Poema dentro e Fora

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Brincando com fogo

Te observar me fez despertar um desejo

Dentro daquela timidez, quais são os seus segredos?

Uma mulher reservada, de poucas palavras e de muita beleza

Eu a observar seu sorriso, seu corpo, seu cabelo.



Mesmo na defensiva, deixou escapar seu endereço

Difícil acreditar, onde você estava escondida esse tempo inteiro?

Será que ela vai deixar escapar o que é preciso para conquistar esse coração em estado de defeso



Me proibi pensar em qual seria o sabor do seu beijo

Conversar com você me fez relutar a esse desejo

Uma conversa descontraída fez o tempo passar ligeiro

Me permitindo sonhar em me perder nas curvas do seu corpo inteiro



E se vendedora é sua profissão

Onde eu compro a passagem que me leva até seu coração?

Nessa viagem só quero te encontrar

Não importa o dia, a hora, nem o lugar

Vamos fazer da cachaça o combustível para essa paixão

E deixar tornar possível: eu e você, desejos, segredos, destinos...

É tão difícil olhar para frente quando o abismo te olha de volta.
Difícil é olhar para dentro — e ver-se sangrando em silêncio,
gritando em ecos que o mundo não ouve.
Há um choro que não cessa,
um grito que não morre,
um dilacerar lento que se repete em cada amanhecer.


E mesmo assim, sigo.
Não disfarço.
Deixo que a dor me atravesse, que me rasgue, que me ensine.
Deixo que o pranto limpe as feridas,
que o grito me devolva à vida.


Porque há beleza no que despedaça,
há verdade no que queima.
E talvez seja só no fundo do abismo
que a alma, enfim, aprenda a respirar.

Me dói por dentro, sabe? Ainda dói — mas não como antes.
Hoje, a dor existe, só que é menor.
Deixar para trás nunca é fácil, mas é necessário.
As consequências chegam para ambos, fruto das atitudes que tomamos.
Então seja você quem decide o rumo da sua vida.
Não permita que ninguém dite, meça ou diminua quem você é.
Seja o rei da sua própria história, a luz no fim do túnel,
o guia da sua trajetória.

E, acima de tudo,seja o pilar do que você é — e do que ainda vai se tornar.

Minha mente

É vasta
Meu coração
Grandioso

E dentro de
Mim

Habita
Um Deus que é
Maravilhoso!

Terças Feiras

As terças-feiras tem sido nubladas e chuvosas aqui dentro, não sei se é “sina,” se é algo da minha mente, mas, assim tem sido.

As terças me fecho, as portas se abrem, mas, aqui é tudo escuro, é tudo “truvo,” e faz tempo que estou aqui.

Bastado de sentimentos, desafortunado por natureza, a vida é mesmo essa roda do tempo em que esperamos por dias melhores e eles nunca vem.

Enquanto isso eu espero o ciclo: “ame, viva, sonhe!”

“Ame”, amar é o principal meio a que devemos nos apegar, portanto se amamos conseguimos passar para o segundo ponto, “viva”, viver é da natureza humana, com desafios, com obstáculos, criando meios sustentáveis, mas, vivendo.

E, quando vivemos podemos descansar no “último” ponto dessa estrada “sonhe”, sonhar é divino, tudo acontece no sonhar, sonhar é ciclo infinito, e aliança, é desejo, esperança.

Tente um pouco e, mais um pouco, mais um pouco e verá que você consegue.

Ame, viva, sonhe e, segundo a canção eternizada na voz de Mariza Monte:

Sem botão, no tempo
No topo, no chão
Em cada escada há caminhada
À pé, de caminhão

Seu horário nunca é cedo
Aonde estou?
E quando escondo a minha olheira
É pra colher amor

o que é real?
o que você acha que real?
dentro deste mundo o que é real?
tudo um político diz é real?
suas animações são reais?
tudo que se permite viver e real?
porquê a realidade te assusta?
compreenda verdade que te cerca!
o mundo real esta mais perto que acha..
achismo é um caminho sem volta.
entenda sua realidade, e assim nao perturtube a derradeira realidade....
acorde, acorde, seu mundo nao é real....

O reino de Deus está dentro de você (Lc 17:20). Se você busca Deus em eventos, campanhas e congressos é por que você ainda não entregou sua vida de verdade a Ele.

Deus quer governar a sua vida de dentro para fora, mas você busca fora o que Ele quer revelar dentro.

⁠Precisamos estar vigilantes com as maldades que estão dentro de nós. Muitas vezes elas se apresentam disfarçadas de coisas boas, mas causam chagas profundas no próximo. Com consequências muitas vezes irreversíveis.
É necessário vigiar cada palavra, cada ação.

Vigiai e orai sem cessar!
(Mateus 26:41)

A liderança verdadeira nasce de dentro:
do olhar que acolhe,
da palavra que inspira,
e do gesto que cura o que o discurso não alcança.

A ansiedade é uma dor que não se vê, mas que corrói por dentro. É viver em constante guerra com pensamentos que não param, com o coração que dispara sem motivo, com o corpo cansado de tanto lutar contra inimigos invisíveis. Sofrer com ansiedade é carregar um peso que ninguém enxerga, é sorrir por fora e gritar em silêncio por dentro.
O sofrimento se manifesta em noites mal dormidas, em medos sem razão, em lágrimas que caem sem explicação. É sentir que o chão pode sumir a qualquer momento, que o futuro é uma ameaça e que o presente é sufocante.
Mas, mesmo em meio a tanta dor, a ansiedade também ensina: mostra que somos sensíveis, que sentimos o mundo com intensidade. E, ainda que doa, é possível aprender a respirar em meio ao caos, a encontrar pequenos respiros de paz e a transformar a luta em força.

Quando estou
dentro de ti:
não sou apenas corpo,
sou alma que encontrou o infinito.

Dias de sol no inverno são um gatilho

Um fenomeno anti natural

Um ciclo dentro de outro ciclo

Que anunciam que a minha primavera chegou, bem no meio do inverno

As borboletas voltam para o meu jardim

E eu sinto que posso ser feliz de novo

São meus dias preferidos

Os dias que me lembram que eu posso suportar tudo, pq sempre vão haver dias de sol no inverno

E nesses dias nem o sol e nem o vento gelado me machucam

Faça o bem mesmo a quem te fere — isso te protege por dentro
A bondade é sua armadura invisível.
O perdão fortalece quem oferece, não quem recebe.
Transforme dor em luz, sempre.
— Purificação

Todos nós carregamos sementes de cura dentro de nós; algumas florescem nas palavras, outras no gestos, outras no tempo.
Podemos ser remédio para o outro sem sermos curandeiros completos… cada pequeno gesto já transforma.


—Purificação

A derrota é um daqueles momentos que parecem nos desmontar por dentro — ela fere o orgulho, abala a confiança e nos confronta com nossas próprias limitações. Mas, embora dolorosa, a derrota é uma mestra implacável e necessária. É ali, no chão, que descobrimos forças que não imaginávamos ter, e compreendemos o quanto ainda podemos crescer.

Ser derrotado não significa ser incapaz; significa apenas que estamos tentando, vivendo, arriscando. A derrota é o intervalo entre quem somos e quem ainda podemos nos tornar. Ela nos obriga a rever caminhos, ajustar rotas, abandonar velhos hábitos e construir novas versões de nós mesmos.

É no gosto amargo do fracasso que nasce a humildade — não aquela que se diminui, mas a que entende que grandes vitórias exigem quedas sábias. Que cair faz parte, mas permanecer caído é escolha.

A derrota também expõe a verdade: o que realmente importa para nós, o quanto estamos dispostos a persistir, e qual propósito nos move. É ela que testa nossos limites e amplia nossa coragem.

Levantar depois de perder é um ato de grandeza silenciosa. É dizer ao mundo — e a si mesmo — que ainda existe luta, sonho e chama dentro do peito. E, quando finalmente vencemos, carregamos conosco uma certeza poderosa: não foi apesar das derrotas que chegamos lá, mas por causa delas.

A raiva é um fogo que arde por dentro, capaz de nos consumir se não aprendermos a compreendê-la. Ela surge como sinal de que algo nos atingiu profundamente, que nossos limites foram tocados ou ultrapassados. Sentir raiva não é fraqueza; é humanidade. O perigo está em deixar que ela dite nossas ações, em permitir que queime pontes em vez de nos ensinar caminhos.

A verdadeira força não está em explodir, mas em transformar essa energia em clareza, reflexão e ação construtiva. É entender o que a provocou, assumir nossas emoções e decidir conscientemente como reagir. A raiva pode ser professora: nos revela injustiças, nos mostra onde precisamos colocar limites e nos desperta para mudanças necessárias.

Controlar a raiva não significa reprimi-la, mas canalizá-la. É permitir que sua intensidade seja combustível para soluções, para proteger o que amamos e para fortalecer nossa integridade.

Quando conseguimos olhar a raiva nos olhos e aprender com ela, descobrimos equilíbrio, maturidade e serenidade. Descobrimos que a paz interior não é ausência de conflito, mas a capacidade de não se deixar dominar pelo calor do momento.

A raiva, então, deixa de ser inimiga e se torna uma aliada silenciosa na construção de uma vida mais consciente e poderosa.

SOLIDÃO INTERNA

É quando a gente imergi dentro de si mesmo
e enxerga um corredor longilíneo e afunilado
Nas paredes rebocadas de cal esmaecido…
Sonhos crivados em retratos amarelados
em nossa memória em forma de mosaico.
Em sintonia com ruídos de nossos passos
Seguimos em atos como uma peça de teatro…

Mergulho da alma

Minha alma imerge na profundidade do oceano dentro de mim ao adormecer todos as noites, e sempre vejo as pegadas de meus passos num caminho de barcos ancorados, onde o farol são os vaga-lumes que iluminam a escuridão para eu passar, instantes esses que as estrelas parecem me acenar... na areia observo os moluscos brincando com a maresia... e nesse cenário inglório e intangível cheio de magia, suspiro profundo ao despertar para a vida todos os dias...

Minha
morena é
a mais linda
entre as
mulheres
lindas.

___Ela é
linda por
dentro e por
fora_

(Sim, sempre...)

A dor é um idioma secreto, falado apenas dentro de nós. Não há tradução perfeita, não há ponte que permita ao outro atravessar e sentir exatamente o que sentimos. Ela é chama e sombra, é ferida e revelação. Surge como um sussurro no corpo, mas logo se torna grito na alma.
A ciência nos diz que a dor é um sinal, um circuito elétrico que percorre nervos e chega ao cérebro. Mas o que ela não explica é o silêncio que se instala depois, o vazio que se abre quando o sofrimento nos obriga a olhar para dentro. A dor não é apenas descarga neural: é memória, é emoção, é história.
E a filosofia nos lembra que a dor é inevitável, que ela nos acompanha como sombra fiel. Schopenhauer a via como essência da vida, Nietzsche como força que nos molda, Frankl como oportunidade de sentido. A dor é o peso que nos curva, mas também a pedra que afia nossa resistência.
No íntimo, a dor é paradoxal: ela nos isola, porque ninguém pode senti-la por nós, mas também nos aproxima, porque todos, em algum momento, conhecem sua presença. É universal e singular ao mesmo tempo.
E talvez seja justamente aí que reside sua intensidade: na impossibilidade de ser medida, comparada ou negada. A dor é verdade absoluta, uma chama que arde em cada ser humano de forma única. E, ao atravessá-la, descobrimos que não somos apenas frágeis — somos também capazes de transformar sofrimento em força, ausência em busca, ferida em poesia.


Tatianne Ernesto S. Passaes