Poema na minha Rua Mario Quintana
APENAS
Que eu trove, somente, a minha saudade
Como se fosse o suspiro em mais um verso
A rima perdida na recordação, no disperso
Enfim, a sensação de liberdade e de vontade
Que eu liberte uma qualquer imaginação:
Olhares meigos e aquela aprazível alegria
Inspirada pra você, com a ventura luzidia
Inteira, pelos vários sentidos duma emoção
Que me tenhas teu, só teu, a todo momento
E seja o sentimento, a tua boca o meu alento
Ousadia, companhia e tão cheio de fantasia
E que, apenas, sinta, sussurre á minha prosa
Agrados, emoções, aquela ternura carinhosa
Na poética saudosa com porção de nostalgia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 dezembro, 2021, 21’04” – Araguari, MG
FRAQUEZA (soneto)
Se de novo à minha porta bater a ilusão
sorrateira, repetitiva, para o meu amor
hei de dizer-lhe toda a minha decepção
e o meu furor, como um gládio vingador
Já não instiga o fascínio da imaginação
cândida, pois outrora, sagaz foi a dor
dilacerante, fatiando a minha emoção
agora letarga, tal uma desfalecida flor
Mas, ai! há sussurro leve pela janela
d’alma, suspirando que nunca é tarde
pávido, enfrento-a, isto tudo é balela!
Oscilo... Vacilo... E sôfrego... perdido,
afrouxo ao coração como um covarde.
Pois amor pro amar nunca é esquecido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 abril, 2025, 17’34” – Araguari, MG
COVARDIA (soneto)
Se, assim, de novo à minha emoção
Tocar, entediante, para o meu amor
Hei de revelar-lhe toda a sensação
Do coração, sussurrante e com dor
Pouco importa se for apenas ilusão
Não se faz surdo e cego este rancor
Pois bem, dói, não apenas na paixão
Nos suspiros, e tão cheios de temor
O soneto chora, ai! Sangra, se arruína
E, dentro do peito um vazio que arde
Fazendo de o amargo poetizar, rotina
Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido
Me vem aquela fragilidade covarde
Fazendo o sentimento tão bandido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
Te dei meu sorriso
Te dei todo meu amor
Sigo porque é preciso
Devagar, com minha dor.
De tudo que há pra dizer
Das coisas simples ou não
Do respirar ao bem querer
Do perdoar ou pedir perdão
Fiz com zelo e delicadeza
Em tudo botei coração
Um tanto fiz com certeza
E outro tanto sem razão.
Se é pra ser será
Assim a vida me diz
Entrego ao Deus dará
Dela sou aprendiz.
Eu sou quem sou.
A sua verdade, embora me interesse, não muda em (quase) nada a minha e,
menos ainda, o lugar que eu ocupo nesse mundão de meu Deus.
Eu acolho o que vem de você e defino o armazém de suas escolhas sobre mim.
Nas paredes de minh'alma espalho lembranças que eu permito perpetuar em mim o significado entre o que deixo aí, exposto, e o que tranco no fundo dos escaninhos.
O riso e o choro têm a mesma intensidade: em nenhum deles permaneço porque tenho urgência dessa mistura.
Na Luz, que ilumina tudo que eu faço, busco o que eu defino como paz e, na espera incansável pela cumplicidade do que sinto - e vivo -, sobressai a minha verdade de que mais vale um pássaro sobrevoando do que dois na mão.
Eu sou assim.
Se existe amor maior no mundo
Só minha mãe pode me falar
Afinal ela sabe o quão profundo
É preterir o receber ao doar.
Minha cabeça
Por mim, Waninha Araújo.
Quando quero escrever alguma coisa e não sei por onde começar fecho os olhos, penso sobre o assunto e começo a imaginar uma revoada de letras. É lindo, elas voam ao sabor do vento, num bailado leve, suave, em busca umas das outras, confiantes da necessidade porém sem pressa desse encontro. Precisam estar unidas pra terem significado e não se furtam do prazer da busca. "Sin tener culpa e sin buscar alabanza", só buscam harmonia. "Em perfeita harmonia pra formar um poema digno de ser dedicado a você" , li certa vez. A dedicação é coisa momentânea e a harmonia, se se criar, ficará eternizada como um sonho que se busca realizar. E assim, lentamente, vai surgindo a estrutura da idéia e, mesmo que desconexa para alguns, há que encontrar quem se encante com os pensamentos ou com o bailado das letras; talvez com o agrupamento das palavras em frases ou até mesmo com a história toda. Que, aliás, nem foi contada aqui ... mas isso é outra história. Quem sabe um dia eu conto.
Declaro meu amor!
Eu te amo.
Eu te amo tanto e com tanto orgulho que faço de você minha mais pura ousadia:
transformo você na minha meta eterna, permanente, te alcançar é meu desejo.
Que você venha sempre a mim e que eu sempre te busque.
Dentro do seu coração que só cabe amor, onde já moram seus dois amores verdadeiros, é onde eu quero estar.
Te amo e te admiro.
Te olho e te preciso.
Te busco, te acho,
te perco e não desisto.
Persigo. Persisto ... é onde existo.
"Vai e volta:
Não se distancie além da conta",
me respondeu de volta o espelho.
O sol me fortalece
A noite me enfraquece
Deito coragem
Acordo medo.
Minha mente perversa
Pregressa
Não mente,
Confessa!
Refaz o que não foi
Desfaz a cena
Desfacela!
Não descrevo o sonho
Nem o pesadelo
Se tive um ou outro não sei,
Não lembro.
De novo o sol que brilha
Refaço
(já disse o poeta:)
Com "régua e compasso"
O proximo passo.
Eu mereço 🦎
Ainda que beije outra
Só o gosto da minha
É que sente a língua sua
Mesmo que encoste em outro
Só o calor do meu
É que sente o corpo seu
"Quem um dia irá dizer que não existe razão
Nas coisas feitas pelo coração (LU)"
Tem alguma coisa coisando minha cabeça
Por mais que pareça
Que o que não se queira, aconteça
É fardo pesado que o dia amanheça
E,sem que o bem (a verdade) prevaleça... Anoiteça.
Não que o que façam me aborreça
Não que o que faço alguém mereça
Mas antes que eu me enfraqueça
E, enquanto houver o que favoreça,
Quero que o mal (a mentira) desapareça...Pereça.
Hoje um vazio preencheu minh'alma
Uma tristeza tirou minha calma
Pairou no ar um instante
Um zumbido, algo inquietante
Como se no mundo todo, de uma só vez
Em coro, todos numa só voz
Gritassem bem alto
BASTA
Não sei se foi sonho
Mas foi ao mesmo tempo medonho
E infinitamente estranho
O silêncio que se deu depois
Nem uma folha caiu
Nem um sussurro se ouviu
NADA
Pra findar o silêncio absurdo
Como num passe de mágica
Desses de contos de fadas,
Assobiei bem alto
NADA
Repeti o assobio
NADA
No terceiro, veio...
Primeiro uma brisa leve,
Um assopro
Depois um vento
E veio o som
A forma
Fechei os olhos
Pra absorver melhor o aroma
O perfume da flor
E aí, então,
- Brilhando qual raio de sol
Cobrindo de cor qual primavera
Transformando tudo que se deu outrora
Acolhendo quem estava de fora -
O Amor se revelou :
Uma quimera
Colheita para uma nova era!
Só pensando: Ando constantemente em busca da minha felicidade e, mesmo não sabendo onde, é certeza que tenho que buscar. As vezes aparece no meu caminho em forma de luz e cor; como um vulto, surge, apenas surge. As vezes como uma fênix, renasce das cinzas dos tempos (viv)idos.
Às vezes se materializa e fica: um dia inteiro, um mes...pouco menos ou muito mais. Chama esperança, essa esperança que é chama.
Esperança que uma hora dessas alcance essa tal felicidade porque tentar ser feliz é tarefa do dia-a-dia. Pode até ser que eu já seja muito feliz e não queira parar por aqui. Vai saber...mas é que acontece tanta coisa na vida da gente!
Não gosto de multidões mas "antes só que mal acompanhando" também não me contempla. Tento transformar nós em laços e laços em abraços.
Nessa minha caminhada procuro não deixar dívidas, nem com os que seguem ao meu lado, nem com minha própria consciência. A preocupação com outro é fato; a responsabilidade pelo que cativei, uma meta, porque ainda não consigo conceber crescer sem dor. Maior que tudo é a liberdade exigida e ofertada sem a qual podemos até entoar lindos cânticos porém, como pássaros engaiolados, refletimos mais a dor que o prazer. (Ficou romântico Isso, né? rsrs. É que até hoje guardo cartas de amor). Quando me vejo num beco sem saída me permito encostar no muro, escorregar devagarinho até sentar no chão onde rio e choro; coisas que faço constante, intensa e despudoradamente. Riso e choro aqui são mato.
Bom mesmo é ter minha Amora e meu Amor essas criaturas que, pela simples lembrança, me trazem sempre de volta pra terra.
O quanto amei...
Acordei,
a cortina de frente dos meus olhos afastei,
pra minha vida olhei.
Parei..
estou indo, estou partindo...
deixando tudo pra trás...
o bem que você me fez,
o mal que você me faz.
Parei
cansei,
pro outro lado olhei,
todo o oceano cruzei...
e olha que tentei...
"Say something I'm giving up on you." (Chistina Aguilera)
Então me sentei de frente pra janela do meu 6° andar. Fui escrever a minha vida em um papel amarelado sem linhas. Lotei uma xícara com café e coloquei ao lado, por estar frio me enrolei em meu cobertor. Mas ainda havia algo que me incomodasse, não conseguia me concentrar. O barulho dos carros que passavam lá embaixo me interrompia, e a chuva fazia-me lembrar de cenas as quais eu já havia vivido, e como de costume os meus pensamentos se deslocavam para outras cenas ainda não vividas, mas imaginadas. E era como se eu estivesse lá. Se faria diferença alguma? Não sei.
Apenas voltei para aquele meu momento de escrita, entre o papel, a caneta e as meias palavras rabiscadas. Mas nada saía, as palavras permaneciam alojadas dentro de mim. Percebi que o café esfriava, e a chuva ainda caia vagarosamente e o frio me deixava mais gelada do que o normal. Apenas o triste frio lá fora e algumas pessoas tentando lavar a alma. Era a visão que eu tinha do alto do meu 6° andar.
Sei que pareço triste, minha aparecia não está sendo lá as melhores possíveis. Embora eu não esteja tão triste assim, digamos que é o cansaço da vida, afinal a vida estraga as pessoas. Ou talvez eu esteja bem? Digamos que não.
Posso dizer que me sinto confortável, se essa é a palavra certa. Sim, mas talvez não. Por mais que eu queira me sentir bem por toda minha vida, logo de manhã ou depois irei me desgastar com algo e não estarei tão bem quanto hoje. Mas logo as coisas se repetem, e eu estarei finalmente bem, e contente. E assim vai, é uma rotina! É a minha rotina.
E como eu me desconcentro fácil demais, sobre a minha vida novamente não saiu nada, apenas meias voltas na sala de estar, e vagas palavras expostas nesse papel amarelado. E olha. Enfim, a chuva parou de cair. E o café se esfriou novamente.
São no piores momentos que o amor aparece.
E na nossa dor que um novo floresce
E foi na minha dor, no meu sofrer.
Que eu encontrei você
Meu amor.
Minha jornada começa pelo amor,
Mas caminha pelo vão da desilusão.
Perambula pelo perdão, percorrendo os vales do amor próprio.
E a marcha, finalmente é concluída na esperança.
A esperança do amor renovado.
Tudo o que você diz é demais
As luzes sempre acendem na minha alma
E quando eu me perco na cidade
Você já sabe compreender
Que é só um tempo e não mais
Teria que chorar ou sair a matar
Te vi, te vi, te vi
Eu não procurava ninguém e te vi
*Nós*
Amor não pesa, se pesou pra você, não foi culpa minha. Se pesou, talvez seja porque tudo que você prometeu nunca saiu dai de dentro. Nossa vida é uma eterna renovação de ciclos - cabe a nós aprender a lidar com isso. É que todo início se dá depois de um fim, e nem sempre o fim é bem vindo. Qdo a gente começa um relacionamento antes do processo de cura, corremos o risco de deixar as mesmas feridas em novas pessoas, e me diz, isso é justo com o outro? Que não te falte amor por onde tu andar. Entender que alguém foi embora esperando todo dia pra que ela volte é como apertar um gatilho contra o próprio peito torcendo pra que não tenha nenhuma bala pronta pra te acertar. É a gente não tem medo da mudança, a gente tem medo da dor que ela pode causar. Mas só mais uma coisa: não tô falando que dividir a vida com alguém é errado. Só quero que entenda que isso deve ser uma escolha e que é necessário entender que a felicidade pode ser a mesma você estando sozinho ou decidindo dividi-la com alguém. é sobre escolha, não imposição. Se cuide, tudo isso vai passar e quando passar, estaremos juntos. Estou com saudades, espero te ver logo. Quero você, quero estar com você, mal posso esperar pra isso acontecer. A verdade é que eu não paro
de pensar em você. Você tem algo especial, único e precioso. você é tão importante pra mim.
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