Poema Desejos de Elias Jose

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Precisamos de mais que uma eternidade
Tempo que o tempo não pode nos dar
Quando o tempo parar
A terra não mais girar
E nada mais importar
Pararemos pra refletir
E ai sim descobriremos
O que realmente nos faz sorrir.

ENTÃO

Me traga dor
Saudade
Só não me deixe sem amor
Eterna felicidade
Pois, assim, é morte
Juntemos o sofrimento
Num sentimento forte
E neste aprendizado
Sorte
E façamos dele ansiado
Direcionando o norte
E o coração
Suporte
Encante, uma canção
Me dê amor!
Emoção
Oferte uma flor
Me deixe sem chão
Só não me tires o amor
Então...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Sou poeta, sou palhaço.

Sou palhaço quando quero,
Sou poeta sem querer,
Já nasci com esse dom,
Não tem poeta mais bom,
Quando começo escrever

Ser poeta é um dom,
Ser palhaço é profissão,
Nas ruas arranco sorrisos,
Mas nas páginas de meus livros,
Eu desperto a emoção

Minha vida não é fácil,
Mas quem sou eu pra reclamar,
Em cada sorriso que arranco,
Vejo uma folha de palpel em branco,
Pra começar rabiscar

Não gosto de escrever,
Gosto mesmo é de sonhar,
Viajar nas profundezas,
Mas sempre tendo a certeza,
Que meu talento vem de lá

Um talento admirável,
De um palhaço sonhador,
Um guerreiro camuflado,
Com um traje de soldado,
E um coração de escritor

Falo de tristeza,
Mas também falo de alegria,
Sou poeta arretado,
Igual Assis com seu machado,
Que conquistou freguesia

Sou palhaço,
Ou será que sou poeta ?
Fui um palhaço sonhador,
Que se tornou escritor,
Alcançando sua meta.

DENTES DE LEÃO

São espalhados pelos quatro ventos,
Para não deixar cair no esquecimento
A esperança que, melhor, tudo vai ficar.
Como portadores de boas notícias
Vão às portas de lugares distantes divulgar.

Destemidos e corajosos como um leão,
O animal mais temido da savana.
Com fervor e muita dedicação,
Vão a uma casa, um casebre ou uma cabana,
Com a mensagem de salvação, amor e perdão.

Os pés de quem não se deixar vacilar
São tão admiráveis quanto um dente de leão,
Que, com um sopro, deixa levar
Suas sementes para germinar pelo chão.

FIM
Ivan F. Calori

Último desejo

Pensando em meu funeral
Gostaria que fosse assim
Amigos todos felizes
Tocando e cantando pra mim
Que bebam,fumem e cheirem
Todos os que quiserem
Pois quem estará no caixão
Também fez o que fizerem
As mulheres que lá estiverem
Menos as que forem parentes
Tirem suas calçinhas!
Envolvendo aquele demente
Que ao invés do manto de flôres
Partirá com odores diferentes
Quando a urna sumir na terra
Todos num tom profundo
Cantem a última música
Adeus amigo vagabundo!

(Desilusão)

Ser poeta é uma chatice
Incompreendido
Compreende a tudo em redor
Mas não consegue
Se compreender
Solidão de ideias
Quase sempre
vê a poesia sozinho
Vegeta em meio a utopias internalizadas
Caminha de costas
Sozinho
Na contramão
Ninguém quer saber o que senti o poeta
Ninguém quer saber de nada
Que flua do oceano das ideias
Esse papo de ser
Sentir
E blablablá ...
É tão distante
Tão obscuro
Tão platônico
O amor pela poesia.

Nossa história...

De mãos dadas com a força do amor
Seguimos
Juntos pelo caminho da persistência
Em acreditar que o amor pode sobreviver
Em meio à tempestades
Furacões emocionais
De mãos dadas
Seguimos.
Lado a lado
Sem olhar para trás.
Olhando para o mesmo alvo
À felicidade construída
Sólida
À dois
Corações
Em um único ser.

Biblioteca

Um furacão?
Um vulcão?
Tudo é tormenta no meu interior
Turbulência de curiosidade
Insaciável sede de conhecer
Nesta dimensão de conhecimento
Abre-se um universo surreal
Em estantes enfileiradas
Tem poeira
Necrópole de autores
Contradição?
Não.
Pois tem vida!
Têm manancial de saber
Tem tesouros escondidos no oceano do aprender
Quero me perder neste labirinto sapiencial
E adormecer com um livro ao peito
E sonhar nas narrativas de amor...
Seja onde for
Na floresta de livros quero me encontrar
E na fonte do saber me saciar.

Segredos do coração

Não contes
Meus versos
São desabafos
D’alma amante
Não espalhe meus contos de amor
Nem penses em sussurrar ao vento meus dizeres
São pérolas do oceano de sentimentos
Contidos na alma cálida
Não contes te peço
Os devaneios de amor galante que a ti confessei
Das tardes longas que contigo tive...
Não dê detalhes da minha fala ofegante em declamar o amor
Do meu olhar marejado de lágrimas que denunciavam minha paixão
Por favor, não conte! É um grande segredo.
È intimo
É platônico
É pulsante
É doloroso
Ah, amigo não conte a ninguém
Que confessei o meu amor...
Não posso vive-lo
Não posso dizê-lo
Só posso sonhá-lo!

Nesse trecho uma frase
Que isso seja uma fase

Espero que não demore
Para que eu possa mudar
Espero um dia poder mudar
Essa forma d'eu me apaixonar.

Cantemos pois (fragmento dos Três Contos)

Trôpego à esmo em labirínticas vielas.
Corpo em espasmos devido à frialdade.
Pensamentos inconsistentes à realidade,
São lindas pinturas de feias aquarelas.

São olhos que vêem qual anjo o algoz.
O qual tece a arte tão bem aceita,
"se há o plantio tem de haver a colheita ",
E deixam aos deuses a vergonha por nós.

E choram um brado de ignota agonia.
Se sofrem é de uma mental patologia.
Prefiro a poesia que há no caixão.

Deita ao lixo tua bela sinfonia.
Guarda teu canto, amante da hipocrisia.
Chegada é a hora de cantarmos podridão.

Versos Podres - fragmento dos Três Contos

Quão podres são estes meus versos,
Que quando os recito me vêm ânsias de vômito.
Após o término revivo atônito,
Outrora felizes, momentos perversos.

Me vêm à tona pensamentos submersos,
Estando desperto ou num sonho cômico,
Peço mais um litro de meu forte tônico.
Nos meios que busco tenho resultados inversos.

E o quanto peço, e à quem peço nem sei mais.
Vejo-me abandonado em labirintos desconexos.
Não sou ator e nem participo de meios teatrais.

E me acho nestes sonhos não-complexos,
Pesaroso pelos sonhos não serem reais.
E constato quão podres são estes meus versos.

Sentimentos

Sem ti não sou nada
Sou vela de chama apagada
Tenho a vida sem sabor
De um amante sem vigor

Apegado a segredos
Aventurado em devaneios
Dos velhos medos
Dos olhos cheios

Sou cárcere de ti rancor
Assim que perdi o pudor
Feito da consequência

De encontrar a dor
A única eloquência
Desta íntima convivência

Amo a minha liberdade
Amo minha exatidão
Mesmo que por causa dela
Eu não seja nada exato, de fato.

Amo minha liberdade
quase quão igual minha solidão.

É que eu não sinto
a necessidade de mendigar paixão
amor ou de escrever um refrão, não.

Completo-me com a linha
Observando a imensidão.

Eu x2

Penso muitas formas
de mim, varios eu’s
outra dose
Jack Daniel’s
certamente o poeta dorme tarde,
mas morre cedo.

Amar é sofrer.

Como dói essa saudade,
Que ainda tenho de você.
Sei que ainda te amo.
Mas queria te esquecer.

Se eu soubesse que doía tanto,
Amar e não ser correspondido.
Não teria amado tanto assim.
Hoje o coração não estaria ferido.

Mas quem luta sempre vence.
Mesmo que fique cicatriz.
Às vezes é melhor viver sozinho,
Do que amar e não ser feliz.

Algum dia te esquecerei.
E então, assim viverei.
Talvez, eu ame novamente.
Certo de que não mais sofrerei.

Graciosidade

Ela tem uma imensa
graciosidade,
Ela é muito atual,
Muito Bela,
Tem uma imensa
Contrariedade a minha
Pessoa.
Eu sou um pouco indomável,
Não, minha safadeza é
Indomável.
Eu sou um pouco tímido.
Nosso amor parece um
Pouco proibido
Um pouco
Benigno
Afinal você possue aquele
Belo corpo, uma obra da
Grande fulgente
O seu corpo me fez um
Gênio
E seu espírito me fez um
Gentil-homem

Veja o relógio, não tem piedade,
marca as horas com precisão,
vai rodando ponteiros em sobriedade
arrastando consigo o meu coração


Tempo malvado, que tão célere corre !
empurrando a vida para depois,
atropelando momentos, induzindo à saudade
do que nem ainda vivemos, nós dois


Neusa Marilda Mucci

Síntese da vida

A poesia é a síntese da vida,
vida sem poesia é vida inútil
traduza-se isso por:

"Vida sem amor não é vida que vale viver..."

Antes de se aventurar a fazer poesia
antes se faz necessário viver
por isso se lê tantos poemas insípidos
de poetas que não têm calos na alma
nem nas mãos,
nem de viver
nem de fazer poesia.

Real Amor Incondicional

Hoje preciso falar um pouco sobre ela, a mulher que amo e sempre esteve comigo
Sempre foi assim quando os tempos eram difíceis eu sabia que podia contar contigo

De vez em quando eu aprontava e você ficava brava, mesmo com algumas broncas eu não ficava bravo porque me amava
Quando chegava a noite as coisas ficavam estranhas as luzes das velas iluminavam o barraco de madeira

E na cozinha fazia milagre com pouca comida e mesmo com tão pouco como nunca pensou em fazer alguma besteira?
Nunca tive nada mas sempre tinha tudo que alguém precisava, quando não sabia o que fazer você me ajudava e no final me abraçava

Os anos iam se passando e cada vez a vida complicava, a beira da miséria a família estava
Porque tanto sofrimento assim eu me perguntava e a resposta quase não achava

Mesmo passando natais com pouca comida, todos da casa ficavam feliz vendo as luzes piscantes da avenida
Na mesa panettones doados faziam nossa ceia, numa vida simples não tinha presente na meia

Passamos por tudo isso e hoje podemos ser felizes, foram tempos difíceis mas sem cicatrizes
Então não se esqueça que eu amo você é estou contigo, pode contar comigo, Mãe além de ser seu filho sou seu amigo

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