Poema Jardim

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Escolhi cuidar mais de mim, regar meu jardim, tomar meu café tranquilo. Ler um bom livro sem cafunés para atrapalhar meu raciocínio. Ouvir algo e não esperar você bater em minha porta a qualquer hora mudando de ideia e desejando viver comigo pro resto da vida. Não quero viver te querendo pro resto da vida, sem saber que a vida deve continuar mesmo não te tendo até o fim. Mesmo que o fim não seja exatamente até onde pensei que seria. Não quero ocupar minha cama agora. Não quero ter você no banco de carona, pegando embalo da dancinha do ombrinho até chegar em mim mais uma vez. Não quero ver você se espalhando em mim, nem se desfazendo debaixo do meu chuveiro. Escolhi não me desencontrar, não me deixar do outro lado. Escolhi amar e não esquecer que amor também é não se esquecer. É lembrar de mim e lembrar de você. É lembrar do você sempre, sem se esquecer de mim nunca.

Um jardim não pode ser jardim sem flores... E um sorriso não pode ser sincero sem amor!

Ninguém quer regar uma flor do deserto né. Todo mundo quer um jardim pronto ao qual nem sequer precisa se preocupar.

Quando as flores murcham não é hora de parar de cultivar o jardim. É hora de semear com mais amor.

Que o Natal possa ser igual a um jardim, onde a alegria floresça e a felicidade cresça anos e anos sem fim! Feliz Natal!

A liberdade é seu jardim secreto. Sua pequena conivência para consigo mesmo. Um sujeito preguiçoso e frio, algo quimérico, razoável no fundo, que malandramente construiu para si próprio uma felicidade medíocre e sólida, feita de inércia, e que ele justifica de quando em vez mediante reflexões elevadas. Não é isso que sou?

Jean-Paul Sartre
SARTRE, J., A Idade da Razão, 1945

Ela faz confusão no jardim dos fundos. Menina perdida por metro quadrado, trazendo o encanto de mais uma estação. É artista, é menina, é mulher. Ela canta e encanta, e transforma com o olhar a vontade de quem quer ser e estar. Inventa tanta coisa, um dia é fada, mas no outro é bruxa, pode ser mocinha, mas gosta de ser vilã, ela sonha, mas quase nunca dorme, vive acendendo a lâmpada de boas idéias dentro do coração. Um sorriso na ponta de seus olhos começa sem começo e termina no fim de um arco Iris de cores imaginarias que ela inventa pra colorir minha vida. Palavras se expressam através do seu ser, consegue mudar por dentro oq ela nem ao menos pode ver. Termina com a sede, engrandece os meus sonhos, e acredita na magia que se esconde dentro de cada um. É tão necessária quanto um copo de água num dia quente de verão, ou aquele cobertor quentinho quando o inverno se aproxima, é a flor da primavera e a beleza do Outono, e ainda sim é mais, muito mais. É a figurinha premiada do meu álbum preferido, e a personagem principal do meu livro nunca escrito. É a saudade da infância, e as boas lembranças, é o abraço de irmã mais nova, e a compreensão de velha amiga, é a felicidade de mais uma conquista, e o recomeço depois de um tombo. É a minha realidade mais bonita, e meus sonhos mais sinceros, um motivo a mais pra se viver e lembrar que mesmo que não exista um tudo, eu ainda tenho você! (texto dedicado a Camila Crumo, irmã mais nova, velha amiga, e a menina que sempre foi beber água comigo.)

Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?

Douglas Adams
O guia do mochileiro das galáxias (1979).

No jardim de infância, fiz amizades que só são lembradas ao olhar fotos. Até hoje levo algumas dentro dessa máquina pulsante que chamam de coração. Não espero perder ou achar pessoas que estejam dispostas a me suportar, nem que seja por alguns segundos. Em uma das minhas leituras vi que nunca podemos correr atrás das borboletas, mas sim preparar o jardim para que elas venham até nós. Isso me fez pensar no quão as borboletas são contraídas, tímidas, medrosas e cheias de contrariedades. Elas não ficam muito tempo perto de uma flor, nunca permanecem em um mesmo jardim. Então, se as minhas borboletas decidem voar, eu deixo. Se voltarem e escolherem o meu jardim, darei conforto e deixarei que decidam o tempo que quiserem ficar, mas prepararei meu coração para vê-las partindo novamente. Por em quanto, fico aqui regando as minhas flores, para que elas estejam lindas sempre. Adoro pintá-las em uma tela com cheiro de arte, observando-as serem beijadas por novas borboletas, e sorrindo para as que vêm me visitar.

Se eu tivesse uma flor para cada vez que eu pensasse em você, eu caminharia num jardim infinito.

Claudia Adrienne Grandi

Nota: O pensamento é erroneamente atribuído a Alfred Lord Tennyson.

A vida é como um jardim. Momentos perfeitos podem ser alcançados, mas não preservados, exceto na memória.

O corpo é como um jardim, e a mente é seu jardineiro. Cabe a nós decidir, se inserir orquídeas ou alface.

Para ter uma vida florida e florir o mundo é preciso ter um lindo jardim no coração. Florescer e florir são questões de interior. ⁠

Ressentimento necessita de perdão, muitas vezes a nossa vida , a exemplo de um jardim, esta completamente seco, sem vida, afinal estamos pisando na mangueira, que deixa de jorrar o amor, devido a falta de perdão, por isso pense bem, afastar o pé de cima da mangueira, é perdoar e deixar o seu jardim florido, cheio de vida, novamente ...

Não deixe que o solo de sua memória se transforme numa terra de pesadelos,mas num jardim de sonhos

Essa noite eu vou pedir a Deus, que abençoe com estrelas meu jardim. Que eu possa me jogar nos braços teus, ter você inteira só pra mim.

Cuide do seu jardim. Perceba o poder da ternura. Tenha cautela e respeito. A vida só floresce direito quando se tem amor. O amor é tudo!

Atravessando o Jardim recolhendo pétala por pétala cor vermelha acobreadas de uma flor selvagem ao meu querer. Da qual só existe um exemplar, me basta ser feliz por contemplar.

Que o seu coração seja um eterno jardim particular, deixando entrar apenas quem realmente se importe com suas flores.

Dizem que só é possível se admirar um jardim depois de certa idade, e acho que existe alguma verdade nisso. Provavelmente tem algo a ver com o grande ciclo da vida. Parece que há algo de miraculoso em ver o inexorável otimismo de um novo broto após a desolação do inverno, uma espécie de alegria na diversidade a cada ano, a forma como a natureza escolhe mostrar diferentes partes do jardim. Houve momentos — quando meu casamento ficou mais populoso do que eu tinha imaginado — em que o jardim foi meu refúgio, momentos em que foi uma alegria.

Jojo Moyes
Como eu era antes de você