Poema na minha Rua Mario Quintana
Fecho os olhos.
deixo o meu corpo leve
- como uma pena.
Permito-me,
dou licença à paciência.
Meus dedos percorrem pelo seu rosto:
quero poder lhe reconhecer,
mesmo quando eu não puder enxergar.
Acaricio os seus cabelos:
me sinto macia
- como um travesseiro.
Entrelaço meus dedos aos seus,
aprecio o contato.
Dou um abraço, regozijo junto de seu cheiro.
Retribuo o afeto.
Sinto-me completa.
E com toda certeza eu afirmo:
se o amor um dia partir,
eu digo, feliz,
que eu tive a honra e o privilégio
de conhecê-lo e contemplá-lo.
Deus me deu inspiração
para tocar o seu coração
com Versos Intimistas
para encantar de maneira
poética e totalmente celestial.
Seus sonhos:
Um convite.
Seus gestos
Perfeitos
Indicam
Ricamente,
Amorosamente,
Realmente tudo entre nós...
Entrelaçadas permanecem
as tramas do destino,
Com os meus Versos Intimistas
no nosso caminho,
Sangue e alma românticos
como a poesia são incontidos,
Grito eufórico numa só voz,
assim somos todos os oceanos.
Pensamentos
Autor: Welington
Eu não sei o que as sombras querem de mim,
Toda vez que olho pro escuro, ele se torna mais atraente,
Parece ser um caminho solitário, uma estrada para o fim,
Um reflexo no espelho, não sei quem está a minha frente,
Será só meu ego? Ou é somente o que restou aqui?
Um mundinho destruído,
Gritando para todo o universo que não passava de um mito,
Uma história que nem existe mais,
Descarregando palavras antes de ser um delito.
Longe de todos, mas ao mesmo tempo perto,
O calor corporal some, o sono aumenta,
A vontade de sumir parece sempre o caminho certo,
Tentador ao mesmo tempo que sustenta.
Todos os maus sentimentos e emoções,
Sendo ruim aos olhos de todos, eles até se ausentam,
O caos aqui dentro não é sério, mas machuca,
Meus problemas são nada, mas me destroem,
A vontade é pouca, mas ajuda,
O fim de tudo talvez faça com que eles melhorem.
Vozes e vozes, sempre o mesmo enredo,
Desespero, mágoas, medo,
Saudades, decepções e mudanças,
Passado sempre apontando o dedo,
Mostrando situações que fizeram perder a esperança.
Mesmo tão novo, mesmo criança,
Tentando aparecer pro mundo, mas só sendo chamado de feio.
Minha mente até se sente mais calma agora,
Parece que dizer tudo que tem me incomodado ameniza a dor,
Eu tenho algo a dizer, mas ainda não é a hora,
Talvez eu seja apenas uma flor que não desabrochou.
Marmeleiro-do-mato
poético e florescido
no Rio Grande do Sul,
Com orgulho deste Sul
tenho os meus lindos
Versos Intimistas
com as tuas cores
e com a serenidade
do teu absoluto céu azul.
Marmeleiro florescido
no Rio Grande do Sul
do meu caminho,
Te dedico o meu livro
de Versos Intimistas
com amor e carinho.
Marmeleiro florido no Paraná
do meu poético destino,
O meu livro de Versos Intimistas
e o meu desatino
ofereço com todo o carinho.
" ACEITO "
Talvez, num outro tempo desta vida,
num paralelo cósmico formado
ou num lugar qualquer imaginado
eu seja uma alma pura, sã, despida!...
E pode ser que, então, elaborado,
o meu caminho, sem qualquer subida,
sem morros, sem ladeira a ser vencida,
se cruze outra vez mais, ao teu, centrado.
Quem sabe, sim, me vejas com paixão,
com outro olhar me dado, ali, que não
me exclua do viver te oferecido?!…
Num outro tempo, em paralelo feito,
eu seja, finalmente, então, aceito
no amor que foi tão bom termos vivido!
" APÓS "
Estamos nós, aqui, só de passagem?
Seria, a vida, curta e passageira
que simplesmente corre a mil, ligeira,
pra se findar, após, a sua mensagem?
Teria algum sentido esta besteira
de que se acabará toda a viagem
e nós nos findaremos nesta aragem
sem ter levado nada ao fim da feira?
Seríamos tão breves pensamentos
que um dia passariam, como os ventos,
sem que algo mais nos fosse destinado?
Olhai pra cruz! Nos parecia o fim…
Mas algo mais havia após, enfim,
e o Filho ao Pai voltou, ressuscitado!
A História da Ilha das Vinhas
fala sobre o essencial daquilo
que deveríamos conservar
para a vida se perpetuar.
Ela era uma ilha que era boa
para pescar e tinha quem
nela conseguia videiras plantar,
e hoje não se consegue continuar.
O quê é de vida deveria ser
de acordo comum para ir
para frente e sempre caminhar.
Espero que algum dia não seja
preciso nem mais poesia
para a importância de assim lembrar.
" LIVRE "
O pensamento é livre em seu enredo,
sem dono, sem princípios, sem moral,
e, mesmo sendo curto, ocasional,
tu podes fazer dele teu segredo!
Mantenha-o no teu nível, pois, pessoal
e não proclames nem sequer um dedo
do que é que, dele, usas por brinquedo
no teu prazer secreto, vil, carnal.
Mas saiba que ele, ao certo, se agiganta
se for alimentado em vezes tanta
tornando-se difícil de esconder…
É livre de princípios, cem por cento,
e de moral quaisquer, o pensamento,
mas mata se, a tua peia e brio, vencer!
" SER PAR "
Melhor ser par, com todo o burburinho
das críticas vorazes, sem noção,
dos erros detestáveis de opinião,
do que seguir a estrada, aqui, sozinho!
Se há preconceitos vindo em contramão,
eis que o problema posto em desalinho
é só de quem provar, quer, deste vinho
que só provoca o caos no coração.
O amor quebra barreiras, isto é certo,
e encara o mundo inteiro, a peito aberto,
sem medo do que digam ou que pensam…
Com todo burburinho, bom ser par,
fazer, de uma paixão, seu terno lar
e desfrutar, do amor, tudo o que é benção!
" BONECA "
Vendeste a imagem tua de boneca
disposta a, assim, brincar, sem ter maldade
e quis quem te levassem, na cidade,
a festas, baile, boate e discoteca!
Tratada foi, portanto, é bem verdade,
qual fosse esse brinquedo, por sapeca!
Mas viram-te qual se fosses peteca
a ser lançada, a tapas, sem bondade.
Boneca, ora de louça, ora de pano,
não ponderaste qual seria o dano
de expor-te desse jeito em tua paixão…
Brincaram, pois, contigo, esse teu lance
sem darem, para o amor, sequer a chance
de te fazer feliz o coração!...
" PERCA TOTAL "
Sei que avancei, sem ver, o teu sinal
e quase colidimos na avenida
sem que nos fosse a sina pretendida
mais algo que se fez, lá, por casual.
Não houve dano algum nessa investida;
só me marcaste, um pouco, a lateral
e me encantastes com teu bom astral
de moça bela e, enfim, de bem co'a vida.
Foi pouco o dano ao carro. Já a paixão
que se instalou, sem dó, no coração
me deu perca total e, eu, sem seguro…
Da próxima, acelero e vou com tudo
beijar o lábio teu, doce, carnudo,
e te tomar pra mim de vez. Te juro!
Ainda que não me queiras,
ainda que não me ames,
ainda que me esqueças
e ignores ao passar por mim.
Ainda que o tempo apague
meu nome da tua vida,
e nem mesmo um breve aceno
venhas me oferecer.
Ainda que em silêncio siga,
distante, alheio, ausente,
ainda assim, te guardo em oração,
te envolvo em luz, em bem-querer.
Pois o amor que em mim habita
não se mede em retribuição,
é essência, é dádiva pura,
fala mais de mim… que de ti.
Passear de mãos dadas
na Ilha das Conchas,
Um beijo discreto debaixo
de uma sombra de uma árvore.
A cena está finamente
feita na imaginação,
Ando sorrindo e cantando
ainda sem aparente razão.
A intuição tem escrito
poemas de amor para mim,
é alguém vindo no destino.
Sem receio de ser chamada
de ultrapassada ainda persisto
em ser quem sonha acordada.
" CALÇADA "
Meu canto predileto era a calçada!
A prosa era espontânea e verdadeira
e a gente se sentava ali, na beira,
nos divertindo até de madrugada!
O riso, a gargalhada, a brincadeira,
algum romance em forma inesperada
surgindo na calçada iluminada
já era-nos história costumeira.
A vida era mais calma na sarjeta
e, o sonho, era-nos paga (e com gorjeta)
a nos abençoar a juventude…
Era, a calçada, o meu lugar de amor
por entre amigos, mocidade em flor
desabrochando a vida em plenitude!
" LENTAMENTE "
Não quero mais ouvir meu pensamento
e as vozes dentro em mim em agonia
pedindo que eu me entregue à essa folia
de ter uma paixão por sentimento!
Amei intensamente, noite e dia,
e se tornou, o amor, o meu tormento!
Não vou tornar ao erro, enfim! Lamento!
Sofrer, minh'alma, assim, não merecia.
Preciso que se cale a consciência
que pede-me outro amor, com insistência
e as vozes que atormentam minha mente…
Meu ser está doente, machucado,
e se a paixão insiste estar-me ao lado
eu morro pouco a pouco, lentamente!
Às vezes, tudo o que eu quero
é a calma simples da natureza,
longe do tempo que corre severo,
perto da vida em sua pureza.
Um entardecer de luz dourada,
o vento a dançar sobre a palha,
ao lado, uma mãe recém-chegada,
seus olhos de amor, sua cria que falha.
Existe no mundo algo mais belo
do que o milagre de um nascimento?
Longe do ruído, do aço e do flagelo,
somente a terra e seu firmamento.
Ali repouso, alma serena,
no abraço quente da imensidão,
onde a vida, singela e plena,
bate suave no meu coração.
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