Poema com mar

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No desatino da noite escura
Vejo o brilho das estrelas
Um alento, um olhar
O bater do coração
Avisa o tempo passar
como o tic tac do relógio
Olho no horizonte
No horizonte vejo o mar
E nele, o amor.

Abra a janela,
sinta o vento
viva o momento
liberta seu pensamento...

Deixa ir o passado,
afasta a cortina...
muda sua sina...
sobe a colina...
atravessa o vale,
chega até o mar...

Não olha pra trás...
busca ser feliz
pelo menos uma vez mais...

Felicidade é assim que se faz.

Onde calam todas as coisas


Calam as rochas
aos pés da montanha.

Cala-se a morte
diante da vida.

Calam-se o sol
diante da lua
e a lua
diante do mar.

O mar cala-se
nos braços do horizonte.

E o homem nos braços da mulher
tende a se calar.

Cala-se a fome
com um pedaço de pão
e a sede
com uma taça de vinho.

A alma cala no corpo
que por sua vez,
cala na terra
a sete palmos abaixo do chão,
sob um pé de manga rosa.

Não me prendo às constelações e nem me vendo em ilusões. Só abro minha janela pro sol que me traz o amor! Mesmo que esteja só, sempre acredito que certas emoções são eternas.

Almany Sol

A MELHOR FORMA - Almany Sol, 12/05/2014

A melhor forma de esquecer
é dá um tempo ao tempo.
A melhor forma de curar o vício
tém que ser logo no início.
A melhor forma de escolher
é aprovando o seu gosto.
A melhor forma pra chorar
é escondendo o seu rosto.
A melhor forma de se esconder
é habitar no breu, no escuro.
A melhor forma de vencer
é ultrapassando os muros.
A melhor forma de ser gente
é adquirindo mais sabedoria.
A melhor forma de valorizar
é não se apegar a ideologia!

Tinha nome de flor, Violeta. Cheirava à jasmim.
Sonhava ser artista, era trapezista.
Nos lábios rosa carmim. Cabelos, de querubim.
Enxugava as lágrimas com um sorriso belo.
Olhos de furta-cor, nãos mãos um cravo amarelo.
Salpicava com estrelas o manto do céu.
Andar suave de princesa, na cabeça um véu.
Olhava entre as rochas o mar.
No sentimento, um poema: amar, amar !
Deixava pelo caminho pegadas na areia
Ao vê-la passar os homens gritavam: sereia !
Em uma noite de lua meia, veio o aviso
Foi-se a bela, sem demora ... voltou ao paraíso !

Penso em ti penso em nós
No teu corpo como queria tocar
Todo ele eu afagar
Como amo nos desejar
Num louco amor te excitar
Mergulhar no teu mar
Com as minhas mãos te acariciar
Ter-te todo meu
Pra sempre vivermos a nos amar
Sentir o nosso amor nos molhar
Nos teus gemidos me afogar
Até nosso corpo flutuar.

Lua

Procyon nos presenteou logo após esse pôr de sol, enquanto a chuva regava nossa porção de infinito
Rezei aos meus, refiz a rota de volta ao seu caracol, não aprendo, esse é meu defeito, por sorte sou erudito
No reflexo da poça, o vira-lata lambe a lua cheia, quase tão linda quanto seus olhos gigantes
O tempo voa, enquanto isso,risca seus desejos na areia
E a maré leva de seu jeito elegante
Momentos passando ao contrário, bem perto de amanhecer
E nós aqui, sorrindo e fugindo do caos da terra
Te convido todas as noites a orla comparecer, são quase 6, em pouco tempo nosso romance se encerra.

Ela é embarcação
Sua vida segue o vento
Ela é quem controla suas velas
Ela é bússola
Seus caminhos são incertos
São tantos portos a se atracar
Tantos mares a navegar
Mas o destino é ela quem escolhe
Ela é âncora, segurança, proteção
Ela é seu próprio porto seguro
Ela gosta do mar calmo como piscina
Mas é capaz de navegar em mar revolto
Ela é sal, areia quente e sombra fresca
O mundo é dela e ela também.

Navegar

Navego meu barco de papel. Ele é frágil, pequeno, porém é aventureiro, destemido e de certa forma frio. Navego em ondas misteriosas! A fragilidade dele é um prato cheio para o desconhecido. O que tem adiante eu não sei, apenas sigo mesmo que perdido.

Cada dia em alto mar eu aprendo algo novo. Aprendo a controlar minhas emoções, pego experiência á cada perfuração obtida sem querer, fortaleço-me á cada onda superada, busco na previsão do tempo a minha tranqüilidade vetada.

A vela às vezes parece cansar, o timão nem sempre quer colaborar, a água gelada congela meu corpo e deteriora os meus pensamentos, em dias frios eu me aqueço á lembranças, em dias quentes eu me refresco em felicidades passadas, navegando eu sigo, esperançoso persisto á navegar!

O homem que se prende ao dinheiro

do diabo se torna companheiro

vai passando decorre dos anos

já não sabe se e ser humano

confundindo ganancia e ambição

tira a vida dos próprios irmãos

descontrola toda uma nação

traz revolta na população

por querer tanto poder

de fome faz seu povo sofre

por dinheiro ele vende a paz

se esquece de todos os demais

traz remédio mais não trás a cura

mesmo que saiba como fazer

não sera eterno nessa terra

um dia ele também vai morrer

só conhece o final da guerra

aquele que morreu nela

que nem sabe por que tava la

só restou historias pra contar

contadas pelos seus companheiros

que cumpriram ordem de um presidente

que mesmo tendo todo dinheiro

ele nunca estava contente

quantos tiros serão disparados

pra ele isso não importa

a grama que nasce em seu jardim

a semente dela e a pólvora

suas mãos tão machada de sangue

quando ele aparece na tv

mais ai você se pergunta

mais meus olhos não consegue ver

a paz não e ausência da guerra

é uma virtude e um estado mental

é também divisão de renda

é justiça e direito igual

fabricando arma nuclear

travam guerra na terra no mar

com o pretexto de se proteger

mais e ele em primeiro lugar

devastando toda a natureza

a ganância a mente consome

quando a ultima arvore cair

vera que dinheiro não se come

É engraçada as voltas que a vida dá
O mesmo vento que trouxe, eu deixo levar
Vento forte hoje é brisa, vem pra acalmar
E por falar em calma, tem a menina que sorri com o olhar
Embrulhada em tons de azul
Tipo o céu que abriga o sol, que mais tarde encontra o mar.
Tipo dente de leão, livre pra voar
Leve pra ficar
Leve meu sorriso junto do seu, que é pra não esquecer
Toda vez que o sol beijar o mar, eu tô pensando em você.
Ah morena pra te fazer mais perto, no meu rádio todo dia toca Mar Aberto
Para findar alguns significados que hoje tornam-se concretos.

Era um colecionador de lembranças, acumulava palavras e sentimentos. Não queria ficar desconfortável na caixa de madeira, levava consigo o que não pesava. Ancorou o material no cais para que outro pudesse recomeçar.
Sem divisões, pode ficar.
O novo precisa chegar !

Veja só como a vida vem nos presentear,
nesta imensidão entre céu e amar,
Não me canso de admirar,
a dádiva da vida, vem sempre superar
os males , os calos, e os tropeços..
Sejamos intensos como o mar,
com seus recuos, e seus recomeços.

O QUE É A VIDA?

A vida é algo que a gente tempera, que colhe do pé, é o sabor que vem na boca.
É o barulho que a gente faz e o silêncio que se conquista.
É mar azul em água cristalina.
É o sol que sempre vem e a nuvem que cá chega.
É um tal começo pra um possível fim.
É a certeza da escuridão por consequência da luminosidade.
É lutar pelo bem, para livrar os males das lutas.
É um brilho de lua sem luz própria.
É amor que se encontra e não tem como perder.
É o vento que move tudo e não tem cheiro ou forma.
É lógica estudada.
É o tempo que fala sem nada dizer.
É tudo que temos de um "vai saber?!"

Caminhante, são tuas pegadas
o caminho e nada mais.
Caminhante, não há caminho
senão rastros no mar.

⁠⁠Clima caloroso, momento descontraído, o florescer encantador de uma mulher amável, uma liberdade aprazível, uma vibração de amor e na sua pele, uma pétala afável, cabelos formosos influenciados pelos ventos, lábios singelos, olhar terno, brilho carinhoso nos olhos, sentimentos libertos, um equilíbrio majestoso de cores e contornos.

É nisso que estou pensando agora enquanto te admiro felizmente neste dia ensolarado, o sol enaltecendo o teus detalhes expressivos como se fosse um grande holofote celeste dando o destaque à estrela principal de um grande espetáculo, um deleite para a minha mente, a qual te recebe de braços abertos inevitavelmente.

A tua expressividade é tão imponente que meus pensamentos não se aquietam diante de ti, fico deslumbrado intensamente, sonhando acordado, passo a sentir uma emoção envolvente aquecendo o meu espírito, inspirando o meu lado poético, assim, vou mergulhando, transcendendo a superfície de um mar profundo.

⁠⁠Se por algum motivo, um dia ficarmos distantes, serás pelo menos uma agradável lembrança, quando eu avistar um pôr-do-sol radiante no fim de tarde diante do mar, bem no horizonte ou algumas flores, principalmente, as tulipas, cativantes e delicadas e ao admirar um luar apaixonante de uma noite enluarada.

Tendo esta presença tão simples, linda e marcante, não podes ser esquecida, já que, assim, evidencia a tua natureza entusiasmante que inspira e alegra ricamente o semblante, então, és notadamente resultante da sabedoria divina, um regalo expressivo na mente pra ser lembrado sempre que possível.

Dito isso, espero honestamente que possas mudar aquilo que for necessário, mas que a tua vívida singularidade seja preservada, guiada continuamente por Deus, contrariando as possíveis adversidades, desta forma, serás felizmente lembrada, abençoando e sendo abençoada.

O teu riso dá cor ao meu mundo,
fortalece-me a cada dia,
faz valer cada choro,
dá sentido para eu continuar,
portanto, o Amor que sinto por ti
é atípico e tão profundo
quanto a profundez do mar.
Agradeço continuamente ao Senhor
peloprivilégio de te amar.

FEITO HOJE

E o perolado
Brilhantes
Seu Rio sem medo
Fez carnaval do outro lado

No palco, luz
Muda aqui a cor
Mas e a personagem?
Não há

É presente
Desse lado
Pro seu lado
Do seu lado pro meu
Não há tempo no espaço
Só laço
Do Rio sem braços
Que de cor, fica a mudar

E a alegria de saber
Que está de novo
O mesmo Rio
Com o mesmo perolado
Deu frio
Sem ar
Calor a chegar

Agora bobo
Esperançoso
Os rios se encontram
E em profundos perolados
Resiste de um lado
Corredeiras ainda não há

Descansa na beleza
O medo da correnteza
Rio retido
Contido
De encontro com a Mar

Suave
Edredom macio
Deito sem medo
Rio com cor
Só q sem margem está

Avança aos poucos
Corredeiras pequenas
Cheio de vida
Em lago vai chegar

Mas antes de calmo
Lançou-se a grandes corredeiras
Em meio a selva
Rio está

Contornando montanha
Mergulha no lago
Do lado
Rios ainda a misturar

E os perolados
Com luzes
Iluminados
Se aprofundam
Pra do melhor jeito ficar

Acende os holofotes
Eu não vou apagar
To aqui,
Vem aqui
Te abraço
Te abrigo
De risos
E piadas
Cara abobada
Jeito de transbordar

Rio
Num castelo me colocou
Mas eu príncipe não sou
Cavaleiro
Te protejo
Mesmo se não desejar

Me dá a mão
Não solto
Não quero soltar
Dança comigo
Canta só um pouquinho
Rios
Choros
Abraços
Fogo
De novo e de novo...

Te abraço sem medo
Respiro sem ar
Mas rios calmos
Estão longe do mar

Agora lago
Pacífico
Rico
Vivido
Sabe que Rio vai virar
De novo
Talvez cachoeira
Ou até uma bica d’água
Mas o Rio conhece as corredeiras
As pedras
Curvas que podem o destroçar
Só que sabe ser cascata
Ter suas cores em arco íris
Ver do alto as árvores
As aves
A beleza do perolado da íris
Ser lago
E um dia ser mar

Mar de tudo que há de bom pra ser
Pra você
Mas por enquanto
Vamos deixar
Rio andar.

Inserida por jviolista

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