Poema na minha Rua Mario Quintana

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e as Ondas

Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
Não restava uma simples esperança
De incólume rever a luz do dia...

Entre as brumas, porém, da noite fria
Aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
Que em Jesus, como bênção, se anuncia.

Inda hoje o mar do mundo se encapela;
E, no barco da vida, já sem vela,
Não nos resta sequer uma ilusão...

Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas torturadas
O consolo da tua salvação!

Epígrafe

A sala do castelo é deserta e espelhada.

Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?...
Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,
A cor morreu --- e até o ar é uma ruína...
Vem de Outro tempo a luz que me ilumina ---
Um som opaco me dilui em Rei...

Epitalâmio

O alto fulgor desta paixão insana
Há-de cegar nossos corações
E deserdados da esperança humana
Palmilharemos por escuridões...

Não mais te orgulharás da soberana
Beleza! e eu, minhas cálidas canções
Não mais dedilharei com mão ufana
Na harpa de luz das minhas ilusões!...

Pela realização que ora se ultima
Vai apagar-se em breve o alto fulgor
Que te inflama e ilumina o meu desejo...

Como no último verso a última rima,
Eu deporei, sem gozo e sem calor,
Meu derradeiro beijo no teu beijo!

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

Dedicatória

Cruz
Que este livro galante,
ante
Teus olhos, lembre um dia,
Quem to oferece nesta
Festa
De anos e de alegria.

Pequeno ele é e modesto.
Mesto
Quase sempre e tristonho;
Não roubará, no entanto,
Quanto
Tens de ilusão e sonho.

Aquela, que hás de agora,
Hora
Tirar (sem percebê-lo),
Das que em teus anos verdes
Perdes;
Não perderás ao lê-lo.

Lê com vagar. Repara
Para
A beleza do verso;
Vê como o vate ardente
Sente
O mundo tão diverso!...

Mas, que não te entristeças;
Nessas
Linhas, não há verdade.
Vive sempre a florida
Vida
Entre a felicidade.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

" Os Cisnes "
Júlio Salusse (1872/1948)


A vida, manso lago azul, algumas
vezes, algumas vezes mar fremente,
tem sido para nós, constantemente,
um lago azul, sem ondas, sem espumas.

E nele, quando, desfazendo brumas
matinais, rompe um sol vermelho e quente,
nós dois vogamos indolentemente
como dois cisnes de alvacentos plumas.

Um dia, um cisne morrerá por certo.
Quando chegar esse momento incerto
no lago, onde talvez a água se tisne,

- que o cisne vivo, cheio de saudade,
nunca mais cante, nem sozinho nade,
nem nade nunca ao lado de outro cisne.



Bom Jardim, Município de Nova Friburgo
in
"Os Mais Belos Sonetos que o Amor Inspirou"

Entre o mar e as montanhas verdejantes, florescido de acácia e manacás e enfeitado de lagos ondulantes, surge o vale ideal de Maricá.
Que de históricos quadros a cidade se adereça, qual noiva para o altar, levando o branco véu desta saudade que a lembrança dos anos faz chorar. E a lágrima sentida do passado se alia ao riso franco de poder, olhar o seu futuro assegurado na alegria e na glória de crescer.
A terra dadivosa o pão custeia e o subsolo rico em minerais que em áureos veios torna a fulva areia que o sol e a lua irisam os cristais.
O legado imortal de ilustres filhos honra as letras e história do Brasil de cujos feitos segue-lhes os trilhos
o nosso povo ardente e varonil. Bendita sejas tu! Terra querida... Na senda em que o destino traçará para nossa vida, Oh! risonha e formosa Maricá!...

Quanto mais negras são as trevas, mais brilham as estrelas.
O amor é como o sol, está sempre brilhando, embora nem sempre percebido.
A noite uivam os lobos, pela manhã os pássaros cantarão.
O sonho é o vento, a atiçar a cada momento, o fogo da conquista.
São nas trevas negrejantes que a luz faz o seu brilhar.
O que o coração não sente, os olhos não choram.
Quando trilhares o caminho do amor, então terás trilhado o caminho da verdade. O amor pode não enxergas todos os motivos, mas atinge ao objetivo, que a verdade, sem o amor, não pode atingir.
Condenar é humano, perdoar é divino.
Todas as barreiras são palhas para as chamas de um grade amor.
É no meio de areia e pedregulhos que se encontram diamantes raros.
A felicidade nasce nos caminhos do coração, quando não deixamos pedras de mágoas nos impedirem de amar.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

AO POETA MÁRIO GOMES

Me perco por ai
Dentro de
Qualquer rua
Que me
Aceite,
Que me
Conforte,
Que me
Descreva.
Pelas praças,
Pelos grandes
Centros,
Me embriago
Com bebida,
Poesia
E com meus
Próprios
Pensamentos.

Inserida por MaestroRafaelCBrito

⁠Mário Barreto

Lembranças felizes
Lembranças de rua
Momentos vividos
e não esquecidos...
Amigos conquistados
para o resto da vida...
momentos felizes minha querida
Proporcionastes a todos nós
Festas juninas foram vividas
Copas do Mundo
fostes pintada....
Homenageio em prosa e verso a saudade que sinto
de você
Linda Mário Barreto !!!
... saudades eternas de minha infância..
Saudades eternas !!!!
Pois nunca serás a mesma...
Até enchente aconteceu pelo menos uma vez na vida..
Como sofreu nesse dia
E como um presente de Deus
Nunca mais aconteceu.
Ó bela Mário Barreto...
Minha rua querida...
Saudades terei e serás Sempre bem-vinda em minhas humildes recordações...

Inserida por PoemasDuclert_Junior

⁠A vida é sua,
A morte é minha,
A paz é sua,
A guerra é minha,
A felicidade é sua,
A tristeza é minha,
Tudo é seu,
Mas você é minha.

Inserida por Adrian32

O deserto é o meu berço, eu nasci lá
O deserto é a minha estrada, eu viajo lá
O deserto é o meu túmulo, eu vou morrer lá ",

Inserida por FabioSilvaDN

Quando te vi ir embora meu coração se despedaçou
Meus sonhos se acabaram
Minha felicidade se foi
Você me iludiu e me enganou
E agora estou aqui
Com o coração morto
Com a vida acabada
O sonhos terminaram

Inserida por anonimum

E também sei o quanto é importante na vida não necessariamente ser forte, mas se sentir forte, se avaliar uma vez na vida, se encontrar pelo menos uma vez na mais antiga condição humana,encarando a cegueira, ficando surdo com nada pra te ajudar além de suas mãos e sua própria cabeça.

⁠Aceitarás o amor como eu o encaro?
Adaptação do poema de Mario de Andrade, por José Adriano de Medeiros

...Alvo e bem leve, lindo, suavemente como sua pele
Tudo o que há de melhor e de mais raro
"Vivo" em teu corpo nu de ardente
Meu olhar preso ao teu perdidamente.
Não me exijas mais nada, além do desejo
A realidade é simples, e isto apenas.
Também mais nada te exijo, só teu beijo

Inserida por alemedeiros

Você não é sorvete para agradar a todos. E sim uma pimenta, uns gostam, outros não.

Fragmentos de um tempo

Eu não sou homem (...).
Sou um anjo incompreendido,
Sombra doce do anoitecer,
Um tesouro desnudo... Avulso...
Consumido por um prazer inquietante.
Vou seguindo em frente...
Sou um pássaro simples
Às vezes triste...
Eu volto... Pouso... Canto...
Vejo o tempo cantarolar momentos...
Meus enigmáticos modos... Adoro!

O papel me olho com deboche
Risquei com raiva e medo
Com esse café preto
Aqui no canto esquerdo
Ri e escrevi com zelo
Novamente
Tinta escorrendo livremente
Sem qualquer compromisso
Apenas deprimente
Melancolia novamente
Tudo novamente
Melancolia, Mario Quintana já dizia:
Sofrimento romântico
E eu discordaria?
Apenas entoo o velho cântico
Romântico.

Dia 02 de Novembro. Dia de amados.

Hoje eu não vou a cemitérios.

Hoje é o dia que escolhemos para homenagear nossos mortos.

Dia em que muitos se dirigem aos cemitérios, visitam túmulos, os enfeitam, relêem as inscrições nas lápides...
Muitos reservam alguns momentos nesse único dia, para lembrar, aqueles que morreram e já foram esquecidos, acho isso um tanto hipócrita e totalmente desnecessário.

Não que eu também não tenha meus próprios mortos, para lembrar ou revisitar, mas faço isso, no cotidiano, mantendo-os vivos em mim e buscando as referências, de suas vidas, em suas obras...

Hoje eu não vou a nenhum cemitério.
Aos esquecidos, seria desonesto, tal fingimento e aos que mantêm-se vivos em mim ou em suas obras, seria completamente desnecessário.

Não vou a cemitérios.

Tenho pra mim que, assim como, Mario Quintana, aqueles que um dia viveram, não estão lá.

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