Poema Nao Ame sem Amar
O teu amor é sopro leve
Que venhas logo
Te espero em breve
Traga o teu beijo nordestino
Delicioso colo de homem
Lindo coração de menino
No vem e vai da sanfona
Sensualidade completamente à tona
Que remexe com esta pomba
No bate coxa educado
Desfrutando do requebrado
Escolhi o meu namorado
O nordestino quando dança
Tem o balanço do mar
Eu tenho um nordestino para amar
Soberana da Bahia,
Nem a Estrela D’alva duvida,
Desenhada por linhas auriverdes,
Lindas montanhas esmeraldinas,
Loucura de amor que fascina,
Até o firmamento declina.
Das sorrisadas das tuas gentes,
Por tuas violas afinadas,
Pelas tuas vozes,
Por todos os amores
Dos teus namorados,
Resolvi esperar por nós dois,
Assim sigo esperando
Por tudo de bom que o destino
Nos tem reservado,
Todo dia é um motivo para fazeres
O meu coração apaixonado.
Diante de rara beleza,
Que faz a noite mais enluarada,
Olhos negros e boca doce,
Nascida de versos intimistas,
Que seduzem e encantam,
Não canso de cantar o teu nome,
Canto nos quatro cantos do mundo,
O amor que só você me inspira.
Está ali no sertão predestinada,
Para ser por muitos artistas escolhida.
E ser amada por muitas estações,
Jacobina, terra sertaneja e de seduções,
Basta chamar-me, que eu irei correndo,
Não importa o tempo, está guardado o sentimento,
Irei para matar a minha sede nas tuas cascatas,
Abraçar as tuas gentes e me entregar às tuas emoções,
E deleitar-me nas tuas amorosíssimas tentações...
Olhares e corpos acesos,
- rompendo as noites
No mais alto cio poético,
- desvendando segredos
Compassando os ritmos
- repassando trajetos
Habitando fetiches secretos.
Sim, se você me pedir:
jamais me recuso.
O teu eco é como o bramir
do mar,
- jamais hei de recusar
O teu desejo de me consumir
por completo.
Por sermos um desejo em
expansão,
- subjugados ao sabor da
nossa intensa sedução
Envolta por um coral de nereidas,
- que cresce em suave ondulação
Doçuras inteiras...
Nem mil lareiras hão
aquecer desse jeito,
- o pleito manifestado no corpo
O amor manifestado na prece
Esse gosto que não sai de mim
(nascido do teu beijo)
Um Universo perfeito,
um poema (inteiro).
Eu te desejo com o seu alvor
A minh'alma pousará na tua mão,
Tenha paciência comigo
Desejo-te mais do que um amigo.
Tenho alma de pomba
O meu jeitinho é de rola mansa
Estou preparada com pompa
E com toda a carícia
Para a boa circunstância.
Aguardo pelo teu bote
Eu me entregarei ao teu toque,
Borbulharemos como peixinhos
Só com o nosso doido amor...
Remar e rimar
N'amplidão do nosso oceano
particular
Rumo além do excitar
Amar mais do que o mar.
Te amando à distância
Com esse amor bem santo,
Escondendo com fino recato:
O meu desejo pelo nosso doce pecado
Receberás um fino trato...
Em cada canto do coração
Está o teu cheiro - especiaria,
Vou embora para João Pessoa
Que é a Capital da Paraíba,
Tenho o Rio Sanhauá,
Já não morro mais de sede,
Tenho o teu corpo
Para me alimentar,
Já não morro mais de fome,
- tenho o teu coração
Para me guardar,
Protegida para sempre vou ficar.
Porque há uma confluência
Entre os nossos rios e rendas,
- tramas da vida e nas fazendas
Tecidas em fios de puro algodão.
Bate um coração por ti Paraíba
Aqui em Santa Catarina,
- não resistimos o chamado
Da quadrilha,
Sabemos que a maior ficar lá
Em Campina Grande,
Não há ninguém que resista
Ao toque do baião,
- por isso sou a tua amante
És a minha Paraíba amada,
Escrita nas estrelas
E no meu coração...
Existem mistérios
Que ninguém explica,
Assim nasceu o meu amor
Pela Paraíba,
Provocado pela majestade da
Princesa do Sertão.
Porque lá mora a dor
De um povo e uma poesia
Que Ariano me ensinou a amar!
Paraíba também é a terra
Do mar bem bordada em finas
Linhas de algodão que me cativaram,
Vou deixar esse amor me levar...
Tenho os teus braços para me abraçar,
- eu conheço o meu lugar
Escolhi o teu peito para morar
- tenho as tuas mãos para sassaricar
Beijos em cascata para a gente se amar,
- escolhi você para adorar
Tens o sabor da liberdade,
- a tua ausência me deixa
No desamparo da eternidade
Não domino mais a minha vontade.
Sem você ficou louca de saudade
Porque encontrei em você,
O primeiro elogio ousado
Que deixou o meu [coração animado],
- resolvi tentar amar novamente
Não consigo mais dormir
Sem receber ao menos um beijo quente,
- não existe nada mais
Que me interesse mais que o seu jeito
De ousar e o teu ponto H,
Sonho dia e noite
Que um dia você chegará para ficar,
Escolhi para te amar meu doce pecado.
O quê me importa é que tenho
Os teu lábios para beijar,
- lábios com sabor de quem comigo não está,
Um corpo manso para inquietar,
- um coração para cuidar
Ainda hei de fazê-lo se apaixonar
- fico doida esperando
Para você me procurar,
Se apresse, não perca tempo!...
Aqui é o teu lugar,
- escolhi ser tua,
E não é preciso mais dizer:
- Que agora só depende de você!
Talvez não me leve a sério
Porque escrevo poemas escancarados,
Mas esse é o meu jeito de aparecer
É o jeito que encontrei para dizer:
- O quanto nasci para amar você!
O meu sentido poético
É muito [apaixonado],
É o meu coração sempre
Querendo te deixar fortificado.
Há um horizonte para contemplar,
A vida possui uma ciência própria,
Reluz um brilho que poucos sabem explicar,
Reina um sentimento aqui dentro, não hei de publicar,
Ying-yang não definem a sua trajetória,
- [mística com incomparável história.
Carregas um charme de me fazer suspirar,
Alma mansa de pacificar o tempo,
Reverberação, fruição do bom sentimento
E revelação do amor em carne e músculo,
Lindo crepúsculo, doce de tanto me amar,
Orvalho de amor, coração do tamanho do mar,
Sinto a sua presença no meu coração,
- [anjo por missão, guerreiro por predestinação.
Hei de ganhar o teu corpo, o teu coração,
E bem mais do que os teus instantes,
Reinarei bem mais do que um corriqueiro romance,
Bem sabes e o quanto esse coração bate por ti alucinante,
E que ele escreve versos para te atingir de forma fulminante,
Revisito cada palavra tua, todas as tuas palavras empolgantes,
Tenho impresso no meu corpo mil poemas extasiantes,
-[nunca pensei que fosse desejar alguém
Dono de uma personalidade tão intrigante...
Beijando-te entro em plena flutuação
Basta um toque, uma malícia
Que entrego-me de paixão
Você não está só em Paris
Estás presentes por todos os locais
De ti arranquei os mais ditosos ais
A cidade da luz não chega perto
Nós somos capazes de iluminar
qualquer trajeto
Quem ama não trata o amor mal
Não o trata como objeto
Quem ama sempre está desperto
Beijando-te inteiro
Vejo que és um lindo luzeiro
E que só o amor conduz ao firmamento
Eu tenho uma poesia para bordar
em fios de algodão colorido.
Escrevo com a liberdade que só
a poesia concede, e nenhuma arte
se [atreve...
Poeticamente posso escrever ainda
o quê nem sequer foi vivido,
- e mesmo assim ter muita história
para [contar
Acabei de chegar na Paraíba para
visitar dois amigos: Ariano e Solano.
Porque na Paraíba tudo rima,
até a dor vira poesia.
E no fundo todo brasileiro também
é [paraibano.
Quem abriu primeiro a porta
foi o Seu Marinheiro que logo disse:
"- Temos visão privilegiada do
nosso jardim para o Rio Sanhauá."
E o respondi:
"- Frei Pedro Gonçalves me contou
que o pôr-do-sol mais belo visto do
Rio Sanhauá no Brasil outro igual não há."
Três crianças acenaram da sacada
desejando a minha feliz estadia,
escutei os nomes entre as risadas:
Cícero, Cassio e Vital.
Fiquei admirada
com a empolgação da criançada!...
Porque hoje na Paraíba ainda há
um misto de esperança e desesperança
de um povo que se reinventa debaixo
do sol ou da chuva - e enfrenta a seca
com bravura, e jamais abandona a
ternura...
Na costa bem desenhada e na poesia
tramada com fino algodão, em verdade
voz digo:
"- Paraíba [joia menina], tu moras em meu coração."
Na escalada poética
Até o alto da Torre Eiffel,
Trago uma bagagem [leve].
Trago o amor que passeia pelo tempo,
Porque os meus flancos,
Tu bem os [conhece],
Sou um poema que sorri,
e te [aquece]...
Estrelada ou não,
A noite é sempre [licenciosa],
É isso que a faz rainha,
E a torna [majestosa].
Melhor ainda se vier
Acompanhada do teu prazer,
Tornando-a ainda mais [saborosa],
Porque dela retiro a doce carícia amorosa.
Entre versos entreabertos
Escritos com [mel],
Agarro-me à ti para tocarmos o céu,
Coreografando com as estrelas
Para enfeitar a noite pequenina,
[para desmistificar] tudo o quê vier,
E incendiar o nosso [bordel]...
Chame de bordel, chame do que quiser...
Chame até de cabaret!...
Desde que me chame só para você,
E do jeito que eu vier... degusta-me!...
Porque em letras tudo pode, nada é pecado.
Somos livres, criativos e sabemos,
Que o corpo humano não nasceu
Para ser vendido, e nem comprado.
O corpo humano nasceu para ser dado,
E amado... ele é sagrado!...
Amada serei um dia talvez,
E do jeito que me [apetece],
- emanarei o aroma que te enlouquece
Conheço a cantiga que te [adormece],
- e o balanço que te [enternece]
Sou o amor que jamais se [esquece].
Mergulho no auge da noite,
Voo em altitude,
Vou plainando feito uma pluma
No teu corpo,
Amar você é salto,
E também é altura,
Porque requer manha,
E nenhum esforço.
Sei de tudo, e mais um pouco,
Lembro de cada minuto precioso,
Ainda tenho na minha boca:
O teu divino e saboroso gosto.
Eternizo nesse libelo a cor do nosso amor,
Elixir vindo através da tranquila maresia,
Espraiando em nós a mais íntima poesia;
Em letras corridas, escritas com louvor,
Sopra carinhosamente a brisa do mar...
O poente vem aconchegando a gente,
Assim vou te trazendo alegremente,
Tenho você para me fazer carinho,
Amar, deleitar-me e fazer sorrir
- simplesmente -
E sem nenhum motivo [aparente]...
Escrever para nós só se for com alegria,
Até na mais profunda nostalgia;
Caso um dia, queiras ir,
O teu coração procure de novo
Sempre pelo meu sorrir.
Quem escreve poesia recebeu o dom
Da sensibilidade para fazer
O outro amar mais do que amar,
E ser capaz de atingir até a eternidade
Tendo a coragem de cantar a saudade,
Vivendo a vida em plenitude,
Para se orgulhar do amor
Que sente de [verdade].
O tempo cria a sua própria margem,
Ele constrói a sua própria ponte,
E concede ao amor a gentil passagem,
Colocando os destinos em ciranda,
E fazendo rimas com perfume de lavanda.
Na regente sinfonia, no ápice do amor,
E no pico da extâse - não me deixes,
Porque esse prazer não pode passar
- em branco -
[ele deve ser vivido nas fendas],
E saboreado nas [boas entrelinhas]...
Deixa-me escrever sobre nós em teu
Corpo, e não se pônha em fuga!...
Quero ser tocata na boa ré [maior],
E não me faço de rogada se como presa
Eu for executada em ré [menor]!...
O teu olhar rapino encontrou a vítima
perfeita [em pleno desamparo],
Talvez eu não alcance as vielas estreitas
Do teu coração [altar oculto],
Derramada diante dos teu olhos escuros,
Faço de tudo e desfaço-me de tudo,
Arrisco-me nesses versos vadios
Para um dia ser tua - e serva desse amor,
Despudorado que é o dono desses versos desnudos.
O encontro foi
obra do destino,
- há um carinho
e um caminho
Mesmo que se tente
o descaminho,
- não surgirá o desatino
Temos fé um no outro,
- confio
Por nós vibro,
- escrevo
E nos imagino...
Um sentimento
tão lindo,
- tenho por você
um fascínio
Um amor tão puro,
tão fino
- que nasceu
para ser meu
Venha tomar conta
desse coração
- que é todo teu
Porque ele rima
apaixonado,
- e te quer desacorrentado
Para viver
contigo libertado.
O meu coração nunca
deixou de ser atento,
- espalhei sementes
de ternuras ao vento
Para que eu não me perca
do nosso caminho,
- só as sementes de ternura
marcam com luzes
Para que dos meus olhos
você não se perca,
- e para que não saia da tua cabeça
Porque mesmo que a vida
nos coloque noutros
rastros e direções,
- assim lembraremos
das nossas emoções
E não esqueceremos
que um dia
vivemos a mais especial
de todas as paixões.
Eu tenho um amor preclaro,
Um ramalhete de orquídeas,
Intenções, delícias e rimas
Para entregá-las à você.
Estou disposta a não te perder,
Sou cítara nas tuas mãos,
Posso até ser um furacão,
Faço tudo para te ter...
A minh'alma tem temperos
[intensos]
Temperos que dependem
[dos teus temperos]
Somos inteiros que se
[encaixam]
Poesias que sábios
[não decifraram]
Lábios que ainda sequer se
[beijaram]
Corpos que ainda não se
[amaram].
Nunca imaginei me apaixonar,
Tenho você para planejar,
O teu corpo é a minha carta de rota,
Vou te sobrevoar como uma gaivota...
Confie,
Eu me entrego,
Leve de mim o amor mais sincero,
Eu te espero - animadamente,
Porque para te amar só se for
[solenemente]...
Muito além do que os teus
olhos podem ver,
As curvas perigosas nasceram
Para serem tateadas,
experimentadas e [saboreadas...
Os olhos muitas vezes traem,
Mas os toques jamais
- eles fazer gemer...
As curvas sinuosas
fazem as almas [apaixonadas...
Só de pensar nas tuas curvas:
bem as quero!...
Porque nelas está
o mapa da mina,
O mapa do melhor
dos teus mistérios...
Está escrita
nas tuas curvas
que elas formam um
poema que me excita;
E nos tantos mistérios
que as tuas curvas,
- sempre me aguardam
Escondem um mistério
que não se elucida.
Portanto, amor, mais
do que me ver:
- venha para me ter.
E se for o caso, venha
até para me usar!...
Para eu ter motivos
para escrever
deixando as gentes
repletas de poeminhas,
e com as almas [enamoradinhas].
Eu vejo o mundo através dos meus olhos,
E vejo você através da poesia,
Tenho cores, sonhos e carinhos,
Dentro de mim não sinto que estou sozinha,
Você mora aqui com cor e liturgia,
Surgi disposta à te amar sem enganos.
Sou uma gota de amor no oceano
O amor que busca existir sincero
A vida que está no teu plano
Tenho cor e sabor,
A chave que abre a porta,
O amor que liberta,
Amor que é amor jamais sufoca,
Oh! Vem... É chegada a hora,
Não abandone a nossa história.
Temos muito o que perder
Temos que nos viver
E fazer juntos o amor crescer
Porque temos estrelas nos olhos,
Falamos de flores,
Temos jardins nos corações,
Um amor suave,
Poemas e jardins de mistérios,
Dedicados à cultivar as nossas emoções.
Somos objetivos
Não deixamos nada subtendido
Queremos muito mais do que ser bons amigos
Eu estou sempre contigo,
E tu estás sempre comigo,
Sem você perco o chão e o teto,
Um minuto sem você é um grande castigo,
Não existe amor incerto,
Longe de você sempre acho que corro perigo,
Até o amor mais erradio: é o amor mais correto.
Trago-te imperiosamente,
Sensualmente,
Para beijá-lo deste jeito,
Para mergulharmos
Profundamente,
Um no outro...
Trago-te sensualmente,
Tacitamente,
Para beijá-lo de todos os jeitos,
Para nos abraçar com os nossos abraços,
Ternamente,
Carregando juntos um tesouro...
Trago-te apaixonadamente,
Vulgarmente,
Para beijá-lo dos jeitos mais escandalosos,
Para você se enroscar nas minhas colunas
De mármore branco,
Para o bom conjugar do nosso fino ouro...
Trago-te largamente,
Carinhosamente,
Para beijá-lo intensamente,
Para a gente se explorar extensamente,
Sexualmente,
Porque nos pertencemos imensamente...
Trago-te amorosamente,
Ternamente,
Juntos vamos para Thassos,
Temos o amor como a nossa [joia,
Que levaremos até para a Lagoa [Giola,
Porque em nós cabe o Universo [esplêndido,
Carregamos juntos o amor [primeiro
E derradeiro,
Juntos viajaremos o mundo [inteiro...
O teu beijo é a fonte que beija os bosques
- naturalmente me tens
Como o pasto se entrega para a chuva
- nada me detém
Sê meu, porque escolhi ser tua,
- por mais de mil e uma noites
E com todos os teus toques.
Irei me banhar na tua seiva
No primeiro ensejo,
Não escondo o meu desejo
à ti entrego-me toda,
Dou-te o meu melhor desvelo.
Se é maravilha o quê estou sentindo,
não nego, e revelo que maravilhada estou,
Por ti o meu coração brilhou e ainda brilha;
E ele continua brilhando,
desde o dia que elogiastes a minha escrita quando ainda ela era reduzida
à modestos e religiosos 'versos',
Provocaste-me os impulsos mais diversos...
Ainda me provoca a tal ponto que continuo
escrevendo como refúgio,
- escrevo para me refugiar dos outros, é claro!
Escrevo para estar mais perto de ti,
- insinuo
Sem nenhum pudor, desnudo-me para ti.
Nunca viste nada mais sem vergonha, creio
- com jeito de brisa e cheiro de mato
Um coração carinhoso e ensolarado,
- com a intensidade de uma queda d'água
E com um corpo pelando feito brasa,
Com versos e fluidez para descrever,
- o amor in natura
Que chamam até de loucura...
Para sempre o seu nome
Será [resguardado],
Porque o amor em nós sempre vive,
Ele se revive em festa,
E no vinho mais tinto,
O amor jamais será apagado,
Ele é a nossa história,
O nosso mar [serenado].
Temos a sementeira do amor,
Amor que é amor nunca morre,
O amor não morre nem de fingimento,
Ele é um bouquet - o imortal sentimento,
Que dissipa as tempestades,
E traz o solar [encantamento].
Serena o teu coração,
Repousa a tua [cabeça],
Deixa o teu impulso agir,
Deixa o teu coração sentir,
Que o teu corpo encontrará
O caminho de [volta].
Amor, sossega aqui e me beija,
Como um beija-flor que beija a flor,
Como o sol beija a areia da praia,
A hora de amar nunca perde a hora,
Ela jamais se despede de nós,
A hora de amar é agora!... Regressa!...
Vem, toma o teu lugar,
Porque é sempre tempo de [amar]...
A eternidade se torna desdita
E completamente 'frondosa'
Porque longe da tua paz
Sinto-me desventurosa.
Porque te busco em letras
Uma por uma perfumada
Sonho um dia ser por ti amada.
Eu já tinha a ciência
Que jamais de ti escaparia
Disseram-me que eu enlouqueceria
Pelo teu olhar fatal que desafia.
Busquei ganhar os teus olhos
Bem sabes, que o teu corpo também
Não mintas para mim, eu vejo o além.
Conheço a tua intenção penetrante
Tentes ser comigo vacilante
Não encontrarás nada tão vibrante
E que chegue perto do meu seio amante.
