Poema Nao Ame sem Amar

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Amor e Paz

Não quero ter medo
Não quero ter dor no meu coração
Não quero que tu não me ames
Quero que tu me deixes te amar
Quero a alegria da vida
Quero contigo alegrar a vida
Quero o sorriso da lua
Jogar conversas ao vento
Como melodia doce
Que ela transmita Paz
A alegrar corações
Do meu amor do meu amar

CARTAS AMOROSAS

escreva cartas de amor, mas não as amasse
assim como os poemas, destilados em versos beijados
podem tudo os amantes novatos, menos desfazer provas
ou cometer arrependimentos ainda que indesejados

vale uma pequena prova escrita, qualquer ato
ou insanidade cometida, tudo deve permanecer intacto
o vivido não merece o destino do nada
mesmo que sua lixeira seja obra patenteada

não, não jogue fora o respirar do tempo
a sandice da mão que comete uma declaração
guarde bem a foto com cara de bobo
aquela mal tirada no lambe-lambe do parque

mesmo que a foto contenha bancos, praças, pipoca
e um olhar besta de eterno apaixonado
quem sabe um dia você não tome coragem
e tire tudo isto do baú contemplando sua bagagem

espalhe as baboseiras escritas, fotografadas
deixe todas as coisas descansarem reviradas
descubra um você menino no presente
um você amoroso e frágil, um você diferente

talvez neste dia você tome posse
do que já havia esquecido, do muito que havia sido
seus crimes amorosos estão agora prescritos
mas ficam mais belos sempre que são descritos

dizem que com os anos a ausência de culpa
esculpe novos seres humanos dentro dos velhos que ocupa

Por que as coisas sao assim???
Pq vc me trata desse jeito??
o q foi q eu te fiz??
nao me trate assim, EU TE AMO,
e doi ver vc me tratandu assim,
doi ver que eu te mandu mensagem
e vc naum ta nen ai pra mim!!!!!!!!!!

Mas há crianças, há sorrisos, há o Maraca domingo
O panorama não agrada, mas não há porque se desesperar
Pela simples noção de que é uma dádiva estar vivo
De que os caminhos são lindos, e é necessário caminhar

Já que não tem nada para dizer...
e nem para escrever.
Estou fazendo isso ...
Poeta tem mesmo essa mania
de rima as poesias...!

Quando não tem nada para fazer
vou logo escrever
minha grandes poesias...
fico sem idéias como agora
mais logo lembro...que poeta rima e faz na hora

E que fresco e feliz horror o de não haver ali ninguém! Nem
nós, que por ali íamos, ali estávamos. . . Porque nós não éramos
ninguém. Nem mesmo éramos coisa alguma.. . Não tínhamos
vida que a morte precisasse para matar. Éramos tão tênues e
rasteirinhos que o vento do decorrer nos deixara inúteis e a hora
passava por nós acariciando-nos como uma brisa pelo cimo de
uma palmeira.
Não tínhamos época nem propósito. Toda a finalidade das
coisas e dos seres ficara-nos à porta daquele paraíso de ausência.
Imobilizar-se, para nos sentir senti-la, a alma rugosa dos
troncos, a alma estendida das folhas, a alma núbil das flores, a
alma vergada dos frutos. . .
E assim nós morremos a nossa vida, tão atentos separadamente
a morrê-la que não reparamos que éramos um só, que cada
um de nós era uma ilusão do outro, e cada um, dentro de si, o
mero eco do seu próprio ser. . .
Zumbe uma mosca, incerta e mínima. . .
Raiam na minha atenção vagos ruídos, nítidos e dispersos, que
enchem de ser já dia a minha consciência do nosso quarto...
Nosso quarto? Nosso de que dois, se eu estou sozinho? Não sei.
Tudo se funde e só fica, fingindo, uma realidade-bruma em que
a minha incerteza soçobra e o meu compreender-me, embalado
de ópios, adormece. . .
A manhã rompeu, como uma queda, do cimo pálido da Hora.
. . Acabaram de arder, meu amor, na lareira da nossa vida,
as achas dos nossos sonhos.. .
Desenganemo-nos da esperança, porque trai, do amor, porque
cansa, da vida, porque farta, e não sacia, e até da morte, porque
traz mais do que se quer e menos do que se espera.
Desenganemo-nos, ó Velada, do nosso próprio tédio, porque
se envelhece de si próprio e não ousa ser toda a angústia que é.
Não choremos, não odiemos, não desejemos. . .
Cubramos, ó silenciosa, com um lençol de linho fino o perfil
hirto da nossa Imperfeição. . .

SEM AVISO PRÉVIO

No inicio foi incerto confuso
Não imaginava o quanto seria o impacto da minha dor,
Com sua partida.
Nossas almas estão ligadas
e uma despedida agora poderá fragmentar-las
É difícil dizer adeus,
enquanto minha vontade é ficar e te esperar.
Um grande vazio se instalou dentro de mim...
Não quero este adeus que me invade a alma.
Foi um momento importuno e ágora!
Peço-te que atenue a minha falta.
É tua culpa!
Inteiramente tua culpa
que me fizer-te amá-lo tanto assim.
E agora! se despedi sem aviso prévio?
Volta! Volta para mim.

Amor Ausente

Envolve-me amorosamente
Na cadeia de teus braços
Como naquela tardinha...
Não tardes, amor ausente;
Tem pena da minha mágoa,
Vida minha!

Vai a penumbra desabrochando
Na alcova
Aonde estou aguardando
A tua vinda...
Não tardes, amor ausente!
Anoitece. O dia finda...
E as rosas desfalecendo
Vão caindo e murmurando:
– Queremos que Ele nos pise!
Mas, quando vem Ele, quando?...

Quando eu partir,não chore
lembre que o vento de minhas palavras
em algum momento perfumou teu caminho
Porque eu falo de amor,e amor é cheiroso
Quando eu partir,sinta somente
Aquela saudade pulsante dos momentos mais doces
Acredite que nada fiz para magoar
Sonhe comigo,e se pergunte sobre distancia
Não sofra,afinal aprendizado começa com perdas
Em todos os instantes estaremos juntos
Não é preciso corpo para que sentimento aconteça
Minha alma ainda respira poesia
E meu coração sempre sera criança
O mundo é minha casa,e amor ainda é meu nome.

Mudo Tudo


Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado

há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço

Há dias em que nego
e outros onde nasço

há dias só de fogo
e outros tão rasgados

Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.

E o tempo,
o tempo nao e nada mais que uma referencia de quem ontem fora
e um rascunho do que o amanha pode trazer.

O veneno da saudade

Perdoei a ti sem que me pedisses
Porque não consigo guardá-la como um espinho em meu bolso
E se digo que suporto a dor que me causaste
É porque de ti, apenas a presença bastaria

Sento e rememoro os encontros às escondidas
Das manhãs às tardes, e, das noites às madrugadas
Como éramos imaturamente descuidados e felizes
No entanto, jamais fomos pegos em flagrante
Eis a invejável sorte dos ardorosos amantes

Minhas mãos sutilmente vacilantes em seu corpo
Suas pernas a cambalear a cada toque
Minha voz a embargar após atender aos seus pedidos mais carnais
Éramos um espasmo lunar

O que seria de mim sem aqueles saudosos dias
Em que o fulgor do amor, ainda jovial, falava mais alto?
O que seria do vento não fossem seus cabelos para bagunçar
E o seu perfume a espalhar e distribuir graça ao mundo?
Portanto digo, com carinho: perdôo-te sem que me peças
Porque de ti, quero apenas guardar a ternura e a beleza
Dos momentos brevemente eternos que dividimos um dia

Bernardo Almeida (Livro Crimes Noturnos)

Paixão

A vida ou é paixão ou não interessa,
tudo o mais é somente imitação
e, por mais que dês voltas à cabeça,
não acharás outra razão
que dê sentido a esta caminhada
de aparente rumo ao nada.

Apenas a paixão sabe explicar
o que não tem qualquer explicação:
esta urgência de se dar
sem supor compensação.

Espanto

Vive ignorante da própria beleza
como se no olhar
não transportasse o verde-azul do mar
e em seu redor a natureza
não corasse de espanto ao ver passar
quem assim tem cabelos de luar.

E porque a sua fala é um violino
ecoando na lonjura
entreguei-lhe o meu destino
e morro aos poucos de ternura.

a amizade e igual um livro
tem que acertar na procura
nao exija que sejam muitos mas que sejam bons
é triste um homem não ter livros por não saber lê-los
mas é mais triste um homem oprimido por falta de amigos
não podemos chamar alguém que tem um livro de rico
mas podemos chamar de mendigo um homem sem amigos

Jamais diga “não” para um coração
Quando o seu necessita de um “sim”
Para ser feliz.

Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,

Minha alma não tem alma.
Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.


Não tenho ser nem lei.
Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.

Fernando Pessoa, 6-1-1923

Não sei porque repentinamente
Meu coração ficou mergulhado na sombra da tristeza,
É talvez efeito da solidão,
Respondeu-me a voz da razão,
Antes eu sempre estive solitário,
mas jamais tão triste como agora.
Olho a noite embalsamada de perfumes primaveris
E fico sem compreender a razão do ser dessa melancolia.
Tudo é belo,o luar cor de prata, a noite transparente e azul...
Você esta presente em tudo,
No luar cintilante que hoje me aparece tão triste,
No sussurro da brisa que toca levemente os meus cabelos com suas mãos de sonhos,
Nas estrelas que piscam silenciosamente no céu.
Agora compreendo porque estou triste...
Você esta em toda parte mas não está ao meu lado
Estou sozinho, e a noite é linda...

Minha alma tem frio
E meu coração pulsa fortemente inquieto
como se estivesse desfalecendo,
Você está em toda parte,
Na noite linda, no luar nas estrelas,
E principalmente dentro do meu coração.

Mesmo que um dia tudo pareça está desmoronando
Mesmo que pareça que você não tem mais nada pra dizer
Lembre-se de uma coisa que ,quem te ama , sempre está
Ao seu lado independente do que aconteça , Por isso que te amo .

Saudade

Não consigo parar de pensar em você.
Se fosse só lembrança, tudo bem...
Mas, isso é algo que já não é normal.
Às vezes minha vida sem você parece ser irreal.
Já não penso mais em nada, não sei se isso me faz errada.
Vivo em função de lutar pela nossa amizade.
De te ver e recuperar a alegria de viver.
Mas, com paciência vou fazer isso acontecer.

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