Poema de Seneca

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⁠Basta que nos decidamos a abrir bem os olhos para verificarmos como é diminuto, incerto e inofensivo aquilo que receamos.

⁠Um homem que entende o dever como limite rigoroso ao poder, pode exercer o seu poder sem perigo para os demais.

⁠O homem feliz, insisto, é aquele que nenhuma circunstância inferioriza; que permanece no cume sem outro apoio, além de si mesmo, pois quem se sustenta com o auxilio dos outros está sujeito a cair.

⁠Façamos com que a nossa vida,à semelhança dos materiais preciosos, valha pouco pelo espaço que ocupa, e muito pelo peso que tem.

⁠A duração de minha vida não depende de mim. O que depende é que não percorra de forma pouco nobre as fases dessa vida; devo governá-la, e não por ela ser levado.

⁠Não sucumbir com a adversidade, não confiar na felicidade, ter sempre diante dos olhos a arbitrariedade da fortuna - como se ela houvesse de fazer tudo o que lhe é possível fazer.

⁠As aparências ilusórias carecem de solidez. Toda a mentira é frágil, e imediatamente se denuncia como tal se a analisares com atenção.

⁠Não pretendo negar que sigo os meus predecessores; claro que os sigo, mas reservando-me o direito de descobrir, alterar ou abandonar alguma ideia; não sou escravo de meus mestres, apenas lhes dou o meu assentimento!

⁠⁠Passa frente às escadarias dos ricos senhores, aos seus átrios suspensos como terraços: se lá puseres os pés será como estares à beira de uma escarpa, e de uma escarpa prestes a ruir. Dirige antes os teus passos na via da sapiência, procura os teus domínios cheios de tranquilidade, mas também de horizontes ilimitados. Tudo quanto entre os homens é tomado como coise eminente, muito embora de valor reduzido e só notável em comparação com as coisas mais rasteiras, mesmo assim só é acessível através de difíceis e duros atalhos. A via que conduz ao cume da dignidade é extremamente árdua; mas se te dispuseres a trepar até estas alturas sobre as quais a fortuna não tem poder, então poderás ver a teus pés tudo quanto a opinião vulgar considera eminentíssimo, e desse ponto em diante o teu caminho será plano até ao supremo bem.

⁠Seria preferível a situação de um homem que tivesse um único vício bem declarado do que a de quem os tem todos, embora atenuados.

⁠A vida só estará de acordo consigo mesma quando a ação não desmentir o impulso e quando o impulso for a medida do valor de cada coisa, mostrando-se mais ou menos intenso conforme essa coisa merecer que a procuremos.

⁠Corrige os teus costumes, reanima o que em ti esteja débil, reforça o que não é assaz firme, domina as tuas teimosias, reprime quanto puderes as tuas ambições, privadas e públicas.

⁠Não pode haver bem moral onde não há liberdade; medo é sinônimo de escravatura!

⁠Usa a razão nas dificuldades. As situações mais duras podem se suavizar, as apertadas podem se afrouxar, e as pesadas se tornar mais leves, é só saber levá-las.

Se você quer escapar de seus problemas, não precisa de outro lugar, mas de outra personalidade.

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Cartas de um estoico, volume III. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.

Nota: Trecho da carta 104 (CIV), Sobre o cuidado com a saúde e a paz mental.

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É com a vida como é com uma peça de teatro, – não importa por quanto tempo a ação é tecida, mas quão boa é a atuação.

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Cartas de um estoico, volume II. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.

Nota: Trecho da carta 77 (LXXVII), Sobre tomar a própria vida.

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Todo ato honorável é feito sem ordens ou coação; é puro e não contém mistura de mal.

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Cartas de um estoico, volume II. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.

Nota: Trecho da carta LXVI (66), Sobre vários aspectos da virtude.

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Aquele que emprega todo tempo em seu proveito, que dispõe cada dia como se fosse o último, nem anseia pelo dia seguinte nem o teme.

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Sobre a brevidade da vida. In: Sobre a brevidade da vida / Sobre a firmeza do sábio. São Paulo: Penguin, 2017.
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Um amor facilmente conquistado nos prejudica tanto quanto um que é difícil de vencer.

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Cartas de um estoico, volume III. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.

Nota: Trecho da carta CXVI (116). Sobre autocontrole.

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⁠Adiar as coisas é o maior desperdício de nossa vida: tira cada dia que chega e nos nega o presente, prometendo-nos o futuro.

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