Poema na minha Rua Mario Quintana

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Minha mente tem falhado cada vez mais;
além de engolir palavras,
fato mais emblematicamente registrado
no último verso do poema VIDA.

'A vida é muito para ser insignificante'
era pra ser, na verdade, 'a vida é muito curta para ser insignificante',
mas eu engoli o 'curta' ),
e agora também estou a cometer
erros grosseiros de português
e de digitação.

Não que eu seja um defensor severo da gramática.
Definitivamente, não dou a mínima pra ela.
Mas cometer erros grosseiros tem evidenciado
que algo não está funcionando bem em minha mente.

Eu me percebo e sei bem qual o meu destino.
Provavelmente padecerei de alzheimer.
Tenho histórico de alzheimer em minha família,
e já sofri problemas graves de memória.

Então é provável que eu termine a vida
sem reconhecer meus familiares,
meus amigos, meus amores,
e seja incapaz de reconhecer ao menos um verso meu...
Mas isso é o de menos, eles nunca foram meus:
o que eu escrevo é pra vocês. :)

Inserida por AugustoBranco

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal

Inserida por lucieliajp

Sem Ana

Quando Ana me deixou - essa frase ficou na minha cabeça, de dois jeitos - e depois que Ana me deixou. Sei que não é exatamente uma frase, só um começo de frase, mas foi o que ficou na minha cabeça. Eu pensava assim: quando Ana me deixou - e essa não-continuação era a única espécie de não continuação que vinha. Entre aquele quando e aquele depois, não havia nada mais na minha cabeça nem na minha vida além do espaço em branco deixado pela ausência de Ana, embora eu pudesse preenchê-lo - esse espaço branco sem Ana - de muitas formas, tantas quantas quisesse, com palavras ou ações. Ou não-palavras e não-ações, porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias, meu apartamento, minha cama, meus passeios, meus jantares, meus pensamentos, minhas trepadas e todas essas outras coisas que formam uma vida com ou sem alguém como Ana dentro dela.

Inserida por brunapinho

Minha vida é um país... cheio de estados abandonados, cidades citiadas, bairros desconhecidos, ruas sem saídas e encruzilhadas onde me perco a te procurar.
Sei que se esconde de mim, por isso decidi deixar-te livre, pode até parecer covardia, mas foi apenas uma forma que encontrei de voltar a minha casa chamada Amor próprio.

Ser popular é diferente de ser famoso. O sujeito que varre a minha rua é popular.

FACULDADE

Minha faculdade é a rua!
Formei-me em Letras,
História e Geografia.

Fiz letra de samba,
Letra de rap,
Letra de forma,
Letra de mão,
Letra de pixo,
Letra de grafite.

Fiz histórias nas ruas!
Contei histórias da vida,
Histórias de manos e minas,
Histórias do cotidiano…
Histórias de miliano,
Histórias verídicas.

Andei pelos guetos, becos,
Observei os terrenos baldios,
Construí poemas de madeira,
Barracos de papel.

Observei os arranhas céus
Os córregos poluídos.


Minha faculdade é a rua!
Formei-me em Letras,
História e Geografia.

Viajante das Estrelas

Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.

Meu Cavalo ainda é branco...
Minha rua ainda é a ladrilhar...
Os meus sonhos, ainda de menina, que cresceu sorrindo pra vida...

Nada abala a minha fé
Desde sempre é assim que é
Na luta na rua nos corres sempre pronto
Sigo firme na trilha voando ou a pé.

RECORDAÇÕES

Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,

As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...

Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram

Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,

Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.

A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada

Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....

O ônibus vai passando e eu recordando.

O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,

Passo no ônibus pela minha antiga rua.

E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…

E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…

Senhor sinto a tua presença, na igreja, em minha casa, na rua, na escola...!
em qualquer lugar, eu não paro de te adorar...Pai,
preciso tanto de ti, Espirito Santo nunca se afaste de mim, sou fraca, sou barro, pó e cinza, sou nada, mas Tu Deus; estar comigo...Obrigada por estar sempre ao meu lado, me dando forças para suportar tudo... te amo Senhor' ♥

SAUDADE

Arranca esta saudade que ela é tua
Abriga a minha vida além da rua
Dorme comigo, no teu lugar
Que há inesperado além da lua.

E a tua mão que vá chegue à altura
A minha boca cabe a fruta crua.
Rebate o sol, com minha sombra dura
Me orienta nesta procura.

Vais me levando na própria procura
Não priva o meu amor esta doçura
Invade a casa, águas da chuva
E me concebe, de novo alvura.

Responde os versos que eu te escrevi
Da sombra que fostes por mim vivi
Além de mim tu compactuas
O meu vexame, minha amargura.

E agora tomado de amor saí
O amor louco que por ti aprendi
A intensa minha, toda esta clara
Que em ti achei que há pouco vi.

Hoje passei pelas ruas de minha infância…
Senti o cheiro que perfuma a rua até hoje…
A Dama da Noite ainda está lá…
Deixando a rua com o ar de primavera…
A lembrança do perfume e dos risos…
Do aroma das brincadeiras e da alegria de ser criança…
Porém, hoje não havia mais ninguém na rua…
Não ouvi os sorrisos soltos,
Não vi olhos brilhantes das crianças livres…
Não havia nada!!!!
Ninguém estava lá…
Só a Dama da Noite ainda está por lá…
Ela ainda está no mesmo lugar…
A noite está perfeita..
A lua canta a canção de ficar pela rua,
Dançando ao sereno,
Mas ninguém estava lá para o cantar a canção de serenar..
Revi as casas…
Revivi a minha infãncia…
Depois, guardei meu sorriso,
Mas não calei meu canto…
Voltei de lá solfejando a minha infânia,
Com a alma renovada pelo perfume que só existe lá….

Vou avisar
Vou avisar aos cachorros da rua
Que a minha ferida crua é melhor não lamber
Vou avisar
Vou avisar aos cachorros da rua
Que pro povo pobre, a vingança pode ser mel e prazer

Inserida por pensador

Estação solidão

O sol decidiu mudar
Encontrei-o em minha rua
No meu momento de sestear
Não era encontro com a lua.

Nas esquinas de asfalto quente
Os apressados vão e vêm
Emitem gestos inconscientes
Não têm tempo para ninguém.

A grande vontade de falar
Sei que quero, mas não devo
Ele insiste em ficar
Nesse clima que é longevo.

Esperava-se pela chuva
Esperava-se pelo frio
Pretendia usar as luvas
Sonhava com o sombrio.

Bom são as cortinas abertas
Sempre se busca o claro
O sol entrou pelas frestas
O sombrio tornou-se raro.

O que se espera é o fim
A mudança da estação
O que é que será de mim?
Se vêm o frio e a solidão.

Inserida por EvertonArieiro

Eu ainda posso sentir seu cheiro
E os seus dedos entrelaçados nos meus
Sua mão na minha
Rua abaixo, rua acima
Me lembro de cada detalhe seu.

Ainda ouço seu coração acelerado,
De quando eu encostava no seu peito
E sua respiração ofegante no meu pescoço
E como você ficava nervosa perto de mim
O coração pulava uma batida, e eu ouvi
Cada detalhe que me lembra de ti.

As pintas no seu rosto
E seu sorriso que me ilumina
Me transmite a desejada alegria
O seu corpo estreito e agudo
Ainda o sinto em volta dos meus braços
Cada parte de ti que encanta a mim.

Procurei teu olhar em outros olhos
Teu gosto em outras bocas
Mas como poderia eu encontrar?
Sendo que cada detalhe que eu busco
É cada detalhe que te torna você.

Inserida por nickzinha4

tem-se uma rosa nua
só minha
só sua
livre na rua
no brilho da lua
hoje caiu água
em forma de chuva
e também lágrimas
vê se averígua
olha pra mim
não sou estátua
de ferro ou de concreto
concretizo-me no amor
de tão próprio
tenho sentido-me
somente só
sem pena e nem dó
guardo minha língua
morro a míngua
e retorno ao pó
ando uma légua
não dou trégua
nem carrego meu patuá
só a verdade crua
não caio na tua
tenho asa que flutua
um sangue que dilua
um amor que possua
uma dificuldade que recua
uma dor que atenua
uma vida que habitua
uma ajuda que retribua
uma paixão que insinua
um problema que tumultua
uma existência que perpetua
um caminho que desvirtua
uma fé que não diminua
uma chance que contribua
com minha forma de amar!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Bisbilhoto um desconhecido que
acaricia minha gata na rua.

Ele vai.
Eu chego.
Ela foge.

Essa tem meu dote,
tá sempre na saideira.

Sarnento conhecido que sou
só peço carícia na coceira

Inserida por kikoarquer

Nestes dias em que a chuva umedece a rua e o céu escurece, observo a vida na minha cidade.
As luzes até ascendem brincando de anoitecer.
Com a chuva intensa sinto medo de temporais, enchentes, tragédias naturais...
Na juventude em dias de chuva a gente se divertia pisando descalços nos atoladores das ruas.
Era lindo acompanhar a emoção das crianças pisando no barro pela primeira vez.
Anoitece.
Agora há o espetáculo das luzes dos veículos refletindo nos pingos d’água.
É agradável adormecer ouvindo o ruído das goteiras, ou acalentando algum sonho no conforto da cama.
É gostosa a sensação de acordar durante a madrugada com frio e reforçamos as cobertas.
A noite passada eu sonhei.
No meu sonho todos compreendiam que os homens sobrevivem a tudo exceto a solidão das noites chuvosas.
A humanidade se abraçava num gesto de ternura jamais visto. A felicidade invadia cada coração e todos riam alegremente.
Ao amanhecer a realidade era outra, mas sonhar, ainda que seja utópico, é um exercício que acalma a alma das suas angústias.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Sábado
Sombra fria
Música no celular
Movimentação na rua
E na minha cabeça
Fecho os olhos
Peço e agradeço
Quase não acordei
Quase não levantei
Quase...
Sozinho num dia estava
Sozinho hoje me reergui
Sozinho vou continuar
Por mim e só por mim

Inserida por renecarvalho

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