Poema na minha Rua Mario Quintana

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Poema para Miguel


Aromas marinhos,
o ar do mar,
Miguel Marinho.
No som das ondas
sentidos despertos...
Nos convida a viver o pleno
Miguel Lemos.

Se o poema te agrada/ele não é mais meu:

é teu.

Pois o verso é a porta de entrada

da poesia que te escolheu.

*Derradeiro Poema*


Hoje, talvez, um último verso ou um derradeiro poema, uma terminante chance, uma última vez que ouvirá a minha voz, talvez ouviremos falar um do outro, ou não, o silêncio não foge, ele vai invadindo onde antes havia uma certa prioridade, contudo, não a minha prioridade como a sua ou a sua como a minha, as lembranças vão sumindo e esquecerei a sua voz, esquecerei quem foi e a sua importância só será lembrança. Tivemos a chance, mas queremos o mais fácil, não por de fraqueza, mas por falta de fé, fé em Deus e fé no amor. A esperança que era combustível, se apagou.

Poema! O que fazer com tantos
sentimentos?


O que se fazer e como agir quando o seu amor, a paixão, apego, querer e desejo são maiores do que as chances que você tem de estar junto com quem você ama? Que a saudade, carência e a falta superam a imensidão do infinito e da gravidade do tempo? Que a distância e a ausência de quem você ama se tornam tão doloridas e incomodas como uma pedra no seu sapato? Falando por mim mesmo, eu acredito que não se pode fazer nada quanto a isso! Mas, quando tenho o meu amor perto de mim, eu faço tudo o que posso fazer! Eu dou o melhor de mim. Me entrego por inteiro, sem censura, sem regras, sem limites, sem medo, somente me entrego por total para ela e para aquele momento, e esqueço de todos e de tudo o que exista além dali! E vivo aquele momento único especial com intensidade. Com muito amor e carinho, com paixão, com apego, com desejo e querer intenso que eu sinto dela na ausência! Para fazer tudo valer a pena.

POESIA

É DEUS
A gente somos

Apenas
Um verso do seu
Poema!

E nele
Somos abençoados

Porque a sua
Poesia

É amor
Compaixão
Carinho
E humildade.

Todos
Os dias de nossas
Vidas.

Eu queria, com a delicadeza das madrugadas, tecer versos de celebração, um poema que fosse festa, um presente de palavras... Suave como vento em junho.
Queria vestir tua existência de flores escritas e acender no papel o brilho de um afeto imenso.
Mas já não posso.
O tempo, sempre tão hábil em roubar excessos, me ensinou a guardar o amor na gaveta do que passou.
Hoje, o que resta é a claridade sóbria da amizade, essa chama mais tranquila que não queima, apenas aquece e não pede mais rimas apaixonadas, apenas o silêncio respeitoso de quem sabe que há distâncias que se tornam permanentes e há corações que desaprendem a sonhar.
E assim, renuncio à poesia que te coroaria, não por falta de beleza em ti, mas porque em mim o amor já se dissolveu, virou memória sem vértice,
rio que correu e agora é mar distante.
Ainda assim, desejo, mesmo sem versos, que tua vida seja música e teus dias floresçam sem precisar do meu poema.
Pois amar e soltar, às vezes, é a maior poesia que consigo escrever.

Escrevo
Para me comunicar com as almas,
porque me chamo poema,
par não ser devorado pela omissão.
Garça branca, noite escura,
mas noturna a solidão,
tudo foi literatura.

🌿 Poeminha Fresco


Bolo de chocolate no dedo,
levo à boca em segredo,
ouvindo o poema sobre
a cadela da Priscila.


Risos ao redor, conversas em paralelo.
Onde estou?


Buscando palavras
para descrever o que vivo esta noite.


Os grilos cantam, os pés do José balançam,
pessoas aplaudem timidamente
o poema de Rubem Alves.
Afinal, não era sobre
a cadela da Priscila.


A Márcia conta como foi
o primeiro dia em que recebeu Serena —
que tem nome e sobrenome de gente!


A música... o mar serenou na areia,
começou a ser entoada,
e Clara Nunes lembrada.


Barbatuque em Maringá,
e a Márcia querendo trazê-los pra cá.
O FETACAM está chegando,
e todos já ansiando.


Assuntos diversos compõem,
com músicas e poesias,
uma linda noite de sarau.






_KM_






Karina Megiato
22h32 • 11/10/25

Pele e Chocolate


Passo o dedo
no chocolate
e escrevo na tua
zona umbilical
um poema, que o irei ler
com a minha boca.


A minha boca aprendeu
a língua do Amor
quando encontrou
o teu molhado beijo - e um pedaço de chocolate.

O sorriso é poema
Falado sem recital
É canção silenciosa
Sem o som instrumental
É a chave do portão
De acesso ao coração
É a alma em carnaval

O AVESSO DO POEMA
*JUVENIL GONÇALVES *


O avesso do poema

é o que sobra quando o verso cai,
quando a rima escapa,
e a palavra — nua —
fica olhando o poeta de frente.


É o silêncio que não coube no poema,
a rascunhada dor que não virou metáfora,
o eco do que não se disse
mas insiste em arder na ponta do lápis.


O avesso da poesia
é o poema quando termina —
ou quando nunca começou.


Juvenil Gonçalves

POEMA DA NOIVA (2021)


Véu branco;
era branco.
Vermelho está!
Embalado está;
com a morta está;
para sempre estará.

Ruflando às letras o poema
exibe suas palavras
a ideia pesca na água
da rima o ponto
que narra / agarra
mexe a mente à isca
na água...
mente clara / mergulha
o poema ao ponto
narra / agarra




(Leonardo Mesquita)

Como peixes correm na água
palavras correm num poema
pensamento acima
ocorrem versos livres na rede
correm pra cena

Mude uma palavra de um poema alheio
Cultivando-a em versos próprio
Ponha-a para tomar olhares


Regue-a compartilhado


Quando olhares neles pousares
Leve pelo açúcar que há
Levará na orelha


Versos


Mude palavras


Cultivando...


Salve a poesia incendiando o pensar


Esse grito queimando
Pede iluminar


Cultivar palavras
Para educar


E não arrancar do
Coração a moral da história


Vai xandão salva a Amazônia


Plant/ e boca é tigela e açaí


(Leonardo Mesquita)

O sapo acachapa insetos na barriga


O poeta acachapa palavras no poema


Ambos e a língua

Para trazer uma palavra para um poema
é preciso conhecer bem o sabor dela;
ela é o pé de alguém na situação...

Entrelaçando pensamentos uma poesia
constrói seu poema


Seguro nas palavras ela bota seu ritmo


Gerando o olhar que se agrada com
o eclodir de frases elaboradaspra provocar pensamento que não
se solte desse jeito


A poesia cuida do olhar com versos viciosos
No poema no alto das palavras
ele olha...


A abundância de jeito...
com que palavras
empolgam...

poema curto
tudo

todo linguarudo
curte um assunto absurdo


espalha poesia
em poeminhas de intortar

e o drible da palavra não faz vergonha levar


ganha o driblador e driblado


curto ou da vaca
fica no mapa


do peito pro texto que jogada


absurdo linguarudo diga tudo
e não diga nada


passa passa a palavra

Não sabia colocar palavras num poema
até que leão rugiu balançando as letras
numa cena de caça da linguagem; e o Léo escreveu, ah rapaz, essa poesia e
muito mais!