Poema Falado em Lacos de Familia

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Cinismo.

Não amo ou sou amado, não são amadas nem amam...
mesmo assim vivo de amores esquinais...
gorgeantes, multicores, úteis e plurais.

Entre esses momentos haverá um dia um fim ?
Não o creio, seria quase extinguir o frio...
aparar a queda ou encher o cálice em mim.

Mas se acontecer e essa alma me encontrar,
por favor fuja rápido e não pense nisso mais...
Eu a sufocarei se ficar, querendo em você... todas as demais.

Inserida por waldogomes

Nosso Amor

Era uma vez uma garota louca
Que um dia gostou de um cara tosco
Que andava perdido e solitario
Mas presenteou-a com enorme sorriso no rosto

Seu tamanho nao era muito
De altura tinha pouco
Não carregava muita coisa na bagagem
Em seu peito continha sonhos eternos
Sem saber que a vida é só uma passagem

Um certo dia resolveu em um banco descansar
Essa garota insistiu a lhe encontrar
Alguma coisa la dentro o dizia pra ficar
Ficou e encontrou naquele dia a ternura e admiração
Perdeu a linha e quis roubar aquele coração

Passaram a se ver mais
As maos frias tremiam
E suava agua com sais minerais

Dedos entrelaçados
Quatro olhares mudos
E um par de corações agitados

A menina ate quis um abraço dar
So que menino bobo
Abraço nao sabia ganhar
Contou ate três respirou fundo e foi lá

Fez planos de familia
E ate numa corrida de bicicleta pedalar
Imaginou-a comendo poeira
E implorando para ir mais devagar

Sonhou andar de mãos dadas
Correndo e pulando
Sem ligar pra mais nada
Nem se preocupando com as ruas agitadas

Desejou ter o mundo todo
Apenas ao lado da sua amada
Um completando o outro
Assim como a torneira completa com a agua

Um romance proibido
Não podiam se ver
Nem tinham autorização pra isso
Mesmo assim
Em seus braços a desejou ter

Uma paixão tao bonita
Que por nada poderia ser esquecida
Segredos compartilhados
E promessas que não haveria nenhuma despedida

Ele a fez sua
Ela seu coração recebeu de mãos juntas
Felicidade crua
Amor pra vida inteira, talvez!

Inserida por guseu

Na ponta do verso
escrevo teu silêncio.
Poemo.
Rabisco.
Rasuro teu corpo.
me ama.
te amo.
componho-me em teus desejos.

Inserida por suzanamartins

"Meus olhos não se cansam de te fotografar
Minha cabeça de tão confusa, não consegue parar
Minha boca a flamejar, pensando na tua, a se encontrar.

Minha mente começa cenas inventar
Com você a me beijar, a me abraçar
Mesmo sabendo que isso não é possível
Por você não querer me amar."

Inserida por EduardoPaixao

BR 232

Nessa BR dois três dois
Muita gente vai e vem
A estrada tem saudade
E quem passa nela também
Pois quem fica sente falta
E quem vai deixa em alguém

(Jefferson Moraes)
Arcoverde, Pernambuco
07/07/2014

Inserida por JaneteSalvadorGG

Quase dez horas da noite
Num sítio perto do Ambô
No chão, sanfona e forró
No céu, a bela lua de hoje
No peito, a força do coice
Que a saudade vem dando
Só me resta ir lembrando
De quem não está comigo
No frio, falta-me o abrigo
Do abraço de quem eu amo.

Inserida por JaneteSalvadorGG

Dor(mente)

A dor que guardo na mente
Debruça-se sob meu peito
Com tanta força dum jeito
Que já ficou foi dormente
Mas meu medo, tão perene
Não é que venha formigar
Mas que de tanto esperar
Ele se acostume parado
E meu fim chegue calado
Antes mesmo d'eu te beijar

(Jefferson Moraes)
01/08/2014
Olinda, Pernambuco.

Inserida por JaneteSalvadorGG

Gaveta

Qual fim levou as lembranças que em ti deixei?
Talvez jogaste-as na primeira gaveta
E trancando-as com duas voltas e meia
Vislumbrastes esquecer-me por escassez...
Seja sincera, achastes mesmo, desta vez
Que expulsar-me-ia desse teu coração?
Tire-me da gaveta e guarde a solidão
Porque ela sim merece o esquecimento!...
E pra nós dois, que tal o renovamento
De tudo isso que ainda será recordação

(Jefferson Moraes)
Olinda, Pernambuco
26/08/2014

Inserida por JaneteSalvadorGG

Açude

Lembro-me daquele açude
Lá no sítio de tia Maria
Onde a água refletia
Meu rosto com plenitude
Lá estava a juventude
Que nunca mais revivi
Só me restou, por fim
A pior das crueldades
Me banhar com a saudade
Que a gente sente de si

(Jefferson Moraes)
10/09/2014
Olinda, Pernambuco

Inserida por JaneteSalvadorGG

Sextilha de número 1
(da série: Uma Sextilha por noite)

Uma angústia quando vem na madrugada
Dilacera qualquer coração dormido
A reflexão que o silêncio presenteia
Faz com que sobressaia o envolvido
Pode ser saudade ou arrependimento
Seja o que for, estou aqui sentindo

(Jefferson Moraes)
18/09/2014 - 3h50
Olinda, Pernambuco

Inserida por JaneteSalvadorGG

Fazer uma poesia.
Se poeta não sou.
Quem sabe uma prosa?
Ah, sim! Prosear eu vou.
Mas, se eu juntar as palavras,
E escolher um tema,
Quem sabe eu consiga
Em meio a ressalvas
Formar um poema?

Inserida por luleitejr

Ricardo Cabús

AMOR E DOR
(Estações Partidas)

E pensar que a solidão
É tão maldita
Por trazer a dor
Mas o que dizer do amor
Com sua mão bendita
Que traz, além da dor, a desilusão

Inserida por TutyP

Que para iluminar tua estrada
Este simples conselho te valha
(Feliz é quem humilde o aprende!):
Por amor se livra o que entralha,
Pois o amor é que de fato prende.”

Inserida por HeitorChierentin

CANTIGA DO BANJO

Não faça drama, faça um chá quente com biscoitos, e me leve na cama. Esqueça essa covardia, me beija e usa essa cinta-liga. Quem sabe a vida seja curta e logo acabe, vamos lá, com teus beijos minha boca cale. Não temos mais tempo para viver de promessa, vem hoje mesmo, e esse coração me entrega. E no futuro, assim me disse um anjo, cantarão nossa história de amor tocando um banjo.

Inserida por Haydensophie

A ESPERA

Ouvem-se passos de alguém que nunca chega. Onde estará?

O vento começa a soprar ao leste, e encontra o oceano a oeste apenas depois de cruzar por montanhas e vales sem fim. É nesse longo caminho que o vento sopra por entre os cabelos da jovem, faz levantar o cachecol do idoso, leva para longe as folhas do outono.

O vento adquire experiência, aprende a conhecer os caminhos do mundo, viaja com os pássaros, vira brisa, tempestade e furacão. O vento torna-se verdadeiramente livre.

Ao fim, quando a longa jornada parece querer fazê-lo desistir, eis que o oceano aparece, imenso, majestoso e sem fim. Ar e água juntam-se em um só. Ondas começam a arrebentar na praia. Os passos silenciaram-se. Tudo agora é bonança.

A espera acabou.

Inserida por Haydensophie

DOS CABELOS COLORIDOS

- Os cabelos são coloridos, mas o coração é preto e branco, eu disse.
- É a espera, ela falou.

Então eu respondi:

- a Espera é a primeira parte da Esperança!

Ela então sorriu para mim e o que coloriu foi o meu dia. Sem saber, ela havia tornado-se um arco-íris ambulante.

Inserida por Haydensophie

Cheirar fumaça de óleo diesel
Botar Fogo no apartamento
E depois quebrar essas xícaras

Eu quero deletar essa playlist de MPB
Eu quero ouvir gritos da minha rua inteira
A noite inteira, eu queria saber de você.

Inserida por LucianaMariaTicotico

Cadê Vocês Poetas?

Será que o amor ficou no passado?
Por onde andam aqueles poetas inspirados?
Aquelas frases que soavam tristes, e amarguradas
Estão em algum poema, ou se perderam nas estradas?

Ismael Santana Bastos 17/07/2014

Inserida por ismael51

Escrevi um livro contigo nos meus sonhos.
Onde escondi-te nas folhas que escrevia.
Em cada letra que escrevia, tu sorrias para mim.
Em cada palavra escrita, via o teu sorriso.
Escrevo amor, para que tu respires nas páginas.
Que vou escrevendo através do ar que retorna a mim.
Versos ordenados, rimados, como tu tanto gostas.
Sem que eu me afogue, nas palavras que vou escrevendo.
Palavras contidas dentro de mim, que ao escrever eu dou a forma.
Da vida que construiste na minha alma, na minha mente, no meu coração.
Ao escrever eu respirava a poesia do teu abraço forte, em saudades do teu corpo.
Nestes poemas do infinito, onde eu enchia-me de ti, dos versos que eu te dava.
Folhas de um livro onde nós nos escondíamos e vivíamos longe de tudo e de todos.
Páginas escritas por nós, dos nossos sonhos, da nossa realidade, da nossa vida.
De um livro vivo, escrito e aberto de memórias vivas.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Sou uma rosa sem encanto...
Sou um amor, mas sem amar
Sou um vendaval a formar....
Que chora com as águas do mar
Não me importam os soberanos
Os imortais ou os tiranos
Sou o dia sem noite.....
Sou a noite sem aurora
Pensamentos sonolentos.....
Nas noites de esquecimento
Um vulto a caminhar ...
Sem saber por onde vai
Renasce a minha poesia.....
Nesta noite quente de verão...
O luto entranhou-se no meu ser...
Como é difícil viver...
Mesmo sem querer
Sou uma rosa sem encanto.....
Sou um amor, mas sem amar
Sou um vendaval a formar ....
Que chora com as águas do mar
Sou um vulto a caminhar ...
Sem saber por onde vai parar.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

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