Poema de Paixão
O amor vai andando de mãos dadas no tempo.
Até que a morte nos separe tênue.
Nascemos com o choro e morremos agonizando.
Precisamos aprender a viver e aprender a morrer pacificamente...
Meu amor, onde quer
que você se encontre
te ofereço o azul
do mar e do horizonte.
Nos meus lábios
estão a paixão
o sabor cereja
da Lua de Sangue.
Meu amor, onde quer
que você esteja,
para te aquecer
é só pensar em nós:
não te esqueça.
No meu doce sentir
e fascinação
somos mais
do que um lance.
Meu amor, onde quer
que você encontre
te dou o inevitável
e sentimento sublime.
É pela minha pluma
que vem a poesia
que te pede todo o dia
para ser só toda tua
sob a luz da querida Lua.
Realmente.
Não é só trabalho.
Não é só amizade.
Não é só um sorriso.
Não é só um beijo.
Não é só vontade.
Não é só metade.
Não é só isso.
Não é só aquilo.
Não é só sexo.
Não é só corpo.
Não é só medo.
Não é só desejo.
Tudo o que faço, faço como se fosse a coisa mais importante que posso fazer. Tudo, tudo mesmo.
Doce Lua-de-Mel Doce,
Só de pensar em você:
É deste jeito que fico.
Tu virá espontâneo,
E serei desembaraçada:
Não será momentâneo.
Doce Lua-de-Mel Doce,
É deste jeito que fico:
Só de pensar em você.
O amor é o da gente,
Protegido pelo aguayo
De estrelas do continente.
Doce Lua-de-Mel Doce,
É do teu jeito que quero
Ser toda para você.
Não há de ser instantâneo,
E serei primavera:
Será total e verdadeiro.
Doce Lua-de-Mel Doce,
Quanto mais você quiser
Assim será o meu querer.
citação
Dentre os dias mais estranhos, me vejo aqui perdido.
Entre a folha da vida, os arcos se cruzam sem fim!
Entre o bem, a escuridão da alma.
Me desespero acirrado!
Fatos, lembranças de você.
Cor de pele branca, flor de leite!
Teu suor ainda está em minha pele.
TRAIÇÃO (soneto)
Sobre o meu ser, como sobre o poetar
Tirano fado, cai o senhor brutal engano
Como numa tarde de outono a desfolhar
Tomba a decepção num recital ao piano
Oh! dor do falto no silêncio a embalar
Solitário, tão sem sonho, no abandono
Minha trova, no pesar põe-se a chorar
A perfídia, acordando o inquieto sono
Oh! lastimar aqui neste meu ensejo
Que me vejo, nesta madrugada fria
Ter a alma como uma fé sem oração
Deixando a paixão sem amor e desejo
Tristonha, cabisbaixa, desiludida, vazia
Aos desmandos da desatinada traição...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 de janeiro de 2020, 04’55”
Cerrado goiano - Olavobilaquiando
- quem nunca!
" Folha, após folha
sincronia que só o vento pode ajudar
manhãs rosadas, cinzas
o tempo faz seu papel
toma a calçada.
embriagados pela selvageria do outono
varrem o chão,
já é tarde,
novamente a pele dourada precipita
há em cada ser um amanhecer
e uma morte também,
mas assim como a vida tem um fim,
a morte também, um dia terá...
Desta Pátria Grande
sou mais uma cidadã
dentre um continente
de mulheres profundas,
que só se permitem
ser amadas se forem
para ser absolutas.
De uma vez por todas
peço que entenda:
a minha busca pelo
amor não é lenda.
Desta Pátria Grande
exaustivamente
sou mais uma cidadã
feita para derrubar
totens e paradigmas
com a minha pluma
sob a luz da Lua.
De uma vez por todas
peço que entenda:
lábios nos meus
só se colarão
quando eu tiver o dono
do meu coração.
Desta Pátria Grande
cadencialmente
sou a espera silenciosa
de quem não quer
amar em desespero:
vivo sem temer as estações,
o sabor das revoluções,
e o atemporal das emoções.
"Uma estrela de dois tons me chama toda noite para vê-la
De dia ela se esconde, eu não consigo decifrá-la
Algumas noites a névoa a encobre, e ela desaparece
Santo deus, e se eu não a visse nunca mais!"
Celebro silenciosa
aquilo que creio
total e amorosa,
porque te quero
do teu íntegro jeito.
O mundo crê
ser impossível:
viver de amor
nesta época
pouco possível.
Na trilha da Lua
por ti em busca
de todas as cores,
Vejo-me entregue
aos teus amores.
O mundo crê
no pouco possível:
viver deste desafio
nesta época
é o combustível.
Orgulho profundo
de provar que
invalidar o amor
é total perda
de vida e tempo.
Na dança do astros
em busca do nosso
roçar em plena Lua,
para sobre ti ser
para sempre tua.
Nos passos
do meu soldado
cansado voltando
da guerra disposto
a cantar o amor
para o mundo,
não duvide nem
por um minuto.
Os meus olhos
hão de cantar
a canção silente
de felicidade
no aconchego
destes braços
sem regresso.
Na tranquilidade
da luz da lua
iluminando
os poros trigais
desta tua pele,
oferto-te a paz
que só os meus
quadris podem
te conceder,
e nenhum mais.
Os meus beijos
irão se expressar
em desejos totais
e sensualidade
na corporificação
desta paixão
onde nem o céu
há de ser o limite.
Dizem que
a Lua Negra
é um prelúdio
de guerra
anunciado
pela Natureza:
A Humanidade
e as suas
desculpas
pelas fraquezas.
A Lua Negra
não tem
culpa quando
os Homens
decidem pela
via da guerra:
A Humanidade
e as suas
ocultações
da realidade.
A Lua Negra
é o poema
total que fala
deste olhar
sensual capaz
de arrebatar
o meu coração
mais do que
tropas inteiras.
Navegar pelo curso
das cheias das marés
na rota poética
que alcance oceanos
por onde Nações
em tempos de guerra
e de paz navegaram,
resolvi me entregar
buscando trazer
o seu olhar
e as tuas emoções
que hei de conquistar.
Em plenilúnio de amor
sem medir quaisquer
consequências,
cânticos de sereia
para quem sabe
virar mulher do pescador
na próxima Lua Cheia.
Prevejo com grande
entusiasmo o quê
por nós há de ser
porque creio
na força do destino
que está escrito
nas estrelas
e nelas sempre confio.
"Tu não sabes,
mas por você o meu coração se fecha
para ti o meu coração se abre
sinto-o cada vez que ele bate
és a razão das minhas sístoles e diástoles
Também há dias que por sentir intensamente
esse coração inconsequente sofre taquicardia.
Se de ti não me farto
acabarei tendo um infarto
do meu pobre miocárdio."
Me perco facilmente pelo mar, assim como me perco por você!
O vento ao balançar, teu amor para viver!
Deixe-me te amar
Sonhos, delírios, Prazer.
Sobrevoam
as borboletas
monarcas
nos campos
da América
profunda,
És o ilustre
habitante
do meu peito,
Nascemos feitos
um para o outro:
para viver unidos
o amor perfeito.
Na minh'alma
estão os sinais
do amor, paixão
e liberdade:
que dão força
para resistir
a tempestade,
Dizer não
ao totalitarismo
e espalhar
a paz pelo mundo.
Os ciclos da Lua
que o agricultor
é o doutor
em excelência
a reverenciar
e cultivar
a sobrevivência,
É nele que
busco a mais
alta referência;
Afinal, a vida
em geral
pede de nós
muita paciência:
E no campo
do amor
especialmente
para que não
desocupe o meu
coração e a mente.
Na Lua Cheia que
ultrapassa a noite
e vai alcançando
o alvorecer do dia,
com as borboletas
noturnas no trajeto
rumo ao trabalho
a encantar sublime
operários e artistas.
Para quem deseja
vencer a guerra
é preciso ter entrega
e amor na Terra;
trazendo na pele
os poemas dos povos
sob a luz da Lua
em busca da profunda
e eterna Primavera.
Na Lua Cheia que
alinhada a poesia
que romântica veio
me pegar pela mão,
devoto a amável
e renovável devoção;
mesmo que em mim
você não creia,
assumo que te quero
aqui colado comigo
e sem devolução.
O luar e a brisa
da noite inspiram
a conquistar
a tua companhia.
Pude ver a beleza
da gradação das cores
do amanhecer mesmo
ainda sem ter você.
Quero fazer parte
de você de um jeito
que você não sabe:
ser a tua galáxia.
Em mim carrego
os signos da imigração,
dos indígenas
e dos povos nômades.
Borboletas coloridas
voaram no caminho,
quem tem amor
nunca estará sozinho.
Quando leio, escuto
e falo o nome teu,
tem me deixado flutuante:
algo diz que já és meu.
Os pássaros ressoam melódias
Que estão escritas nas distantes estrelas
As águas caminham sobre a praia
A lua usa do seu brilho pra exaltar a sereia
Minha alma aquece nesse gélido momento
Em que o vento leva toda a solidão
Meus descalços passos me dão sentimentos
Que se moldam em asas com cor de paixão
Se eu seguir o brilho pintado no mar
Posso até achar um pote de alegria
Quero desenhar e pintar na lua
O meu tesouro feito da mais pura magia.
A Lua me conhece
como a perpétua
fugitiva de qualquer
amor clandestino
rumo além do infinito,
escrevendo sobre
os amores dos outros
e em preparação
para o amor que virá.
É muito mais que
um sonho de uma
noite de verão
que vivencio
para fazer a gente
se encontrar
muito além da paixão.
O vento dançarino
da noite abriu
neste momento
as cortinas de nuvens
para a Lua beijar
a gentil lagoa
e de amor
para o campo
ela se embelezar.
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