Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas
Há alguma lentidão na cabeça do director administrativo e do senhor assessor metafisico deste Mundo. Deus de certeza é um secretario Geral de Tarrafal, controla tudo na cara do maior duque do céu, nuvens falam de artérias e dinâmicas das fulanas e fulanos lá no corredor dos despachos, quem manda são as influencias e as chantagens dos mosquitos recém nascidos
Quando vai ser a segunda descoberta de Cabo Verde, sem garantias de mastros e ventos arrogantes, e marés traiçoeiras, é preciso descobrir este país. Mais uma vez.
Nfasi download di munti grasiosa dentu di mi, até oxi nka konsigui larga és txon di tarrafal a pedra i kal. Tinda nsta ketu, nta deta ku barudju di bentu, rekadu na ton baxu, na denunsias a paisana. Mas ami kada bes mas n' ata ntendi silênciu di grasiosa dentul mi i na boka di kes paisagem kaminhanti.
Assim como algumas brincadeiras de criança, a vida é repleta de desafios. Somente a coragem será capaz de fazê-lo não desistir
O País que perdeu a coragem de fazer as perguntas certas, está preparando para receber qualquer resposta na hora da mentira, mesmo tendo razão.
A minha intervenção, partilho
"Meus senhores e minhas senhoras fiquem a saber que acordar pela manhã aqui no Tarrafal, assistindo o romper do sol no canto mais distante de Monte Covada é uma maravilha única"
Eu te amo sem sentido nenhum, na impetuosidade que se exprime no mais profundo manifesto da saudade. Tenho que te dizer, eu te amo, só isso, eu te amo. Só não confundas com amor, só isso, eu te amo.
Ô platô, as tuas palavras são rígidas com as criancinhas que te pintam no muro da saudade, quem já te amou, não amou o bastante, nos detalhes do teu talento e coisas que andam nas tuas veias sanguíneas. Esses bairros só têm boca aberta feito poemas presas por reclamar, tens de decidir o fim de alguns dos poemas que tem flores presas quase murchas.
Pois te digo minha mais perfeita e bela rima, tu és a mais bela parte do platô escrito nas tardes de crepúsculos de péssima laia em bagos.
Olha em frente e veja o quanto a vida espera de você. Temos muito ainda a realizar. Muitas coisas foram feitas e, o futuro é cada segundo que respiramos. Pendências resolvidas, caminho novo a seguir. Vitórias serão bem-vindas. Derrotas, por favor, me ensinem da melhor forma. Pois, o que eu mais quero é VIVER.
Olha em frente e veja o quanto a vida espera de você. Temos muito ainda a realizar. Muitas coisas foram feitas e, o futuro é cada segundo que respiramos. Pendências resolvidas, caminho novo a seguir. Vitórias serão bem-vindas. Derrotas, por favor, me ensinem da melhor forma. Pois, o que eu mais quero é VIVER.
Não pedimos para existirmos como humano. Somos um acidente do universo que vai se reparando a medida que evoluímos para outras dimensões alheias ao homem comum. O processo e a caminhada não é nada coisa fácil.
Se tiver de olhar para um lado, olhe para cima. Coragem e cabeça erguida ajudam bastante para enfrentar os problemas do dia a dia.
Tudo vai passar. A menina da rua estreita que entregava pedaços de fartura. O choro da criança dos anos trinta e a fome que finta aquelas datas marcadas de desnutrição. Tudo vai passar. A fome cantada na década de quarenta, homens de "enta" que foram na vinda sem antigos abrigos na barriga. Tudo vai passar, aqueles arames farpados, o primo português, o preso sem peso, feiuras do estado novo. Tudo passará, até eu que nem sei escrever um poema que cabe numa grande mulher. Tudo passará. Essas peles da antiga juventude, num tempo que se ilude. Ou morre-se, ou vive-se morrendo. Tu já não morre. Tudo passa, até morte passa de uma só vez. O mundo tem girado no canto da boca, num mundo à parte, ao norte que sopra vitupérios. E tudo passará. Quem saberá escrever um poema para um livro vivo. É necessário antes que tudo passa e a memória perca glória.
Você pode até me ver olhando para baixo, mas, na verdade, são apenas meus olhos. Pois, meu pensamento, está focado lá na frente.
Todas as luzes entram em combinação na tua presença, miram-te a máquina e lentes que calculam a tua imagem para além de um click. O resto da cidade tem dado chilique na presença da tua imagem. Esses iPhone jamais passarão fome. Tu o alimentas. Basta o teu riso menina, que os prédios mudos, jamais passarão a te chamar em silêncio enquanto dorme a cidade na tua foto.
São só dês cêntimos no bolso, e dedos resgatando o preço do crepúsculo menina. Fundo do bolso é escuro e profundo igual a um rio e a próprio alma humana. Antigamente se transformavam um fascista num fadista por dês cêntimos. Aí se transformavam em mitos, canela de falsas folhagens. Quem venderá a alma de um homem por dês cêntimos e com um único compromisso. descobrir um nada nele mesmo. Dês cêntimos terá sempre préstimos e o homem. Não. Quando tudo acabar quem vem em prova e lamento são os rios nos olhos.
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