Poema Nao Ame sem Amar

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⁠Por força do destino
encontrei um Jaú
bonito na minha rede,
E tenho nele o meu
amor único e infinito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nadando nas águas
doces do teu amor
sou Aruanã-prateado
no aquário da paixão,
Só fico na sua mão
se você aprender como
se trata o meu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Há um misterioso Acará-disco
rondando o meu destino,
Nestas águas sou Iara
que todas às vezes que me vê
o seu coração sempre dispara.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Andirá misterioso
que circunda vagaroso
o coração amoroso,
É de você que estou
falando que todos os dias
me entrega valiosas
pistas de que por mim
sempre mais um pouco
está se apaixonando,
e vai intensamente ao meu
amor no final se entregando.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tranquilo Apaiari
que cruza o rio,
O amor é o desafio
calmo para uns,
aliado do perigo
para outros tantos,
Só sei que entre nós
não haverá prantos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Meu Aruanã avistado
na superfície d'água
e pelo Sol iluminado,
És o meu tesouro raro,
o amor da minha vida
e o quê há de melhor
encontrado em toda poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠És corajoso Acará-Bandeira
que cruza a correnteza
deste deste rio das nossas vidas,
És toda a poesia plena
e tudo aquilo que não me nega
a não voltar para a realidade
nada romântica imposta na Terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pirapitinga se deixando
levar pelo rio de poesia,
Quem sabe um dia
mesmo que tarde demais
você aprenda a me amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As flores do Ipê-Amarelo
ornam a minha fronte,
A minha Pátria é una
indivisível e tem nome.

Três são as minhas
inquebrantáveis Forças,
e elas são inseparáveis.

Há obscuras intrigas
que impedem que tu orças
o tamanho do estrago
que provocam as ofensas.

No meu sangue correm
a cor do Pau-Brasil
e este amor vibrante.

Cinco são as minhas
regiões que meu espírito
de Sábia-Laranjeira não
permite conviver com divisões.

(A minha Nação é brasileira
ou brasileira que não aceita
nenhuma metade porque
nasceu numa Pátria inteira).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um Capapari
iluminado pela Lua
no canal do rio
próximo a praia,
Um doce desafio
sob o testemunho
das estrelas:

(Lançar poemas
para quem sabe se
o teu amor capturo),

E nas tuas mãos
talvez vire Iara
e nas minhas quem sabe
tu se entregará em disparada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Corvina tem
uma linda pedra
preciosa na cabeça,
E a própria hora
para ser pescada,
Pescar fora de hora
ela não vai te servir
para muita coisa,
Espera a hora certa
não apenas com ela,
Mas em tudo nesta
vida que você deseja
fazer uma boa pescaria,
Ser pescador também
é uma boa maneira
na vida de escrever poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Curimbatá vive
em todo o Brasil,
Do mesmo modo
que a minha poesia,
Os versos de cada
dia têm feito parte
do mesmo e de outros
cardumes em busca
de oxigênio, de inspiração
e de algumas luzes
para continuar
a sorrir e aliviar cruzes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Para você entender
o quê é poesia visual,
Observe o cardume
de Pirinampus no rio,
Contei o número
de dezesseis e peguei
a caneta antes de escrever
este poema para vocês,

(Porque número será
sempre quantidade),
e poesia terá vida
a ver com qualidade.

Depois de contar
quantos Pirinampus
haviam no cardume,
Escrevi o numeral
porque depois da quantidade
contada sempre será

(representada por
palavra ou símbolo),

Tudo aquilo que vem
do espírito permite se
criar um novo símbolo
ou até mesmo brincar
com o quê está estabelecido.

Como foram contado
dezesseis Pirinampus,
e sempre

(o número
ou numeral à partir
de dez sempre será
chamado de algorismo).

Poesia visual é
e não é Matemática,
Nela pode ser usada
além de números, letras,
ausências, formas
e até mesmo "convergências":

É lógica, ilógica, conceito
leitura iliterata e tática,

(Cada um chama
do que quiser
e se deixa ser
chamada como convier).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Cachara escreve
a poesia na assemia do rio,
Ficar sem ouvir a sua
voz é um potente desafio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha poética é tipo
Bicuda amazônica
nadando rumo ao destino
das águas rápidas

(do consciente para o inconsciente)

individual e coletivo,

Porque todos sem exceção
nascemos como cardumes
deste Planeta d'água,
e sequer tomamos conhecimento,
O tempo não perdoa
e depois não adianta
mais fazer nenhum lamento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Toda a poesia é
como uma Saicanga
nas linhas da correnteza
de um rio bravio
escrevendo com a sua
poligrafia silenciosa
sobre a vida e sendo
resistência pacífica
em nome daquilo
que a impele e acredita.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Mandubé vai seguindo
na Bacia Amazônica,
procurando ouvir
a sinfonia da passarada
para ver se dela escapa.

Há Mandubé vivendo
no Araguaia-Tocantins
bem no profundo
coração do nosso país.

Na Bacia do Prata
há Mandubé cumprindo
também o desígnio do destino
que dele absolutamente
ninguém escapa seja na bênção
ou até mesmo na desgraça:

(A fé é a única que o nó desata).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Mandi nômade
das nossas abundantes
bacias hidrográficas,
Contigo mergulho
até o fundo das poesias
mais profundas
das cinco regiões,
Juntos escrevemos
com as nossas emoções
poligrafias secretas
por todas as correntezas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Matrinxã errante
desta Bacia Amazônica
adorada que a cruza
em dias de Sol
e em noites de Lua,
Te celebro poema
escamado e misterioso,
e em ti me inspiro
a continuar seguindo
com força o destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Piranambu no fundo
do leito escuro do rio,
Sou eu submersa
nesta interminável
poética enquanto vejo
o mundo se arrastando,
Às vezes finjo que nada
sinto mesmo sentindo
tudo e a dor me desafiando.

Inserida por anna_flavia_schmitt