Poema Entardecer

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Pequena flor
Em um jardim
com poucas cores
Ali vejo entre as árvores
Entre pássaros e folhas

É você bem escondida
É pequena ,é colorida

Com nome desconhecido
Mas assim mesmo
Já que você está comigo
Te chamarei de pequena flor
Pois para mim traz paz e amor

-Meu amor é um pecado

Meu amor é um pecado...
Meu amor é uma mulher...
Meu coração está quebrado...

E eu nasci doente...
Mas eu amo isto...

Você toma meu pecado para que eu me sinta livre?
Mas eu me sinto como um cachorro obediente...

Amém, amém, amém...

Oh bom homem, salve-me da escuridão...
Eu me sinto como uma boneca quebrada...
Eu sinto como se estivesse me afogando...
Em um oceano de minhas lágrimas...

Não consigo respirar...
Alguém me salve por favor...
Porque já não tenho forças para continuar...
Oh meu bom Deus me ajude por favor...

"Pêra"

Se a palavra Pêra pudesse representar tudo que eu não sei definir sobre você…Então,
Pêra seria todo o medo que eu tenho de continuar gostando de você.
Pêra seria toda a coragem que eu tenho para continuar gostando de você.
Pêra seria toda falta de paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda a paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda insegurança que eu tenho de te perder.
Pêra seria toda a certeza que eu tenho que não vou te perder.
Pêra seria raiva e paixão, pêra seria minha esperança e minha desilusão. Pêra seria o amargo de não receber uma mensagem sua, Pêra seria a gargalhada acompanhada de cada mensagem sua.
Pêra seria o tempo sem você, Pêra seria o tempo com você.
Pêra seria a expectativa que eu não quero ter, seria a expectativa que eu me desespero em ter.
Você seria Pêra.
Você é Pêra.
Doce, pequena, cara.
É a fruta que eu mais desejo fora de sua estação.

"Me dói a cabeça. Sinto náuseas.
O que anda sobrando da minha vida é apenas o que não passa pelo ralo. Tudo está desmoronando.
Sinto raiva e quero chorar por continuar nessa inércia, por não tomar uma decisão. Me estresso comigo mesma por ser tão estúpida.
Por que não posso ser mais forte do que aparento ser?
Eu não caio, me levanto uma centena de vezes. Sou cabeça-dura (pra quem me conhece bem), mas não sei a hora de parar de dar corda para um brinquedo quebrado há muito tempo.
Se não funciona mais, por que continuar com a ideia de que um dia irá concertar?
Às vezes acho que o problema está em mim, afinal a vida é de quem?
Dessa vez não vou poetizar, não vou rimar, não vou fazer nada... é só um desabafo tremendo de quem cansou de ver a vida passar.
Eu não quero ter que cuidar dos problemas dos outros, não quero ser conselheira de ninguém - muito menos psicóloga - não estudo pra isso. Não sou obrigada a tentar salvar nada. É egoísta da minha parte, mas não quero o que não acrescenta. Não quero volume, entende?
Bagagens desnecessárias precisam ser dispensadas.
" - Senhores passageiros, última chamada. Embarque pela direita, e tenham uma boa viagem. Até logo"

Entre nós,
a vida depende de
gente que
entenda a
insegurança de
um coração
que não se faz ouvir.
O Mundo é hipersônico, sem limites...
A ameaça vem
do Mundo
em colapso.
É um mal necessário.

A Flor e Eu

Estou só, na companhia de uma flor,
e posso com fidelidade, sem culpa confessar
que suas pétalas acariciaram meu ser
Enquanto, seu perfume diluía a minha dor.

Sinto que ela pode me ouvir, e sem rancor,
mesmo sendo meiga e inanimada
Contei dos meus lamentos sobre o amor
e os desabafos de minha infância roubada.

Também solitária, caída ao chão
Ali mesmo, compartilhamos os nossos medos.
E só por uma noite ela foi
a guardiã mais sincera dos meus segredos.

Dividimos sem preconceito algum
as marcas que nos foram deixadas
As cicatrizes que o tempo não levou
e a vida renovou com suas garras.

Queria que esta flor rosada,
não sofresse a ação do tempo.
Nem, que perdesse sua forma
ou caísse, ao ser violentada pelo vento.

Assim como ela, eu choro
não por covardia, nem por falsidade,
Choro, por ter tido a alma ferida,
choro também por sentir saudade.
Também tive algumas pétalas arrancadas,
por puro prazer, de quem sente ao nos fazer maldade.

Seu cheiro ficou comigo

Após este breve adeus
E ter-te nos braços meus
Ficou a inocência de seu odor
Misturados com seu calor
Nos labirintos do lençol
Enlaçados com a turbação
Do pensamento sem noção
Gravados no sentimento
Inebriando o contentamento
Com resíduos de nossa paixão
Que naufragaram na minha emoção
É pura essência de hortelã
Que bem cedo, ainda pela manhã
Exala por todos os meus poros
Em eternos cânticos sonoros
Dissolvendo minh'alma em ti
Acordando o meu coração
Marejado de saudosa comoção
Da necessidade de você ter partido
Mas, seu cheiro ficou comigo

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
28/02/2019
Rio de Janeiro, RJ

Primavera
A primavera é maravilha muito linda e formosa. Cheia de flores e muitas belas cores : amarelo, rosa e vermelho, com seus incomparáveis e maravilhosos cheiros.
A primavera é muito espera pois traz uma nova estação.Cheia de animais,flores e cores e amor nos corações.
A primavera quando nos trás amor trás também a compaixão,esperança e paz, tudo isso e muito mais, em mais de mil corações. Na primavera muitos bichos há: pássaros a cantar, borboletas a voar, gatos e cachorros a brincar, tudo isso e muito mais em uma só primavera

bioma

me encanta o reino do cerrado
onde cresce o diverso na diversidade

o pôr do sol que é encantado
num pique esconde na luminosidade
(no horizonte)

e nesta magia viva de vivacidade
és dourado, é ponte, é fonte, é cerrado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Ela é como uma chuva de primavera...
Delicada...
Gélida...
Silenciosa...
Melancólica...
Eu sou como uma tempestade de verão...
Efêmero...
Abrupto...
Fúlgido...
Turbulento...
Mas somos chuva...
A mesma essência...
A mesma natureza...
Como almas gêmeas...
Derramando gotas de amor...

ODISSEIA (soneto)

Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia

Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler

Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia

És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano

Adeus junho

Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano

RENOVO (soneto imperfeito)

Quisera eu o dissabor fosse menor
que os dias tivessem só harmonia
acalmando meu coração tão aflito
e na convicção ter dito: obrigado!

Quisera ser no fado um reto caminho
de suavidade, além do fatal conflito
necessário pra evoluir na infinidade
do, porém, e portar afeto bem intenso

Quisera que o imenso dom do viver
na magia do é e ser, encantasse
pra eu mergulhar nas glórias da fé

E assim, como errante e reles mortal
no final, o ardor da esperança restar
e todo dia, fosse, renovo neste amor!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho de 2016
Cerrado goiano

RETORNO (soneto)

De volta à minha vida de outrora
Há inquietude com o meu futuro
Tal, embora, o atual seja escuro
A intuição me diz pra ir embora

É assim, no raiar, uma nova aurora
Vai e vem, prevalece o afeto puro
Só na fé com compaixão é seguro
E na esperança que se faz a hora

Porém, se perde, também se ganha
Nas dores, se bate, também apanha
O próprio tempo que doutrina a gente

Pois no dever cumprido, vem o sentido
Da correlação, e ser mais agradecido
Hoje vou melhor, com amor mais ingente

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Nesta noite escrevi...
Os versos mais tristes...
Escrevi seu nome...
Nas chamas...
Escrevi seu sobrenome...
Nas cinzas...
Escrevi seu número de telefone...
Nos cacos de Vidro...
Escrevi seu endereço...
No nó da corda...
Mas seu "te amo"
Esse escrevi no ponto final.

Poeta Solitário

VIVA

Uma pessoa, um ser
Uma alma que habita em você,
Se não souberes viver
A melhor opção é aprender,
Pois se morreres
Os teus amados, ficaram para traz.
Sem nada,
Sem amor,
Por isto, eu o digo,
Aprenda a viver,
Pois se morrer,
Serás mais um sem vida,
Mais um sem valor...

( Meu primeiro poema ) 02-08-2010

SEXTA FEIRA SEIS

Á essa altura, O sol nasce
Já é hora de ir..
Não há seguranças ?
Desce elevador !
oito menos cinco
Se despedir

Sem infrações
Lembrarei desse nome
Sentir á essência
E sorrir pela memória
Suspiro á minha omissão
Do ser ingênuo
Quem crê nessa trama?
Da mais linda do hotel
A garota das tulipas douradas

pacote

... cada ruga, um poetar do tempo. Envelhecer é o embrulho do viver. Use papel da gratidão, assim, terás mais o que ser... do que só se ver.



© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

20/10/2019

Cerrado goiano



copyright © Todos os direitos reservados

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

poeminha para as flores

flor são flores
são primavera
de todas as cores
haste da quimera
poetam os amores
amores à venera
as flores tão belas!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano

CHOROSO SONETO

Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado

Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar

Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado

E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

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