Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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⁠ DEDICADO A UMA OUVINTE…

A LUA é a prova de que a beleza não pede atenção, não precisa de bajulações frias e vazias.

Desde os tempos antigos, recorremos a ela quando lapsos de clareza batem a porta, frações momentâneas de euforia, desesperança, paixões, angústia, amor e ódio.

Quase sempre aparece, nós a olhamos e ela nos olha de volta, quase como que se alimentando da totalidade de nossas alegrias e tristezas.

Está sempre observando e ouvindo com muita atenção.

Todos que você ama, todos que conhece, todos que você já ouviu falar, todos que já existiram.

Cada caçador e saqueador, cada campeão e covarde, cada inventor e demolidor.

Cada rei e plebeu, cada mãe e pai, cada casal apaixonado.

Cada criança sonhadora e esperançosa.

Cada poeta, cada músico, cada dançarina, cada cozinheiro.

Cada santo e pecador.

Somos agraciados com sua beleza redundante, mesmo tão longe, porém tão perto, mesmo tão só, porém tão acolhida. Ela parte, porém sempre retorna, de um jeito ou de outro, nos céus de uma noite estrelada, ou no aconchego de nossos corações.

Ela retorna com a certeza, de que sempre vai estar aqui, até o fim…

(Se você tem uma lua na sua vida, não desperdice seu tempo com ela, divida suas dores, suas conquistas, suas paixões, seus medos e seu amor).

DEDICADO A UMA OUVINTE…

⁠SAUDADE

"Seus olhos castanhos me assombram, me dominam, desde a última vez em que o brilho dos seus olhos, brilhou de volta por entre os meus.

Nunca vão compreender o quanto a amo, receio que nem mesmo você.

Saudade da sua presença, dos seus problemas para que eu possa solucioná-los, para depois ver você com raiva, dizendo que não quer que eu os solucione.

Saudade da sua gargalhada, aquele instante em que você a carrega e aguarda para soltá-la.

Inveja da vento brincando nas ondas do seu vestido, é o mais perto que minhas mãos já estiveram.

Saudade das curvas do teu corpo, que são como as das montanhas das cordilheiras, dolorosa e a espera para que eu me perca entre elas mais uma vez.

Não desejo você, pois o desejo foi atrelado a morte, para que os homens pudessem matá-lo, entrego a você o meu amor, pois foi atrelado a vida, para que pudéssemos vivê-lo."

(⁠●⁠_⁠_⁠●⁠)(⁠‘⁠◉⁠⌓⁠◉⁠’⁠)(⁠●⁠_⁠_⁠●⁠)(⁠‘⁠◉⁠⌓⁠◉⁠’⁠)(⁠●⁠_⁠_⁠●⁠)(⁠‘⁠◉⁠⌓⁠◉⁠’⁠)

Mentes contaminadas e persuadidas pela falsa moralidade do sistema tirano de demônios, quase como que criminalizam o silêncio.

Sempre assistindo, escutando, tagarelando a futilidade comum, produzindo, cobrando apressando.

Por que?

Porque no silêncio encontra-se a verdade, ela pode ser amarga ou doce, raramente doce. Pois nos mostra o que somos e fazemos, nos denuncia e neste caso, seu agente da justiça? minha própria consciência, sempre ruminando o passado.

Isso porque a consciência é tímida, mas produz um verdadeiro espetáculo quando em silêncio permanecemos.

O silêncio é a porta para uma outra dimensão chamada — pensamento.

Por uma fração de tempo, caminhando pela cidade ou na fila de uma padaria — Eu quase como que volto no tempo e espaço, e assim em silêncio, revivo um amor, uma lição, uma vergonha, um gesto, um olhar, plateias, medo e anseio, incontáveis pores de Sol, caminhar sobre as estrelas na praia, cheiros e sabores rostos estranhos e rostos familiares."

Talvez uma benção, talvez uma maldição.

ಠ⁠_⁠ಠ

Estou cansado


Cansado de olhar no espelho e não gostar do personagem, de olhar para dentro e não me encontrar.


Cansado do comportamento de homens parecem crianças mimadas.


Cansado de fingir ser o que não sou, eu pareço feliz demonstro coragem, mas é teatro, e eu vivo ansioso para descer do palco — A verdade? a verdade é que eu sou o mais assustado de todos.


Cansado de parecer o único que consegue ver a frágil moralidade a mentira a sujeira — Quanto mais aumentoem saber mais aumento em dor.


E por impotência imposta a mim por forças maiores, me vejo sem opções além do teatro.


Talvez essa seja minha maldição


Mas quer saber? Que se dane!!! Estou cansado.

Dia estranho!
As pessoas estão estranhas!
Parece que hoje é dia do sofrimento, das lagrimas ao vento.. das palavras ditas e não ditas que causam o arrependimento...das loucuras feitas que levam a vergonha alheia... do perdão não perdoado jogado na cara, como se o passado fosse voltar para tampar o buraco deixado lá...do presente e futuro incerto, como se não houvesse o amanhã, como se não houvesse o hoje.
Apenas a certeza que acordei sem ouvir, sem falar, sem exergar, sem o sorriso nos rosto que para muitas pessoas encanta... como se eu não existisse, sem alma, sem coração, apenas um corpo em movimento!
A certeza que ainda encontrarei o sentido em tudo isso, ou a incerteza de que esta certeza é apenas uma confusão interior! Loucuras de uma mente sã!

Inserida por pablovieira

Condena-me de amor viver morrendo!
À sentença justa da prisão perpétua nos teus braços.
Priva-me da liberdade de outros beijos escolher além dos teus,
gradeando minha alma desta liberdade de amar você.
Algema de almas gêmeas, gemidas de querer.
Água doce de quem tem sede, de quem não cede,
de quem espera matar a sede nestes teus beijos caudalosos.
Condena-me de beijar viver sedento!
À sentença doce desta sua água de beijar.
Amada mulher iluminada, aqui também canto teu nome.
Em versos livres na prisão da liberdade,
de querer ficar mais um dia, mais uma vida,
mais um verso nessa vida de amar tão livremente.

Inserida por pablomassolar

Olha, lá fora esta a rua
Deserta, vazia de ideias,
Sente o cheiro de podre no ar,
È a morte anunciada.
A falência programada,
Em um mundo que não pensa
Pessoas estão fadadas a se escravizar.
Tira esta venda, que insiste em usar,
Luta por novas causas, defende tua mente,
Procure na inteligência, o pensamento, para se libertar.

Inserida por pablodanielli

Estou cansado de dizer:
"Preciso", "Eu Quero”, "Eu Vou"...
Faz tempo que não digo:
"Obrigado", "Estou Satisfeito", "Valeu a Pena".

Inserida por PabloSato

Mulher existes hoje

Deixe-me te adorar, mulher, nesta vida;
que nenhuma outra mulher há que valha tanto;
Eu quero fazer uma canção com teu nome,
para te levar triunfante pelos meus dias.

Deixe-me, mulher, tecer essas poesias,
que de ti são simplesmente um retrato;
que esse teu ser, a mulher, que para mim reclamo
tão somente quero proclamar tuas maravilhas.

Todo esse amor, mulher, hoje eu entrego a ti
em cada linha que sai da minha lira,
como um louco sangrar de melodias.

O amanhã não está, não é uma garantia;
simplesmente, mulher, tu eres a vida,
pois sei que ao te perder as sombras virão.

Inserida por lucijordan

Quando acabam-se as palavras,
findam-se as rimas, vão-se embora as poesias,
apaga-se a luz e cai forte a tempestade.
Quando a voz enrouquece, seca-se a garganta,
teme-se o dia, cai a lágrima contida
e aperta o coração.
Quando o cansaço vence, a fome aparece,
o frio castiga, a saudade cresce,
o peso não se dilui e a solidão é a companhia mais próxima.
Lembro do teu sorriso, dos teus olhos meus,
do abraço na alma, do conselho com voz doce
é o descanso no teu seio.
Sinto de volta a esperança, a alegria alargada,
o susto de paz e o aconchego de bem.
Surgem novos motivos, outros caminhos,
o sol reaparece e a alma vive de novo.
Nosso encontro vence o cansaço, exerce o perdão,
aquece o frio, mata a fome
e deixa a vida mais leve.
A poesia se reinventa, a palavra faz do verso prosa.
A rima desabrocha em rosa.
Só a palavra que não consegue ainda dizer tudo.
Certamente nunca, de fato, dirá.
Lembrar do teu beijo, do teu jeito, do teu amor dengoso,
do descanso de tudo e ao mesmo tempo caminho pra tudo,
faz valer a pena a noite mal dormida,
a escolha partida, a decisão tomada para e pelo outro.
Se dizer isto não diz tudo, fica a presença marcada
de tudo o que fazemos juntos e que dizem
todas as coisas das quais não sabemos falar.
Eu em você, você em mim.
Eterno retorno para os detalhes mais simples,
mais vivos, mais mansos
e mais apaixonadamente intensos
de querer ficar para sempre unido a você.
De paz e bondade foi feito o nosso amor
que é só nosso.
E neste encontro, Encanto é o teu nome.
Poesia a minha graça.
Musa inspiradora dos meus versos,
seja sempre sim o nosso repouso.
Seja sempre sim o se deixar abrasar.
Seja sempre sim o nosso mundo sem paredes.
Liberdade acorrentante de esperança de amor.
Assim é este bem de amar você.

Inserida por pablomassolar

A MORTE DO AMOR

Hoje o amor acordou tão triste,
Decaído...
Vagou pelos corredores da veia, banhado
Por sangue.
Deleitou-se na cama, ardeu, ardeu
E morreu!
O amor era branco, lindo, puro, agora
É defunto.
O amor desenhou, pintou, e sorriu até
Que apodreceu.
O amor jurou, pediu, amou, esperou
E sucumbiu.
O amor fendeu a carne, postou-se alto
E caiu.
O amor desfilou pela calçada, sorriu
E caiu.
O amor tentou ser plano em seu auge
E caiu.
Sob goles de uísque, bocas estranhas
Com regalos
Coroados com a volúpia efêmera
De uma noite
Tão curta e turva, o amor sucumbe
Novamente.
Passe-lhe a mão nos olhos, os feche,
Relembre
O queimar juvenil e pacífico de um amor
De outrora.
O amor morreu! Enterre-o agora
No céu.
Ao passo que o amor adentra
Na terra,
O dinheiro e o poder assumem
O lugar
Nos corredores da veia, nos púlpitos,
Na cadeia,
Na sombra e água fresca.
Faltaram lágrimas para velar o amor,
Estavam
Todos trabalhando, pobre do amor!
‘Pobres’ do amor.
Que só teve alguns poetas sob sua guarda
Em sua morte.
Os poetas tentaram fazer o amo
Resistir.
Mas pobre do amor
Que não conseguiu
Tirar a atenção da luxúria,
Da avareza,
Do dinheiro sangrento que colhe...
Tirar vida.

Inserida por juanpablo14

Quando o amor é recíproco, o sabor do lábio
deixa de ser um simples toque para ser a explosão de
um único sentimento partido de duas pessoas.

Inserida por juanpablo14

Você não pode mudar
A direção das gotas da chuva.
Você não pode mudar
A intensidade dos raios do sol.
Mas você pode modificar
a composição do meu olhar.
Ah! você é linda como a paisagem
de fim de tarde, onde os
olhos gritam de alegria
a contemplar tamanha
beleza celestial.

Inserida por juanpablo14

NO EMBALAR

Embalo-me em pensamento
e me perco no tempo
não vendo a vida passar.

Embalo-me na vida
e vejo a mulher
chegar, ficar e chorar.

Embalo-me na lágrima
que vi cair e choro,
choro por chorar.

Embalo-me no riso
que me arranca riso,
rio pra não chorar.

Embalo-me em frio,
que com vazio
fazes-me parar.

Embalo-me novamente
para ver tua boca
a suspirar.

Embalo-me no coro
que me fazes cantar
silenciosamente.

Embalo-me enquanto
posso, até que a morte
venha me amar.

Inserida por juanpablo14

O menino mergulhou a felicidade
adentro de seu nobre coração,
e teve a vida à palma de sua mão.

Inserida por juanpablo14

Quero velar a minha tristeza
No auge da minha dor.
Quero andar ao lado da
Felicidade inda que ela
corra mais depressa do que eu.
No meu ou no seu derradeiro
Suspiro, respirarei por você
E você respirará por mim.

Inserida por juanpablo14

Ser rico em um mundo onde muitas pessoas passam fome,
é o mesmo que guardar um tesouro sem ter a chave;
é o mesmo que possuir a luz a milhas e milhas da escuridão;
é o mesmo que ser amado sem amar; é o mesmo que ser humano e não ser...

Inserida por juanpablo14

Quando fragmentos de felicidade rompem com a tristeza,
você percebe que a tristeza até pode ser eterna,
mas que nunca será constante.

Inserida por juanpablo14

Eu quero que as minhas energias, que a minha paciência
e sabedoria se transformem em cimento e tijolos que
construam a nossa felicidade, a sua felicidade
principalmente.Eu te Amo puramente.

Inserida por juanpablo14

Eu bebi na poesia o amor e o conhecimento
necessário para ser amante,
necessário para ser constante.
Eu bebi na poesia o sabor do sentimento.

Inserida por juanpablo14