Poema de Mario Quintana Sonhos

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Brasileiras são curvas,
dessas pra afrontar,
no balanço dos quadris,
que vão ao ritmo do mar.
São bossa e samba,
são miscigenação.
Têm a leveza de um grão de areia,
são damas de coração.
São sereias, são litoral,
daquele que te banha a ilusão.

Inserida por TatianaGraneti

Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
(...)

Parte da poesia "Onde está o teu corpo".

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

(...)
Observei tua boca,
olhos,
orelhas,
nariz…

De cima a baixo
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.

Mas onde esta o teu corpo
Que estava perto de mim?

Parte da poesia "Onde está o teu corpo".

(...)
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.
(...)

Parte da poesia "Onde está o teu corpo".

A preguiça vem chegando
Vontade de fazer nada
Ficar deitado na rede
Na varanda ou na sacada
O dia inteirinho à toa
Numa vida muito boa
Perto da mulher amada

Numa ilha bem deserta
Nem frio nem quente demais
Comida ali à vontade
Fazendo o que um casal faz
Até ficar bem cansado
Tirar um cochilo pesado
Voltando ao que nos apraz

Inserida por NicasioViana

ALMA DE SÍSIFO


De João Batista do Lago


A noite é fria…
Gélida!
O espelho esfumacento
não me revela
nesta fria noite… fria.


Algo dentro de mim
grita feito besta fera.
Ouço-o.
O lamento é lúgubre
e lúgubre é o meu lamento!


Feito Sísifo
desço a montanhosa noite
refazendo meus pensares.
Amanhã terei que rolar a rocha até o topo!
Renascerei ou mais um dia morrerei?

Inserida por joao_batista_do_lago

TRIGÉSIMO QUARTO HEXÁSTICO


silencia o choro do espírito
todo lamento gera treva
tuas sombras não são realidades
são ilusões da mediocridade
geradas pelo te’universo
prenhe de tua sabedoria

Inserida por joao_batista_do_lago

TRIGÉSIMA QUINTO HEXÁSTICO


ouve a nostalgia do paraiso
ela é prenhe de imagens puras
nela haverá mil sorrisos
nenhum deles será concreto
nenhum imaginador puro
todos capazes no escuro

Inserida por joao_batista_do_lago

TRIGÉSIMO SEXTO HEXÁSTICO


vê… rosas multicoloridas
estão novamente nascendo!
todas as praças estão sorrindo
há nova esperança surgindo
em cada jardim florescendo
cada pétala é liberdade

Inserida por joao_batista_do_lago

TRIGÉSIMO SÉTIMO HEXÁSTICO


Resgata teus mitos e símbolos
traze-os ao limiar da consciência
a imagem é tua plenitude
resgat’a dimensão existencial
perdida nos vales modernos
serás pois espelho de deus

Inserida por joao_batista_do_lago

Procurando a cura do mundo, em um só segundo.
Mas me sinto seguro aqui atras do muro.
Me debruço e seguro, o que gritaria ao mundo.
Eu já não aturo, qualquer vagabundo
que se acha dono do mundo
por possuir o ouro de tolo
que desvaloriza o outro
por ter dente torto, e não de ouro.

Inserida por JoiceMichalak

TRIGÉSIMO OITAVO HEXÁSTICO


Queira pois o Tempo e o Sem-Tempo
“Ksana” é momento favorável
hierofania do ser sagrado
iluminação dos opostos
no espaço do contraditório
produz ser e sabedoria

Inserida por joao_batista_do_lago

TRIGÉSIMO NONO HEXÁSTICO


esquece da morte profana
transcende-te a ti tão somente
verás que do eterno retorno
tua ossatura será outro verbo
após livre da mundidade
toda vida é sabedoria

Inserida por joao_batista_do_lago

À BEIRA DO CAIS


De João Batista do Lago


O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento


Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…


Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar


E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe


De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço


Fiquei só sentado à beira do cais...

Inserida por joao_batista_do_lago

Palavras

Conjunto de sons articulados
Quando de gestos de amor
Ao coração tem significados
Quando de brilho no olhar
Ao espírito vem acariciar
Quando redige sorriso
Aquece a alma, tira o griso
Quando repleta de emoção
Denota histórias de paixão
Quando de lágrima furtiva
Vem da operação acusativa
Quando sem sensibilidade
Ao medo traz autoridade
Quando nos da liberdade
Dá asas, sonhos, finalidade
Sempre expressando a nós
Diversidade. Desatando os nos
Que deixa o nosso viver calado
Aí então grifa elocução ao fado...
Palavras, sentimento ortografado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

“Flanco Véu “

Não o levarei ao céu,
Não rasgarei o meu véu,
Não farei de ti meu fel.

Não quero teu calor,
Não sabe ser amor,
Não guardo rancor.

Teu lençol é trapo,
Teu trato não trago,
Teu amor é fraco.

Meu certo imperfeito,
Não quer teu alento,
Aceito o esquecimento.

Não escrevam no meu corpo,
Palavras não poderei apagar,
A forte chama precisa findar.

Inserida por mella_alves

QUADRAGÉSIMO HEXÁSTICO


revela teu caráter ético
transmigrando do único “si”
e revela o “si” coletivo
verbo da ossatura do ser
que te fará sujeito númeno
nos campos trigais da existência

Inserida por joao_batista_do_lago

Me sinto amado.
Amado amante que,
Cria estória e finge ser amado,
Vivendo uma grande história de amor.

Inserida por GabrielSantos85

Luz é você?

Esta tudo escuro, estou cego
Tudo esta coberto, meu coração eu checo
ainda bate? ou acabou de parar?
a verdade, não sei falar.

Minhas emoções, agora sem valor
Foram sufocadas pela dor.
Ainda vivo ou sinto?
também não sei, por que ainda existo?

A luz me sufocou
E aos poucos me matou
A escuridão foi o que me restou
Mas no momento crítico algo me segurou
será que a luz para mim retornou?

Estava certo de que faria o melhor
Mas nestes momentos perco a noção do certo ou errado
Pois a escuridão está sempre ao meu lado.
não consigo evitar
ela sempre está lá
Soprando no meu ouvidinho
para minha vida tirar

Mas de uma coisa tenho certeza
Quando a luz a mim retorna
ela reinará
e a escuridão, coitada
Não mais vaga achará

Luz, por que me abandonaste?
Me despedaçou e depois me deixaste.
Não quero a escuridão
será que o que eu fiz foi tudo em vão?

Luz é você?
Veio me resgatar?
Sorrindo ela me disse:
"Não se preocupe,
Final feliz Haverá"

Este será o desfecho?
Sabe, não sei lhe dizer
mas para ser sincero
este é o meu querer.
Luz, cadé você?

Inserida por Democritas

Dessa vez eu dei tudo de mim.
Os fragmentos contidos no ser, restantes de todas as tentativas em vão, juntei um a um com o resquício de força e a última esperança.
Mas não formam suficientes. Suficientes o bastante pra suprir todas as dores já suportadas, todas as lágrimas já derramadas, todas promessas descumpridas, todas expectativas frustradas. Não foram suficientes para conseguir ficar o tempo bastante pra se fazer presente, pra ter o contentamento de estar e permanecer. Dessa vez, finalmente vejo um fim, porque tudo que tinha findou-se, de todas as formas e maneiras possíveis deixei...
Deixei ir e não quero voltar, não quero o novo porque tenho medo de vê-lo partir novamente, e já não se fazem mais corações como antigamente.

Inserida por Valente_nika

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