Poema Menina

Era aquela menina que ao dia sorria até a barriga doer, e ao ir dormir os olhos incharem de tanto chorar. Era a conselheira incapaz de seguir seus próprios conselhos. Era a que mais amava mesmo sabendo que muita gente a odiava. A grosseira mais meiga do mundo, tentando de tudo para fazer alguém feliz, ainda que isso custasse a sua felicidade.

Eu gosto dela, de verdade. Não acredita? Nem ela. Mas eu gosto. Eu gosto daquele jeito de menina atrapalhada. De quando ela me liga de madrugada e finge que está bêbada, dizendo que só quer ouvir minha voz, me pede pra não brigar e diz que no outro dia nem vai conseguir me encarar. No outro dia, bom dia. Eu gosto quando ela se faz de durona, finge não precisar de ninguém, mas eu sei que é chorona e só quer colo, igual neném. Eu gosto quando ela exagera, faz drama, briga sem motivo, só porque se sentiu sozinha e queria estar comigo. Eu gosto quando ela fala do meu poema, sem nem se ligar que é ela o tema. Eu gosto de tudo que ela faz e que nenhuma outra supera. Eu gosto dela.

Sou meio menina, meio mulher...sou menina que brinca de verdade e mulher de verdades que leva a sério.

A liberdade da Menina é ser voluntariamente cativa nos braços do Lobo!
(Nieva Rosle)

Nem sempre aquela menina toda arrumadinha, Maquiada, Linda, Boneca, vai ser a pessoa que te fará feliz como está...

Ei, menina, não se sinta sozinha porque ele te deixou. Tá vendo o mundo lá fora? Ele te espera. Levanta a cabeça, olhe em volta, quanta coisa ainda tem pra viver, ele é só mais um cara, e você é mais do que qualquer cara como ele chega a merecer!

E sei que menina de joelho ralado, a adolescente de cheia de amigos e a moça cheia de sonhos... Estamos todas aqui, deitadas no chão do barco, olhando o céu e dando grandes risadas, porque elas se orgulham de mim e eu me orgulho delas, porque elas fizeram a mulher que sou hoje...
Assim, feliz..."

Ei menina, não faça dessa dor sua inquilina,
no coração, uma faxina, e convida a alegria a te habitar.

Viu, ele disse que sou um amor de menina, meu médico disse que sou uma boneca, só minha mãe insiste em me chamar de mostro.

Sou a menina risonha, que ri e sonha. Sonha com um submundo bem profundo, onde guarda suas mágoas e rancores. A cada segundo, percebe o barulho. Silencioso e atrevido, o amor corre pelos minutos. Adoro formar palavras em só um som, ritmo e poesia são as minhas fantasias. Dizem que eu sou metida, mas concerteza tenho a proeza de negar, pois o que sou aqui dentro, ninguem pode acertar. Amo toda hora do dia, penso nele a cada minuto, a cada segundo… Me pergunto se seu nome apavora, pois em toda noite sonho com teus sorrisos e olhares profundos. Estou perdida, em um caminho sem direção, onde só me resta um coração para enfim entrega-lo de realização, a minha única canção. (...)

Eu não me apaixono pela tua beleza, me apaixono pelo teu jeitinho de ser, menina.

Ei, menina! Ninguém morre de amor não, no máximo você chora um pouquinho, sente saudades, se maltrata em lembranças, mas isso passa. É lei, as pessoas vem e vão. A distância apaga e logo outro alguém aparece. Mas de amor, não.. ninguém morre!

Do seu lado eu era feliz, me sentia menina, protegida. Seus carinhos me faziam um bem enorme, não havia outro lugar no mundo que eu queria estar, à não ser nos seus braços. Você era o amor que eu tinha escolhido para a minha vida, mas infelizmente, a vida não tinha escolhido você para mim. Você foi embora, disse que não me merecia e todas essas coisas que a gente diz quando quer sair da vida de alguém. Eu não consegui acreditar, como assim? Você estava indo embora porque achava que eu merecia alguém melhor? Mas eu não me importava com nada disso, erros e defeitos todo mundo tem, eu queria e aceitava você assim, cheio de erros e falhas. Mas por medo de falar, eu me calei, aceitei a sua ida sem questionar. Como prêmio consolação, ganhei sua amizade desintencionada, verdadeira, sincera. Tudo bem, pelo menos assim eu podia ficar um pouco mais perto, ter um pouco da sua atenção, saber como você está. Era o que você podia me dar, e eu aceitei, claro. Mas ninguém entende o quanto me dói essa situação, te ver e não poder te tocar é muito difícil pra mim; ver na minha frente tudo o que eu mais quero e não poder pegar para mim, me dói demais. Então eu vou vivendo assim, deixando o tempo passar, levando isso adiante como posso, imaginando que um dia você vai olhar pra mim de outro jeito e ver que eu sou mais que uma amiga. Eu nunca te contei, mas eu ainda acredito que um dia você vai entender que se eu continuo aqui do seu lado, é porque eu acredito em nós dois juntos.

[...] O baile de máscaras aconteceria somente naquela noite, mas a menina se perguntava por que as pessoas insistiam em permanecer mascaradas nos dias em que não havia festa.

Enxuga esse rosto. Levanta, menina. Vai dar uma volta na rua, um mergulho na praia, toma um sorvete, liga pra uma amiga. Faz alguma coisa. O que não pode é se entregar. O que não pode é deixar rolar essa tristeza toda e não fazer nada.

O coração da menina se cansou do mundo, de suas promessas, de suas ilusões.
Agora ele bate devagarinho, cansado, calmo e sereno. Pedindo um pouco de Deus.

Talvez porque eu sou louca,psicótica,e quem sabe a menina mais difícil de entender que ele já conheceu,talvez seja por isso que ele não quis me fazer feliz,e quem sou eu com todos os meus defeitos,perto de um mundo de mentiras?Por melhor que seja viver fora da realidade,não ha nada que uma amor não possa superar,quando ele existe em ambas as partes.

A verdade é que eu sou isso que você tá vendo aqui. Uma menina carente, sentimental e um tanto inocente, que acredita em sapos encantados e amor verdadeiro. A verdade é que eu preciso de atenção, preciso de alguém que se importe e que pergunte como foi o meu dia. Preciso de alguém que me aceite com as minhas loucuras e meu coração indeciso e sonhador. Preciso de alguém disposto a me conhecer, que goste de mim e que não pense na próxima garota que vai beijar, nem na anterior. Preciso de alguém presente, mesmo que longe, preciso de alguém que me conheça ou que esteja disposto a me conhecer, alguém que me deixe contar minhas histórias, que me faça rir, que me arranque sorrisos e que saiba a hora certa de elogiar ou provocar. Alguém que faça parte da minha vida e que me deixe fazer parte da sua. Eu preciso de alguém que me provoque, me desafie e que me tire do sério, alguém que me faça feliz e que faça eu me sentir uma borboleta com várias borboletas no estômago.

“Sossegue menina, misture essa saudade com doçuras e leve poemas nos lábios”.

Olha você aí de novo menina, rodopiando com o vento que vem de lá e de cá, achando que a vida ensina. Se ele bate forte você balança, se ele vem mais brando você se atira, fazendo do vento sua sorte, fazendo da brisa sua sina.