Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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Às vezes
Você atravessa a porta,
Pode ser uma entrada
Ou quem sabe uma saída.
Tudo vai depender
De como você
Vê a sua vida.

Inserida por pablodanielli

Eles te confundem
Falam que é importante,
Mas quando você percebe
Roubam seu dinheiro.
Eles te elogiam
Te enchem de falsos brindes,
Para poder superfaturar
Pedaços de chão e giz.
Fazem propagandas bonitas
Pagam seu gás, compram silencio,
Para você continuar como cordeiro
Em uma republica de bananeiros,
Enquanto os lobos se alimentam
Do medo do povo.
Jogando pelo ralo sujo
O que ainda lhe resta de orgulho,
Mostrando que o cidadão não passa
De um moribundo.

Inserida por pablodanielli

A estrela
Eu procuro uma estrela. A estrela mãe.
Que causará a felicidade e explosão.
Que tornará possível toda a nossa constelação.
E de todas as galáxias, nosso brilho será visível.
E todos os cometas, derreterão ao nosso calor.
E todos os sóis serão ofuscados pela nossa luz.
E todas as luas serão atraídas pela nossa energia.
E todos os astros, tornar-se-ão meras celebridades.
E no futuro nebuloso, apenas uma certeza.
Sem trevas!
Não explica a física, pois.
Nosso universo sem buracos negros.
Apenas nós dois...

Inserida por Pableks

Nem tudo que falo é verdade,
Mas nem tudo que sinto é mentira!
Nem tudo que vejo é belo
E nem tudo que ignoro é cinza!
Nem tudo que ouço é doce
E nem tudo que passa é atoa.
Certas coisas deixam um pedaço
Certos momentos deixam um rastro,
Um caminho.
Para quando olhar para trás perceber
Que existe sentimento,
Mesmo quando se parece estar
Sozinho.

Inserida por pablodanielli

Agressão
Distorção, subversão!
Realidade
Descaso, trapos!
Eis o futuro da nação!

Inserida por pablodanielli

Memorias de curto prazo.

Ocupam sua calçada
Sua rua, sua vida,
Escondidos pela mídia
Ignorados pelos que podem ver.

Não estão nos jornais
Em nenhum programa na tv,
Não tem dinheiro
Agua ou pão pra comer.

Mas sentem fome de tudo
Atenção, dignidade, afeto e carinho,
Excluídos por entre sombras
Vivem de sobras de um rebanho mesquinho.

Falsas ideologias postas por políticos
Abraçados por demagogias (demagogos) dilaceradas (dilacerados),
Memórias desumanas de curto prazo
Que se preocupam apenas com o futuro do umbigo.

Inserida por pablodanielli

Ame em silencio
Para não aguçar a inveja
De mal humorados,
Mas gritando por dentro!

Arda em desejo
Além de poucos pensamentos
Extrapole tal sentimento.

Faça o olhar brilhar!
O sorriso não caber no rosto!
O coração pulsar mais forte!
Escolha o amor, do que a sorte!

Escreva nas paredes de seu corpo
A intensidade do que você sente,
Por que quando todos estiverem foscos
Você estará reluzente!

Inserida por pablodanielli

Foi o café que não tomou
O sonho que não sonhou,
O beijo que não deu!
O sorriso que não apareceu
Foi a sorte que não sorriu,
A lagrima que não caiu!
O sentimento que nunca existiu
A vida que não viveu!

Inserida por pablodanielli

Muito além das entrelinhas

Existe algo dentro de você, que não percebe ou consegue ver em determinados momentos, mas que ligeiramente te conecta com o mundo, com as pessoas e objetos. Mas você sente, sabe que está lá, adormecido e pequenos olhares e gestos o fazem despertar.
Quando nos deparamos com algo que nos chama atenção, toca e nos prende de forma única, tão sutil, acabamos por descobrir pequenos tesouros e que provavelmente nenhuma outra pessoa no mundo entenderá ou dará o mesmo valor.
Pode ser em forma de uma frase, uma fotografia em preto e branco, uma caneca velha ou até mesmo um empoeirado LP, mas tão valioso quanto ouro ou diamante. O apego nos faz ter outra dimensão de valores, o que era errado se torna certo, o que é inútil acaba por ganhar nova vida.
Nossos olhos lentamente percorrem por entre pequenos objetos, apreciando, lendo e relendo suas cores, seus detalhes, passamos de simples admiradores para entendermos muito além do que se esta nas entre linhas. Começamos a compreender o sentimento que exerce sobre nós determinado nossos desejos, como se pudéssemos sentir sua energia. Quando percebemos, um acaba pertencendo ao outro, a identidade acaba por ser completa, mesmo que isso signifique ser estranho diante de outros olhos ou outras manias.
E esse visitante acaba por nos dar algo mais, diferenciando-nos uns dos outros, nos envolvendo em universo paralelo a realidade tão crua que vivemos. Começamos a sentir aromas diferentes, começamos a perceber cores que não sentíamos e há viver mundos que não imaginávamos.

Inserida por pablodanielli

O silencio
Gota a gota
Entre uma xícara e outra
De palavras solúveis.

Soltas como os pensamentos
Presas na garganta,
Pedindo liberdade
Rasgando o intimo.

Momentos que persistem
Entre olhares desviados
De certos caminhos
Imaginados.

Passos que te prendem
Suspiros que machucam
Leve toque
Que não se sente.

Entre segundos
Não vividos,
Entre destinos repartidos
Escolhas feitas pelo silencio.

Que deixam as janelas e portas
Tão seladas quanto a mente
Machucam o intimo e cegam sorrisos
Dilacerando os ouvidos.

Inserida por pablodanielli

Por mais
Que se insista
Em sentir as noites,
Como se fossem as últimas
Da sua vida.
O amanhecer sempre vem
Com suas agonias e alegrias,
Lembrando-nos que depois de uma noite
Sempre existirá um novo dia.

Inserida por pablodanielli

“Os homens
são feitos da mesma matéria,
mas não dos mesmos sonhos”.


(Rotas da liberdade - Pablo Danielli).

Inserida por pablodanielli

Domínio publico
Letras, palavras,
Pensamentos proibidos!
Diante dos olhos vendados
Chove realidade em forma de caos.
No sistema de faz de contas
Tanto o povo, quanto a estrutura,
Não conseguem esconder a rachadura.
Que existe na mente, na sociedade que finge,
Na realidade coexistente.

Inserida por pablodanielli

Novas letras, novos dias,
Na sombra de novos amores,
Velhas alegrias!

Na ponta de lápis gasto
Ideias novas
Sem fronteira, sem hora,
Sim senhora!
Pra começar e acabar.

Sentimentos
Que passam o verão
Furam o inverno,
Despertam no outono.

Preto e branco
Luz do dia colorindo,
O que nunca foi visto
Lido ou sentido.

Sentimentos tortos
Caminhos cruzados, bocas desejadas,
Da meia noite ao meio dia, resto do dia,
Os ponteiros insistem
Gritam e falam,
Sinta a vida!

Inserida por pablodanielli

Te dou a vida
Da mesma forma que lhe dou a morte,
Concedo-lhe o dom da escolha,
Permito que erres muitas vezes.
Permito que sorria, da mesma forma que irá sofrer.
Nada mais justo e honroso que aprender a perder,
E assim saber viver com o pouco que se tem.

Inserida por pablodanielli

No branco infinito
A paz, os pensamentos,
Tão longe quanto meus pés puderam levar,
Tão perto quanto meus sonhos insistiram em realizar.
Sou apenas mais um gigante
Pequeno, no oceano de duvidas e certezas,
E na beira do mundo,
Conquisto mais um cume, mais uma vitória,
A certeza de que o desafio apenas está no inicio
Por que no horizonte vejo apenas nuvens,
E sinto que ainda posso voar.
Sou um gigante, engolido pelas nuvens,
Pequeno, diante de tanta paz.

Inserida por pablodanielli

Lá estava,
Sem sombra, sem sonhos,
Em meio à madrugada
Perambulando pelas calçadas!
Um bêbado, um sonhador,
Que vive morrendo por amor
Tropeçando nas muitas palavras?
Que gritando balbuciava
Hora bem, hora mal,
Sem um destino, sem um ponto final.
Sua cara amarrada passava,
Assim, devagar, como a madrugada!
Escorando-se pelos bancos e escadas
Meio acordado sonhava,
Que tudo aquilo não passava
De uma bebedeira desgraçada!
E no raiar do sol, mesmo sem saber,
Estaria novamente em sua casa.

Inserida por pablodanielli

Com tantas vidas expostas
Apostas, para saber,
Qual a primeira que cai.
Com tanta sobra de vaidade
Espelhos trincados,
Por meias verdades
Escondem mentiras,
Pelos corredores.
Bocas delirantes
Em busca de calmantes,
Para fugir de qualquer coisa
Que se apresente como a dor.
Figuras abstratas em porta retratos
Algo relacionado ao passado,
Um futuro que em algum dia
Já se desejou.

Inserida por pablodanielli

Acho um saco
Toda esta historia de marasmo,
Piada de mau gosto
Feito sujeito malandro,
Mal encarado.
Nem todo dia é o mesmo,
Nem todo feriado tem festival,
Mas na TV continua tudo sempre igual
Bang - bang, mocinha e morte do vilão no final.
Ai daquele que resolver bater as botas
Em época de pré - carnaval,
Amaldiçoado vai estar
Por estragar algo tão carnal.
E que não chova no final de semana,
Para não ficar preso, deitado na cama.

Inserida por pablodanielli

Entre os arbustos
Que o vento
Envolvia,
As flores insistiam em
Nascer.
Teimosia sem fim
O sol
As aquecia,
A chuva saciava.
Mas,
O que é
Belo!
Ninguém tinha
Tempo, universo
Para olhar
Ou...
Gostar!

Inserida por pablodanielli