Poema na minha Rua Mario Quintana
Desilusão !
Na minha vida só sofri desilusão,
Longe de Cristo, só passei decepção,
Minha juventude acabei em Cabaré,
E o meu santo protetor era José,
Bati cabeça no terreiro da Dedé, mas
Jesus Cristo, me tirou da candomble.
Agora eu canto aleluias ao Senhor,
Sou grato a Cristo, meu amado e bom pastor.
Ó meu amigo venha agora pra Jesus,
Ele é o Caminho a Verdade e a Luz.
Não perca tempo, longe do seu Salvador.
Só em Jesus Cristo, se tem paz e muito amor.
o calor, escalda minha pele
e drena a água do meu corpo
a água banha minha alma
meu nordeste purifica.
Mas no canto tenso das 03:00 da manhã,
Em estado de desvario minha alma se encontra.
Sobre meu amor, silêncio perpétuo.
Sobre o lenitivo viva o provoca.
Eu me afoguei no ar
Do vácuo
Que você me deu
Você chegou na minha vida
Me oferecendo
Um oceano de amor
Eu mergulhei de cabeça
Me machuquei
Tentei, tentei nadar
Me aprofundar
Só que esse mar
Era de mentira
Secou
E eu morri
Largada
Em uma vida artificial
Mel do meu amor
Você é o mel que adoça minha boca
e amarga meu paladar quando não está comigo.
Sentimento que corrói, se quer ir embora me faço de dodói, e você fica um pouco mais.
É infantil, eu sei, agir dessa maneira, mas
quando se ama demais, dá minutos de bobeira
Seu amor me leva ao céu, à glória.Não quero ser só mais um na história, que você brinca, quando se cansa joga fora.
Brinque comigo, mas também me leve à sério, meu destino ao seu está traçado, por isso faço manha para ficar sempre ao seu lado.
És para mim como o néctar é para o beija-flor
você é o mel que adoça meu amor!
Já nasci destinado pra você.
Foi Deus que quis assim, peço a Ele que faça você gostar de mim, ao menos a metade do quanto gosto de você e, juntos, o amor se multiplica em cada amanhecer...
A verdade que me veste
Quero ser lembrada pela autoridade da minha essência e pela elegância do meu respeito.
Meu legado é ser, inteiramente, eu mesma, sem ter comparações, vestindo-me sempre da minha verdade.
Com o coração na mão, venho humildemente pedir perdão se, na minha imaturidade, causei-lhe dor ou lágrimas. Apesar dos erros, jamais me arrependerei de ter cruzado o seu caminho. Foi um privilégio conhecê-la.
A lembrança daquela sexta-feira no Parque 13 de Maio ainda brilha. Foi uma tarde roubada, onde rimos e andamos lado a lado, sentindo-nos eternamente jovens no centro de Recife. A magia daquelas poucas horas foi absoluta. De sua voz ao seu olhar, cada detalhe está gravado em mim. Tivemos uma conexão de alma, e isso faz de você inesquecível.
Sinta a minha admiração e meu respeito. Este é um pedido de desculpas que transcende as palavras, nascido da sinceridade de meu coração.
A tua respiração reclama-me,
o teu sedento beijo,
suplica a minha porosidade .
O mundo evapora-se, resta o pulso, a dança cega do querer. Há luz nas sombras do impulso, há vida em tudo o que é desejo .
Toco-te — e o tempo desmaia,
em curvas de seda e marfim.
A tua pele é onde a alma ensaia o que o corpo quer sem fim. E quando o fogo se faz calma, encontro-te em mim, inteira e nua
não de roupa, mas de alma,
ardendo na mesma lua.
O teu corpo chama o meu em febre, num convite sem palavra, sem pudor.
A pele fala — vibra, pede,
respira o vício do calor.
O teu cheiro cerca-me , domina-me, ferve o ar, faz-me perder a razão; o toque, brasa que ilumina cada sombra em combustão.
As nossas bocas
procuram-se, descobrem-se,
num ritmo que o mundo esqueceu , é fome antiga, sede desértica,
o amor carnal que nasceu.
E no instante em que nos fundimos, carne e alma, suor e luz, é como se a lua ferida, ardesse inteira dentro de nós dois.
Bom dia, minha luz invade a escuridão,
Despertando sonhos que a noite guardou.
A aurora se veste de cores e emoção,
E o meu coração bate com nova canção,
E um novo dia começa, cheio de paixão.
Maus laços de amizade.
Apaguei da minha vida, os maus laços de amizade.
Agora vivo com Cristo, o amigo de verdade.
Nunca me deixa só, sempre está ao meu lado.
Depois que o conheci, tudo para mim mudou.
Ele é melhor amigo, que um homem pode ter, ele muda o caráter e nos dá: Um novo viver.
Está na solidão?
A depressão está lhe correndo?
Diz agora pra Jesus, o que está acontecendo.
Ele não faz acepção, é um Deus de compaixão pronto para ouvir a sua voz e mudar o seu viver.
Basta você o chamar, e Ele virá te socorrer.
Venha para Cristo ainda hoje e não sofra mais.
Feliz Aniversário, minha Irmã
Hoje o mundo celebra o dia em que você chegou, mas eu celebro o milagre de ter você como irmã. Não é só sangue que nos une,
é a memória compartilhada, a fé que herdamos, silêncios que só nós entendemos. Você é raiz e flor. É aquela que me viu cair e não julgou, que me ouviu calada e me entendeu. É presença que não exige, mas que sustenta. Neste aniversário, quero te oferecer mais que palavras: quero te lembrar que tua existência é bênção, que tua força é farol, e que teu amor é abrigo. Que Deus te envolva com a mesma ternura que você espalha sem perceber. Que a vida te devolva em dobro tudo o que você já ofertou em silêncio. Feliz aniversário, irmã. Hoje, celebro você como quem celebra um milagre íntimo: aquele que me acompanha desde sempre e que nunca deixou de ser luz. Com amor eterno, de quem te honra em cada verso da própria história.
Teu corpo em minha memória
(Eliza Yaman)
Teu corpo vive em mim como um segredo,
guardado entre os espaços do que sou.
É sombra que me veste sem ter medo,
é luz que me desnuda e me tocou.
Não há distância que te desfaça inteiro,
nem tempo que dissolva o que deixaste.
És tatuagem viva no meu peito,
és o perfume que jamais se afaste.
Deus em tudo
(Eliza Yaman)
Está no vento, na raiz da terra,
no canto que não cessa em minha alma.
É Ele quem me guia e quem me encerra,
no tempo que me fere e que me acalma.
Não é preciso vê-Lo com os olhos,
basta sentir que tudo é Seu sinal.
Até o pranto traz os Seus escolhos,
e a fé me ergue em graça celestial.
Minha solidão ofende companhias que não se bastam sozinhas.
É desaforo sair sem par?
Como existo sem alguém do lado?
Ego latejando.
Ameaça outrora sair sem mim.
Encontrar um caminho alternativo.
Não sinto medo.
Não ofenda teu coração mimado, a contra vontade do meu, de caminhar sem hora para voltar, acostumado a voar sobre as realidades paralelas do dia a dia dessa vida.
Quer ficar? Fique! Quer ir? Vá de uma vez!
Mas não fique no meio do caminho atrapalhando a minha felicidade.
Guarde as suas indecisões pra outra pessoa igual você.
Em teu olhar, a tela se revela,
Sapekinha amada, minha doce aquarela.
Nosso amor, um quadro de emoções,
Pintado com beijos e fortes canções.
Cada toque teu, uma cor que se espalha,
No meu coração, uma chama que trabalha.
Teu sorriso, o sol que ilumina meu ser,
A inspiração que me faz renascer.
Nosso abraço, um traço de união,
Que define os contornos da paixão.
Em cada detalhe, a arte de amar,
Um universo a dois, para contemplar.
Que esta tela, com o tempo, ganhe mais vida,
Com novas paisagens, em cada partida.
Tu és a artista que me faz sonhar,
Meu amor eterno, meu eterno pintar.
Teu amor me faz dançar
Dançar, essa é a minha arte, quando danço o meu coração bate!
Se não danço, pareço não viver, ando por aí querendo me esconder.
Tu vens até mim,
me chamas para dançar
e o seu pedido
não posso negar!
A música toca
e os meus pés parados
não podem ficar,
Jesus, só quando danço contigo
é que tudo faz sentido!
O Grito da Existência
Minha loucura não condiz com minha sensatez.
Caminho na contramão do mundo,
sozinho, desafiando a ordem das coisas.
Sou louco? Talvez.
Pois poucos ainda derramam sentimentos em papéis,
acreditando que palavras frágeis
tenham o poder de abalar a imensidão da realidade.
Minha sensatez, porém, não aceita a lucidez —
essa tirana impiedosa que me sussurra,
sem compaixão:
o mundo é podre, e sempre será.
E, ainda assim, é a loucura que me sustenta.
É ela quem me obriga a crer
que, mesmo nos detalhes mais insignificantes,
residem fragmentos de bondade, amor, caridade.
Mas a tensão me consome:
quando a sensatez domina,
ela caminha de mãos dadas com a lucidez,
vasculhando as entranhas da sociedade
e só encontrando escuridão.
E, ainda assim, a loucura resiste.
Teima. Insiste.
Se recusa a ceder à desesperança.
Mesmo sob a máscara da decadência,
acredita que ainda há,
por algum fio tênue do universo,
um sopro de bondade.
