Poema na minha Rua Mario Quintana

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Diferentemente do comunismo, um mito capaz de seduzir muita gente com seu sonho igualitarista, o fundamentalismo religioso islâmico, hoje o principal adversário da civilização, só pode convencer os já convencidos.

Que melhor demonstração de que não há nem houve nem nunca haverá "países felizes"? A felicidade não é coletiva, mas individual e privada — o que faz feliz uma pessoa pode fazer infelizes muitas outras, e vice-versa — e a história recente está infestada de exemplos que demonstram que todas as tentativas de criar sociedades felizes — trazendo o paraíso à Terra — criaram verdadeiros infernos. Os Governos devem estabelecer como objetivo assegurar a liberdade e a justiça, a educação e a saúde, criar igualdade de oportunidades, mobilidade social, reduzir ao mínimo a corrupção, mas não se imiscuir em temas como a felicidade, a vocação, o amor, a salvação e as crenças, que pertencem à esfera privada e nos quais se manifesta a feliz diversidade humana. Esta deve ser respeitada, porque toda tentativa de regulamentá-la sempre foi fonte de infortúnio e frustração.

O mito do cavalo de Troia mostra que para conquistar algo é necessário estar dentro do que deseja e então tomar de surpresa o objeto de tua vontade, pois desse modo nenhuma resistência lhe deterá.

Discorde de seu amigo e você saberá se o que há entre vocês dois é amizade ou interesse.

Giordano Bruno mostrou que a luz de uma fogueira nunca ultrapassará a luz do conhecimento.

Um exército de religiosos fanáticos traz para o general os subordinados que sempre desejou, ou seja, soldados dispostos a morrer e que não recuam por nada.

Existe uma estrela mais linda do que todas que estão no céu. Apesar que você não a veja, ela está próxima de ti. Esta estrela tão bela é você.

"Liberdade, como plenitude do ato humano, implica a ética, do contrário é a lei das selvas. A liberdade sem ética é a falsa liberdade porque ofende a liberdade alheia."

O socialismo é como um jardineiro que ao perceber que uma planta se eleva acima das outras trata logo de podá-la.

Se o ato de julgar os outros fosse motivo para ir para o inferno, então os cristãos seriam condenados por acusar o Diabo de tentá-los a cometer aquilo que eles desejam sendo que não têm coragem de dizer que foi por livre e espontânea vontade e não por causa de um ser que os conduziu para o mal.

É impossível falar em ética se nós não falamos em liberdade. Quem não é livre não pode evidentemente ser julgado do ponto
de vista da ética.

O líder comprometido é aquele que traz a alegria para o mundo do trabalho sem que essa alegria se transforme em descompromisso, em frouxidão daquilo que precisa ser feito.

"Fräulein" era pras pequenas a definição daquela moça... antipática? Não. Nem antipática nem simpática: elemento. Mecanismo novo da casa. Mal imaginam por enquanto que será o ponteiro do relógio familiar.
Fräulein... nome esquisito! nunca vi! Que bonitas assombrações havia de gerar na imaginação das crianças! Era só deixar ele descansar um pouco na ramaria baralhada, mesmo inda com poucas folhas, das associações infantis, que nem semente que dorme os primeiros tempos e espera. Então espigaria em brotos fantásticos, floradas maravilhosas como nunca ninguém viu. Porém as crianças nada mais enxergariam entre as asas daquela mosca azul... Elza lhes fizera repetir muitas vezes, vezes por demais a palavra! Metodicamente a dissecara. "Fräulein" significava só isto e não outra coisa. E elas perderam todo gosto com a repetição. A mosca sucumbira, rota, nojenta, vil. E baça.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

São sempre assim os pais: quando as esperanças se projetam sobre um filho, o resto são sombras mal reparadas. Que vivam, e Deus os abençoe! Amém.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

A suscetibilidade é um sintoma da ignorância. Os homens exageradamente suscetíveis, que tudo os ofende ou magoa, são sempre espíritos medíocres. A suscetibilidade é, assim, um dos recursos que a mediocridade usa para esconder ou desviar sua pequenez.

A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade.

⁠Eu bailo em poemas, multicolorido! Palhaço! Mago! Louco! Juiz! Criancinha! Sou dançarino brasileiro!

⁠⁠No Universo, antes de eu ser, nada existia como eu. E, quando eu deixar de ser, nada o será.

Mario Sergio Cortella
Sabedorias para partilhar. São Paulo: Vozes Nobilis, 2020.

⁠São os famintos de prestígio e que não sabem sofrer a sua fraqueza, os complexados de poder, complexados de inferioridade, que buscam obter um cargo que os torne grandes, porque não são grandes.
Quem é grande não procura ocupar o cargo grande. Quem realmente é grande cria para si a própria grandeza. É grande porque é grande, e não porque ocupa um cargo grande.

A liberdade do homem não é um mal, mas um bem. O mal está no uso dessa liberdade para fins afastados do bem superior. O que não se pode deixar de considerar é que toda e qualquer posição que negue a possibilidade de uma retribuição extraterrena coloca o homem em situação de máxima perplexidade, que só o pode levar do pessimismo ao desespero.