Poema na minha Rua Mario Quintana
Sou homem desde moleque, honro o que tenho no peito
Minha mãe me deu caráter,
meu caráter trouxe o meu respeito.
Eu sou quem eu deveria amar nesse mundo
Esse meu eu brilhante, minha alma preciosa
Eu finalmente percebi isso, então eu me amo
Apesar de não ser perfeito, sou tão belo
Eu sou quem eu deveria amar
Hoje a tristeza bateu a minha porta cedo. Confesso que já a esperava. Perante tantos “baixos e baixos” em minha vida, se torna previsível que, ora ou outra, ela apareça.
Pra falar a verdade, eu estou cansada. Cansada desse vazio em mim que, as vezes some, mas logo volta. Também estou cansada de fingir. Fingir que estou bem, quando meu único desejo é chorar até que não haja mais lágrimas. E bom, as pessoas a minha volta costumavam fingir que se importavam quando notavam minha tristeza, mas não é o caso de agora. Não estão mais fingindo, na verdade não estão nem ai. E de fato, eu sempre soube que elas não se importavam, mas agora tendo certeza disso, dói.
Sempre fui aquela que escuta a dor de todos. E sempre que alguém precisasse, eu estaria lá. Mas também sempre fui aquela, que quando desabava, seja de tristeza ou por outros motivos, ninguém se importava. Eu estou cansada.
Minha melhor amiga? A solidão. Sempre fui aquela “anti-social”, a estranha. Sendo sincera, minha vida sempre foi baseada em observar as pessoas e seus relacionamentos bem sucedidos, já que os meus raramente existiram. Sempre desejei ter alguém, para realizar coisas desde as simples até as complexas. Desde sentar na calçada e jogar conversa fora, até ambos nos ouvirmos durante uma crise existencial ou algo do tipo. Pois é, sempre tive essa mania; mania de querer tudo aquilo que não posso ter.
Mas pra falar a verdade, eu estou acostumando com a solidão...
Já bebi e devo estar com alguma alegria na minha alma, ou não...
Sinto-me estranhamente inútil, sem cor e sem dor, com sono apenas.
Alguém que gosta muito de mim disse-me que eu estava com o meu olhar distante.
Por que será que desapareço sempre por entre as conversas que se perdem algures num cigarro esquecido?
Só sei que construí a minha saudade à volta das minhas alegrias...
Esqueçam, estou bêbado.
O "Sem Poema"
Sem beira, nem eira,
Sem cor, sem graça,
Na rua, no banco da praça,
Solitário e sem tema
O Sem Poema
Sem vida, sem sabor.
Sem calor, sem nada,
Nem dor, no sofá da sala.
A mente presa a algemas.
O Sem Poema
Sem brilho, sem trilho,
Sem cheiro, sem amor,
Insipido, inodoro e incolor.
Numa ausência extrema.
O Sem Poema
POEMA DE RUA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É na rua que os risos encontram meu rosto,
que meus olhos encontram olhares acesos,
o meu corpo se livra de pesos e sombras
ou de velhos assombros que nunca se vão...
Lá na rua estão vozes, expressões que vibram,
correm vidas num rio pra todos os lados,
corações misturados esbarram nos outros
e se ferem, se curam, dão sentido ao tempo...
Neste canto faz frio que vence o calor
de qualquer estação, por mais quente que seja,
não há dor nem alívio, qualquer vibração...
Só as ruas fervilham de gentes e coisas,
interesses humanos, defeitos, virtudes,
atitudes e gestos que movem o mundo...
POEMA DE RUA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É na rua que os risos encontram meu rosto,
que meus olhos encontram olhares acesos,
o meu corpo se livra de pesos e sombras
ou de velhos assombros que nunca se vão...
Lá na rua estão vozes, expressões que vibram,
correm vidas num rio pra todos os lados,
corações misturados esbarram nos outros
e se ferem, se curam, dão sentido ao tempo...
Neste canto faz frio que vence o calor
de qualquer estação, por mais quente que seja,
não há dor nem alívio, qualquer vibração...
Só as ruas fervilham de gentes e coisas,
interesses humanos, defeitos, virtudes,
atitudes e gestos que movem o mundo...
Poema sujo
“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”
Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar
O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo
Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama
Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.
Incongruente
Quero um poema
que dança no meio da rua,
Sem o número da casa pra você achar!
Quero as letras espalhadas,
As mãos espalmadas,
de olho no olhar!
Quero peso sem medida
E medida sem tempo
Todo certo pelo canto,
E é por isso que eu canto
Que eu amo o incongruente!
POEMA DAS PÉTALAS 24/03/2016
No primeiro dia do outono
quando o sol ia se pondo.
Na rua o vento contido
entre as paredes dos prédios
se fazia arredio.
Pôs se a dançar invisível
na valsa do solo
que procura o frio.
Rodava em círculos concêntricos
em seu dançar excêntrico.
E sozinho valsava
sem que ninguém o visse
e a sua felicidade se fez prece
no desejo de companhia.
No caminho de uma mulher
que se deu por passagem
ali naquela hora,
um outro enamorado
cedeu lhe uma chuva de pétalas
vermelhas como deve ser
a cor do amor.
A dama se foi sorrindo
e do intento desse enamorado
depois de findo
restou em espólios
espalhadas pelo chão
o que já foram rosas
e agora eram sobras.
O vento em seu caminho,
naquele momento
tirou para dançar
quem já se achava no lixo.
E nos caminhos concêntricos
onde os pensamentos
transformam-se em sentimentos.
Ficaram na memória
a poesia do carinho
e da sua momentânea glória.
Como o flutuar de pétalas no ar
vermelhas como amor
que se puseram a rodopiar
em um final de tarde
de um primeiro dia de outono.
Tornou-se mais uma memória
guardada para sempre
em sua maneira terna
da forma mais etérea.
Um presente em poesia
homenagem aos lembrados
que se fizeram ausentes.
Poema - Yeshua
Em casa ou na rua
Estou com Yeshua
Que nos proteja
Dessa selva de pedra
Cercados de problemas
Dentro do ecossistema
O Leão de Judá
Que pode nos ajudar
Mostrar o caminho da verdade
Qualidade não é quantidade
O que é do mundo, é do mundo
O pouco com ele é muito
E o muito sem ele é nada
O bem mais valioso é sua alma.
Nem todo brilhante
É ouro ou diamante
Mas Jeová usa o pequeno para confundir o grande
Tipo nesse instante
Adonai é a única liderança
Faz com ele uma aliança
Limpa o teu nome
Enterra o velho homem
Seja abençoado
Remido e lavado
Pelo sangue do cordeiro
Dele seja um herdeiro
Na terra prometida
Ele é o caminho, a verdade e a vida.
Antigamente não existia GTA, aprendia com o super Mario. Sonhava em resgatar a princesa e não a roubar carro.
E a Poesia virou Prosa
Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.
Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.
Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.
Mario Gadu
2 de novembro às 11:41 ·
Dare è donare senza riserve,senza aspettarsi nulla in cambio,è questo il vero altruismo,il senso dell'umana cristianita'.Ma questo non è da tutti e non è per tutti e,solo un cuore puro e pieno d'amore,puo' essere protagonista di atti così sublimi.
Dar é doar sem reservas, sem esperar nada em troca, é este o verdadeiro altruísmo, o sentido da humana cristandade '. Mas isso não é de todos e não é para todos e, apenas um coração puro e cheio de amor, pode ser protagonista de atos tão sublimes.
Mário? Que Mário?
Crianças, nos escondíamos em armários.
Hoje, escondemos que somos crianças
No fundo de nossos velhos armários.
Furou-se a bola do destino.
Calaram-se Luigi e Mário.
Aterrissou-se a pandorga em desatino.
Ficaram no quarto os monstros temerários.
O vidro ficou inteiro,
A porta não mais se abriu,
Dias tristes e sem travessuras
Depois que o menino partiu.
A grama dominou os caminhos.
Enferrujou a gaiola,
O vento soprou sozinho,
Sobrou uma mesa na escola.
O sabão não fez mais bolhas,
A tristeza fez a vida em pedaços.
Do coração caíram todas as folhas.
Faltam na alma os infantis beijos e abraços.
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