Poema de Mario Quintana Indivisiveis
A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro, ela sustém, é uma força!
Terrível condição do homem! Não há uma das suas felicidades que não provenha de uma ignorância qualquer.
As oportunidades do indivíduo não as definiremos em termos de felicidade, mas em termos de liberdade.
O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.
O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.
Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.
O valor do casamento não está no fato de que adultos produzem crianças, mas em que crianças produzem adultos.
Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.
As grandes livrarias são monumentos da ignorância humana. Bem poucos seriam os livros se contivessem somente verdades. Os erros dos homens abastecem as estantes.
É que a sabedoria é um trabalho, e sermos apenas sensatos custa muito, pois para se fazerem asneiras basta deixarmo-nos ir.
A ignorância, lidando muito, aproveita pouco: a inteligência, diminuindo o trabalho, aumenta o produto e o proveito.
Cuide de vossa graça, pois aqueles ali não são gigantes, mas moinhos de vento, e aquilo que pensais serem braços são as pás que, girando o vento, movem a mó.
É uma infelicidade ser tão breve o intervalo que medeia entre o tempo em que se é jovem demais e o tempo em que se é velho demais.
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