Poema Nao Ame sem Amar
Remanescente
Eu sou uma sombra no silêncio tenebroso,
que vaga sem sentido num colapso arruinado;
Eu sou um sussurro que ecoa nos destroços,
que se dissipa sob gritos afogados;
Eu sou um entre muitos loucos,
vivendo num mundo de sanidade obscura;
Eu sou um remanescente, vivendo entre os poucos, esperando todo dia, a chegada do repouso!
(14/02/24)
Desmundo humano desumano
A natureza ruge atroz
o passo feroz, o calcar dos pés,
a multilação do homem que é seu próprio algoz.
Cada passo desmedido sem amor
ameaça a paz do mundo seja onde for.
Querem nova ordem a fórceps,
rompendo as noites num raiar de luzes
e bombas.
A paz ameaça o incompetente,
o ingerente e o usurpador.
No chão que cabe a semente
não cabe a destruição.
Choro a Palestina que colhe a semeadura do terror.
Choro as esquinas do abandono, as ruas vazias, as sirenes e os corpos que a Vida não viu vencerem o amanhã.
Toda guerra é um não a humanidade.
Toda guerra nasce da explosão da maldade.
Toda guerra, em toda parte, é um servilismo ao deus da morte.
Eu vejo o vento bater na porta, vejo ela se abrindo lentamente enquanto tento encarar a dualidade da minha vida mundana, enfrentar o fato de que já não posso mais me esconder de mim mesmo, o mesmo vento que outrora soprava e empurrava cada vez mais a minha porta para que minha alma viesse uma face de desgosto e desapontamento, uma tragédia infundada da qual eu não consegui escapar por meios triviais e frívolos. Ela olhou pra mim e eu a olhei de volta... Apesar da aparência mórbida, um semblante completamente apático sobre tudo e todos, ela sorriu e um som pôde ser ouvido.
Um ranger dos músculos em sua face, abismado eu retribui o sorriso mas... Aquilo representava uma única coisa, a mim mesmo em seu estado mais insano, irreal e ilusório. Arrependido e culpado era o sentimento entretanto não durou-se muito, assim que o porta fora escancarada minha dualidade ia se esvaindo assim como um papel queimado, restando apenas cinzas e uma sensação de desconforto porém... Auto conhecimento? São coisa difíceis de serem explicadas e postas sobre a mesa, existem várias versões de você mesmo para cada pessoa, contudo somente você sabe quem realmente é e suas faces.
Melancólico eu sei
Belo talvez
Mágico? Não, mas certamente proposital.
Aprendemos a correr atrás do impossível, como o tempo que degenera.
vivemos expectativas de algo surreal dando conceito a algo além do dia.
Quando um sorriso vai te emocionar?
No oceano naufraguei em tuas palavras afoguei.
Distraido com o céu e os planetas a testemunhar;
Em uma concha aos meus pés, um eco, tua voz, sem explicação.
Duas distancias de um único meio de sentir.
Uma historia e duas formas de imaginar e levar;
Lembranças de um futuro com fotografias retro.
Ponte aérea Porto alegre e Paraguai.
Espero não deixar a saudade matar.
Quando te delegam poder, você usa ele para florescer relações inspiradoras ou vira escravo do próprio ego?
A empatia humana que existem em nós vai muito alem do ser profissional. Muitos "criadores de realidades" deixam de lado a razão e a ética e se deixam mover por pequenas vaidades.
A forma como você toca o mundo é um eco da sua alma, ela fala apenas sobre você. Faça parte de uma nova era, ame novos ciclos, seja liderança e lembrança inspiradora.
Esqueça os floreios linguísticos. Eles soam pedantes,
zonzam, dão bocejos. No lugar do estilismo na palavra,
no verbo, use a língua como se dedo fosse. A vida é singeleza.
Há muita beleza no que é simples. Li por aí que dedos não brocham.
Assim escrevo.
dinheiro seduz
status seduz
beleza seduz
poder seduz
todas essas besteiras
transitórias que seduzem
qualquer um
e a mim não seduz
só o que permanece
o que dura
o que fixa
o que ressignifica
me seduz
tipo você
que feito imã
a mim se adere
"O Menino que Admirava as Estrelas"
Certo dia, um jovem, cansado da vida, se jogou à beira de uma estrada deserta e começou a refletir sobre sua existência. Nesse mesmo dia, algo aconteceu que o deixou cabisbaixo, e tudo isso por causa de palavras. Mas naquele momento, ele não apenas admirou as estrelas. Ele criou o seguinte poema:
Quando eu olho para o céu
velho como nós dois,
vejo que somos iguais às estrelas,
pois, embora pareça estarmos perto,
estamos, na verdade, muito longe.
E pensar que éramos como casais,
um ao lado do outro,
sempre perto, sempre juntos.
Mas, por causa de palavras, tudo se transformou
no que nunca queríamos que fosse.
Cada um seguiu seu caminho,
mas eu continuei aqui, te amando,
cada vez mais, muito mais do que
eu imaginava.
Pensava que iria te esquecer tão rápido,
mas até hoje, te amo!
E, no fim, não passamos de estrelas no céu.
"Apenas Arrisque"
Vamos viver a vida como ela é,
vamos passar o tempo como ele é,
vamos passear por aí, vamos comer por aí,
vamos descobrir o que tem por aí!
Na vida, só precisamos arriscar.
Mas eu sei o quão hipócrita estou sendo aqui,
mas é que, se eu conseguir, pelo menos, fazer você arriscar,
eu achei o meu lugar. Então, se arrisque.
A macaca
A macaca maluca
De perna comprida
De blusa amarela
E bermuda florida
Tem olhos preto
E boca vermelha
De sapato dourado
E brinco na orelha
Manda beijo
E faz careta
Empurra o amigo
E se esconde na valeta
Poema infantil autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/04/2022 às 22:00
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Homenagem a Brumadinho MG
Acabou os sonhos;
Acabou as vidas;
A tristeza tomou conta;
A saudade imensa.
O Minas Gerais;
a dor que aumenta;
Por ganância ao dinheiro;
tantas vidas ceifadas.
Quão triste
responde a natureza:
_Carlos Drummond estava certo
quando disse " E agora José?
_Eu respondo:
Por culpa do homem;
A lama desceu;
a luz apagou;
lágrimas rolaram;
famílias se perderam.
E agora José?
O que fazer?
Para onde ir?
Para quem recorrer?
_Dinheiro maldito;
que compra uma casa;
que compra alimento;
mas e vida?
_A vida, infelizmente
dinheiro nenhum recupera;
palavras não adiantam
de nada, depois de tudo
encoberto;
Sorriso nenhum
vai curar a dor
de uma mãe;
que perdeu seu
filho querido.
Que Deus abençoe
e dê forças
aos que sobreviveram;
Que a luta continue;
em memórias daqueles
que ali, perderam.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados
07/02/2019 às 13:30 horas
Dia e noite
Desdobrei-me de Janeiro a Janeiro
Gastei-me a sola do sapato
Engoli choro remendando os caminhos
E joguei sementes de sonhos
Dentro do meu quarto
Rabisquei nuvens de algodão
E o sorriso alcançou meu coração
Abracei as asas do passarinho
E acreditei que também poderia voar do meu ninho
A vida nunca foi um mar de rosas
Mas o mar sempre há
Por vezes parece que vaza
Derruba meu riso
Lava minha casa
E noutro dia se recolhe
Como se me mandasse recomeçar
É só
Mais um ano que se vai
Mais um luar se escondendo no oculto
E em meio todas essas incertezas
O tic-tac do relógio virá mostrar-me o novo
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 04/12/2019 às 19:40 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Alma perfumada
Tem gente que é sol
E ainda traz flor na alma
Gente que é delicadeza
Ainda que seu mundo desaba
Gente que nos empurra para cima
Quando estamos perdidos
Que nos dá a mão
Quando estamos em perigo
E que faz de tudo
Para colorir nosso mundo
Que mesmo quando o dia não tá bom;
Abre nossos olhos para enxergar;
Que viver também é nos perder;
para assim nos encontrar
Gente que é gente de dentro para fora
Que mesmo quando não está contente
Veste um lindo sorriso no rosto
Para salvar o dia da gente
É esse tipo de gente
Que faz a gente acreditar;
que viver é bom
E que tudo depende
da atenção que a gente dá
Ser feliz é só questão de mudar;
o jeito de olhar
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 04/04/2020 às 21:40 horas
Manter créditos de autoria original Andrea_Domingues
Ao meu amor
Trago nas mãos uma flor
E no coração um campo inteiro
No sorriso trago todos os sonhos
E nos olhos você que é o primeiro
Meu mundo pode estar preto e branco
Que levo o sol dentro do peito
Mesmo quando me sinto perdida
O vento me cobre de beijos
Sou pequena de tamanho
E grande de sentimentos
Como poderia ser diferente
Se sou coração a todo momento
Amo-te como a asa do silêncio
A cada dia e hora,
mesmo sem ter argumentos
No sorriso e lágrimas de prece
Na singeleza das coisas pequenas
E por toda minha vida
Ou além dela....
Poema Autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/04/2020 às 15:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Alicerce
Uma paixão?
Escrever...
Mas quando você me olha
Sou
apaixonada em te ler!
Porque em seus olhos posso mergulhar
Encontro o sol e até mesmo o luar
Posso me perder, ainda assim me encontrar
Seus olhos é como a intensidade do mar
Parece calmo, mas quando mergulho;
Cada vez mais me puxa para o seu profundo
Mas, o único perigo é de viciar
O castanho dos seus olhos
É o horizonte dos meus
E eu me entrego querido
Porque viver é construir
caminhos no coração de alguém
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 30/01/2021 às 22:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Querido alguém
Borboletas são borboletas
Visitam feliz o jardim
Pessoas são sonhadoras
Vivem em busca de ser feliz
Sorria sem ser filmado
Dance junto ou sozinho
Feliz quem enxerga o detalhe
Que vive a vida devagarinho
Nem todo dia é bom
Mas todo dia bem-te-vi
Viver é deixar o coração
Florescer enquanto existir
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 24/03/2021 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Dessa vez eu fui inocente
Dessa vez eu fui inocente,
Acreditei na luz do olhar,
Nas palavras doces ao vento,
No carinho a me embalar.
Dei meu peito sem defesa,
Dei meu sonho, dei meu chão,
E em troca, a dor traiçoeira
Fez morada no coração.
Mas quem vive de esperanças
Se arrisca ao jogo da ilusão,
E o preço de tanta confiança
É o eco frio da solidão.
Ainda assim, sigo em frente,
Carrego a alma resistente,
Pois sei que amar, mesmo errante,
É ser humano, é ser valente.
Quando a palavra sumir
Do meu dedo inflamado
Alguém vai sentir
Falta
— desse peito esgoelado?
Quando meu cansaço
Vencer minha ira
Quando meu espaço
For, então, tão caipira
Quando meus ressignificados
Caírem em desuso
Quando meus braços desarmados
Cansarem desse abuso
Haverá quem sofra, oras
Por não ter meu poetar?
Porque tanto escrevo, tanto
Mas não sei quem ficará.
Quando não for a juventude
Nem mesmo a maturidade
Quando não for a quietude
Nem mesmo a ansiedade
Quando não for mais nada
E minha escrita não mais urrar
Haverá, assim, alguém
Que falta dela sentirá?
Porque digo e firmemente repito
Que só é protagonista quem compartilha,
Mas no palco mais restrito
Qual artista que realmente brilha?
Com a linha que me apalpa
Sinto aqui outro gatilho
E entendo o que me escapa
Se eu não ler fazendo o trilho
_____ Visto que
Só no meio desse peito atordoado
Uma voz me chama calma
E me acorda dizendo:
Quem sente falta de quem nunca disse?
Porque calado por calado
O mundo acaba se abstendo
E por isso pego minha caneta
Mesmo que ninguém a visse.
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