Poema na minha Rua Mario Quintana

– Eu vendi minha alma ao diabo? 
– Quem disse que o diabo teria interesse?

Minha filosofia de vida é: não se arrependa de nada que fez. Porque no fim das contas, isso define quem você é.

Minha alma esta doente, me sinto em coma, coma induzido pela tristeza profunda que sinto.

A minha infelicidade era a infelicidade de uma pessoa que não era capaz de dizer não.

Não dá mais, quando minha esperança nos humanos começa a crescer, mais me decepciono, com falsidade, mentira e traição que há em todos.

Meu temperamento poderia talvez ser chamado de rancoroso. Minha consideração uma vez perdida está perdida para sempre.

Eu não deixei de te amar, mas tive que desistir de você. E isso salvou a minha vida.

O problema - que tem sido cada vez mais comum na minha vida - é quando não sei o que sentir ao ver algumas pessoas.

Bem hoje que eu resolvi sumir, você apareceu. Eu me rendi à minha personalidade mais real e você gostou.

Madame Simza: O que você vê?
Sherlock Holmes: Tudo! Essa é a minha maldição.

‎Eu poderia te dizer aquelas doces mentiras sinceras - "você-é-minha-vida", "não-sei-o-que-seria-da-minha-vida-sem-você" ou todo esse tipo de porcaria que a gente diz no calor da hora. As pessoas são assim, dizem que não sabem viver sem você. Depois aprendem e esquecem de comemorar contigo. E deixam vazio o lugar que sempre será delas. Eu não, simplesmente estou aqui. De vez em quando sujo, entediado, agressivo, mal-humorado, triste, calado e chato. Mas aqui.

O amor me chamou pra um outro lado e eu fui atrás dele. Eu pensei que se eu não fosse, a minha vida inteira ia ser assim. Vida de tristeza, vida de quem quis de corpo e alma e mesmo assim não fez. Daí eu fui. Eu fui e vou, toda vez que o amor me chamar, vocês entendem? Como um cachorrinho, mas coroada como uma rainha.

Sempre quis alguém que me ouvisse. Não as bobagens que falo de vez em sempre. Mas o que minha alma não sabe dizer. Que fizesse esforço para captar tudo que não sai da minha boca.

Gosto da rosa branca por ser uma linda flor,
Gosto da minha sogra por ser mãe do meu amor.

Não confunda minha personalidade com as minhas atitudes… Minha personalidade é quem eu sou. E minhas atitudes depende de quem você é.

Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, e a minha mulher e o meu amor!
(Ma quale luce apre l'ombra da quel balcone? ecco l'oriente. E Jiulietta, é il sole, oh, é la mia donna, é il mio amore! Atto II, Scena II

Minha prioridade agora é uma só: eu. Podem me chamar de egoísta, eu aceito. Mas chega. Uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa - primeiramente - com a gente. Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem. Sem dó nem piedade.

Nunca roube, minta ou traia, mas se tiver que roubar, roube toda a minha tristeza; se tiver que mentir, minta para passar todas as horas comigo e, se tiver que trair, por favor, traia a morte porque eu não posso ficar nenhum dia sem você.

Eu amo a minha liberdade, amo a honestidade das pessoas, não a considero uma virtude, mas sim, um compromisso. Gosto de ter amigos, ainda que poucos, porém pessoas raras, incomuns, loucas de preferência (...) Acredito no amor universal e nas pessoas que o exercitam, as demais ignoro e lamento!

Desculpe, café está fora de questão. Quando eu me mudei para a Califórnia, prometi a minha mãe que eu não começaria a usar drogas.