,
ser a própria alegria;
Dedico uma palavra amiga...
aos que nunca desistem de em si próprio,
doar-se ao próximo como a um amigo;
Dedico uma gota d'água...
aos que nunca desistem de ser em si próprio,
A própria chuva...
Dedico uma chuva...
aos que nunca desistem de ser em si próprio ser,
A própria tempestade;
Dedico uma flor...
aos que nunca desistem de em si próprio,
valorizar sua própria essência;
Dedico um jardim...
aos que nunca desistem de em si próprio,
tornar-se o paraíso de outro;
Dedico a você...
Risos, alegrias e esperanças,
E que você...
Seja a semente fértil que brota;
Seja o pássaro que Voa.
E felicidade constante.
Dedico-te tudo o que de melhor possas plantar e colher;
Dedico-te, a vida.
Dedico-te o meu respeito.
E que os seus sonhos...
Não seja apenas,
sonhos....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
POEMA CACHAÇA
Eu queria fazer uma poesia
que fosse cristalina como o dia
para ser consumida como o pão
Uma poesia assim
agridoce como a fruta do mato,
pura como a água do regato
melodiosa como uma canção.
Uma poesia assim,
que trouxesse beleza em cada rima,
para ser cantada no trabalho,
para ser batucada nas marmitas,
para ser comentada nas esquinas.
Uma poesia assim
comum e popular, como a cachaça,
que se bebe barato, que é de graça,
que é do pobre, do rico, do sem nome.
Uma poesia que todos entendessem,
como todos entendem a palavra amor,
ou a palavra fome.
Era uma vez, um dia que amanheceu
Simples, puro e singelo
E que nos trouxe uma poesia
Um poema que versava sobre o dia que nasceu
Onde o sol brilhou pra mim e pra vocês
Como uma folha em branco
Um tecido de linho
Um pássaro num ovo em casca
Uma garrafa ainda cheia de vinho
Uma lasca de madeira que queimava
Pra acender a fogueira do longo da vida
E que logo se espalhava
Pelo dia, pela vida toda; inteira
Era uma vez uma manhã
Que não era como outra qualquer
Era a primeira
Tão pura, a ponto de desconhecer
Que de fato nem sempre a primeira
Chega a ser a mais importante
Apesar da primazia
Com o tempo ele tornou-se
Apenas um outro qualquer
Só mais um dia
Os sinais do mundo
Espalhados pelo caminho
Assim como o branco do linho, de vinho entornado
Um pássaro que alçava voo
E o galgou pra distante do ninho
O poder sutil do tempo
Uma tarde se setembro
A flor que se abriu
O olhar que se foi
Existe uma parte na vida
Que se chama nunca mais
Tempestade em tempestade fez o rio
O leito, a corredeira
Que correu do seu jeito a vida inteira
E que um dia secava
Porque nada é pra sempre
Além do nascer dos dias
No seu ciclo eternamente interminável
Onde a ausência de regras
Era a única que se seguia
Amanhece pra que pássaros acordem
Que se entreguem a formidáveis canções
Em poemas que versassem
Sobre cada dia que corresse
E que fossem ímpares aos pares
À espera de nada, nem de olhares.
Edson Ricardo Paiva.