Poema na minha Rua Mario Quintana

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⁠⁠⁠Pela Janela


Da minha janela vejo o céu.

Vejo a lua e o amanhacer.

Vejos os carros passando.

Vejo crianças indo para escola e voltando. Prontos para mais um pouco brincar.

Vejo a vizinha lavando a calçada, o senhorzinho esperando a amada que nunca mais voltará.

Vejo a chuva caindo, as aves dela fugindo, buscando abrigo, repousando e depois prontas para novamente voar.

Pela minha janela vejo também a vida com sua sutileza, levando de nós o tempo, os sorrisos, o fôlego, o caminhar.

Vejo o percurso da trilha.

Vejo os pontos de paradas.

Vejo as feridas se fechando.

Vejo-me soltando as amarras.

Meu coração se libertando.

E eu mesmo me olhando.

Vejo os sonhos que me habitam, dizendo à todo momento para eu confiar.

Que me fazem querer acordar amanhã mesmo quando ainda nem me recuperei do dia anterior. Mesmo que mais um seja um a menos.

Me recordo então do amor que move meu ser, que me dá fôlego e ao mesmo tempo me impulsiona, sem deixar de avisar de novo que não existe corrida alguma, que não precisamos ter pressa.


E para um novo dia me levanto.

O que você dá sua janela?

Inserida por wesleydiniz

⁠Não, meu amigo e minha amiga, o tempo não está passando rápido demais nossa mente é que está muito acelerada.

Marcelo Lima

Inserida por MARCELOELIMA

⁠Quero um colo
Onde eu possa chorar
Sem ter vergonha da minha dor
Desabar em seus braços
Sentir seu aconchego

Sem que me pergunte
Sem que me deteste
Simplesmente me olhe
Me acolhe

Quero sentir no seu abraço
Um sentimento puro
Acaricie minha face
Minha dor encravada

Sem que me pergunte
Sem que me julgue
Me leve daqui

Inserida por iveliscodeler

⁠Cleptomania


Aquilo que desconheço, é a minha melhor parte. O melhor de mim é aquilo que ainda não sei, porquê aquilo que eu já sei, importa, mas é repetição.
Aquilo que não sei, me renova, refaz e me revitaliza.
A ciência avança em larga escala naquilo que ela desconhece. Porque aquilo que ainda não sei, e que poderei saber se for atrás, se for buscar, procurar, vai me dar a capacidade de afastar a obsolescência.

Inserida por samuelfortes

⁠A anestesia do pecado


Inoculo debaixo de minha língua o veneno torpe
Sinto meu coração se fartar com anestesia, enquanto minha alma se dissipa da presença divina

Ora, entendo que sua silhueta não deve ser confundida com a do pecado
Mas sem atender á meus ídolos de pó, meu nome na sepultura já estaria prostrado

Meus dias andam inférteis como o vale da morte
Quando a esperança parece alcançar-me, estremecido, o Diabo e sua fúria vem a galope

É como se tivesse com seus próprios punhos, ó senhor, desfigurado minha face
E ao cobrir meu rosto com um véu, acusasse me de vaidade
Mas murmuro como filho, membro da noiva que aguarda por seu eminente resgate.

Vencido outra vez pelo anjo, o veneno inoculado retorna a escorrer pelos meus lábios
O vórtex do pecado, no fim, tarda minha percepção do dano por mim mesmo causado.

Inserida por oFelipeMatos

⁠Nesta nossa
Pátria do Condor
reitero sempre
a minha total
responsabilidade
por cada linha,
possível engano
ou registro de dor:

Muitos nadando
afogados nesta
caixa de Pandora,
que até agora
vem gritando
que nada tem.

Assim minh'alma
vem chorando,
sangrando e com
o povo se enterrando
em vala comum
em Manaós e remando
onde preciso for,
indo pelos arredores.

Muitos estão voltando
para casa e sendo
mal recebidos
por quem lê a Bíblia
e ignora que deste
mundo somos
todos peregrinos,
já era tempo esta
lição terem aprendido.

Vigio fixa a tragédia
autoritária que
da mais frágil filha
de Bolívar tem
desarticulado líderes,
calando vozes,
prendendo a quem
ao povo oferta frutas
e levando a infância
ao suicídio por fome,
por culpa de uma
rastejante autoproclamada.

Expectadora de tudo
o quê tem passado
em nossas vidas
venho querendo saber
sobre a injustiça que
levou um General
à injusta prisão,
e pedindo por ele
e por toda a tropa
de uma Pátria
que não é a minha
a reconciliação
que só ela é capaz de trazer a libertação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Em alto e perpétuo
tom denunciarei
tudo o quê estão
fazendo conosco
desde essa minha
Capitania de Santana
às avessas onde
a vida de todos
segue mortífera e lenta:

A minha, a sua,
a nossa Abya Yala
nasceu livre,

Flor nativa em
rebelião sou assumida.

Fizeram dela terra
de pesadelos
e de massacres
até a luz do dia
e outros silenciosos,

Daqui na pouco
esquecem que
as Malvinas
são da Argentina:

Assim sou mais
uma flor nativa em rebelião
que roubaram tudo.

Roubaram tanto que
roubaram até o meu medo
do jeito pregado pelo
ancestral indígena adágio,

Roubaram a democracia
e a saída do mar para a Bolívia,
Há flores nativas entre
as sessenta e sete vozes
em perigo de silenciação
por processos em abreviação,

A impunidade há pouco
mais de cinco meses
do massacre de Senkata
permanece espargindo
à todos o seu letal veneno,
e Yapacaní e Sacaba
que o digam: o mesmo
fantasma agarrado no Governo.

O preço do petróleo caiu
e foi levado abaixo de zero,
Não quero pensar o pior
para os nossos destinos,
com tudo isso que vem
acontecendo ainda insisto,
porque é verdade:
que o Sol da Venezuela
é no Esequibo que ele nasce.

Aguardo notícias de liberdade
do General que ainda
está preso injustamente,
e minha franca torcida
vem sendo repartida
entre outros como ele
que são presos de consciência;
não entendo e ninguém entende
o porquê a justiça não alcança
nunca autoproclamado demente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As madrugadas suga minha vitalidade meu olhos vermelhos e as letras borradas nas folhas de papel amassadas embola ate mesmo alma
Os dias vão se arrastado e o sol brilha forte de mais escondo do reflexo do meu rosto e só vejo o vulto quando o sol esta se posto
Foi embora minha vida e sangrado na saliência da terra morro lentamente
Nas mãos as mãos e o fim o medo abate meu peito mais dor me mastiga
Os ventos sopra a areia de um tempo que corrói minha face
Lembranças adocicadas misturada com fel que me embriago diariamente
Juro pelas estrelas funestas junto da minha carne fixar quero meu eterno eu
arrancar meus membros e entregar as estrelas funestas
De olhos abertos ainda jura minha morte e sentir um ultimo abraço
E com meu ultimo adeus o suspiro quero deixar meu sangue como contrato deste amor verdadeiro...

⁠Há por aqui nesta
minha terra um
museu de grandes
novidades que foi
previsto pelo poeta,
Estamos sentindo
como ele pesa
em nossas carnes.

De tanto extremismo
todo o dia vigiar
os meus olhos
andam exaustos
por sobrevivência
neste momento
que buscar a calma
é a urgência
até a curva abaixar
na América Latina
e pelo mundo afora.

Falta ainda muita
serenidade
na minha terra
e por todo o lado,
Quem está sofrendo
mais os efeitos
é quem está
menos capitalizado.

Falta clareza para
uns discernirem
aquilo que não é
furar o isolamento
para abusos não
virarem uma onda
popular de tormento
por toda a região,
e para vir aumentar
o sofrimento e a dor
da nossa população.

Ninguém suporta
mais aturar o peso
de tramas, bloqueios
e falta de paz,
Que por aqui querem
que aceitemos como
conviver com eles
como normais fossem.

Ainda estou nos panos
roxos das janelas
frontais colombianas
morrendo de medo,
fome e de desgosto
por este sofrido povo;
E na força da minha
gente das favelas
desinfetando caminhos
e auxiliando como
irmãos o povo do asfalto.

Vendo tudo por uma tela,
contando histórias
de sobrevivência,
a espera da liberdade
de gente que abraçou
de maneira heróica
a própria consciência:

Uma tropa e um General
preso há mais de dois anos
(injustificadamente),
uns como ele que presos
jamais deveriam ter sido,
e não devem continuar
porque criticar nada
tem a ver com desestabilizar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Virou rotina ser confundida
como ativista porque
a minha mística, letras e rimas
caminham com os povos,
erguem bandeiras,
escalam fortalezas
atravessam as grades
de penitenciárias
de segurança máxima
e estão presentes nos apertos
de mãos entre tropas
de todas as fronteiras,...
Não tenho o quê esconder:
apenas sou mais uma voz
dentre tantos outros poetas
das nossas Américas,
Sou mais uma que escreve
aos ventos que
correm pelo meu país
onde as cidades
voltaram a ser feudos
e os Estados a ser capitanias;
Por aqui atiraram a nossa
sagrada unidade pela janela,
e ninguém mais sabe chegar
a um comum acordo nesta terra,
Em mil partes me divido
pelo continente para mostrar
que na Bolívia e por tantos
outros lugares vozes
podem ser silenciadas
rapidamente muito mais
que sessenta e sete vezes,...
A cada instante por cada
preso político seja no
Chile silencioso ou por
quem precisar uma
prece todo o dia elevo
e poemas para tropas
escrevo e notícias
de liberdade para um
General que foi preso
inocente ainda espero,
porque alguém
haverá de surgir
e toda esta gente libertar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha boca anda
seca porque falta água,
só sabe disso
é quem por isso passa,...
Se você não passa,
ao menos respeite.
A minha barriga
anda vazia
por de falta comida,...
Se a tua
se alimenta,
a minha respeite.
Falta gasolina,
sobram bloqueios
e notícias de incêndios.
Se não tem autocontrole,
ao menos não atrapalhe.
Um país infernizado
evidentemente
pelo Império epicentro
do Mal pandêmico
que não dá descanso.
Ontem foi dia de lembrar
também do velho General
que salvou a vida
do Comandante Eterno,
e dele não há notícia.
Não se sabe nada
até o momento
do General que preso
está injustamente
há dois anos e sem
nenhum acesso a luz da justiça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Abdon Batista

Do teu Vale do Contestado
não esqueço o passado
de heróicas revoluções,
Minha Abdon Batista
diante de tua beleza
não há ninguém que resista.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nordeste meu grande amor
minha terra, meu abrigo
meu sertão acolhedor
da soja, feijão e trigo
e seja por onde for
na alegria ou na dor
eu levo você comigo.

Inserida por GVM

⁠Magia por Saik

Tempo nublado, minha gata no colo
Templo sagrado, é assim que eu melhoro
Tempos passados nos quais eu me escoro
Momentos calado nos quais me devoro

Mulher impossível, ainda te adoro
Vitória invisível que eu comemoro
Versão despresível, ainda imploro
Fritar o fusível, cachaça com cloro

Então eu oro
Eu choro
O Divino Incorporo

Então sorrio com alegria
Livre pra transformar dor em poesia
Pra transmutar toda energia

Inserida por RagfSaik

⁠Quando eu era criança, meu pai e minha mãe eram meus heróis, levantavam cedinho, me protegiam, não deixava faltar o necessário, e no final do dia, eu ainda os via, com uma força enorme, mais do que a do Incrivel Hulk, para poder continuar... Como é bom ser criança! As crianças conseguem enxergar verdades, que infelizmente o processo natural, num determinado momento desse ciclo faz os acharem, que são supra sumos e que esse super herói já não tem tanto para surpreender.
Que pena, que só voltamos a ter aquela mente de criança, quando o tempo está curto demais...
Papai e Mamãe, te amo! Onde quer que estejam!!! JMJ

Inserida por jsmj

⁠De algum modo minha alma
Conhecia a sua alma
Antes que,
Tivéssemos tido a chance
De nos encontrar

À primeira vista de modo
Que nossos olhares se entrelaçaram
E os sorrisos se conectaram como se
Tivesse encontrado seu amor verdadeiro

Você veio e mexeu comigo
Toda vez que eu estou do seu lado
Meu coração acelera mas
Sei que você é o motivo

Um dia eu pedi a Deus
Alguém que me trouxesse alegria
Que desse sentindo a minha vida
Olho para você
Uma oração respondida

Inserida por thamis

⁠A minha indignação
profunda se juntou
com os traídos
pela autoproclamada
durante a pandemia,
eles que foram
abandonados
no deserto em Pisiga,
e em Iquique se
encontram albergados,
e assim resistem
cinco centenas
de bolivianos
com os direitos violados,

Vem acontecendo
tantos fatos
na América Latina
que me fizeram recordar
que há alguns anos
quando olhei nos olhos
de duas mulheres de pollera
no meio da rua:
que o cenário havia
sido alterado,
o mundo estava parado,
e nós três não
havíamos percebido
que a guerra suja contra
nós havia se espalhado;

Relembrando e sendo
testemunha desde este
isolamento social,
venho contando
o quê se passa na região,
e insistindo na liberdade
incondicional do General
que está preso
injustificadamente
há mais de dois anos,
prisão que foi efetuada
no meio de uma reunião
pacífica no dia treze
de março do ano
de dois mil e dezoito,
e até agora nenhuma
esperança de sair do sufoco.

Ah! Se eu pudesse
repartir minhas lágrimas
entre Chernobyl e Caracas
para apagar os incêndios,
apertar o start para um
mundo novo e conviver
com o heroísmo de ter
um coração blindado
com pessoas que fingem
que não me me veem
até para dar uma resposta.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha poesia
não é e nem
dá nenhum trabalho,
ela é respiração;
não me canso
de repetir este refrão:
"Só povo salva povo",
Isso tem ocorrido
não só na minha Nação,
o povo que é povo
acaba entregue
a sorte do destino
em desatino
e nos braços da orfandade.
Há muita gente que
sofre com a falta
de solidariedade
pelas fronteiras,
por falta de um simples
pedaço de pão
ou pela falta
de uma mão estendida,
tal como o General
há mais de dois anos
em injusta na prisão
que ainda precisa
de você que tem
a caneta do poder
na mão e pode
promover a justiça .
Nestes versos
que ecoam
há mais de três
semanas vozes
porque aqueles
que tem a vida
do General estão
em silenciação:
É digno, justo
e necessário
insistir e jamais
abandonar a convicção
de pedir a libertação
pela vida da reconciliação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Deitada em minha cama, reparo que dei tanta atenção para coisas fúteis e esqueci o valor de um amor...
Esqueci que quero um amor que diga coisas simples, mas que toque minha alma... Um amor que dê vida às borboletas em meu estômago, um amor que sabe o que quero dizer sem nem mesmo falar, um amor que dure até o último dia de minha vida.
Meu coração, corpo e alma almejam lhe conhecer, conhecer o amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Inserida por quezia_ribeiro

Prometi que nada mais vai roubar a minha felicidade…
Dei tchau para muitos que não somavam mais.
Eu não virei páginas, joguei o livro fora e recomecei tudo.
Achei outros valores, simples mas muito fortes.
Me achei nas entrelinhas do destino, logo eu, que me achava a capa do livro.
Ás vezes devemos desviar de algumas coisas, e outras trazermos junto.
Hoje entendo para que serve a borracha, e mais ainda para que serve folhas em branco…
Nunca é tarde para uma nova história.
Nilto Moura

Inserida por Nilto

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