Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Aqui não é nada esquematizado, é tudo gravado o que
Sai da mente, é que tem muita gente incompetente, pra
Querer saber o que se passa ai dentro de você, é que
Tem muita gente incompetente, querendo saber o que
Rola ai, dentro de você!
continuo pensando em nos
Hoje eu vejo que te amo
mais sou muito orgulhosa
para te chamar e fala
eu te amo
e voce ta tao bem que
as vezes penso que vc
nem senti mais saudade da gente
dos nossos momentos juntos
quando ti vejo meu coraçao bate
mais forte e meu olhos enche
de agua por que nunca vou
sabe se voce ainda mi ama???
Gozação poética
Papel em branco
Dia poético,
Palavra medida.
Eu que não penso
Que figura de linguagem
Eu vou usar.
Deixe o poema
Fluir de forma natural,
Que cada um interprete
Da sua forma.
- Eu não tenho nada a explicar!
Se eu escrever sobre paz - você ver amor
Se eu escrever sobre paixão - você ver guerra
Se eu escrever sobre natureza - você ver sexo
Se eu escrever sobre vida - você ver...
Você ver no poema o que você
Quiser, o poema agora é seu!
O eu lírico? Não sou eu!
Faz de conta
Que as palavras veio de longe...
- Eu psicografei!
Paz Espiritual
Não sou cristão, não sou católico, não sou budista, não sou espírita... não acredito em uma divindade, como a maioria acredita...
Me perguntam se seu ateu, respondo que ateu não sou, busco conhecimento em meio a essa imensidão de possibilidades, me chamam de profano por sempre questionar o que sou
Sigo meus próprios valores, tenho minha própria ética, definido pela minha experiência de vida de fazer o bem, não importa a quem afeta...
Nessa vida já fui muito egoísta, podemos culpar o "carma" ? Eu culpo somente as minhas ações, guiadas pelo desejo machucando o psicológico de quem eu realmente amava
No ápice do meu individualismo, alimentado pelo meu egocentrismo, após minha redenção a consciência recobrava o sentimento básico anteriormente ativo...
Eu que me sentia vivo, ao colocar minha vida em risco
Por tentar saciar uma dor existente, presente aqui comigo
Aos poucos amadurecendo, entendi que colocava outros em perigo...
Hoje sinto que estou me encontrando, nessa fase de descobrimento
Posso saciar minha dor de um jeito menos violento
E torno a dizer que sempre haverá mudanças
Procuro agora aprender com os erros e ter menos insegurança...
Algumas cicatrizes vão restar na lembrança
Espero que um dia se apague...
Como um arco-íris que apaga o medo que trás a tempestade
Digo que estou buscando, a paz do meu espírito
A cada dia que passa, dou um passo para isso ser possível...
A aceitação do seu ser é o melhor presente que pode doar para si mesmo
Mas tudo bem, um dia ou outro ficar imoto
Ou até mesmo regredir
O fundamental é sempre tentar, cansar faz parte, e nunca... nunca mesmo desistir...
Quem dera Drummond ter me escutado
O nosso coração é sim maior que todo esse mundo
muito maior que todo esse universo
A diferença é como nós tratamos os sentimentos
amamos as nossa diferenças
cantamos poemas
que contam, que cantam e que confessam
amar de mais não explode corações
apenas cria versos.
Atualidade
Quanto mais vazia e calma
Mais ainda é perigosa a rua
(Isola). A bola na rua
Simplesmente a bola
E o asfalto,
Não há quem queira mostrar talento,
Não há quem queira jogar uma pelada,
Não há quem queira fazer pontinho,
Não há quem queira...
Casas com grade
(Já não basta ter medo da marginalidade,
Tem que ter medo de doença
Invisível), a rua nua e doentia,
A rua nua prostituída
Por quem se aproveita
Da situação alheia
Para lucrar (sistema podre -
Capitalista).
No mundo de crença,
Onde muitos colocam
Deus acima de tudo
E carrega por dentro
A falta de amor.
Há ser que mata mais
Que droga,
Quantas pessoas são assassinadas
Por ano?
Calamidade pública,
Pobre nem sempre tem vez.
Humano nem sempre é humano
(Desigualdade social
É desumano).
A sociedade feito a rua
A cada dia, nua, vazia, calma,
Doentia...
Quando penso em ti
Arrepios me trazem
Tais quais nunca senti
Aqueles que não se fazem.
Lembro-me somente,
De quando te conheci
Nunca saiu da minha mente
Aquilo que senti.
Neste teu olhar,
Meigo de se ver
Penso em só te amar
E nunca te esquecer.
Manuela
Olho no seus olhos e vi
A mais bela perfeição em ti
E quanto mais te vejo percebi
Que especiosidade está no seu sorrir
Você é pura e singela
Pura ternura, minha cor de canela
Menina, princesa e donzela
Te amo minha linda Manuela
POESIA PERDIDA
Poesia perdida
Não é a que não foi lida
Não é a que não foi recitada
Não é a que nao foi escutada
Não é a que não foi copiada...
Poesia perdida
É a que não foi escrita
É a que não foi terminada
É a que o poeta não externou...
É a que não foi pro papel.
Por que te olho tanto?
Eu fico me perguntando isso, será que eu tenho medo de te esquecer?
Será que eu só quero que você olhe de volta?
Será que eu estou mapeando o seu rosto?
Será? Será?
Eu não sei.
Eu não sei porque te olho.
Mas eu sei, eu sei como eu te olho.
Eu te olho como o nordestino olha para céu bonito pra chover.
Eu te olho como o paulista olha pra um dia limpo.
Eu te olho como um artista olha o quadro dos seus sonhos, como um chef olha um pranto pronto, como se olha o por do sol, a chuva na janela, a neve a montanha, como se olha para um grande amor.
Eu sei eu sei, mas eu sou assim, melodramático, já tentei ser diferente, mas não consigo, e eu sei porque não consigo eu não consigo porque não quero.
A verdade é que me faz bem, te olhar, te amar.
Amar, tá aí outra coisa que não sei explicar.
Mas até hoje nunca ouvi falar de alguém que soube.
Más sei como te amo.
Te amo, como o paulista ama um dia de folga, como um nordestino ama a terra molhada, como um poeta ama a musa tão sonhada.
Te amo.
A inveja é uma esponja
que apesar da imensidão
do mar
quer pra si
a porção de água
que já está
em outro
entranhada.
Eu não escrevo pra exorcizar o meu medo
Eu escrevo pra transbordar minha loucura
Eu escrevo por que foi a única utilidade
Que encontrei pra minha dor
Eu escrevo pra não explodir de raiva
E nem de amor
Eu escrevo por que só
Quem experimentou a vida
Sabe o horror de mastigar
E ter de engolir a ferida
Quando chegar a hora
De ser quem tu és
Esquece todas as outras abordagens
Mostra teus originais bordados
Não deixe que puxem o fio
Do centro de tudo, que te move.
Fui edema, celeuma.
Nocauteada, certeza.
Fui oceano, super-humano.
Mapa múndi, engano.
Hoje brisa, mansa.
Desejo forte de ser genuína:
Sem ira!
Só não posso mais adiar,
Arriscar é preciso
Me jogo, agora,
No abismo de mim mesma:
Então,
Somente eu
Sem dó, nó
Recomeço sem só.
Até meu físico fica ferido
Quando por você
Não sou correspondido
Adoeço do dente ao dedo
E anoiteço quando ainda é cedo
E se nunca mais te vejo
Ensurdeço
E só depois de muito tempo
Te esqueço.
Eu percebi o absurdo do mundo
De repente,
De dentro do meu quarto escuro.
Solidão se faz com muitos aos poucos.
Até entender que para ser feliz
Basta estar de bem com a ponta do nariz.
Sou feita de sonhos, com uma música que toca aqui dentro da minha mente...que fala de amor, feita de gotas de realidade, de lágrimas que querem sorrir, de desejos de dias melhores...
Sou feita do bem que cura o mal, do amor que perdoa, da fé que salva, do silêncio que explica...
Sou a mão que tenta te levantar, o abraço que acalma.
Quero te dar sono em um momento turbulento e te fazer sorrir mesmos em dias de tempestade.
Te darei a semente... quero vê você colher seus frutos, quero vê vc vencer e principalmente vencer seus medos. Pois por mais alto que estejam os frutos, acredito que você é forte suficiente para alcança-los, lembre-se quanto maior for a distância, mas prazerosa será a chegada.
- Soll Alcantara
Se amadurar
Dê repente.
Um ninho quentinho.
Um balançar suave.
O aconchego da mãe. E sonhar.....
Era bom flutuar e respirar nesse
Paraiso de amor e ternura; feito peixe.
Sabia não precisar de mais nada.
Já me acostumara. Não sabia o que era.
Mas a gente se acostuma fácil. Com é bom.
Ouvia vozes terna, vinda do lado de
Fora. Momentos de outros tempos.
Sendo tecido, pelos enamorados.
E descansava confiante.
Estava no Paraíso.
Em algum estante. Rompesse feito
Bolsa. E um frio envolve todo meu
Ser. Mãos para todos os lados.
Luzes que faziam arder, minhas pupilas.
E um tapa....
Verte-se pela primeira vez.
Águas da bolsa, por meus olhos.
E dali; em diante.
Ainda sinto a saudade daquele paraíso.
A aprendi a passar.
E; se amadurar.
Para os próximos momentos
descortinando, que
Eram apenas. Formas de adaptação.
Para novos lugares. E para novos sentidos.
Para se alojar.
No ventre da Mãe.
Marcos fereS